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Patrimônio Histórico e Fatec Jundiaí: Um Estudo sobre Políticas Públicas para Aproveitamento de Prédios Tombados
Patrimônio Histórico e Fatec Jundiaí: Um Estudo sobre Políticas Públicas para Aproveitamento de Prédios Tombados
Patrimônio Histórico e Fatec Jundiaí: Um Estudo sobre Políticas Públicas para Aproveitamento de Prédios Tombados
E-book111 páginas1 hora

Patrimônio Histórico e Fatec Jundiaí: Um Estudo sobre Políticas Públicas para Aproveitamento de Prédios Tombados

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Sobre este e-book

Por meio desta publicação, o leitor entenderá a situação de abando-no de prédios tombados e o apontamento de soluções aplicadas com sucesso. Em uma investigação de caráter crítico, são descritas as práticas intervencionistas sobre o patrimônio histórico e arquite-tônico, com foco nas adaptações dos edifícios que fizeram parte do Complexo de Oficinas da antiga Companhia Paulista de Estradas de Ferro, no município de Jundiaí, no estado de São Paulo e, de forma específica, em relação ao processo de adaptação nos edifícios do complexo que atualmente compõem a Faculdade de Tecnologia de Jundiaí. A partir dessa linha, é feita a discussão de duas políticas públicas que estão interligadas em uma única construção: a de preservação de edifícios tombados e a de expansão do ensino supe-rior tecnológico. Para a elaboração deste livro, foram realizadas revisões bibliográficas sobre a teoria da restauração, incluindo os principais teóricos dessa temática, além de um levantamento fotográfico que ilustra as adaptações realizadas e as compara com as fotografias antigas. Esse conjunto de edifícios, que permaneceu abandonado por um longo período, foi adquirido pela prefeitura no ano de 2001 e passou a ter novos usos, além da Fatec Jundiaí, inau-gurada em 2002, e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 2004. A publicação analisa as fachadas dos edifícios que compõem o complexo com base nos preceitos de Boito e Riegl, além da observação dos pontos abordados pelos seus ante-cessores, Le Duc e Ruskin. Com a elaboração de novas funções sociais para esse espaço, criam-se garantias para a preservação do complexo, que é o único bem tombado por um órgão federal no município de Jundiaí, e, ao mesmo tempo, em específico à Fatec Jundiaí, está a contribuição para o aumento da oferta de cursos de nível superior por meio dessa que é a primeira instituição pública de nível superior que não faz cobrança de mensalidades no município.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento27 de jun. de 2022
ISBN9786525024110
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    Patrimônio Histórico e Fatec Jundiaí - Denis Moura dos Santos

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    Patrimônio Histórico

    e Fatec Jundiaí

    Um estudo sobre políticas públicas para aproveitamento de prédios tombados

    Editora Appris Ltda.

    1.ª Edição - Copyright© 2022 do autor

    Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.

    Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98. Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores. Foi realizado o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nos 10.994, de 14/12/2004, e 12.192, de 14/01/2010.

    Catalogação na Fonte

    Elaborado por: Josefina A. S. Guedes

    Bibliotecária CRB 9/870

    Livro de acordo com a normalização técnica da ABNT

    Editora e Livraria Appris Ltda.

    Av. Manoel Ribas, 2265 – Mercês

    Curitiba/PR – CEP: 80810-002

    Tel. (41) 3156 - 4731

    www.editoraappris.com.br

    Printed in Brazil

    Impresso no Brasil

    Denis Moura dos Santos

    Patrimônio Histórico

    e Fatec Jundiaí

    Um estudo sobre políticas públicas para aproveitamento de prédios tombados

    À minha avó materna, Elisete Firmo de Moura (in memoriam),

    que faleceu no período em que finalizava o trabalho que foi a base deste livro.

    AGRADECIMENTOS

    Agradeço ao Prof. Dr. Martin Jayo, que fez os direcionamentos necessários para que o meu trabalho fosse aperfeiçoado e estivesse dentro dos parâmetros acadêmicos necessários, e também agradeço aos professores doutores José Carlos Vaz e Alessandro Soares Da Silva por integrarem a banca do trabalho que inspirou este livro, e contribuírem para o processo de finalização dessa etapa importante de minha vida acadêmica. Também sou grato à Prefeitura de Jundiaí e à Faculdade de Tecnologia de Jundiaí por terem disponibilizado fontes importantes para o uso neste estudo, que estão disponíveis não apenas para a minha pessoa, mas para todos os que tiverem interesse por meio das plataformas digitais, em um esforço para a multiplicação do conhecimento e do entendimento sobre a importância da discussão sobre a proteção ao patrimônio histórico e o processo de ampliação do ensino superior tecnológico paulista.

    PREFÁCIO

    A questão do uso é um tópico antigo e controverso nos debates sobre restauro e preservação de edifícios patrimoniais. De um lado, o assunto é abordado desde o século XIX. Eugène Viollet-Le-Duc (1814-1879), por exemplo, arquiteto e teórico francês propositor da escola intervencionista de restauro, já admitia que o melhor meio para conservar um edifício é mantê-lo em uso. A proposição é retomada e enfatizada por outros autores clássicos da área, como o austríaco Alois Riegl (1858-1905), para quem a ausência de função prática pode comprometer a integridade de edifícios históricos com valor monumental. É amplamente reconhecido que o não uso, o abandono, é a principal causa de degradação desses bens. De outro lado, por mais antiga que seja, a discussão encerra polêmicas difíceis de resolver. Diante da impossibilidade de utilização de um dado edifício exatamente como ocorria no passado, qual é o limite que separa as adaptações legítimas, necessárias para o novo uso, das intervenções descaracterizadoras e apagadoras da memória do bem a ser preservado? A mudança de função precisa ser proposta de forma extremamente criteriosa, com a preocupação de manter os valores e as características do bem original: uma compatibilização não é simples, não se engendra sem conflitos e impõe complexos desafios às iniciativas e políticas de preservação patrimonial.

    No Brasil e no estado de São Paulo em particular, esses desafios fazem-se presentes quando se trata da preservação do patrimônio industrial, e também do ferroviário, que é objeto de atenção específica neste livro. Trata-se de um acervo que há relativamente pouco tempo passou a ser incluído na categoria de bem cultural. São edifícios dos séculos XIX e início do XX que contam a história do desenvolvimento da região e do país, e que merecem ser preservados, a fim de manter vivas a memória e a identidade locais. Muitos deles têm sido objetos de tombamento, seja em nível municipal, estadual ou federal, o que não garante sua integridade ou sua sobrevivência: não são poucos os que, embora legalmente protegidos, encontram-se em estado de completa deterioração e abandono como resultado da perda de função. A contribuição deste livro está justamente em examinar um caso em que a perda de função foi revertida, a reconversão foi feita e o bem patrimonial foi

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