Patrimônio Histórico e Fatec Jundiaí: Um Estudo sobre Políticas Públicas para Aproveitamento de Prédios Tombados
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Patrimônio Histórico e Fatec Jundiaí - Denis Moura dos Santos
Patrimônio Histórico
e Fatec Jundiaí
Um estudo sobre políticas públicas para aproveitamento de prédios tombados
Editora Appris Ltda.
1.ª Edição - Copyright© 2022 do autor
Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.
Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98. Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores. Foi realizado o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nos 10.994, de 14/12/2004, e 12.192, de 14/01/2010.
Catalogação na Fonte
Elaborado por: Josefina A. S. Guedes
Bibliotecária CRB 9/870
Livro de acordo com a normalização técnica da ABNT
Editora e Livraria Appris Ltda.
Av. Manoel Ribas, 2265 – Mercês
Curitiba/PR – CEP: 80810-002
Tel. (41) 3156 - 4731
www.editoraappris.com.br
Printed in Brazil
Impresso no Brasil
Denis Moura dos Santos
Patrimônio Histórico
e Fatec Jundiaí
Um estudo sobre políticas públicas para aproveitamento de prédios tombados
À minha avó materna, Elisete Firmo de Moura (in memoriam),
que faleceu no período em que finalizava o trabalho que foi a base deste livro.
AGRADECIMENTOS
Agradeço ao Prof. Dr. Martin Jayo, que fez os direcionamentos necessários para que o meu trabalho fosse aperfeiçoado e estivesse dentro dos parâmetros acadêmicos necessários, e também agradeço aos professores doutores José Carlos Vaz e Alessandro Soares Da Silva por integrarem a banca do trabalho que inspirou este livro, e contribuírem para o processo de finalização dessa etapa importante de minha vida acadêmica. Também sou grato à Prefeitura de Jundiaí e à Faculdade de Tecnologia de Jundiaí por terem disponibilizado fontes importantes para o uso neste estudo, que estão disponíveis não apenas para a minha pessoa, mas para todos os que tiverem interesse por meio das plataformas digitais, em um esforço para a multiplicação do conhecimento e do entendimento sobre a importância da discussão sobre a proteção ao patrimônio histórico e o processo de ampliação do ensino superior tecnológico paulista.
PREFÁCIO
A questão do uso é um tópico antigo e controverso nos debates sobre restauro e preservação de edifícios patrimoniais. De um lado, o assunto é abordado desde o século XIX. Eugène Viollet-Le-Duc (1814-1879), por exemplo, arquiteto e teórico francês propositor da escola intervencionista de restauro, já admitia que o melhor meio para conservar um edifício é mantê-lo em uso. A proposição é retomada e enfatizada por outros autores clássicos da área, como o austríaco Alois Riegl (1858-1905), para quem a ausência de função prática pode comprometer a integridade de edifícios históricos com valor monumental. É amplamente reconhecido que o não uso, o abandono, é a principal causa de degradação desses bens. De outro lado, por mais antiga que seja, a discussão encerra polêmicas difíceis de resolver. Diante da impossibilidade de utilização de um dado edifício exatamente como ocorria no passado, qual é o limite que separa as adaptações legítimas, necessárias para o novo uso, das intervenções descaracterizadoras e apagadoras da memória do bem a ser preservado? A mudança de função precisa ser proposta de forma extremamente criteriosa, com a preocupação de manter os valores e as características do bem original: uma compatibilização não é simples, não se engendra sem conflitos e impõe complexos desafios às iniciativas e políticas de preservação patrimonial.
No Brasil e no estado de São Paulo em particular, esses desafios fazem-se presentes quando se trata da preservação do patrimônio industrial, e também do ferroviário, que é objeto de atenção específica neste livro. Trata-se de um acervo que há relativamente pouco tempo passou a ser incluído na categoria de bem cultural. São edifícios dos séculos XIX e início do XX que contam a história do desenvolvimento da região e do país, e que merecem ser preservados, a fim de manter vivas a memória e a identidade locais. Muitos deles têm sido objetos de tombamento, seja em nível municipal, estadual ou federal, o que não garante sua integridade ou sua sobrevivência: não são poucos os que, embora legalmente protegidos, encontram-se em estado de completa deterioração e abandono como resultado da perda de função. A contribuição deste livro está justamente em examinar um caso em que a perda de função foi revertida, a reconversão foi feita e o bem patrimonial foi