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De Que É Feito Um Homem?
De Que É Feito Um Homem?
De Que É Feito Um Homem?
E-book225 páginas2 horas

De Que É Feito Um Homem?

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Sobre este e-book

De Que é Feito Um Homem? É um livro para aquele que se encontra sem rumo e acredita não haver mais saída. Às vezes o óbvio é a coisa mais difícil de notar. A porta esta aberta, mas nós olhamos para a parede e tentamos encontrar uma forma de salta-la. Mas porque saltar a parede ou arrombar um buraco batendo com a cabeça contra ela, se a porta esta aberta? Ai você me diz que em sua vida não existe mais portas abertas. Nem sequer uma janelinha que de passagem. As vezes paro para conversar com amigos e amigas que estão iniciando seus negócios e os parabenizo. Numa época de crise onde as pessoas vivem se preocupando com o desemprego, você se levanta e abre seu próprio negocio. Eu entendo esta atitude como um ato de bravura. Ai eu pergunto a eles sobre o que desejam alcançar. Peço-lhes que me acompanhem até o lado oposto da rua e que olhem para seu empreendimento. Que determine até onde deseja chegar. Falo sempre para lerem a historia da viúva do profeta de 2 Reis 4: 1-7. Principalmente o verso 6 : Quando as vasilhas ficaram cheias, ela disse a um dos seus filhos: “Traga-me outra vasilha.. Mas ele lhe disse: “Não há mais nenhuma vasilha.” Nisto o azeite parou de escorrer”. Quando não havia mais onde armazenar o azeite ele parou. Enquanto em tua vida houver lugar para Deus agir e determinação de tua parte para lutar e progredir. Desejo de ser útil a sociedade e ao próximo. E enquanto você estiver com teus olhos abertos. Sempre haverá uma porta de benção aberta para você. As gírias utilizadas e as linguagens caipiras, foram mantidas em seu estilo natural. Os nomes dos personagens deste romance são fictícios. Qualquer semelhança será mera coincidência. Ernesto Luis de Brito
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de fev. de 2017
De Que É Feito Um Homem?

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    De Que É Feito Um Homem? - Ernesto L. De Brito

    INDICE:

    INDICE                                                                    03

    PREFACIO-                                                              04

    AGRADECIMENTO-                                                05

    DEDICATORIA-                                                        06

    Capítulo 01- De Que é Feito UM HOMEM?                  07

    Capítulo 02 - Segundo Degrau.                                  14

    Capítulo 03-  Seguindo Em Frente!       31

    Capítulo 04- Verdadeira Heroína!       47

    Capítulo 05- O Coração Não Cala!       60

    Capítulo 06- O Tempo Não Para!       65

    Capítulo 07-  Novos Tempos!              79

    Capítulo 08 - Vida Nova. Nova Vida!                        94

    Capítulo 09- Ser Livre!                                              116

    Capítulo 10- Novos Tempos!                                    128

    Capítulo 11- Selo de Vitoria! 148

    De Que é Feito Um Homem? É um livro para aquele que se encontra sem rumo e acredita não haver mais saída.

    Às vezes o obvio é a coisa mais difícil de se notar.

    A porta está aberta, mas nós olhamos para a parede e tentamos encontrar uma forma de saltá-la.

    Mas porque saltar a parede ou arrombar um buraco batendo com a cabeça contra ela, se a porta esta aberta?

    Ai você me diz que em sua vida não existe mais portas abertas. Nem sequer uma janelinha que de passagem.

    Ás vezes paro para conversar com amigos e amigas que estão iniciando seus negócios e os parabenizo.

    Numa época de crise onde as pessoas vivem se preocupando com o desemprego, você se levanta e abre seu próprio negocio. Eu entendo esta atitude como um ato de bravura.

    Ai eu pergunto a eles sobre o que desejam alcançar.

    Peço-lhes que me acompanhem até o lado oposto da rua e que olhem para seu empreendimento.

    Que determinem até onde desejam chegar.

    Falo sempre para lerem a historia da viúva do profeta de 2 Reis 4: 1-7. Principalmente o verso 6 :

    Quando as vasilhas ficaram cheias, ela disse a um dos seus filhos: Traga-me outra vasilha.. Mas ele lhe disse: Não há mais nenhuma vasilha. Nisto o azeite parou de escorrer.

    Quando não havia mais onde armazenar o azeite ele parou.

    Enquanto em tua vida houver lugar para Deus agir e determinação de tua parte para lutar e progredir. Desejo de ser útil á sociedade e ao próximo. E enquanto você estiver com teus olhos abertos. Sempre haverá uma porta de benção aberta para você.

    As gírias utilizadas e as linguagens caipiras foram mantidas em seu estilo natural.

    Os nomes dos personagens deste romance são fictícios. Qualquer semelhança será mera coincidência.

    Autor: Ernesto Luis de Brito

    Agradecimento;

    Agradeço a Deus por ter posto em meu coração este projeto.

    Ele sempre cuidou de mim.

    Sempre me mostrou a direção á seguir.

    E eu sou grato a Ele por isto.

    Também sou grato a minha esposa por que ela tem paciência comigo, afinal, quando estou mergulhado em meu trabalho me ausento do mundo.

    Agradeço a meus filhos pelo incentivo e por me auxiliarem na obra.

    Expus nesta obra meu coração.

    Então sou grato a você, que está lendo, que faz com que meu trabalho não seja em vão.

    Ernesto Luis de Brito.

    Barcarena, 04/02/2017.

    Dedicatória;

    Dedico este livro a todas as pessoas que já passaram por uma situação de desespero e que consigam, lendo este, por em pratica a experiência de Decisão e Atitude, e isto os ajude a mudar o rumo de suas vidas.

    Ernesto Luis de Brito.

    Barcarena, 04/02/2017.

    Capítulo 1

    DE Que é Feito UM HOMEM?

    Naquela manhã acordou cedo.

    Pensou um pouco;

    Para que vou me levantar a está hora? Estou desempregado. Ninguém me pediu para fazer algo tipo capinar, roçar ou mesmo de servente de pedreiro apareceu algo. Vou dormir mais um pouco...

    Mas se mexia na cama e não conseguia dormir mais.

    Algo o estava incomodando.

    Levantou, lavou-se e saiu.

    Não havia nada para o almoço, então, o que fazer em casa.

    A cidade era de porte médio, mas dava para viver bem ali.

    Bastava ter um emprego razoável.

    Mas ele não tinha.

    Estava desempregado como uma grande parte do país.

    Foi caminhando até a praça da cidade.

    Sentou-se e ficou de bobeira olhando o tempo passar.

    Seu apelido era algo de peculiar: Morto.

    Todos o conheciam pelo apelido e assim quando passavam por ele o cumprimentavam;

    Bom dia Morto. Já de pé?

    Bom dia Grego. É, perdi o sono cedo hoje. "Novs"?

    Nada de novo por ai. Até mais...

    Até...

    E todos igualmente tinham a mesma novidade. Nada.

    Porem quando um amigo passou por ele disse:

    Bom dia Morto, tudo bele por ai?

    Nada de bom, e você?

    Graças a Deus, sim. Recebi aquela "grana" que eu estava esperando a anos da justiça. Agora posso até te pagar aquela grana que você me emprestou.

    Ei cara, não se avexe não, de boa...

    Não se preocupe, foi uma bolada boa que entrou.

    Então . Se não vai fazer falta. Bele...

    Eu ia mesmo á tua casa. Espere aqui, vou ao caixa eletrônico e já volto.

    Saiu apressadamente.

    Fez o que prometeu.

    Voltou em vinte minutos.

    Morto estava ali no mesmo lugar.

    Vendo o tempo passar.

    Falei, já tô de volta. Tome aqui, foram cem reais, tome cento e cinquenta. Você me ajudou muito mesmo, nem sei o que teria feito naquela época sem sua ajuda.

    Me de só os cem, cara. Tá de bom tamanho.

    Não, faço questão. E ainda fico te devendo. Até mais, fui...

    bom, se insiste... obrigado, vai me ajudar e muito...

    Morto disse isto sem muita convicção mas não sabia que estava profetizando em sua própria vida.

    Ficou á pensar uns minutos sobre a vida, não sabia, ao certo, se ele não existia de verdade ou se apenas estava perdido;

    Homem_Praca

    O que é que eu estou fazendo de minha vida? Trinta anos, ainda solteiro, sem filhos. Desempregado. Não quero mais isto para mim. Algo tem de acontecer. Vou mudar de vida.

    Mas como? O que fazer?

    Saiu da praça, decidido a mudar de vida.

    Afinal agora era o rico possuidor de uma quantia de cento e cinquenta e dois reais.

    Achou graça de si mesmo.

    Andando passou na calçada de uma igreja.

    Ouviu um pouco.

    Estranhou que houvesse gente que desperdiçava seu tempo na igreja á uma hora destas da manhã.

    Bando de desocupados.

    Mas algo mexeu em seu coração.

    Deus. Pode me ajudar a mudar de vida? Sei que nem na igreja vou, não faço nada de bom, mas me ajude, por favor.

    Meteu a mão no bolso, achou uma nota de dois reais e pediu ao obreiro para depositar no gazofilacio.

    O senhor não gostaria de entrar? Por favor, entre.

    Não, ainda não. Outro dia. Até mais.

    E saiu apressado.

    O diácono ficou olhando a distancia aumentar. Orou em silencio, ao Senhor, que ajudasse aquele homem.

    E agora para onde vou? Mas uma coisa eu sei, vou mudar de vida.

    Pegou uma rua de terra por onde não costumava andar, era tão boa quanto qualquer outra. Para quem não tinha nada para fazer.

    Andou algumas quadras.

    Notou uma casa de madeira que tinha nos fundos do quintal uma pequena horta.

    Ficou olhando...

    Ficou olhando...

    Ficou olhando...

    Parecia estar hipnotizado pela casa e sua horta.

    Algo martelava em sua cabeça...

    Bateu palmas na casa.

    O de casa.

    Alguém logo atendeu;

    Pois não, quer falar com alguém?

    Sim, a senhora é a dona da casa?

    Sim, por quê?

    Notei que a senhora tem uma pequena horta em seu quintal.

    Sim e dai?

    Queria saber se a senhora vende alguns de seus produtos. Vende?

    Sim, sempre vendo o excesso. Não damos conta de utilizar tudo. Por quê?

    Queria comprar alguns produtos. Como a senhora vende?

    Vendo por unidade, saca ou caixa.

    Eu não tenho caixa para levar, pode me emprestar alguma?

    Tenho umas caixas de papelão que sempre dou para quem quer uma quantidade maior de verduras. Nem tem de devolver.

    Ótimo, então vamos ver o que posso comprar da senhora.

    Entre e escolha.

    Com sua licença.

    Morto segue á dona da casa.

    Vamos ver. Estes tomates? Quanto custa.

    Dois reais a dúzia, como quase tudo.

    Então vou levar dez dúzias. Vinte reais.

    Que mais?

    Cenoura. Cebola. Couve flor. Batata doce. Milho.

    Verduras?

    Não, ainda não. Mas voltarei para comprar depois.

    É tudo o que precisa?

    Sim. Comprei de acordo com o que tenho no bolso. Cento e cinquenta reais.

    Entendi. Mas como comprou muita coisa, vou te dar um desconto. Pague apenas cento e vinte.

    Que bom, obrigado. É Deus que tocou em seu coração, estou mesmo em dificuldades. Mas resolvi que vou dar um giro em minha vida.

    No que eu puder ajudar, estarei aqui para fornecer os produtos.

    Obrigado, voltarei em breve.

    E como vai carregar tudo isto?

    Não sei, mas vou...

    Leve aquele carrinho de mão emprestado. Sei que vai trazê-lo de volta para comprar mais coisas. carrinho peq

    Obrigado, trago sim, nem sei como agradecer.

    Saiu da casa empurrando o carrinho de mão.

    Estava acostumado a carregar peso, já trabalhara como servente de pedreiro.

    Gastou quase todo o dinheiro mas...

    E agora?

    Não era vendedor, como vender? Para quem vender? Por quanto vender?

    Dobrou a esquina.  Andou mais umas quadras e começou...

    Chamaram por ele...

    Ei, está vendendo o que?

    Bom dia moça, vendendo tomate, milho, batata doce e mais algumas coisas.

    Quanto está o tomate? E a couve flor?

    Cinco reais a dúzia. E cinco a couve flor.

    Vende a metade?

    Sim, mas não tenho como cortar, me empreste uma faca de sua casa.

    A mulher entra e volta com a faca.

    Posso escolher os tomates?

    Claro.

    Escolheu meia dúzia de tomates, pegou a meia couve flor, pagou cinco reais em tudo e entrou com cara de ter feito ótimo negocio.

    Morto ficou de boca aberta. Sua primeira venda. Sorriu e segiu em frente mais confiante.

    Poucas casas após novamente é chamado,

    Tem espiga de milho?

    Sim senhora.

    Quanto?

    Um real cada.

    Me dá seis. Posso escolher?

    Pode, fique a vontade.

    Obrigada, sempre passe por aqui, estou sempre precisando de legumes. Me de também cenoura e tomate.

    Certo.

    Pagou, e ficou contente.

    Morto estava otimista.

    Obrigado Deus, sei que é o Senhor que esta me ajudando.

    Falou de coração.

    Passou o dia vendendo. Nem se deu conta que não tinha parado para almoçar.

    No final da tarde, com o carrinho vazio voltou á casa da mulher para devolver o carro de mão.

    Obrigado minha senhora. Não sabe como me ajudou este carrinho. Amanhã volto para comprar mais. A senhora continua a me emprestar o carrinho?

    Claro. Até amanhã então.

    Morto volta para casa, morto de cansado.

    Quando conta o resultado das vendas fica de boca aberta.

    Trezentos e cinquenta reais. Que negocio bom. Tirando os cento e vinte que paguei e trinta que sobrou, vendi duzentos reais no primeiro dia. Amanhã vou mais cedo ainda. Agora não preciso perder tempo no caminho, vou direto a casa daquela senhora.

    Morto repetiu à façanha a semana toda.

    Morto repetiu à façanha o mês todo.

    Lucrou mais de dois mil reais limpos.

    Encontrou em uma pequena metalúrgica um carrinho maior e mentalmente já o adquiriu e já se via vendendo nele.

    carrinho de frutsa

    O preço era acessível, trezentos reais.

    Conhecia o dono;

    Olá Quati. Tá de boa?

    Estou sim, Morto, quer alguma coisa?

    Quero. Este carrinho que você esta vendendo. Está bom? Aguenta o trampo?

    Claro, se não, eu não vendia. Por quê?

    É que estou de olho nele.

    Olha Morto.

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