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Crédito Sustentável: - Helton R. F, Nascimento
CRÉDITO SUSTENTÁVEL: UMA ALTERNATIVA PARA O DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL
Helton Rafael Ferreira do Nascimento
Ficha técnica
Todos os direitos reservados.
É proibida e produção total o parcial sem prévia autorização do autor.
O conteúdo dessa obra é de responsabilidade de autor, proprietário dos direitos autorais.
Idealização, organização e edição de Helton Rafael Ferreira do Nascimento.
Nascimento, Helton Rafael Ferreira do. Crédito sustentável: uma alternativa para o desenvolvimento empresarial / Helton Rafael Ferreira do Nascimento - Garanhuns:
Editora Independente Clube de Autores. 1ª Edição, 2016. 89 p.
1. Bancos e agências de fomento. 2. Crédito sustentável. 3. Direito Ambiental. 4. Investimentos Socioambientais. 5. Responsabilidade Empresarial.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 SUSTENTABILIDADE: PANORAMA HISTÓRICO
2.1 TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
3 CASE TAIICHE OHNO
4 CASE HERRY FORD
4.1 REFLEXÃO
5 A NOVA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
6 CASE NORILSK
7 CASE CHITTAGONG
7.1 REFLEXÃO.
8 GESTÃO DE MEIO AMBIENTE
9 COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA NA GESTÃO AMBIENTAL
10 A ONU E O MEIO AMBIENTE.
11 CRESCIMENTO POPULACIONAL VERSOS PERSPECTIVAS EMPRESARIAIS
11.1 CRÉDITO SUSTENTÁVEL: EXIGÊNCIAS SUBJETIVAS PARA O FINANCIAMENTO EMPRESARIAL
12 BANCOS INTERNACIONAIS DE FOMENTO AO
DESENVOLVIMENTO
12.1 BANCO DA AMÉRICA
12.2 BANCO MUNDIAL
12.3 AGÊNCIAS MUNDIAIS DE FOMENTO AO DESENVOLVIMENTO
12.4 BANCOS E AGÊNCIAS NACIONAIS DE FOMENTO AO DESENVOLVIMENTO.
13 CASE – AGÊNCIA DE FOMENTO DE PERNAMBUCO
14 CRITÉRIOS PARA CONCESSÃO DE CRÉDITO
15 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO – ABDE
16 PROGRAMA DE FINANCIAMENTO À SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL - FNE VERDE
16.1 REFLEXÃO E DISCUSSÃO
17 OPERAÇÕES DE CRÉDITOS NO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL.
18 TÍTULOS DE CRÉDITO SUSTENTÁVEL
19 CREDOR ECOLÓGICO
19.1 POLÍTICAS DE INCENTIVOS
20 O PANORAMA ATUAL DAS EMPRESAS
SUSTENTÁVEIS
20.1 INCENTIVO DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL
20.2 REFLEXÃO
30 DIREITO AMBIENTAL
30.1 CRIMES AMBIENTAIS
30.1.1 Reponsabilidade empresarial por danos ambientais
31. 2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
31.3 DIREITO AMBIENTAL COMPARADO
40 ÉTICA APLICADA À SUSTENTABILIDADE
50 CASE - JURISPRUDÊNCIA DO GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS DECRETO ESTADUAL
Nº 46.296 DE 14/08/2013
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANEXO A - PROTOCOLO VERDE
ANEXO B - DECRETO N. 7.746, DE 5 DE JUNHO DE 2012
PREFÁCIO
Este livro tem como objetivo propagar a importância do fomento de créditos financeiro para investimentos empresariais em atividades de desenvolvimento socioambiental. Ressaltando o trabalho exercido pelos bancos mundiais, federais e agências de fomento que concedem esse tipo de financiamento.
A problemática de pesquisa leva em consideração os seguintes questionamentos: como as empresas podem contribuir com o desenvolvimento sustentável? O que pode ser feito para lidar com isso? E quem pode ajudar?
Para a elaboração dessa investigação foi feita uma revisão literária se valendo do método descritivo-exploratório, elaborada com base em material já publicado, tendo como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito.
É possível concluir que a necessidade de mudanças na cadeia de produção renovável é de responsabilidade empresarial, fator que tem levado as organizações enquadrarem as questões sociais e ambientais em uma análise de custo e benefício. Deste modo, esta investigação, conduz para uma reflexão sobre o reconhecimento da importância do fomento de créditos para investimentos socioeconômicos e socioambientais.
Palavras-chave: Bancos e agências de fomento. Crédito sustentável. Direito Ambiental. Investimentos Socioambientais. Responsabilidade Empresarial.
1 INTRODUÇÃO
O tema escolhido faz uma ressalva à importância da concessão de créditos para as empresas e/ou indústrias de médio ou pequeno porte que desejam investir no desenvolvimento sustentável ambiental, levando em consideração a perspectiva dos principais bancos nacionais, internacionais e agências de fomento que viabilizam a atuação empresarial sobre suas responsabilidades socioambientais através de empréstimos financeiros.
Este material tem como objetivo ressaltar o papel das organizações sobre sua responsabilidade em garantir o equilíbrio socioambiental, relevando a importância das linhas de créditos financeiros concedidos através de agências de fomento no que diz respeito à promoção do desenvolvimento sustentável.
Devido à dificuldade financeira das organizações empresariais principalmente as de pequeno e médio porte em dispor de recursos para investir no desenvolvimento sustentável, este estudo apresenta como sugestão a difusão de créditos concedidos por instituições de desenvolvimento econômico.
A problemática de pesquisa leva em consideração os seguintes questionamentos: como as empresas podem contribuir com o desenvolvimento sustentável? O que pode ser feito para lidar com isso? E quem pode ajudar?
Para a elaboração dessa investigação foi feita uma revisão literária se valendo do método descritivo-exploratório, elaborada com base em material já publicado, tendo como objetivo proporcionar maior intimidade com o problema.
As pesquisas exploratórias têm como propósito oferecer maior familiaridade com o problema, tendo em vista torná-lo mais explícito; é descritiva por ter sido elaborada na identificação de relações entre variáveis. Impõe-se, então, recorrer a estes recursos metodológicos propostos sob exame, como forma de viabilizar e dinamizar a investigação. Gil (2008).
Este estudo está estruturado em três capítulos. O primeiro faz uma abordagem histórica sobre a Revolução Industrial, período no qual alavancou a produção industrial em massa desencadeando à degradação ambiental e as primeiras preocupações com a sustentabilidade. O capítulo dois descreve a importância do crédito sustentável para o desenvolvimento sócio empresarial no propósito de que suas ações de produção convencionais sejam aprimoradas estrategicamente a fim de atender as novas demandas sustentáveis. Ressaltando a contribuição que os bancos e agências de fomento exercem quando disponibilizam créditos financeiros aplicáveis em ações estratégicas de produção e comercialização de baixo impacto ambiental. O terceiro e último capítulo descreve o direito ambiental não somente como um princípio que outorga Leis específicas que garantem o equilíbrio ambiental, mas, como um conjunto de normas que fornece esclarecimento público sobre assuntos de interesse geral. Propondo agrupar os recursos humanos, econômicos, tecnológicos, para a obtenção de maiores e melhores desempenho das organizações.
É possível concluir que a necessidade de mudanças na cadeia de produção renovável é de responsabilidade empresarial, fator que tem levado as organizações enquadrar as questões sociais e ambientais em uma análise de custo e benefício. Deste modo, esta investigação, conduz para uma reflexão sobre o reconhecimento da importância do fomento de créditos para investimentos socioeconômicos e socioambientais.
CAPÍTULO I
2 SUSTENTABILIDADE: PANORAMA HISTÓRICO
O objetivo dessa seção é proporcionar ao leitor uma compreensão maior sobre o tema sustentabilidade a partir de um breve panorama histórico, econômico e comercial.
Inicialmente serão discorridas as principais Eras que antecedem a Revolução Industrial, posteriormente, as que sucedem este período de grande relevância econômica e forte impacto ambiental.
As Eras que antecedem estes ciclos são basicamente definas como: A Era da agricultura e do Artesanato. A agricultura é um dos principais meios de produção e de sobrevivência, estudos destacam que por volta de 2073 anos antes de Cristo, o homem já extraia seus recursos por meio das atividades agropecuárias. Nesse período, o que determinava o respeito e admiração social era a quantidade de posse de terras que se tinha.
Posteriormente, surge a Era do Artesanato, caracterizada pelo processo de produção manufatureira que envolveu o desenvolvimento de habilidades práticas como a carpintaria ou tecelagem, (uma das primeiras formas de produção industrial que surgiu no fim da Idade Média 476 d.C. – 1500).
Passada a Era do artesanato, deu início a Era Industrial Clássica, que ocorreu a partir do século XVIII na Europa com a