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E-book89 páginas1 hora

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Sobre este e-book

Vencedora A história retrata a difícil infância de Antonela, com apenas sete anos a garota sofreu um dos tipos raros de leucemia. Para sua sorte, seu avô era medico e seu tio foi o doador da medula. A menina não quis mais ir a escola devido aos pré-conceitos que sofria de seus colegas por usar lenços e ter uma aparência chocante. Depois de ter se curado da doença, ela perde o tio e o avô com quem era muito ligada. Durante a adolescência ela sofre depressão e se sente diferente dos outros jovens. Antonela reencontra Thiago um amigo de infância e ambos se apaixonam, a família da garota não aceita o relacionamento dos dois. Obrigada pelos pais a ir morar na capital para estudar direito, Antonela tem outro sonho, se tornar uma jogadora de futebol. Ao lado de Thiago ela vai em busca de seu sonho.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento15 de set. de 2015
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    Vencedora - Thaynara Martins Naves

    VENCEDORA

    THAYNARA MARTINS NAVES

    APRESENTAÇÃO:

    A historia é narrada pela própria personagem, que começa descrevendo sua difícil infância. Com apenas sete anos Antonela sofreu um dos tipos raros de leucemia, sofreu muito durante o tratamento seu avô e tio eram médicos. Apesar da família Narvas sobrenome de seu pai não se dá bem com os Vellardes sobrenome de seu avô que cuidara dela quando criança. Com as intrigas entre as famílias Antonela cresceu em um cenário conturbado, na escola sofria criticas por ter que usar lenços devido a queda de cabelo. Antonela consegue vencer a leucemia e no mesmo ano que se curou perdeu seu avô e seu tio a quem ela amava muito. Os anos se passaram Antonela se recuperou de uma depressão mas o relacionamento com a família continuara conturbado. Seus tios Vellardes tinham uma fabrica de vinhos e foi lá que ela se aproximou de um amigo de infância Thiago. Apaixonados eles vivem um amor coberto de críticas por Thiago não ser da classe alta como era Antonela. Contra sua vontade a garota é obrigada a estudar direito, mas ela luta pelo seu sonho de se tornar uma jogadora de futebol e é com a ajuda de Thiago que ela irá em busca desse sonho.

    INÍCIO

    Sou Antonela acabo de completar vinte anos. Para os médicos e minha família eu sou uma guerreira, vencedora porque consegui vencer o câncer. Na verdade eu venci muito mais que um câncer.

    Quando nasci sofri uma grave pneumonia, quase morri, mas Deus quis que eu resistisse. Graças a Deus e aos médicos que por sinal eram meu avô e meu tio. Pode-se dizer meu meio avô e meu meio tio. A minha família é muito complicada que até hoje aos vinte anos não a entendo. Eu tenho duas famílias os Narvas que é sobrenome do meu pai e os Vellardes sobrenome da minha mãe que também carrega o Pérez em seu sobrenome. Minha mãe é a primeira filha do meu avô Telê Vellarde. Ela quase não conviveu com ele e foi criada por Joaquim o padrasto e pai da minha tia Áurea.

    Quando eu adoeci o meu pai acabara de perder as eleições para prefeito de sua cidade, a minha avó Rosa mãe do meu pai havia morrido no mesmo mês. Minha mãe trabalhava dia e noite no fórum e meu avô cuidou de mim. Em toda a minha infância ele esteve presente, fazia todos os meus gostos. Eu acho que ele se arrependeu por não ter criado minha mãe e quis se desculpar cuidando de mim. A minha avó por parte de mãe não gostava nem um pouco da aproximação do meu avô Telê comigo. A minha tia Áurea também não gostava, muito menos a atual mulher do meu avô Iza, ela não me suportava eu via em seus olhos. Acho que tinha ciúmes porque meu avô fazia todas as minhas vontades. Sua ex-mulher era um anjo a avó Pérola era assim que eu a chamava e a chamo até hoje. A minha avó Delma por parte de mãe a odiava porque não se casou com o avô Telê a privilegiada na época foi á avó Perola.

    Eu sempre fui uma criança tímida me tornei uma adolescente tímida e uma mulher extremamente tímida. Como toda criança eu gostava de brincar, mas não como minhas colegas. Nunca gostei de casinhas e bonecas eu gostava mesmo era de jogar futebol. Meu avô sempre jogava comigo e me ensinava a ter habilidades com a bola, o meu tio Antônio também. Antônio era o filho do meio do meu avô Telê com a avó Pérola. O primeiro é o Heinze o Antônio e o James. Parece estranho porque eu nunca os chamei de tio, eu tratava o Antônio como maninho e ele me tratava como maninha e baixinha. Nessa época eu me apaixonei mais por futebol, o meu maninho Antônio me treinava nas suas horas vagas ele chegou a jogar como jogador profissional, porém não teve muita fama acredito que por falta de oportunidade, mesmo ele jogando na defesa para mim ele sempre era o melhor. O meu avô Telê além de ter sido médico foi um grande político e treinador de futebol em campeonatos amadores. Eu sempre ia com ele para os jogos, torcia e também jogava bola com os jogadores que ficaram meus amigos. Eu sempre fui muito querida na escola, sempre gostei de ler, estudar e minhas notas sempre foram ás melhores possíveis. No meu aniversário de sete anos eu larguei meus convidados e fui jogar futebol. Sempre gostei muito de passes de letra, naquela semana Riquelme havia dado um lindo passe de letra no jogo da seleção argentina. Eu fui imitá-lo e não saiu como esperado, eu caí e bati com força as costas no chão. Voltei para minha festa chorando muito, as minhas costas ficaram com uma enorme mancha roxa. Com o passar dos dias ela aumentou e saíram mais no meu corpo. Fui ao médico e foi detectado que eu estava com um dos tipos raros de leucemia. Comecei o tratamento no mesmo dia, precisava de uma medula compatível e torcer para que meu organismo reagisse positivamente ao tratamento. Foram cinco difíceis anos, eu realmente me curei da leucemia com doze anos. O que quase me matou foi o tratamento, as minhas duas famílias ficaram aterrorizadas posso dizer, eles olhavam para mim com os olhos cheios de água. Os médicos não davam muita esperança. E eu apesar de ser uma criança era muito forte. Os médicos, enfermeiras todas as pessoas ficavam impressionadas com a minha coragem. Mas não pensam que foi fácil eu senti muita dor. Apesar de ser uma criança tímida, inteligente, cativante que amava cachorros, amava ler e jogar futebol a leucemia não me matou, ela tentou só que Deus e a minha coragem foram maior. Para mim a parte mais difícil não foram ás fraquezas, os vômitos, os sangramentos apesar de chorar muito porque sempre tive horror a sangue, a parte mais difícil foi raspar o cabelo. Nesse dia terrível estavam minha mãe, meu pai, meu irmão Augusto, meu avô Telê e meu maninho James. Eles choraram muito e eu também, depois eles me encheram de presente bolas, lenços camisas dos meus times. Os jogadores do time do meu avô também me visitavam e me enchiam de presentes. O momento mais duro para mim foi quando voltei para a escola, os dias que não tinha sessões de quimioterapia eu ia para a escola. Quando entrei naquela sala nunca vou esquecer, todos meus colegas me olhavam como se eu fosse de outro mundo. Talvez porque usava lenços, os olhos fundos e arroxeados, um olhar triste e com os braços todos machucados

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