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Novo Colonialismo Econômico
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E-book65 páginas46 minutos

Novo Colonialismo Econômico

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Sobre este e-book

Com uma abordagem para cada um de nós cidadãos, são tratadas situações que vivem países em desenvolvimento e sua vulnerabilidade a uma nova forma de colonialismo econômico. Procura se mostrar que a exploração é consumada em decorrência de países desenvolvidos e de moeda forte adotarem medidas que favorecem a ação predatória de especuladores individuais e institucionais. Procura se mostrar também que a ação predatória é facilitada pela ação perdulária e abusiva de governantes dos países explorados e que ela não se restringe a especuladores estrangeiros. Em um contexto mais amplo, se faz análise da atual situação de deterioração do Capitalismo, que causa desigualdades socioeconômicas que tiram condições de vida digna para a maioria da população. Sem nenhum prejuízo à livre iniciativa, mostra-se a necessidade e possibilidade de sistema econômico em que o objetivo de lucro do empresário seja justificado pelo necessário meio de produzir bens e serviços úteis para condições de sobrevivência, segurança e bem-estar humano; um sistema econômico pautado por filosofia existencial que privilegie esquemas sustentáveis de vida coletiva e que dê condições de sobrevivência ao sistema civilização humana. A abordagem é feita de modo a identificar causas, processos envolvidos, responsabilidades e, também, e principalmente, possibilidades de lidar com a eliminação de tais situações danosas. Conclui-se que não há remédios de curto prazo suficientes para enfrentar e estancar causas das situações de exploração e que, do lado dos explorados, só com educação, que propicie condição de percepção e entendimento de como se defender de predadores econômicos e políticos e gerar resultados garantidores de prosperidade. Conclui-se, também, que do lado dos exploradores predadores há carência limitando a percepção e entendimento da necessidade de esquemas coletivos de vida e de que para cuidar bem de si mesmo o indivíduo humano não pode criar caso com sua natureza e com a natureza do mundo em que vive. Ao final são propostas providências legais e de regulamentação identificadas como necessárias para estancar as situações de abuso econômico.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento17 de mar. de 2020
Novo Colonialismo Econômico

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    Novo Colonialismo Econômico - Atair Rios Neto

    NOVO COLONIALISMO ECONÔMICO:

    Exploração de  Países Vulneráveis

    ATAIR RIOS    NETO

    2019

    © Atair Rios Neto

    Dezembro 2019

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    ______________________________________________

    Rios Neto, Atair

    Novo colonialismo: exploração econômica de países vulneráveis.  - 2ª revisão. – São José dos Campos : Edição do Autor, 2019.

    92 p.

    ISBN: 978-65-00-00939-2

    1. Economia. 2. Colonialismo econômico. 3. Especulação financeira. I. Título.

    CDU: 330.1

    ______________________________________________

    PREFÁCIO

    A indignação com a situação de deterioração socioeconômica deste país do futuro justifica o atrevimento de cada um de nós cidadãos de meter o bedelho e buscar perceber e entender o que está por trás desta crise crônica.

    Seria ótimo se, por delegação passiva a governantes e seus assessores econômicos, se tivesse um governo que cuidasse de garantir uma boa situação socioeconômica. Seria ótimo e justo, já que se paga para isto, com impostos. Infelizmente não é assim que funciona; cidadãos têm que saber de seus verdadeiros interesses e supervisionar com rédea curta seus governantes, para que seu poder de verdadeiros donos que são de um país seja o poder que os governantes tenham o interesse em respeitar e defender com suas decisões e ações. O que se constata, e infelizmente predominantemente, é que quando os cidadãos se omitem de supervisionar seus governantes estes são cooptados por lobbys e controlados por grupos econômicos, nacionais e estrangeiros, que privilegiam seus interesses de lucro ainda que de forma conflitante com os interesses e necessidades dos cidadãos.

    Governantes de países em desenvolvimento, no afã de manter seu poder político e desfrutar de privilégios decorrentes, acabam por perder o controle de contas públicas e recorrer à busca desesperada por sobrevivência em cargos políticos, submetendo-se e deixando-se explorar pelo poder econômico de especuladores, nativos ou estrangeiros. E assim deixam se consumar situação de exploração econômica, em que prevalecem a especulação financeira e o rentismo, em detrimento de atividades de produção e investimentos, o que aprisiona países vulneráveis em crises socioeconômicas crônicas.

    Tentar perceber e entender o que está por trás desta crise crônica e identificar como sanar as situações causadoras desta piora socioeconômica para quê? Ora, porque não dá para se alienar da realidade, como se tudo estivesse bem e deixar para lá: há que se querer atender o próprio interesse de sobreviver com segurança e bem-estar. Por não se querer ser cúmplice dessa situação de deterioração e por não se querer continuar vivendo no inferno de tanta miséria e violência, há que se querer não ser inocente útil e massa de manobra.  Por saber que uma andorinha sozinha não faz verão. Por saber que em questões de cidadania é preciso ter a união fazendo a força para que haja chance de consertar as coisas desandadas em um país. Enfim, com a expectativa e intenção de arregimentar consciências para fazer acontecer o verão que é de direito dos cidadãos de um país.

    Está mais do que na hora de livrar os cidadãos de países em desenvolvimento de serem joguete de especuladores insensíveis ao estrago que fazem, condenando estes países a situações crônicas de miséria e violência, especuladores sem pátria, mercenários dos donos de recursos financeiros, nativos ou estrangeiros, insensíveis e alheios à cidadania. Especuladores e donos de recursos financeiros, em geral aninhados em países desenvolvidos e centros financeiros, e achando, do alto de sua cretinice ignorante, que o objetivo de lucro justifica meios de capitalismo não ecológico, meios de capitalismo selvagem, julgando-se seres privilegiados imunes aos efeitos destrutivos do mal que causam, como se fosse possível contrariar o princípio da ação e reação. Como se fosse possível, no mundo interconectado de hoje, evitar que os efeitos da miséria e violência que causam alcancem e comprometam seus ninhos de vida privilegiada.

    Está mais do que na hora de parar de perder tantos dos mais aptos e dos mais bem-dotados jovens para o mundo da

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