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A Peste
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E-book102 páginas1 hora

A Peste

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Sobre este e-book

CAPITALISMO é um sistema social, fundado na influência e no predomínio do capital, no qual os meios de produção constituem propriedade privada e pertencem aos capitalistas. SOCIALISMO é um conjunto de doutrinas que propõe o bem estar comum pela modificação do atual conceito de propriedade e pela estatização dos meios de produção visando uma melhor distribuição da renda. MONETARISMO é um regime social que busca, através do predomínio e da concentração da moeda, o poder absoluto, ditatorial e discricionário sobre uma sociedade. A grande diferença entre o monetarismo e o capitalismo reside no acionamento dos meios de produção. Enquanto no capitalismo os meios de produção são imprescindíveis, nada se faz sem capital, mão de obra e materiais, no monetarismo, os meios de produção são meros adereços absolutamente, dispensáveis. Basta um agente, provido de capital, para se chegar aos resultados. Como uma só andorinha, não faz verão, a imperfeição, a deficiência do regime salta aos olhos. Falta-lhe, especialmente, a difusão ou a dispersão, essenciais no giro monetário de qualquer sistema econômico. Não se pode esquecer que os sistemas econômicos têm por objetivo o bem estar do povo. A nocividade do monetarismo é tão aguda que muitos estudiosos do tema consideram os elementos que nele atuam insanos e dementes A confusão, que, hoje, se faz, entre o capitalismo e o monetarismo, serve aos interesses do monetarismo, que se esconde sob a capa do capitalismo, para manter vivo o seu esperto e diabólico sistema. O monetarismo, se aproveita, do poderoso símbolo do dinheiro, para se impor em vários países civilizados do mundo e no momento, nada de braçada, dominando quase a totalidade dos povos do planeta. Nos dias de hoje, as vítimas do nefasto regime, não sabem mais, de onde tirar forças, para se livrarem do terrível, tirânico e opressor cabresto. Também é verdadeiro que, atualmente, o capitalismo e o socialismo se encontram em pleno declínio, apesar do capitalismo, ainda prevalecer na mais avantajada economia do mundo. Os Estados Unidos conseguiu eliminar as poderosas forças do monetarismo, através da imposição de uma liliputiana taxa de juros, de míseros dois por cento ao ano e conserva em seu território, a pleno vapor, de maneira heróica, é bom dizer, o respeitado e desejável regime capitalista. A sorte não ajudou, porém, a grande maioria dos países do mundo civilizado, que não conseguiram construir, a fortaleza necessária para barrar o potente sistema monetário e hoje penam uma impiedosa e inclemente ditadura financeira, prenhe de castigos sinistros e fatídicos. A caminhada empreendida pelo monetarismo é devastadora e somente agora, recentemente, começaram a surgir no mundo, sinais de uma reação que apesar de tardia e demorada, reacendeu as esperanças das sofredoras populações. . A Grécia pisou no arranque, O “Syrisa” o maior partido político do país ganhou as eleições e já está atemorizando a “União Européia”. Na Espanha, os partidos políticos, “Podemos” e Cidadãos”, poderão, de repente, tomar as rédeas. Na Alemanha o quebra- quebra do Edifício do Banco Central está ganhando uma grande repercussão no mundo inteiro. Na Índia, precisamente em Nova Dehli, a revolta do povo contra os desmandos financeiros domina a mídia local. Tudo indica que, enfim, o mundo acordou para os malefícios do monetarismo e toma providências no sentido de afastar de modo definitivo o odioso sistema e assim conquistar novos tempos, onde, se Deus quiser, a justiça e a eqüidade terão lugar garantido.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jun. de 2015
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    A Peste - Luiz Augusto Da Silva Canêdo

    COMPORTAMENTO INDECOROSO

    Os homens, ao longo do tempo, criaram várias instituições dedicadas às ciências de modo geral. Todas voltadas para atender as suas necessidades e proporcionar o bem estar, ou seja, lhes conferir um estado de perfeita satisfação, física e moral.

    As criações os ajudam na sua curta e atabalhoada passagem pela Terra.

    Hoje, várias disciplinas, através da leitura, da meditação, da pesquisa, adquiriram vasta sabedoria que muito auxilia os homens na luta diária. A Medicina, a Engenharia, o Direito, a Filosofia, a Física, a Química e outras especializações cumprem os seus objetivos com muita dedicação e à custa de grandes esforços.

    Existe, porém, uma especialização, que tomou um rumo inteiramente diferente. Tudo indica que desconhece a finalidade da criação. É a única que trabalha na contra mão dos interesses dos homens. Há muito, anda fora dos trilhos e em razão da sua alta importância na vida da humanidade, clama, atualmente, por uma reformulação ou mesmo uma revolução, em caráter de urgência. Estamos falando da controvertida e incompreensível Ciências Econômicas.

    Não se sabe ainda, por quais cargas d’água, a Ciências Econômicas, logo após o seu surgimento, apaixonou-se, perdidamente, um amor forte e carnal, pelo setor financeiro e de lá para cá, age, exclusivamente, na defesa intransigente dos interesses do ente amado

    A paixão, desvairada e descarada, não se importa com as funestas e deletérias conseqüências que provoca pelo mundo afora e nem se abala com a pecha de principal agente da miséria e da fome. No seu ímpeto amoroso não respeita leis, decretos, costumes, ética e moral. O bom senso nunca está presente. Todos os parâmetros de um bom comportamento são abandonados ou relegados a um segundo plano. Ela só pensa em abrir alas para dar passagem ao amado amante que, por sua vez, aproveita o aquecido rabicho e manda brasa! Os lucros obtidos são, simplesmente, escandalosos.

    O romance está tão arraigado que a nossa querida Ciências Econômicas tem o desplante e a coragem de defender até teses de duvidosa moral. Essa, por exemplo, que recomenda o aumento de juros para conter a inflação é de uma imoralidade supina.

    Há muito que ela enxuga gelo por intermédio de uma invenção chamada de equilíbrio fiscal que não é outra coisa senão o controle de gestões pelo antigo e consagrado regime de caixa Qualquer aluno do primário sabe que não se pode gastar acima do valor que se

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