Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Quem É Jesus Cristo?
Quem É Jesus Cristo?
Quem É Jesus Cristo?
E-book539 páginas14 horas

Quem É Jesus Cristo?

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

A Bíblia sagrada não é apenas um livro religioso, é também um magnífico livro histórico. Tudo que apresenta sobre Jesus Cristo, a Palestina, o Egito, a Assíria, o Império Romano, as regiões do Oriente, os seus reis, os seus profetas, os apóstolos, tudo tem o cunho da verdade. Sem dúvida Jesus Cristo é a figura mais marcante da história da humanidade. Jesus está presente em toda a Bíblia. Livro a Livro. De Gênesis a Apocalipse. Desde o início, na criação, em todos os acontecimentos, revelado pelas sombras por todo o VT e claramente por todo o NT, trazido à sua forma humana, pregando, curando e salvando, depois crucificado, ressuscitado e glorificado. Jesus é o carneiro no altar de Abraão morrendo em sacrifício por toda a humanidade. Jesus é como o Cordeiro no jardim do Éden, que foi morto para cobrir a nudez dos pecadores. Jesus é como a árvore da vida, pois dá vida eterna a todos os que o recebem e comem d Ele. Jesus é como Abel, pois o Seu sangue clama não por condenação, mas por justiça. Jesus é como Abraão que saiu da sua terra para um país desconhecido, para formar um povo incontável. Jesus é como Jacó que foi ferido ao lutar por nós. Jesus é como Moisés, guiando o seu povo, a Rocha jorrando água, o galho na água amarga. Jesus é como Jó, o Justo que padeceu e suportou grande dor. Jesus é como David, vencendo os gigantes que nos afrontam. Jesus é como Ester que diante do Rei intercede pelo Seu povo. Jesus é como Jonas, lançado ao mar para salvar a tripulação. Jesus é como o cordeiro da Páscoa que morreu em nosso lugar. Jesus é o Templo, o sumo-Sacerdote, o Rei, o Sacrifício, o Pão, o Dízimo, o Sábado... O que direi mais... Conheça mais quem é Jesus Cristo em toda sua Bíblia.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de mar. de 2016
Quem É Jesus Cristo?

Leia mais títulos de Zélio Cabral

Relacionado a Quem É Jesus Cristo?

Ebooks relacionados

Religião e Espiritualidade para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Quem É Jesus Cristo?

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Quem É Jesus Cristo? - Zélio Cabral

    QUEM É JESUS

    CRISTO?

    Deus, deus ou Anjo?

    ZÉLIO CABRAL

    1ª. Edição – Brasil - 2016

    Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.

    (João 5.39)

    Então ele lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram! Porventura não importa que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes o que DELE se achava em todas as Escrituras.

    (Lucas 24.25-27)

    "No princípio era o Verbo (a Palavra), e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens... E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai." Por isso encontramos o Filho de Deus já no Antigo Testamento.

    (João 1.1-4,14)

    Entretanto existia, naquele tempo, um certo Jesus, homem sábio…Era fazedor de milagres…ensinava de tal maneira que os homens o escutavam com prazer…Era o Cristo, e quando Pilatos o condenou a ser crucificado, esses que o amavam não o abandonaram e ele lhes apareceu no terceiro dia…

    (Flávio Josefo – historiador Judeu do I século d.C.)

    DEDICATÓRIA

    Ao único que é digno de receber toda honra e toda glória, a força e o poder. Ao Deus eterno, imortal, invisível, mas real. A ele, dedico este livro, Jesus Cristo, o Filho do Deus Vivo.

    SUMÁRIO

    Introdução

    1 - Gênesis: O Carneiro no Altar de Abraão 2 - Êxodo: O Cordeiro Pascoal

    3 - Levítico: O Sacrifício Expiatório 4 - Números: A Rocha Ferida

    5 - Deuteronômio: O Grande Profeta de

    Deus

    6 - Josué: O Príncipe do Exército do Senhor 7 – Juízes: O Nosso Libertador

    8 – Rute: O Nosso Parente

    9 – 1 Samuel: A Nossa Vitória

    10 – 2 Samuel: O Descendente de Davi

    11 – 1 Reis: O Doador da Sabedoria

    12 – 2 Reis: O Rei dos Reis

    13 – 1 Crônicas: O Rei de Deus

    14 – 2 Crônicas: Aquele que faz Aliança 15 – Esdras: O Nosso Auxílio

    16 – Neemias: O Nosso Ajudador

    17 – Ester: O Nosso Mardoqueu

    18 – Jó: O Nosso Redentor

    19 – Salmos: O Guarda de Israel

    20 – Provérbios: A Nossa Sabedoria

    21 – Eclesiastes: O Alvo Verdadeiro

    22 – Cantares: O Amado

    23 – Isaías: O Profeta Sofredor

    24 – Jeremias: A Nossa Justiça

    25 – Lamentações: O Varão de Deus

    26 – Ezequiel: O Senhor de Quatro Rostos

    27 – Daniel: O Quarto Homem na Fornalha

    28 – Oséias: O Esposo da Igreja

    29 – Joel: Aquele que Habita em Sião

    30 – Amós: O Deus dos Exércitos

    31 – Obadias: O Nosso Salvador

    32 – Jonas: O Profeta Ressuscitado

    33 – Miquéias: O Ajuntador de Israel

    34 – Naum: Aquele que Traz Boas Novas

    35 – Habacuque: O Senhor no Seu Santo

    Templo

    36 – Sofonias: O Pastor de Israel

    37 – Ageu: Aquele que Faz Tremer Céus e

    Terra

    38 – Zacarias: O Renovo

    39 – Malaquias: O Sol da Justiça

    40 – Mateus: O Rei Messias

    41 – Marcos: O Servo de Deus

    42 – Lucas: O Filho do Homem

    43 – João: O Filho de Deus

    44 – Atos dos Apóstolos: O Doador do Espírito Santo

    45 – Romanos: Justiça de Deus

    46 – 1 Coríntios: As Primícias dos que Dormem

    47 – 2 Coríntios: A Graça de Deus

    48 – Gálatas: O Verdadeiro Evangelho

    49 – Efésios: O Cabeça da Igreja

    50 – Filipenses: Aquele Que Supre Nossas

    Necessidades

    51 – Colossenses: O Homem Perfeito

    52 - 1 Tessalonicenses: O Vingador de Todas

    as Coisas

    53 – 2 Tessalonicenses: O Senhor que vai voltar

    54 – 1 Timóteo: O Único Mediador entre Deus

    e os Homens

    55 – 2 Timóteo: O Senhor e Justo Juiz

    56 – Tito: É o Nosso Salvador

    57 – Filemon: O Senhor que Intercede

    por Nós

    58 – Hebreus: O Autor e Consumador de

    Nossa Fé

    59 – Tiago: O Legislador

    60 – 1 Pedro: A Pedra Principal

    61 – 2 Pedro: O Nosso Senhor

    62 – 1 João: O Cristo

    63 – 2 João: A Fonte da Verdadeira

    Doutrina

    64 – 3 João: A Verdade

    65 – Judas: O Único Dominador e

    Senhor

    66 – Apocalipse: O Rei dos Reis e Senhor dos

    Senhores

    Jesus nos Livros Apócrifos

    Jesus Cristo para mim

    INTRODUÇÃO

    A Bíblia sagrada não é apenas um livro religioso, é também um magnífico livro histórico. Tudo que apresenta sobre Jesus Cristo, a Palestina, o Egito, a Assíria, o Império Romano, as regiões do Oriente, os seus reis, os seus profetas, os apóstolos, tudo tem o cunho da verdade.

    Sem dúvida Jesus Cristo é a figura mais marcante da história da humanidade.

    Jesus está presente em toda a Bíblia. Livro a Livro. De Gênesis a Apocalipse. Desde o início, na criação, em todos os acontecimentos, revelado pelas sombras por todo o VT e claramente por todo o NT, trazido à sua forma humana, pregando, curando e salvando, depois crucificado, ressuscitado e glorificado. Jesus é o carneiro no altar de Abraão morrendo em sacrifício por toda a humanidade.

    Jesus é como o Cordeiro no jardim do Éden, que foi morto para cobrir a nudez dos pecadores.

    Jesus é como a árvore da vida, pois dá vida eterna a todos os que o recebem e comem d'Ele.

    Jesus é como Abel, pois o Seu sangue clama não por condenação, mas por justiça.

    Jesus é como Abraão que saiu da sua terra para um país desconhecido, para formar um povo incontável.

    Jesus é como Jacó que foi ferido ao lutar por nós.

    Jesus é como Moisés, guiando o seu povo, a Rocha jorrando água, o galho na água amarga.

    Jesus é como Jó, o Justo que padeceu e suportou grande dor.

    Jesus é como David, vencendo os gigantes que nos afrontam.

    Jesus é como Ester que diante do Rei intercede pelo Seu povo.

    Jesus é como Jonas, lançado ao mar para salvar a tripulação.

    Jesus é como o cordeiro da Páscoa que morreu em nosso lugar.

    Jesus é o Templo, o sumo-Sacerdote, o Rei, o Sacrifício, o Pão, o Dízimo, o Sábado...

    O que direi mais... Saiba mais Conheça mais quem é Jesus Cristo em toda sua Bíblia.

    Zélio Cabral

    Autor do Livro

    JESUS, EM CADA LIVRO DA BÍBLIA

    Nos livros históricos

    1 – EM GÊNESIS JESUS É: O Carneiro no Altar de Abraão

    "Então levantou Abraão os seus olhos e olhou; e eis um carneiro detrás dele, travado pelos seus chifres, num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho."

    (Gênesis 22.13)

    Jesus Cristo, o Filho de Deus é o carneiro que foi sacrificado no altar de Abraão há cerca de 3.700 anos atrás. Quando Abraão ia sacrificar Isaque, Deus não o permitiu. Ao levantar seus olhos, Abraão viu um carneiro embaraçado pelos chifres. Tomou o e o sacrificou em lugar de seu filho (Gênesis 22.13). Conforme o texto nos mostra, o carneiro foi providenciado por Deus para que Isaque fosse poupado e, ainda assim, o sacrifício fosse realizado. A justiça divina exige que todo pecado tenha a devida punição. O sacrifício pelo pecado da humanidade não poderia deixar de ser efetuado. Todos nós morreríamos eternamente em consequência do nosso pecado.

    Entretanto, a providência divina preparou um cordeiro, Jesus, que foi morto em nosso lugar a fim de nos dar a vida eterna (João 1.29). A história do quase sacrifício de Isaque é uma das mais tocantes da Bíblia e ela relata isso. Além da sua dimensão psicológica (o que se passava pela mente do pai, que vai sacrificar o filho, e do filho, que vai ser sacrificado), tem uma dimensão existencial profunda, para toda a humanidade, com uma aguda contemporaneidade. A cena se desenrola em função do monte Moriá, lugar em que, um milênio mais tarde o rei Davi compraria um sítio pertencente a Ornã para nele

    construir o templo de Jerusalém (1 Crônicas 21.18). Foi neste monte onde Abraão esteve para oferecer Isaque em sacrifício ao seu Deus que o rei Salomão construiu o templo que levou seu nome (2 Crônicas 3.1). Atualmente, há uma mesquita no lugar que se supõe tenha ficado o altar para onde Abraão levou seu filho. Os muçulmanos crêem que foi deste monte que Maomé e seu cavalo subiram para o céu.

    Estas informações ajudam a entender por que judeus e palestinos lutam até a morte por Jerusalém, cidade sagrada para estas duas religiões. O texto é de poucas palavras. Trata-se de uma narrativa seca, sem explicações. A Bíblia não descreve o que se passa no interior de Abraão daquela loucura. Esta secura bíblica torna inesgotável o texto.

    UM DRAMA REAL

    Para termos uma visão mais clara do drama de Abraão-Isaque, o sacrifício humano, especialmente de filhos por seus pais, era uma prática comum nas religiões daquela época. Os pais podiam dispor da vida dos seus filhos para fins religiosos, sem que isto se constituísse crime. Isaque sabia disso. O dilema era profundo. Isaque fora dado a Abraão e Sara com a promessa que, por meio dele, Deus abençoaria a descendência deles e, por extensão, toda a humanidade.

    Agora, Deus lhe uma ordem taxativa, sem espaço para um não.

    Abraão não hesitou. Ser escolhido de Deus é um privilégio, mas também uma provação. A obediência de Abraão é imediata e

    completa. Não é a primeira que Abraão deixa sua terra. Abraão é sempre um homem disposto a mudar de cidade, se Deus determinar.

    Agora, então, novamente sob a ordem de Deus, ele faz uma viagem de quatro dias, deixando sua esposa, seus parentes e seus amigos para uma viagem cuja razão não podia revelar a ninguém, simplesmente porque ia cumprir uma ordem absurda, protagonizando um sacrifício absurdo. Se Isaque morresse, a promessa de Deus não poderia ser cumprida. Como Deus poderia fazer uma prova dessa, que parece contrariar sua própria promessa? Abraão e Sara o tiveram já velhos.

    Sem Isaque, ficariam sozinhos. Pais sem filhos, naquela cultura, eram pais condenados ao abandono, ao desperdício dos seus bens e ao desaparecimento do nome da família na história. O nome de Abraão seria apagado. Em certo sentido, o nome de Deus também desapareceria, porque a Abraão, no período histórico, foi o primeiro a ouvir a sua voz e prestar culto a ele. Não ficariam sucessores da verdadeira adoração.

    O filho da promessa, partindo, acabava a esperança do plano de Deus se realizar. O sentido da vida também iria junto como aquele sacrifício no monte Moriá. Mesmo neste temor, não há em Abraão sequer uma nota de lamentação. Abraão não pede nada. Abraão não dá ordens a Deus. Apenas obedece. Ele sabia, por experiência própria, que o caminho de Deus é perfeito e que a promessa do Senhor é provada; ele é um escudo para todos os que nele confiam. (Salmo 18.30) Há um outro dado, que acrescenta uma dimensão de angústia ainda maior à decisão de Abraão. Não havia a crença na ressurreição dos mortos. Estamos no alvorecer da fé. A revelação de Deus encontrava-se no amanhecer. Praticamente só no período do Novo Testamento

    esta crença se tornou real, pelas palavras e ações de Jesus Cristo e especialmente por Sua própria ressurreição. Diante do fim iminente, Abraão deve ter perguntado, como alguns de nós temos feito na hora de subirmos os nossos moriás: O que é que Deus está querendo me dizer com isto?

    Abraão, portanto, não estava participando de uma peça teatral.

    Embora não soubesse como a história iria terminar, ele se mostrou, segundo o texto bíblico, um homem disposto a ir até o fim no drama real por que passava. Portanto, ele subiu o monte para uma tragédia anunciada.

    A PROVA ONTEM E HOJE

    Deus pôs Abraão à prova. E Abraão passou no teste, com distinção e louvor. Abraão tirou a nota máxima. Deus sabia que aquilo era um teste e que Abraão seria aprovado. Deus só prova a quem ele quer aprovar. Abraão, no entanto, deve ter tremido e tremido.

    Possivelmente, deve ter secretamente orado, como Jesus oraria no Getsêmani: Pai, se for possível, passa de mim este cálice. Deus fez um teste com Abraão. Seu objetivo era verificar se a esperança de Abraão estava no Pai ou no filho (Isaque). Seria Abraão capaz de amar a Deus de todo o seu coração e com toda a sua alma? (Mateus 22.37).

    A prova demonstrou que Abraão vivia pela fé e na força do Espírito Santo.

    Deus nos prova

    Esta é uma história de poucos diálogos narrados. Quase ninguém fala.

    Deus fala no início e no fim. No meio, está em silêncio. Abraão só fala o essencial. É assim mesmo: na provação, experimentamos o silêncio, tanto o silêncio de Deus, quanto o nosso próprio silêncio. Deus não deve dizer nada, para que a prova aconteça; nós ficamos em silêncio porque não temos o que dizer. A propósito, Deus não se impressiona com nossas palavras, sejam de amor a ele ou de declaração de confiança a ele. Deus quer mais que palavras. Deus quer que nós mudemos as nossas mentes. Para prosseguir, precisamos responder a uma pergunta, em função da experiência de Abraão: Deus nos prova?

    A Bíblia informa que sim. Referindo-se ao povo de Israel no caminho para a terra prometida, Deus disse:

    Eu te experimentei [testei, provei] junto às águas de Meribá. (Salmo 81.7)

    Quem lê a história toda, registrada em Êxodo 17, sabe que Moisés, cinco séculos depois de Abraão, foi reprovado no teste. Mais de um milênio depois de Isaque, o rei Ezequias passou também por um teste.

    O cronista bíblico informa que Deus permitiu que tomasse uma decisão errada e arcasse com as suas conseqüências. O autor sagrado, no entanto, acrescenta:

    Deus o desamparou, para prová-lo e fazê-lo conhecer tudo o que estava no coração (do rei). (2 Crônicas 32.31)

    Nossa atitude diante da prova

    Qual deve ser a nossa atitude diante da prova? Primeiramente, devemos ter claro para nós que nem todo monte de nossa vida é o Moriá. Nosso problema pode ser o monte decorrente do nosso erro de avaliação ou perspectiva. Nossa dificuldade pode ser o monte decorrente do nosso pecado. Se estamos noutro monte que não Moriá, devemos nos voltar para Deus e acertar nossas vidas. Só assim Deus, se quiser, poderá nos levar ao verdadeiro Moriá. Então, se Deus está nos provando, temos que nos portar como Abraão. No terceiro dia da caminhada, depois de avistar o monte do holocausto, ele disse aos adolescentes que os acompanhavam: Sentem-se aqui com o jumento.

    Eu e o adolescente iremos até lá. Nós nos prostraremos e depois retornaremos aqui. Disse que os dois, não apenas ele, mas ele e o filho, voltariam. Pela fé, Abraão subiu ao monte. Pela fé, creu que voltaria e não voltaria sozinho. Abraão não disse essas palavras para enganar

    seus empregados, porque não precisava disso, já que era o senhor deles. Abraão não sabia o que iria acontecer. Tudo o que ele disse, ele o disse pela fé. Em meio da prova, temos que dizer como Abraão, ao seu filho, enquanto caminhavam para a morte: Deus proverá. Abraão não sabia o que, quando e como Deus iria prover. Sua resposta foi, ao mesmo tempo, uma afirmativa de fé e uma evasiva. Era como se dissesse: Meu filho, eu não sei. Não vamos pensar nisso agora, não.

    Basta a cada momento o seu mal. Agora, o que temos que fazer é subir para o holocausto.

    O Abraão que disse Nós voltaremos e Deus proverá levou o filho até o alto, preparou o altar, levantou a mão e ia baixá-la para degolar o adolescente. Abraão disse o que disse pela fé; Abraão fez o que fez pela

    fé.

    A fé que temos aqui é a fé que obedece, mesmo que não entenda. Se precisamos entender, não é fé. Se precisamos ver, não é esperança.

    É assim que devemos nos portar. Em lugar de desesperar, o convite que a Bíblia nos faz é outro: confiar. Mesmo que o espinho não seja tirado de nossa carne, mesmo que a figueira não floresça, mesmo que estejamos no vale sombrio da falta de perspectiva, creiamos que Deus fará o que for melhor para nós. Essa é a dinâmica da fé.

    Por que Deus prova?

    Na verdade, Deus não precisa nos experimentar, porque nos conhece no fundo da alma. Assim mesmo, o Senhor prova os nossos corações (1 Tessalonicenses 2.4). Deus nos prova, porque nós precisamos ser experimentados, para aprendermos a viver e para termos temperada a nossa fé. Ele faz isto conosco quando é íntimo de nós, para que fiquemos ainda mais íntimos dele. Deus nos põe à prova para ver se estamos prontos para trilhar os Seus caminhos. A experiência do deserto por parte do povo integrava o projeto de provas do Senhor.

    Moisés disse ao povo: Então, te lembrarás de todo o caminho pelo qual o Senhor teu Deus tem te conduzido durante estes quarenta anos no deserto, a fim de te humilhar e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos.

    (Deuteronômio 8.2). Abraão saiu outra pessoa daquele teste. Isaque voltou diferente do morro para onde fora morrer. O mesmo acontece hoje com quem passa pelo teste.

    Deus nos prova para que o vejamos

    Naquele monte, Abraão viu Deus se manifestando com todo poder.

    Do meio do nada, surgiu um carneiro para o sacrifício. Moriá ficou conhecido como o monte de Jeová Jirê. Esta expressão pode ser traduzida como Jeová provê, mas também, alternativamente, como Jeová verá. Jeová viu o carneiro e o indicou a Abraão. Quando nós o vemos, nós o conhecemos.

    Deus nos prova para que o mundo o veja por nosso intermédio. Nós vemos a Deus pela prova a Abraão. Por isto, ele é o pai da fé, da nossa inclusive. Por sua experiência, nós podemos também conhecer a Deus.

    Por nosso intermédio, o mundo pode ver Deus.

    EIS O CORDEIRO

    Se Deus nos pode pôr à prova, não devemos fazer o mesmo. Nós já provamos que ele é bom (Salmo 34.8; 1 Pedro 2.3). O povo de Israel no deserto seguiu por este desvio, endurecendo o coração diante da palavra do Senhor, que sobre este episódio mandou escrever: Vossos pais me tentaram, me provaram e viram a minha obra. Por isto, durante 40 anos estive irritado com aquela geração e disse: É um povo que erra de coração e não conhece os meus caminhos; por isso jurei na minha ira: Eles não entrarão no meu descanso. (Salmo 95.8-11)

    A única prova que podemos fazer com Deus é experimentar as promessas da Sua palavra, como a de que abre as janelas do céu e derrama bênção sobre aqueles que são lhe são fiéis (Malaquias 3.10).

    Não podemos pôr Deus à prova, já que ele já nos deu o seu Isaque (Jesus Filho), para que pudéssemos ser salvos. Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Logo muito mais, sendo agora justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida (Romanos 5.8-10).

    A pergunta de Isaque ecoa na história da humanidade: Onde está o cordeiro? Abraão só pôde responder: Deus proverá. Agora, no entanto, a resposta é outra. Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1.29). Nós somos Isaque, não o Isaque de Abraão, mas o Isaque de Deus. Deus proveu um Cordeiro para morrer em nosso lugar, para que, como Isaque, pudéssemos descer de Moriá. Ele ficou lá, para que não precisássemos ficar. Então, o Cordeiro pergunta: Quem aceita o meu sacrifício? Pense nisso!

    Informações importantes sobre o livro de Gênesis:

    É o livro dos princípios e o primeiro dos cinco livros da lei, chamados de Pentateuco ou Torá. Ele responde à questão: Quem somos e de onde viemos? Narra a criação do mundo e dos primeiros seres humanos, sua desobediência, a destruição quase total da raça humana, as primeiras famílias e o chamado de Abraão para dar início a um povo separado para abençoar todas as nações. A partir do capítulo 12, a história se concentra nessa família e conta a história dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José. O livro termina com a ida de Jacó e sua família para o Egito a fim de escapar da fome.

    Autor do livro: O Espírito Santo através de seu servo Moisés.

    Momento histórico: Por volta do ano 1500 a.C.. Antes da entrada de Israel na terra prometida.

    Para quê este livro foi escrito? Para incentivar todos os crentes a confiar somente em Deus, criador dos céus e da terra, e a se manter fiéis à aliança que ele fez com seu servo abraão, demonstrando o seu imenso amor pela humanidade, quando entregou ao mundo seu filho para morrer pelos nossos pecados; Para revelar que seu filho Jesus Cristo é o carneiro no altar de abraão que fora sacrificado em nosso lugar. (Gênesis 22.13)

    2 - EM ÊXODO JESUS É: O Cordeiro Pascoal

    "O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras."

    (Êxodo 12.5)

    As Escrituras Sagradas, a Bíblia é a única fonte segura da verdade. A verdadeira Páscoa foi instituída muito antes de Jesus vir ao mundo e foi comemorada para celebrar a libertação dos israelitas da escravidão de Faraó na terra do Egito, mas não somente isto. A Páscoa prefigurava o sacrifício de Cristo em nosso favor. Portanto, é essencial compreendermos a relação da primeira pascoa com a instituição da Ceia por Cristo, quando Ele mesmo a celebrou antes de ir à cruz como o sacrifício vivo e perfeito por nossos pecados.

    A Páscoa do Senhor

    A celebração da Páscoa foi instituída pelo Senhor ao anunciar a décima e última praga sobre o Egito: a morte dos primogênitos.

    Moisés fora instruído por Deus sobre como realizar a Páscoa: cada família israelita teria que sacrificar um cordeiro e o sangue deste seria usado para molhar os umbrais das portas, protegendo os israelitas, pois à meia noite o anjo destruidor passaria ali e mataria todos os primogênitos.

    O relato bíblico nos ensina que a casa onde não houvesse a marca do sangue, o primogênito morreria. Assim está escrito:

    E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito. (Êxodo 12.13) Daí o nome em hebraico Pessach, que significa passagem ou passar por cima. O significado da pascoa é, portanto, livramento da morte, salvação.

    O cordeiro era o símbolo de Cristo que iria morrer por nossos pecados.

    Naquela noite memorável os hebreus comeram o cordeiro acompanhado de pão ázimo (sem fermento) e ervas amargas. Estas ervas simbolizavam o sofrimento deles sob o jugo de Faraó. Em Êxodo 12.5 lemos assim:

    O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras. (Êxodo 12.5); Em Êxodo 12.7,8 lemos ainda:

    E tomarão do sangue, e porão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão.

    O aspecto mais importante da páscoa

    Um dos momentos mais esperados por Cristo: foi a ceia, após a última pascoa. Como foi dito, todo o cerimonial da Páscoa israelita apontava para Cristo. Antes de seu sacrifício na cruz ele também celebrou a Páscoa com seus discípulos. Em Lucas 22.15 lemos assim:

    "E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele os doze apóstolos. E

    disselhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça."

    Cristo deixou claro que o cordeiro pascal simbolizava ele mesmo. De fato, João Batista já havia proclamado publicamente sobre Jesus: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. (João 1.29)

    E, tomando o cálice, e dando graças (Marcos 14.23) Cristo usou pão e vinho para simbolizar seu sacrifício: Em Lucas 22.19,20 lemos: Então ele

    tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lhe, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.

    No Getsêmani – a maior das provações.

    Lucas continua o relato:

    "E, saindo, foi como costumava, para o Monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram; E quando chegou àquele lugar disselhes: Orai, para que não entreis em tentação. E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava, Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia. E,

    posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão." (Lucas 22.39-44) …e como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, Assim não abriu a sua boca. (Atos 8.32b)

    O profeta Isaías falou sobre o sacrifício de Jesus Cristo, como o Cordeiro de Deus:

    Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. (Isaías 53.7); "E

    puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca.

    Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades." (Isaías 53.5)

    Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos porque as iniqüidades deles levará sobre si. (Isaias 53.9-11)

    O Egito simboliza o mundo

    As pragas enviadas por Deus desmoralizaram completamente os ídolos do Egito. A noite da páscoa foi seguida pela saída dos israelitas do Egito o qual simboliza a separação do povo de Deus da corrupção do mundo. No Novo Testamento significa se apartar de um estilo de vida mundano. Cristo orou pelos discípulos:

    Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. (João 17.15)

    Uma pascoa destituída da verdade

    O mundo por não conhecer o verdadeiro significado da páscoa celebra uma páscoa completamente diferente se comparada à verdade da Bíblia, portanto seus elementos pagãos, não possuem relação nenhuma com o verdadeiro ensino das Escrituras. Temos uma advertência na Bíblia isto:

    Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo. (Colossenses 2.8)

    Faraó representa o diabo

    Pode até parecer estranho, mas o príncipe do Egito agia sem compaixão para com os israelitas. Quem agora está em Cristo, e veio de um estilo de vida mundano lembra muito da época da escravidão no pecado. Em Efésios 2.2 lemos assim:

    Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.

    Em Colossenses 1.13.14 lemos também:

    "O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados."

    O fermento – símbolo do pecado

    Em 1 Coríntios 5.7,8 lemos:

    Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade.

    A morte dos primogênitos no Egito simboliza aqueles que ainda não tiveram a purificação de seus pecados no sangue de Cristo e por isso estão debaixo da ira de Deus. Para os justificados a promessa é esta: Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. (Romanos 5.9)

    Páscoa – a libertação do pecado

    Cristo realizou a última páscoa de fato e a substituiu pela Ceia do Senhor. Por este

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1