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Completando o coração dela: Heather: Coleção Wishful Hearts, #4
Completando o coração dela: Heather: Coleção Wishful Hearts, #4
Completando o coração dela: Heather: Coleção Wishful Hearts, #4
E-book234 páginas3 horas

Completando o coração dela: Heather: Coleção Wishful Hearts, #4

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Sobre este e-book

Um, dois, três strikes e você está fora. A menos que o poder do desejo possa salvar este amor.

Heather Jones viu suas três amigas do ensino médio encontrarem o amor verdadeiro apesar de suas dores do coração. Ela secretamente espera o mesmo, mas sabe que nunca acontecerá. Como poderia acontecer, se ela desejou por um rapaz específico? Um que roubou uma parte de seu coração antes de se afastar dela naquele verão, tanto tempo antes.

Ryan Daniels cometeu muitos erros em busca de seu sonho de jogar beisebol profissionalmente. Então, por que ele não está feliz agora que chegou às ligas principais? Quando sua reputação é ameaçada, ele se vê cara a cara com seu maior arrependimento: Heather Jones.

Ele conseguirá convencê-la de que mudou? E ela pode confiar nele o suficiente para lhe dar o restante de seu coração?

IdiomaPortuguês
Data de lançamento23 de set. de 2023
ISBN9781667463711
Completando o coração dela: Heather: Coleção Wishful Hearts, #4

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    Completando o coração dela - River Ford

    Prólogo

    O desejo

    Heather Jones ouviu em silêncio suas melhores amigas fazendo as suas listas. Elas estavam reunidas na cozinha de Rebecca na última noite das férias de verão. Kristen e Olivia também estavam lá. Todas passaram um tempo separadas em acampamentos diferentes durante o verão, então era bom estarem juntas novamente. Essas eram as garotas que não zombavam de seu cabelo preto liso, óculos grossos e timidez.

    As outras três já tinham feito seus desejos para o amor de suas vidas. Heather sabia que precisava dizer algo. Elas não a deixariam não fazer um desejo. A verdade era que ela não conseguia imaginar nenhum cara sequer notando-a, quanto mais gostando dela de verdade e para sempre. Os garotos da escola só falavam com ela para zombar de seus óculos. Como se quatro-olhos fosse algo original. Garotos estúpidos. A pequena esperança que ela cultivou no acampamento de Ciências e Tecnologia tinha se dissipado tão rápido quanto surgira. Ela havia realmente esperado que alguém inteligente fosse melhor do que os caras com quem ela cresceu.

    — Heather, é a sua vez. — Kristen segurou sua caneta, pronta para anotar em uma nova página de seu caderno.

    — Ok — disse ela.

    Mas ela não estava sentindo isso, não de verdade. Ela estivera tentando descobrir o que dizer desde que Kristen trouxe o plano à tona. Se ela não fosse cuidadosa, deixaria seu segredo escapar. E então elas poderiam fazer perguntas que ela não queria responder. Pelo menos, não ainda.

    Kristen assentiu, encorajando-a.

    — Vá em frente.

    A mente de Heather girava em círculos. Ela deveria inventar algo para combinar com o que elas haviam dito, mas não conseguia. Não fazia parte de sua natureza mentir descaradamente.

    — Hum, eu não me importo muito com a aparência dele, desde que ele seja gentil com os outros — ela murmurou, quase sussurrando.

    No entanto, um rosto de olhos castanhos e pele morena sorriu através de suas memórias. O cabelo escuro dele estava curto, e ele tinha uma covinha na bochecha esquerda. Heather balançou a cabeça. Ela não pensaria nele. Não depois de como ele a tratou no acampamento.

    — Ok, tudo bem. — Olivia olhou para ela. — O que ele vai fazer da vida?

    — Com certeza, esportes não. — Heather tapou a boca com a mão. Ela disse isso em voz alta?

    — O quê? — Olivia se inclinou mais perto, um grande sorriso no rosto. — Isso é bem específico. Conta! — Ela explodiu em risadas novamente. Era realmente irritante como ela achava que tudo era engraçado. Ela não levava nada a sério.

    Rebecca e Kristen também se aproximaram.

    — O quê? Não tem nada para contar. Eu simplesmente não gosto de atletas. — Heather empurrou seus óculos de volta no nariz. — Eles acham que praticar um esporte os levará pelo resto de suas vidas sem ter que usar seus cérebros.

    Rebecca inclinou a cabeça para o lado, mas não disse nada. Kristen bateu a caneta no queixo. Era Olivia, sempre Olivia, que tinha que pressionar a questão.

    — Não acho que seja isso. Algo aconteceu neste verão, não foi? — questionou ela.

    — Não. — Heather encostou a cabeça na mesa da cozinha. — Talvez.

    As outras três garotas sorriram, olhando umas para as outras. Olivia até pulou na cadeira.

    — Conta. — Olivia respirou e colocou as mãos no peito. — Quem é ele? Onde vocês se conheceram? Ele te beijou?

    Heather suspirou e se sentou.

    — É só um cara do acampamento de ciências. Pensei que ele fosse inteligente, gentil, sei lá, mas ele não era. Ele acabou sendo um idiota como todos os outros. Ele teve uma das pontuações mais altas durante a competição STEM, mas ele quer ser um jogador de beisebol da Liga Principal. Quem faz isso?

    — Ah, jogadores de beisebol são atraentes. — Olivia riu de novo. — De onde ele é?

    — Eu não sei. Eu não perguntei, e isso não importa mesmo. Eu nunca mais vou vê-lo. — Heather cruzou os braços. Havia algumas coisas que ela não contaria para ninguém, nem mesmo para suas melhores amigas.

    Como o fato de que ele a beijara. Foi o momento mais mágico de sua vida até então. Eles estavam sentados no deque. O sol pairava na beira do horizonte. Ela nunca se esqueceria da brisa quente ou de como as cores se estendiam pela água. Ele havia se inclinado e pressionado os lábios nos dela.

    A magia se desfez com o som de vozes e risadas se aproximando. Três garotos caminhavam pelo deque na direção deles. Acabou que eles eram atletas do acampamento do outro lado do lago. Eles tinham se esgueirado em canoas para dar uma olhada nas garotas do acampamento dela.

    Ryan se levantou rapidamente, como se estivesse envergonhado por ser pego com ela. Aquele movimento chamou a atenção dos outros garotos. Quando eles a viram, zombaram dos óculos dela. Tão clichê. O garoto que, momentos antes, havia dito a ela que ela era a garota mais inteligente que ele já tinha conhecido, riu com eles. Ele até comentou como o cabelo liso dela e os olhos asiáticos a faziam parecer mais nerd do que as outras garotas.

    Rebecca estendeu a mão e tocou a dela.

    — Ei, se você quiser falar sobre isso algum dia, estamos aqui.

    — Sim — concordou Kristen.

    — Com certeza — acrescentou Olivia.

    — Obrigada, mas eu só quero esquecer tudo isso — disse Heather.

    — Bom, essa é uma maneira boa de seguir em frente. O que mais você quer adicionar à sua lista? — perguntou Kristen. — Tudo o que anotei é: não gosta de esportes.

    — Honesto. Sem joguinhos, como a Kristen disse antes. — Ela fez uma pausa, tentando deixar a dor para trás e encontrar as palavras para descrever o que queria. — Ele vai defender as pessoas que são alvo dos outros.

    Kristen continuou escrevendo. Todas as garotas permaneceram em silêncio. O ar estava pesado com todas as coisas não ditas que pairavam pela noite. Finalmente, Kristen arrancou a página do caderno e entregou a Heather.

    — Ok, e agora? — perguntou Rebecca.

    — Precisamos acender um fogo e queimar essas listas — respondeu Kristen.

    Heather suspirou aliviada por ninguém pressioná-la a contar mais nada. A queimação da humilhação se instalou em seu peito. O beijo havia sido há uma semana, mas naquele momento, ela pensou que jamais confiaria em outro cara.

    Ela olhou para a lista. Seria inútil para ela.

    1. Não gosta de esportes

    2. Sincero

    3. Sem joguinhos

    4. Defende os outros

    5. Covinhas

    Aquele último detalhe havia escapado, apesar de seus esforços para não pensar em Ryan. Ela suspirou. Talvez, se ela encontrasse alguém legal que não gostasse de esportes, estaria disposta a dar uma chance ao amor novamente. Algum dia.

    Ela seguiu suas amigas até a lareira. Como ela saberia se poderia confiar naquele futuro garoto? Ryan era inteligente. Provavelmente mais inteligente que ela, mas ele não se importou. Ele havia sido legal no começo. Ele até auxiliara as crianças mais novas em seus projetos.

    Por que as pessoas não podiam ser quem eram o tempo todo? Por que elas tinham que trocar de rosto como trocam de roupa?

    Seus pensamentos vagavam de um lado para o outro enquanto ela esperava que a governanta de Rebecca acendesse a lareira. Então suas amigas fecharam os olhos, fizeram um último desejo e jogaram seus papéis nas chamas. Quando chegou a vez dela, ela tentou se concentrar em sua lista, mas o rosto idiota dele era tudo o que ela conseguia ver.

    Por que você não podia ter sido melhor, Ryan? Você era tudo o que eu queria.

    Heather deixou a lista cair. Ela flutuou lentamente na corrente de ar, as bordas se enrugando. Então, pousou na fogueira e irrompeu em chamas.

    Bem, era isso. Ela havia arruinado sua esperança futura de encontrar o amor querendo alguém que ela nunca mais veria.

    ***

    15 anos, 3 meses e 19 dias depois

    Heather Jones pegou sua correspondência e apertou o botão do elevador. Ela se encostou na parede para examinar a pilha. Conta, conta, correspondência indesejada, oferta de cartão de crédito, sua National Geographic e um envelope com uma escrita elegante.

    Seu coração afundou. Esse era o terceiro. Ela não precisava virá-lo para saber que seria de Rebecca Watson — uma amiga do ensino médio e uma das pessoas mais carinhosas a já pisar na Terra.

    O elevador emitiu um sinal ao abrir as portas. Heather caminhou pelo corredor até seu apartamento, guardando toda a correspondência para a privacidade de seu próprio espaço. Ultimamente, suas emoções estavam erráticas. Coisas que não deveriam deixá-la chorosa frequentemente a pegavam de surpresa. Tudo começou cinco meses antes, quando Brett Stone pediu a ela para ajudar sua outra amiga do ensino médio, Kristen, a lidar com um grande problema de relações públicas. Aquele único evento havia posto em movimento uma fila de dominós. Cada um deles despertava uma nova memória ou desejo dentro dela.

    E isso culminou um mês antes, no Halloween, quando ela viu Sean pedir Rebecca em casamento. Havia sido bobo e doce ao mesmo tempo. O olhar de alegria no rosto de sua amiga havia torcido uma faca invisível de inveja no fundo do peito de Heather. Ela estava realmente feliz por Rebecca, Olivia e Kristen, mas queria desesperadamente ter seu próprio amor também. Alguém tão dedicado a ela que ela saberia que jamais estaria sozinha de novo.

    Após destrancar a porta, Heather colocou tudo, exceto o convite, na mesa. Ela tirou os sapatos e passou um dedo sob a aba. Dentro havia outro envelope.

    — Optando pelo tradicional, eu vejo — ela murmurou e sentou-se em sua poltrona espaçosa.

    Em seguida, veio o convite em si. Decididamente nada tradicional. O estilo moderno parecia comum, até que se via foto. Era uma imagem colorida de dez por quinze centímetros. Heather levantou a sobreposição de véu com as informações impressas para olhar para ela.

    Sean carregava Rebecca nos braços. Ele estava vestido como o Super-Homem, e Rebecca usava uma saia lápis preta elegante, blusa branca, colete preto e sapatos pretos, um dos quais estava meio solto do pé. O crachá de imprensa pendurado em volta do pescoço dela dizia Lois Lane em letras grandes, o que as tornava fáceis de ler.

    Ela se lembrou de como eles estavam rindo quando ela tirou a foto em uma festa. Era realmente perfeito. Sean era um policial e Rebecca administrava um centro para adolescentes. Eles se encontraram quando Rebecca mais precisava de ajuda. Estava claro que esse grande homem adorava sua mulher e vice-versa.

    Heather voltou para as informações para ver a data do casamento. Natal. Faltava apenas um mês. Eles poderiam ter sido o terceiro casal de seu grupo a ficar noivo, mas parecia que seriam os primeiros a subir ao altar.

    Ela passou o dedo no papel e suspirou. Ela realmente era a única que havia perdido seu desejo. Não havia como ele se tornar realidade. Ela estragara sua chance de encontrar o amor, por causa do que havia feito naquela noite, há tanto tempo. Em vez de pensar nas coisas de sua lista, ela desejara por um certo garoto, aquele que quebrara sua confiança e seu coração no acampamento de verão.

    Se ele tivesse permanecido o garoto do acampamento, talvez ela tivesse seguido em frente. Mas não, ele teve que se mudar para a sua cidade, ir para a sua escola. Era como um remake ruim de Grease. Exceto que, ao contrário de Sandra Dee, ela nunca ficou com o garoto. Agora ele era um jogador de beisebol famoso, e estava tão fora de seu alcance que ela não teria uma chance nem se ele se lembrasse do nome dela.

    Algo escorreu por sua bochecha. Heather levou a mão ao rosto, surpresa ao descobrir que uma lágrima havia escapado. Como isso era possível quando ela se sentia tão morta por dentro?

    — Eu já não chorei o suficiente por você, Ryan Daniels?

    Capítulo 1: Leilões e acusações

    Heather Jones entrou no Clift Royal Sonesta Hotel e imediatamente afrouxou o cachecol em volta do pescoço. O lugar estava decorado com o esplendor do Natal. Havia uma árvore enorme no centro do saguão, cânticos suaves tocando e luzes por toda parte.

    Ela estava lá para um leilão organizado por uma cliente que administrava uma instituição de caridade local. Originalmente, ela considerou enviar uma doação e um pedido de desculpas por não poder comparecer ao evento. Sharon entenderia. A temporada de festas era especialmente agitada para Heather quando se tratava de eventos.

    O que Heather realmente queria era se enrolar no sofá com um pote de pipoca e assistir à repetição da última temporada de beisebol. Isso tinha se tornado seu passatempo favorito. Especialmente quando ela conseguia assistir aos Oakland A’s. Foi por isso que ela se apressou para o leilão quando descobriu que um item em particular estaria em oferta.

    — Heather. — Uma mulher alta de cabelos loiros compridos em um vestido preto brilhante se aproximou. Ela fez aquele cumprimento com beijinhos no ar para os dois lados. — Você veio.

    — Obrigada pelo convite, Sharon. Vocês fazem tanto pela região da baía — ela cumprimentou sua cliente. Foi preciso tudo o que ela tinha para manter sua empolgação escondida sob sua máscara profissional.

    Sharon acenou com a mão, recusando o elogio.

    — Parte disso é porque você e a SBS nos mantêm sob os holofotes.

    SBS era a See and Be Seen, a empresa de relações públicas para a qual Heather trabalhava. Era um sonho trabalhar com pessoas boas como Sharon. Heather trabalhava duro para ajudar a fundação de Sharon a alcançar seu público-alvo.

    Heather tinha outros clientes para os quais o foco principal era resgatar a imagem, mas ela preferia aqueles como Sharon. Aqueles que simplesmente passavam despercebidos, a menos que alguém os trouxesse à luz.

    — Eles já começaram? — perguntou Heather. Ela não podia perder o item em oferta. Seria a cereja no topo do bolo de sua coleção de beisebol.

    — O leilão silencioso começou, mas os principais itens ainda não. — Sharon acenou para um casal entrando no saguão e depois voltou sua atenção para Heather. — Estamos no fim do corredor. Aproveite, e eu falo com você mais tarde.

    — Obrigada.

    Heather dirigiu-se a uma das salas de conferência. Mesas foram montadas ao longo de três das paredes externas, cheias de coisas em leilão. Havia algumas mesas altas espalhadas ao longo da área central para conversas, e várias fileiras de cadeiras ficavam de frente para a quarta parede, onde um pódio tinha sido montado. Ela rapidamente percorreu a linha de mesas para ver se o item que ela queria estava no leilão silencioso. Não estava.

    Ela ficou parada no meio da multidão, sem saber o que fazer. Teria sido fácil comprar o item em um leilão silencioso. Ela poderia acompanhar o lance, e ninguém a notaria. Se tivesse que disputá-lo com os outros olhando para ela, poderia perder a coragem.

    Eu posso viver sem isso. Ela deu um passo em direção à saída, mas hesitou. Eu gostaria de tê-la visto, no entanto.

    — Senhoras e senhores, o leilão começará em dez minutos. Sintam-se à vontade para visitar a área de exibição dos itens de alto valor, atrás do palco.

    O pulso de Heather acelerou enquanto ela se dirigia à cortina montada atrás do pódio. Ela precisava ver.

    Várias pessoas circulavam ao redor dos itens doados. Não eram apenas suvenires esportivos. Havia pacotes de spa, pacotes de jantar, um encontro com um bilionário local, viagens de férias e muitas outras coisas. O uniforme no qual ela estava interessada se encontrava em um cavalete em uma grande caixa de vidro. Ela adorou como a inscrição em branco e dourado se destacava no fundo verde.

    Daniels. Número trinta e cinco.

    Ela suspirou e resistiu à vontade de tocar no vidro. Ryan passara seu ano de estreia em um time diferente, mas vestiu essa camiseta dos A’s nos últimos dois anos. Teria o cheiro dele ou de lavagem a seco? Ela estava determinada a descobrir.

    Ela se dirigiu à mesa de registro para pegar um número para o leilão. Heather continuamente vasculhava a sala para ter certeza de que ninguém da equipe de beisebol estava presente. Por mais que ela quisesse a camiseta dos Oakland

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