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O Pequeno Príncipe
O Pequeno Príncipe
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E-book105 páginas51 minutos

O Pequeno Príncipe

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Sobre este e-book

Um dos livros mais lidos no mundo ganha uma nova tradução para o Português atualizada e que procura ao mesmo tempo ser fiel a obra original e oferecer uma linguagem mais atual e de fácil leitura. Sem perder o foco da história original, frases e palavras foram sendo trazidas para nosso idioma contando essa bela história e proporcionando ao leitor pleno envolvimento com seus personagens. Sendo a terceira obra mais traduzida no mundo destaca-se também por ser uma das mais vendidas aqui no Brasil e é recomendada para todas as idades.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de fev. de 2017
O Pequeno Príncipe

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    O Pequeno Príncipe - Antoine De Saint-exupéry-traduzido Por Dauro Gomes

    Obra de: Antoine de Saint-Exupéry

    O Pequeno Príncipe

    Título Original LE PETIT PRINCE

    Traduzido do original publicado em 1943 (domaine public)

    Tradução: Dauro Gomes - 2017

    Adaptação: Aroldo Gomes

    O Pequeno Príncipe

    À LÉON WERTH

    Peço desculpas às crianças por ter dedicado este livro a um adulto. Eu tenho uma razão séria: ele é o melhor amigo que tenho nesse mundo. Eu tenho outra razão: este adulto pode entender tudo, até mesmo livros sobre crianças. Eu tenho uma terceira razão: essa pessoa vive na França, onde ele sente fome e frio. Ela precisa ser consolada. Se todas estas razões não são suficientes, vou dedicar o livro para a criança que foi esse adulto. Todos os adultos foram criança um dia. (Mas poucos deles se lembram), portanto eu corrijo minha dedicatória:

    À LÉON WERTH

    Quando ele era criança

    Primeiro Capítulo

    Quando eu tinha seis anos eu vi uma vez, uma imagem magnífica num livro sobre a Mata Virgem, que era chamado de Histórias Reais. Havia uma jiboia engolindo um animal. Aqui está uma cópia do desenho.

    No livro se dizia: As jiboias engolem a presa inteira, sem mastigar. Em seguida, elas ficam imóveis, e elas dormem os seis meses durante a digestão..

    Pensei então profundamente sobre as aventuras na selva e, pela minha imaginação consegui, com um lápis de cor fazer o meu primeiro desenho. Meu desenho número 1. Ele ficou assim:

    Mostrei minha obra-prima aos adultos e perguntei-lhes se o desenho os assustou.

    Eles disseram: Por que teríamos medo de um chapéu?.

    Meu desenho não era um chapéu. Era uma jiboia digerindo um elefante. Eu então desenhei o interior da jiboia para que os adultos pudessem entender melhor. Eles sempre precisam de explicações. Meu desenho número 2 era assim:

    Os adultos me aconselharam a deixar de lado os desenhos abertos ou fechados de jiboias, e dedicar-me de preferência à geografia, história, aritmética e gramática. Assim eu deixei com a idade de seis anos uma magnífica carreira de pintor. Eu estava desanimado com o fracasso do meu desenho número 1 e meu desenho número 2. As pessoas adultas não compreendem nada sozinhas e é cansativo demais para crianças estar sempre e repetidamente dando explicações.

    Então eu tive de escolher outra profissão e aprendi a pilotar aviões. Eu voei ao redor do mundo. E geografia, isso mesmo, realmente me serviu. Eu posso distinguir a primeira vista a China ou Arizona. Isto é muito útil se alguém estiver perdido durante a noite.

    Assim eu tive durante a minha vida, muitos contatos com muita gente séria. Eu realmente vivi entre adultos. Eu os vi bem de perto. Não melhorou muito a minha opinião.

    Quando eu conhecia alguém que parecia mais lúcido, eu experimentava mostrar-lhe meu desenho número 1, eu sempre o conservo. Eu procurava saber se ele estava realmente entendendo. Mas sempre eles respondiam: Isso é um chapéu. Então eu não falava com essa pessoa sobre jiboias, ou florestas virgens, ou estrelas. Para começar a me aproximar eu falava de pontes, golfe, política e gravatas. E essas pessoas ficavam contentes por conhecer alguém tão razoável.

    Capítulo II

    Assim, eu vivia sozinho, sem ninguém para realmente conversar até que meu avião sofreu uma avaria no deserto do Saara, há seis anos. Algo estava quebrado no motor. E como eu não tinha comigo nem mecânico nem quaisquer passageiros, eu defini para mim mesmo que iria tentar conseguir sozinho fazer os difíceis reparos no motor. Para mim era uma questão de vida ou morte. Eu mal tinha água para beber para oito dias.

    Na primeira noite dormi na areia, a mil milhas de qualquer habitação humana. Eu estava mais isolado do que um náufrago em uma jangada no meio do oceano. Então, imaginem minha surpresa ao amanhecer quando uma voz muito engraçada me acordou. Ela disse:

    –Por favor, desenha-me um carneiro!

    –Hein!

    –Desenha-me um carneiro…

    Eu dei um salto com os meus pés como se tivesse sido atingido por um raio. Eu esfreguei os olhos. Eu observei bem. E eu vi um homenzinho absolutamente extraordinário que me observou atentamente. Este é o melhor retrato que mais tarde, eu consegui fazer dele.

    Mas meu desenho é certamente muito menos interessante do

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