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A Missão Pentecostal Quadrangular: aproximações teológicas
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E-book224 páginas3 horas

A Missão Pentecostal Quadrangular: aproximações teológicas

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Sobre este e-book

O livro A Missão Pentecostal Quadrangular: aproximações teológicas faz parte da minha pesquisa de doutorado em Teologia pela PUC-Rio (2020), considerada a primeira tese em teologia acadêmica sobre a IEQ no Brasil. O recorte adaptado ao livro é fiel à versão da tese, e talvez esteja voltado a estudiosos da missão e a acadêmicos, pois abrimos o diálogo direto em torno da missão quadrangular. A intenção é representar a teologia quadrangular no circuito acadêmico, na esperança de que os resultados das pesquisas promovam o retorno à prática missionária pentecostal quadrangular. Pensamos que o serviço do teólogo seja exatamente contribuir na tensão vivenciada na complexidade de ser Igreja na atualidade. Sabemos que as respostas vêm de estudos, pesquisas e análises. Eis aí a necessidade de situar a teologia quadrangular como objeto de reflexão. Lembremos que se o pentecostalismo não tiver voz própria, cedo ou tarde surgirá quem se disponha a falar em nome do movimento. - Jefferson Grijo Brasil
IdiomaPortuguês
Data de lançamento31 de jul. de 2022
ISBN9786589465362
A Missão Pentecostal Quadrangular: aproximações teológicas
Autor

Jefferson Grijo

É pesquisador da Quadrangular no Brasil, professor no ITQ em Vitória (ES). Estudou no Instituto Quadrangular em Cariacica (ES) (2008) e durante dois anos esteve em dedicação integral à causa missionária (2010-2012). Doutor em Teologia pela PUC-Rio (2020); mestre em Ciências das Religiões pela Faculdade Unida de Vitória (ES) (2016); graduado em teologia também pela Faculdade Unida de Vitória (2014).

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    A Missão Pentecostal Quadrangular - Jefferson Grijo

    Apresentação

    O pentecostalismo brasileiro é notável pelo grande número de adeptos. Entretanto, muitas das pesquisas em torno do tema são feitas por pesquisadores externos ao movimento. Parece que essa abordagem torna a reflexão um pouco repetitiva e limitada a conceitos já ultrapassados, pois o pentecostalismo brasileiro é, antes de tudo, um movimento de constantes mudanças e rupturas. A teologia pentecostal precisa retornar urgentemente ao chão da igreja, dado que o pentecostalismo brasileiro ainda caminha para uma construção teológica, o que só se dará de forma promissora com a reflexão a partir da contribuição de nativos, conhecedores profundos da realidade e dos desafios impostos à pentecostalidade.

    Parecem estar em pauta pesquisas e livros com temáticas pentecostais, que, no entanto, em sua maioria, não chegam ao grande público pentecostal, nem mesmo aos líderes. Nutro dúvidas quanto à utilidade desse viés teológico. A reflexão tem que vir acompanhada da crítica e do rigor acadêmico, sem dúvida, mas não transpor o muro da reflexão é um problema que ameaça lançar por terra a utilidade da teologia.

    O teólogo tem a missão de servir à igreja, logo, a emersão de pesquisadores a partir da realidade da igreja faz da teologia ministério. É razoável que o pesquisador conheça seu material de pesquisa, tanto quanto a proximidade do teólogo à igreja.

    O livro A Missão Pentecostal Quadrangular: aproximações teológicas faz parte da minha pesquisa de doutorado em Teologia pela PUC-Rio (2020), considerada a primeira tese em teologia acadêmica sobre a IEQ no Brasil. O recorte adaptado ao livro é fiel à versão da tese, e talvez esteja voltado a estudiosos da missão e a acadêmicos, pois abrimos o diálogo direto em torno da missão quadrangular. A intenção é representar a teologia quadrangular no circuito acadêmico, na esperança de que os resultados das pesquisas promovam o retorno à prática missionária pentecostal quadrangular. Pensamos que o serviço do teólogo seja exatamente contribuir na tensão vivenciada na complexidade de ser Igreja na atualidade. Sabemos que as respostas vêm de estudos, pesquisas e análises. Eis aí a necessidade de situar a teologia quadrangular como objeto de reflexão.

    Lembremos que se o pentecostalismo não tiver voz própria, cedo ou tarde surgirá quem se disponha a falar em nome desse movimento.

    Jefferson Grijo Brasil

    Prefácio

    A igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) é uma das maiores igrejas pentecostais do Brasil e do mundo. Porém, seu grande crescimento em adeptos e templos pelo Brasil não foi acompanhado na mesma proporção da reflexão e da pesquisa teológica. Quando os termos pentecostalismo ou pentecostais são utilizados no Brasil, passam pela história e pelo legado da IEQ em solo brasileiro. O estudo e as reflexões surgiram, entretanto, ainda existe certa lacuna na pesquisa pentecostal, inclusive sobre a Igreja do Evangelho Quadrangular, pois esta ainda não ganhou tanto destaque no campo científico, se comparada a outras denominações pentecostais.

    O autor deste livro é membro da Igreja do Evangelho Quadrangular, e, em sua percepção, a denominação é contribuinte do pentecostalismo brasileiro. Entretanto, o campo da pesquisa teológica carece de abordagens relacionadas a IEQ.

    Assim, o trabalho contará com a contribuição de um nativo da denominação, fato que introduz não só uma reflexão teológica sobre a denominação, mas também um pesquisador pertencente à igreja. A fé, a teologia e a história da IEQ no Brasil somam-se à área da pesquisa acadêmica desenvolvida, a Ciência da Religião.

    Boa leitura!

    Jefferson Grijo Brasil

    Introdução

    O tema desta pesquisa é a missão da Igreja Evangelho Quadrangular em relação com a Teologia da Missão de Comblin. O objetivo é analisar a missão da IEQ em relação com Comblin. Para isso, apresenta a IEQ e sua tradição; estuda o pensamento desse autor, nos pontos que se relacionam com o tema de estudo, e faz aproximações e diferenças; observa a importância da missão, da pneumatologia e da ação dos leigos em comunidades, assim como os pontos de diálogo e a novidade da reflexão da IEQ sobre a missão na atualidade.

    Como procedimentos metodológicos, foram realizadas pesquisas bibliográficas, análises, comparações e verificações de pontos teológicos, a fim de contribuir para a missão da IEQ, junto às ideias de Comblin. Assim, foi reunido o material publicado, divulgado e adquirido diretamente dos trabalhos internos da IEQ, do Instituto Teológico Quandrangular. Utilizou-se estatutos da Igreja, declaração de fé, biografia da fundadora e outros materiais sobre a IEQ. Sobre Comblin, foram consultadas obras do autor e artigos e teses e dissertações a respeito de sua teologia. A pesquisa utilizou também outros artigos teológicos relacionados com os temas estudados.

    A pesquisa propõe fazer uma aproximação entre a missão da Igreja do Evangelho Quadrangular e Comblin, delimitada à sua pneumatologia e à teologia da missão. A reflexão tem por tema as relações entre os estudos e as sugestões pastorais, se dividindo em duas seções: a primeira busca aproximações com o conceito de missão; a segunda, contribui com sugestões para aprofundamentos posteriores.

    No primeiro capítulo, detectam-se os pontos em comum no conceito e nos métodos para a missão. O caminho proposto nessa altura da pesquisa passa pelos textos comblinianos, que citam o movimento pentecostal e sua atuação. Comblin não se refere diretamente à Igreja do Evangelho Quadrangular, mas trata constantemente do pentecostalismo, do qual faz parte a denominação em estudo. Ainda nessa parte, quando o assunto é relacionado à missão, demonstra-se que os quadrangulares têm Comblin como referência bibliográfica em sua apostila do curso de preparação de pastores, o que torna a missão um ponto em comum entre ambos. Compreende-se que, ao tratar em geral do pentecostalismo, sem menção a denominações, Comblin abarca o pentecostalismo da Quadrangular, o que encaminha um possível diálogo entre as partes. O autor retratava o sucesso do movimento e o mostrava como desafio.

    O segundo capítulo descreve as principais diferenças de conceito e de métodos entre quadrangulares e Comblin, no que tange à missão. Para o Comblin, o movimento pentecostal obteve uma dinâmica na atuação missionária, percebendo-se, nessa parte da pesquisa, que tanto quadrangulares quanto Comblin criticam a atuação missionária de suas próprias estruturas. Os quadrangulares, assim, deparam-se com a limitação de sua prática missionária, por não conseguirem preencher as lacunas da sociedade. Ao contrário, Comblin critica o modelo de missão julgado por ele coerente (o modelo das CEBs), pois, para ele, faltava uma mística na atuação do modelo. O encaminhamento desse tópico segue a hipótese de que os diagnósticos de quadrangulares e de Comblin revelam dois extremos em ambas as práticas missionárias: por um lado o pentecostalismo priorizou as questões espirituais, faltando-lhe, no entanto, engajamento social, enquanto o modelo apresentado por Comblin aponta a ausência de uma forte espiritualidade, priorizando o engajamento social. A reflexão propõe o somatório desses dois caminhos.

    O terceiro capítulo analisa os sucessos e limites da prática missionária da Igreja Quadrangular à luz da teologia, estudando a prática da missão quadrangular, diretamente associada à atuação do Espírito. A pesquisa observará, a partir da percepção combliniana, a prática missionária quadrangular, segundo a qual o poder do Espírito possibilita a taumaturgia. Essa parte da pesquisa se concentra na recuperação teológica da taumaturgia, para a IEQ, com olhos voltados para o problema da doença.

    A segunda parte dedica-se ao estudo de contribuições da Igreja do Evangelho Quadrangular ao enriquecimento da reflexão e da prática da missão, segundo a perspectiva de Comblin, com possíveis fomentos ao enriquecimento da perspectiva dessa denominação à luz do autor e de outras sugestões para o diálogo entre pentecostais e católicos, além de oferecer subsídios à pastoral missionária de todos os cristãos, em especial, leigos e leigas.

    O quarto capítulo terá como centro as contribuições da Igreja do Evangelho Quadrangular para o enriquecimento da reflexão e da prática da missão, segundo Comblin. A partir do modelo da Cruzada Nacional de Evangelização, essencial ao crescimento da Igreja do Evangelho Quadrangular, essa parte da pesquisa seguirá o entendimento de que a missão nas tendas foi relevante, mas o que proporcionou maior dinâmica ao crescimento e estabelecimento da missão quadrangular foi a centralidade de sua mensagem, com forte ênfase na pneumatologia, em especial na taumaturgia que regia as campanhas nas tendas itinerantes de cura divina. Será demonstrado que essa evangelização, por meio de tendas, não é mais viável, sendo possível, no entanto, recuperar a mensagem das tendas mediante a proposta da evangelização dos grupos pequenos ou células. Comblin também se dedicou ao trato da instalação de grupos pequenos chamados de casas de igrejas.

    No quinto capítulo, serão propostas contribuições ao enriquecimento da perspectiva da Igreja do Evangelho Quadrangular à luz de Comblin e sugestões no contexto do diálogo entre pentecostais e católicos. De passagem pelo novo paradigma da missão nessa etapa, recorrer-se-á à reflexão de David Bosch sobre a missão transformadora, que se modifica enquanto se concretiza. Na reflexão sobre temas atuais como inculturação, contextualização e missio Dei, ensaiar-se-á ainda a possibilidade de diálogo ecumênico – que não pressupõe uniformidade – como sugestão de caminho missionário a Quadrangular.

    É preciso esclarecer que o conceito de ecumenismo no pentecostalismo não é o do meio eclesiástico e nem do acadêmico, mas do popular. Na verdade, o termo poderia ser cooperação de pentecostais ou ajuntamento de denominações pentecostais com objetivos bem próximos. Portanto, esta pesquisa compreende tais diferenças e reconhece que esse caminho para o ecumenismo mais abrangente necessita ser construído. Entretanto, o ecumenismo pode ser visto no período inicial da CNE no Brasil, com a cooperação entre pentecostais no movimento de evangelização. Um segundo momento aparece nas sugestões para a missão da IEQ, no qual é sugerido um diálogo mais aberto e respeitoso com outras taxonomias de ecumenismo. A reflexão avança e propõe novos passos de diálogo ecumênico entre aspectos da missão da Igreja do Evangelho Quadrangular e da teologia missionária e libertadora do católico José Comblin. As considerações apontam a possibilidade de aumentar o diálogo, porque a evangelização e os cuidados necessários no mundo são temas para todas as igrejas.

    No sexto capítulo, são propostas contribuições à pastoral missionária de todos os cristãos, em especial dos leigos. Busca-se contribuir com a missão de todos os cristãos e propor um caminho de missão que passe pelo sucesso da fase inicial da Igreja do Evangelho Quadrangular no Brasil e pela teologia da missão e do Espírito de Comblin, que muito contribuiu para a reflexão sobre os temas aqui tratados. Somando ambas as frentes, a última parte da pesquisa aponta para o futuro da missão, que passa pela atuação leiga na força do Espírito, em atendimento à pluralidade das culturas na sociedade, dado que somente o leigo, integrante das transformações sociais, poderá comunicar a missão, tornando desnecessária a inculturação.

    A missão da IEQ segue o caminho da libertação, cuja fase introdutória no Brasil destaca-se pela forte evangelização taumatúrgica em sua mensagem. Depois de mais de meio século da chegada da IEQ no país, outros temas libertadores ganham espaço em sua pauta missionária. Durante a pesquisa, notou-se que o tema da cura avançou para outras esferas da vida, juntando-se à sua integralidade. A isso se soma à preocupação com a ecologia e as injustiças sociais que degradam a vida. A cura também pode ser prevenção, o que justifica sua associação direta ao cuidado. O cuidado como missão encontra espaço na IEQ, e esta pesquisa insere uma das maiores denominações do pentecostalismo mundial em temas contemporâneos e urgentes. A IEQ pode ser a maior igreja pentecostal do Brasil, cuja administração não está centrada em diversas convenções, a exemplo das Assembleias de Deus, que são múltiplas associações. O ministério da IEQ tem convenção única, ou seja, trata-se de um único ministério em todo o país. O texto em tela busca mostrar seu tributo histórico ao pentecostalismo brasileiro, como sua relevância e possível contribuição com temas que desafiam a missão na atualidade.

    I Parte: Aproximações sobre o conceito de missão

    Aqui se investigarão as relações entre as partes envolvidas na pesquisa, buscando aproximar os conceitos de missão mediante os textos quadrangulares e comblinianos, edificando um diálogo entre as vertentes, examinando suas diferenças e notando a prática da missão quadrangular à luz da teologia. Essa parte da pesquisa mostrará um esforço de aproximação entre duas vertentes, dados alguns pontos comuns de atuação, como a atuação do Espírito e a participação do leigo. Veremos ainda a centralidade da ação missionária dos quadrangulares aparentemente associada à taumaturgia e à percepção de Comblin. O capítulo retomará a estrutura de ação evangelizadora da Igreja Quadrangular, somando-se a isso os novos conceitos a partir dos estudos dos próprios quadrangulares e de Comblin. Seguem-se sugestões para a ampliação da prática missionária dos quadrangulares por meio dos novos conceitos de missão e de um possível diálogo ecumênico. Por último, serão examinadas as contribuições da tese para a pastoral missionária de todos os cristãos, principalmente os leigos, unindo-se percepções de propostas na construção da inserção do leigo e também na recuperação da prática da Cruzada Nacional de Evangelização, de resultados positivos para a missão dos quadrangulares.

    Buscar-se-á aproximar os conceitos de missão dos quadrangulares e de Comblin, empreendendo um possível diálogo. Para isso, tem-se como chaves de aproximação a compreensão do termo missão nos textos comblinianos, visto em relação ao pentecostalismo, se estendendo especialmente aos quadrangulares.

    1. Pontos em comum no conceito e nos métodos para a missão

    O pentecostalismo estudado nesta pesquisa é conhecido como pentecostalismo clássico, ou até neoclássico, segundo alguns pesquisadores. Embora se reconheça aqui a multiplicidade das ramificações surgidas, estas não cabem no escopo deste trabalho, cuja problemática está centrada nas denominações nas denominações nascidas a partir do início do século XX, entre elas a Igreja do Evangelho Quadrangular, objeto de estudo deste trabalho. Passos e Rocha ressaltam a dificuldade de mapear o pentecostalismo no Brasil: inicialmente, é bom que se ressaltem as imensas dificuldades das tentativas de criar uma tipologia do pentecostalismo brasileiro¹. Tal esclarecimento justifica-se pela menção de Comblin às denominações que protagonizaram a fase inicial e a expansão missionária pentecostal no Brasil até o início dos anos 1950.

    Dentro desse recorte, encontra-se a Igreja do Evangelho Quadrangular. Comblin destaca que o movimento pentecostal protestante foi e ainda é muito desprezado e caluniado. Sem dúvida, tal reação se deve ao caráter popular destas comunidades². Pouco mais de meio século depois do início do pentecostalismo protestante, o movimento aparece também entre os católicos. Comblin observa que até 1967, o movimento pentecostal não interessava diretamente aos católicos. Mas justamente em 1967, em distintos lugares dos Estados Unidos, nasceu um pentecostalismo católico. Esse movimento espalhou-se rapidamente em quase todos os países católicos³. Tal expansão alcançou o Brasil e motivou reflexões por parte de Comblin, como lembra Canova: Comblin soube articular a grande cultura que ele possuía com a fé e a experiência de vida do Povo Pobre da América Latina. ‘Doutor’, na Igreja, é aquele que dá visibilidade e sistematiza as experiências de fé do povo cristão⁴. De certa forma, Comblin tenta sistematizar a experiência popular. Reflete que em primeiro lugar podemos fazer alguma experiência da liberdade espiritual que é a grande novidade do cristianismo"⁵.

    O movimento pentecostal, notável pelo expansionismo, está diretamente associado à experiência pessoal do cristão, inclusive o leigo, que se torna participante da missão do Espírito. Para Amado, a experiência cristã é, de algum modo, a contínua busca por uma nova linguagem. O anúncio do Ressuscitado impele à comunhão⁶. Assim, pode-se acrescentar atenção à missão pentecostal. Seria ela uma nova linguagem? Comblin questiona qual é o significado e o alcance das novas experiências do Espírito Santo na atualidade? De certo modo elas constituem um retorno à Igreja primitiva passando por cima de muitos séculos⁷. As experiências

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