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Lançando sementes no jardim da sua alma: Colhendo transformações
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Lançando sementes no jardim da sua alma: Colhendo transformações
E-book199 páginas2 horas

Lançando sementes no jardim da sua alma: Colhendo transformações

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Sobre este e-book

Sementes são lançadas no solo fértil da nossa mente todos os dias e de todas as formas. São informações, umas verdadeiras outras não e, infelizmente não sabemos qual prosperará (qual informação vai criar raízes), por isso, desde o momento do plantio (escolher aquilo que realmente vai nos fazer bem e trazer paz), devemos escolher sempre as sementes de qualidade e como serão regadas, porque o crescimento é certo, se para o bem ou se para mal.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento8 de nov. de 2021
ISBN9786584533417
Lançando sementes no jardim da sua alma: Colhendo transformações

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    Pré-visualização do livro

    Lançando sementes no jardim da sua alma - Soraia Guimarães

    Capítulo 1

    Introdução

    E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que prove qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Romanos 12:2).

    Comecei a escrever este livro em 2018, terminei em 2019, desejei o publicar em 2020, três anos de preparação para um momento tão sonhado. Mas, não aconteceu, Deus tem seus planos e todas as coisas só acontecem no Seu tempo. Assim diz a Bíblia, em Eclesiastes 3: Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Mas, agora, em um momento muito difícil para o mundo todo, senti ser o tempo de Deus para que ele fosse publicado, por isso, o dou como finalizado em 2020. Neste momento, estamos vivendo uma pandemia em todo o mundo. Um vírus altamente contagioso chamado SARS-CoV-2, o chamado COVID-19. Este vírus tem assolado países, estados, cidades e famílias.

    Um momento de vida que tem me feito pensar naquilo que é importante, o que tem realmente valor e o que a minha mente tem guardado por anos, desnecessariamente. Coisas sem valor nenhum, que provavelmente você também as tem em sua mente guardadas sem necessidade. Coisas que não acrescentam, não agregam, não constroem e não transformam.

    Uma época em que pessoas estão fragilizadas e necessitadas de ajuda psicológicas e de Deus. Mas também, uma época, onde se tem falado muito sobre autoajuda e muito pouco de ajuda do alto. Brotam pelas esquinas profissionais capazes de permear a mente humana, oferecendo todo tipo de vitórias em cada área da vida em que as pessoas estão sofridas e fragilizadas. Os chamados coachings, uns realmente capazes de trabalhar o potencial de cada um, outros, chegam e causam danos, muitas vezes irreversíveis às pessoas incautas, que ficam à mercê de predadores. Alguns totalmente sem escrúpulos, oferecendo preencher vazios existenciais na alma carente, que necessita de paz e amor.

    Mas, a Bíblia pode nos oferecer tudo isso, sem riscos e sem custo algum, ela nos ensina a renovar essa mente, semeando sementes de qualidade para uma colheita abundante.

    Sementes são lançadas no solo fértil da nossa mente todos os dias e de todas as formas. São informações, umas verdadeiras outras não e, infelizmente não sabemos qual prosperará (qual informação vai criar raízes), por isso, desde o momento do plantio (escolher aquilo que realmente vai nos fazer bem e trazer paz), devemos escolher sempre as sementes de qualidade e como serão regadas, porque o crescimento é certo, se para o bem ou se para mal.

    Precisamos nos atentar para o crescimento, quando brotar, deixemos enraizar apenas as boas sementes, para que elas cresçam fortes e nenhuma tempestade nos abale. Porque só assim, com sabedoria na hora de germinar, saberemos qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para cada um de nós.

    Capítulo 2

    Espírito - Alma - Corpo: As engrenagens que nos fazem humanos

    Vamos aqui buscar essa renovação da mente através da Palavra de Deus. As engrenagens do nosso cérebro precisam ser lubrificadas constantemente para o bom funcionamento da alma e do corpo. Somos a imagem e semelhança de Deus e sendo assim, como Deus Pai que é espírito, Jesus que é carne e o Espírito Santo que é o poder ou a palavra, então, somos um espírito que tem uma alma e que habita em um corpo. Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança (Gênesis 1:26).

    Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. (João 4:24)

    O corpo é apenas a sustentação visível do que somos. Precisamos do corpo para ver, cheirar, sentir gosto, ouvir e pegar nas coisas. E ainda tem a questão da sustentação, como ficar de pé, andar, correr, trabalhar e etc. Para tudo isso, precisamos de um corpo saudável e para ter esse corpo saudável, precisamos também de uma mente sã.

    Nossos sentidos:

    Visão, audição, paladar, olfato, tato.

    Esses são os sentidos que necessitam desse corpo que é pó e em algum momento voltará ao pó. O pó volte à terra, de onde veio e o espírito volte a Deus, que o concedeu (Eclesiastes 12:7).

    Mas, sabemos que somos muito mais que esses sentidos, somos seres pensantes, e os pensamentos inundam a mente de tal forma que, se não controlarmos esses pensamentos, eles se tornam ameaçadores. Causam enfermidades psíquicas, emocionais e até físicas, porque o corpo adoece.

    Somatizar é a palavra para sentimentos que adoecem o corpo.

    A finalidade deste livro é procurar através da Bíblia, que os leitores possam ser estimulados a renovar seus pensamentos e com isso possam usufruir da boa, agradável e perfeita vontade de Deus para as suas vidas.

    Capítulo 3

    Falar com Deus

    Como primeira lição, vamos buscar entendimento em alguns Salmos, como ajuda para renovação da nossa mente. Vamos aprender a real importância da Bíblia para a nossa vida e, consequentemente, para a nossa saúde mental, focando principalmente nos livros de Salmos e algumas outras citações bíblicas.

    Já foi provado pela ciência e neurociência que algumas pessoas que oram, que meditam, seja na palavra de Deus ou em qualquer outra meditação, conseguem benefícios fisiológicos melhores do que aqueles que não o fazem. Mas muitos podem dizer: Eu não sei orar e nem meditar. Para que possa dar essa justificativa, precisa primeiro saber o que é orar e o que é meditar.

    Orar é falar com Deus. Falar dos seus problemas, das suas angústias, das suas necessidades, mas, também, agradecer, enaltecer e exaltar o Deus que te fez e te agraciou com o perdão e salvação eterna, através de Jesus Cristo.

    Meditar é usar técnicas de foco em algo para dar clareza mental. É tirar um tempo para analisar aquilo que acabou de ler ou pensar nas situações vividas, nos aprendizados e etc.

    No cristianismo moderno, meditar é usado como significado de contemplação (um momento profundo de aplicação da mente em abstrações e reflexões), mas, eu prefiro o significado na língua antiga indiana (pálí), usada principalmente no budismo, cuja palavra é bhavana, que significa cultivo. Mais à frente vocês verão porque prefiro essa palavra para definir meditação. Existe também outra palavra que gosto muito para definir a meditação bíblica. Ela não é uma palavra muito bonita, mas é a que mais define, literalmente, como deve ser o nosso meditar. Essa palavra é ruminar, (mastigar repetidas vezes, remoer). Gosto dessa palavra, porque quando observamos os animais ruminarem, vemos que vai além de apenas mastigar e remoer, eles engolem e, passado um tempo, voltam aquele alimento para a boca, regurgitam, para mastigarem novamente. E é por isso que prefiro essa palavra para definir a meditação na palavra de Deus. Devemos comê-la, com todas as etapas de uma degustação, a engolir e após isso, passado um tempo, regurgitar, a trazermos de volta à boca e mastigar novamente, até que dela tiremos todos os nutrientes necessários para nossa vida.

    E por isso, a Bíblia é tão importante, ela nos dá recursos infinitos para nos fortalecer e também, para que, meditando na palavra, tenhamos intimidade com o nosso Pai, nosso criador, nosso oleiro.

    O livro de salmos é um ótimo livro para começarmos a aprender a meditação. Nele, encontramos todos os sentimentos narrados de forma espontânea pelos salmistas, em sua maioria, escritos pelo Rei Davi. Medo e perseguições, angústias e decepções, traições e perdão, derrotas e vitórias, ódio e amor.

    E assim, se orarmos a palavra e meditarmos nela, estaremos semeando em nossa terra fértil, a nossa mente. Palavras como sementes, cultivando um jardim saudável para frutificar o fruto do espírito com seus nove gomos: o amor, a felicidade (o gozo), a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio. Contra estas coisas não há lei (Gálatas 5:23).

    Se conseguirmos germinar esse fruto, viveremos debaixo da graça e seremos bem-aventurados como a árvore plantada junto a ribeiros. Então, colheremos abundantemente uma safra de paz, saúde e amor para nossa vida e, consequentemente, para nossa família.

    Orar deve ser uma conversa franca, honesta e direta com Deus. Nosso Pai nos conhece muito mais que nós mesmos e Ele se agrada da verdade, sem rodeios. Um dos erros mais normais no meio cristão é se cobrar demais. Deus nos fez e nos conhece muito mais que nós mesmos e Ele não cria expectativas a nosso respeito. Ele sabe exatamente como somos, o que vamos falar e fazer. Não devemos tentar ludibriar nosso Pai com justificativas, com palavras que encobrem a nossa falta, o nosso pecado. Ele sabe porque fizemos ou falamos aquilo, isso pode funcionar com nosso pai carnal, mas com Deus, o Pai e criador, não funciona. E não devemos fazer a oração com demagogia, nos achando santos demais, porque estamos ali, tirando um tempo da nossa vida miserável para falar com quem nos criou. Não, a oração deve ser sincera, sabendo porque estamos ali, falando com Ele, reconhecendo nossa insignificância e enaltecendo a significância Dele para nossa vida.

    A oração deve ser audível, não porque Deus não escute nossos pensamentos, mas porque temos um inimigo que precisa ouvir nossa posição em relação a Deus, para que esse Deus, que é nosso Pai, tenha a nossa profissão de fé (que é aquilo que você professa em voz alta) para impedir o avanço maligno em sua vida. De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus (Romanos 10:17).

    Quando falamos em voz alta a palavra de Deus, ela penetra na nossa mente e enche nosso coração de fé e esperança e assim vamos renovando nossa mente, deixando de lamúrias, de pessimismo e vamos crescendo, florescendo e amadurecendo espiritualmente. Precisamos entrar na presença do Pai para ter intimidade com ele, não apenas porque precisamos. Quando Jesus morreu na cruz, ele nos deu livre acesso ao Pai. Ele se tornou a ponte, o elo de ligação entre Deus e os homens.

    Capítulo 4

    Fruto do Espírito

    "Mas o fruto do espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei» (Gálatas 5:23).

    Gostaria de discorrer um pouco sobre o fruto do espírito, porque sem as sementes certas para que ele possa nascer, não conseguimos o fruto perfeito, com os nove gomos, onde está o elo com Deus. Para que assim possamos ter um jardim abençoado e sem as ervas daninhas que tanto interferem na nossa alma.

    Apesar do gomo do amor ser o primeiro a ser apresentado neste versículo, quero deixar para comentar sobre o ele por último, porque ele abraça todos os outros gomos do Fruto do Espírito. E sabemos que precisamos produzir bons frutos para que fiquemos conhecidos como filhos de Deus. Pelos seus frutos os conhecereis (Mateus 7.16).

    Produzir bons frutos para que possamos sobreviver em um mundo corrompido. Então, produzir bons frutos é uma questão também de sobrevivência diante de Deus. Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais frutos... se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem (João 15:1-6).

    Precisamos produzir bons frutos para sermos podados (ensinados) e podermos produzir mais, caso contrário, se não produzirmos bons frutos, é a demonstração que não estamos ligados a essa videira verdadeira que é Jesus. Então, vamos analisar os gomos desse fruto que precisamos

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