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Salvação Plena & Revestimento De Poder
Salvação Plena & Revestimento De Poder
Salvação Plena & Revestimento De Poder
E-book130 páginas1 hora

Salvação Plena & Revestimento De Poder

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Sobre este e-book

Este estudo tenta mostrar como se dá o encontro do ser tricotômico do homem (corpo, alma e espírito) com o verdadeiro Senhor do universo, o Autor e Consumador da nossa fé, e como podemos avaliar as consequências que brotam de uma vida eterna implantada no seu interior. Salvação plena é exatamente isto: a realidade divina interagindo na totalidade do homem, de forma imediata e também progressiva, até sua conclusão final, quando houver o arrebatamento e a ressurreição dos últimos dias. O autor acredita que o leitor possa ser beneficiado não apenas com as informações recebidas, mas que ao aplicá-las em sua vida torne-se, de fato, um cristão espiritual, ético nos seus relacionamentos, íntegro nas suas transações, andando nas pisadas de fé do pai Abraão, e se tornando em todas as situações “mais do que vencedor, por Aquele que nos amou”.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento25 de dez. de 2015
Salvação Plena & Revestimento De Poder

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    Salvação Plena & Revestimento De Poder - Paulo Cesar Peçanha

    INTRODUÇÃO

    O2.png homem é um ser tricotômico, isto é, ele é constituído de corpo, alma e espírito.

    Quando Deus trouxe a salvação ao homem através de Jesus, estas três áreas foram necessariamente alvos de Sua atenção.

    Desta forma, a redenção do homem só pode ser considerada completa quando forem constatados os frutos bons, dignos de arrependimento, advindos de cada uma dessas áreas particularmente, evidenciando, sem sombras de dúvida, que houve uma intervenção divina alterando o modo de ser de cada uma delas.

    Este estudo tenta mostrar como se dá este encontro com o verdadeiro Senhor do universo, o Autor e Consumador da nossa fé, e como podemos avaliar as consequências que brotam de uma vida eterna implantada no interior do ser humano.

    Salvação plena é exatamente isto: A realidade divina interagindo na totalidade do homem, de forma imediata e também progressiva, até sua conclusão final, quando houver o arrebatamento e a ressurreição dos últimos dias.

    Nosso desejo é que o leitor possa ser beneficiado não apenas com as informações recebidas, mas que ao aplicá-las em sua vida torne-se, de fato, um cristão espiritual, ético nos seus relacionamentos, íntegro nas suas transações, andando nas pisadas de fé do pai Abraão, e se tornando em todas as situações mais do que vencedor, por Aquele que nos amou.

    Destacamos, também, que os textos bíblicos referidos (da Sociedade Bíblica do Brasil - Edição Revista e Atualizada) foram quase totalmente transcritos para este estudo, com o objetivo de facilitar sua leitura e entendimento, evitando buscas reiteradas e demoradas ao Livro sagrado.

    A QUEDA DO HOMEM

    1

    d2.png eus formou o homem do pó da terra, mas não havia vida nele, até que soprou o Seu Espírito e o tornou um ser espiritual, uma alma vivente, conforme à Sua imagem e semelhança, com todos os atributos de uma personalidade íntegra e sadia, fazendo-o refletir Seu caráter justo, santo, perfeito.

    O homem era assim constituído de corpo, alma e espírito.

    O corpo (do grego, soma) lhe permitia perceber o mundo exterior que o cercava através dos cinco sentidos - olfato, tato, paladar, audição e visão - e se comunicar por meio deles.

    A alma (do grego, psique), lhe permitia ter capacidade de:

    Raciocínio, intelecto ou mente, para formular pensamentos de louvor ao Criador;

    Sentir as mais variadas emoções em pureza, inocência, com conteúdo de alegria e bem-estar;

    Firmar vontades ou agir volitivamente na correspondência positiva ao seu discernimento aos princípios divinos.

    O espírito (grego, pneuma), lhe permitia entrar em intimidade ou comunhão com o Espírito de Deus, abrangendo áreas de justiça, reverência e adoração ao Senhor.

    O homem vivia graças ao espírito que, vindo de Deus, habitava nele.

    A intenção original de Deus era que ele vivesse eternamente na forma física, ao ser-lhe permitido comer da árvore da vida, plantado no meio do jardim do Éden.

    O homem caído

    O homem, no entanto, pecou na sua rebeldia contra o Criador, não dando atenção ao designado pelo Senhor de que não fosse comido o fruto do conhecimento do bem e do mal - e assim a primeira consequência foi sua morte espiritual, que representa sua alienação da vida de Deus, a ausência da comunhão do seu espírito com o Espírito de Deus, e assim entrou em completa separação da luz divina, em trevas.

    Isto significou o apagamento do brilho da imagem de Deus nele, a qual se tornou distorcida, fragmentada, sem a conotação expressa de santidade e pureza que a caracterizava.

    Havia, a partir de então, a necessidade absoluta de se refazer tal imagem pela restauração da comunhão, e destruir a manipulação satânica que ecoava na sua personalidade complexa e desintegrada que o constituía.

    O espírito humano carecia do vislumbre da luz de Cristo raiando novamente no horizonte do seu espírito:

    2 Coríntios 4:6 Porque Deus que disse: De trevas resplandecerá luz - ele mesmo resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo.

    A segunda consequência trágica, frustrante, foi aquela visualizada desde os primórdios dos tempos pela humanidade: Saindo-lhe este espírito, o homem morre corporalmente, na conceituação de morte física do apóstolo Tiago e complementado por Salomão:

    Tiago 2:26 Porque, assim como um corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta.

    Eclesiastes 12:7 e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.

    A morte espiritual se desenhou claramente aos olhos de Adão com sua expulsão do jardim, e ao se romper o elo que ocorria naquele encontro aprazível com Deus, sempre ao cair da tarde.

    E, visto ser Adão o cabeça de toda a posteridade, ele nos legou o funesto resultado do seu pecado, essa mesma morte espiritual que assegura à humanidade decaída as inclinações promíscuas da carne, pelo que todos pecaram, segundo Romanos 5:12.

    Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram.

    Todos nós herdamos, assim, a morte adâmica, espiritual, desde o nosso nascimento, permitindo-nos questionar:

    Quando o espírito está separado de Deus, que consequências são remetidas naturalmente para a alma, e para o indivíduo através do corpo?

    A resposta é que ele se torna alvo fácil de Satanás que atinge agora os três elos que pertencem à sua psiquê:

    É capaz de manipular sua mente, pois que esta se encontra obscurecida quanto à questão de perceber a realidade das coisas espirituais que antes o constituía;

    Cria emoções negativas, autodepreciativas, gerando complexos interiores;

    Determina vontades amorais, imorais, libertinas, descontroladas contra si mesmo e contra o próximo.

    Jo. 8:44 Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe aos desejos. E ele foi homicida desde o princípio, e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.

    A partir deste episódio de alienação e desencontro de Deus, este indivíduo tem dentro de si uma natureza instintivamente má, precocemente egoísta, prepotente, aborrecível aos olhos do Senhor, a que chamamos de natureza pecaminosa.

    O homem, diz Deus, é mau desde a sua meninice. Gênesis 8:21.

    A Bíblia nos chama, nestas condições, de filhos da ira, com obediência cega a Satanás, obedecendo-lhe em nossos impulsos e tendências.

    2 Coríntios 4:4 nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.

    Assim somos incitados a pecar continuamente contra o Pai:

    Efésios 2:

    1 Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados,

    2 nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade  do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência;

    3 entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais.

    4 Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou,

    5 e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo - pela graça sois salvos.

    Por isso, Paulo em Romanos 6:6 chama esta natureza pecaminosa de corpo do pecado, ou ainda velho homem, que é, em suma, uma verdadeira fábrica de pecados:

    Sabendo isto, que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos. Romanos 6:6

    Andamos, então, como homens naturais (sem Cristo), dotados desta natureza pecaminosa, seguindo o curso deste mundo e obedecendo à vontade dos pensamentos inflamados por Satã.

    Esta é a situação do homem não alcançado por Deus, não arrependido dos seus pecados, com ausência do Senhor dentro de si, não regenerado.

    Definindo o velho homem

    O velho homem é a fábrica do pecado, ou a força esmagadora que age dentro do homem que não teve um encontro com Jesus - do não regenerado, morto no seu espírito, e que sofre as influencias desta força no âmbito da sua alma, levando-o a praticar os mais

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