Construindo Imagens

De Márcia Cristina Gomes De Pinho

Este livro foi originado da Dissertação de Mestrado defendida em 1997, com o título: “O papel da escola na estruturação do autoconceito de alunos superdotados”. O interesse por este tema surgiu quando atuava como professora do 1º segmento do 1º grau e tive o privilégio de conviver com alguns alunos com competências e habilidades acima da média. O que a primeira vista pode parecer uma situação altamente favorável para o seu pleno desenvolvimento, não se confirma na realidade. Pelo fato de se diferenciarem dos demais colegas da mesma faixa etária , de não serem diagnosticados corretamente, não são compreendidos e acabam não desenvolvendo as suas potencialidades ainda em vias de construção. Com uma pesquisa de campo realizada em cinco escolas do município do Rio de Janeiro, que possuem atendimento em salas de recursos foi possível mapear e aprofundar questões que envolvem a formação do autoconceito e o processo de produção decorrente da sua visão diferenciada de mundo.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 2 de dez. de 2016

Pré-visualização do livro

Márcia Cristina Gomes de Pinho

Construindo imagens:

A formação do autoconceito dos superdotados

Rio de Janeiro

2016

CATALOGAÇÃO NA FONTE

P 654

Pinho, Márcia Cristina Gomes.

Construindo imagens: A formação do autoconceito dos superdotados. / Márcia Cristina Gomes de Pinho. Rio de Janeiro: [s.n.], 2016.

122 p.

Bibliografia.

ISBN 978-85-922243-0-1

1. Psicologia. 2. Relações humanas. I. Título.

CDD 150

CDU 159.9

Arte da capa: Luciana Coelho

Imagem da capa: Criança observando sua imagem em múltiplos espelhos.

Editoração eletrônica: Silvério da Costa Oliveira

Revisão: Márcia Cristina Gomes de Pinho e Silvério da Costa Oliveira.

International Standard Book Number – ISBN

ISBN 978-85-922243-0-1

Direitos autorais

PINHO, Márcia Cristina Gomes. Construindo imagens: A formação do autoconceito dos superdotados. Rio de Janeiro: [s.n.], 2016. 122 p.

Formato: 14,8 x 21,0 cm

Total de páginas: 98 (corpo) + 24 (iniciais) = 122

Total de 4 capítulos

Em novembro de 1997 o trabalho ficou pronto no formato de Dissertação de Mestrado e em 2016 foi publicado pela Editora Clube de Autores.

Copyright © by Márcia Cristina Gomes de Pinho.

Todos os direitos reservados.

Este livro é protegido por Registro nos Direitos Autorais em nome do autor. É permitida a leitura, cópia e citações, desde que citada a autoria, título e fonte.

Construindo imagens: A formação do autoconceito dos superdotados © novembro/2016

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Sumário

Dedicatória . VII

Agradecimentos . IX

Epígrafe . XI

Resumo . XIII

Listas de ilustrações e tabelas . XV

Prefácio . XVII

Palavras iniciais . XXIII

Introdução . 1

Capítulo 1

Superdotação . 7

Capítulo 2

Autoconceito . 21

Capítulo 3

Metodologia . 31

Capítulo 4

Resultados . 37

Conclusão . 53

Bibliografia . 61

Anexos . 71

Dedicatória

Aos meus pais

Baltar José de Pinho

E

Maria Gomes da Silva

Por terem me proporcionado condições para reconhecer que tudo é possível quando se acredita em si mesmo.

Agradecimentos

Ao Prof. Franco Lo Presti Seminerio, orientador da dissertação, pelo constante apoio e confiança depositada.

Aos meus pais, pela compreensão, e por terem proporcionado condições favoráveis ao meu crescimento e maturidade ao nível profissional.

Ao Silvério da Costa Oliveira, pela compreensão e incentivo constantes nos momentos de total dedicação à dissertação.

À direção, professores e alunos das escolas onde foi realizada a pesquisa: E.M. Acre, E.M. Dilermando Cruz, E.M. Reverendo Martin Luther King, E.M. Romão Duarte e E.M. Soares Pereira.

Às professoras das salas de recursos: Marise, Sueli, Glória, Cláudia e Adelaíde.

Ao Raphael, Renata, Victor, Samuel e Denilu, alunos superdotados que durante os onze anos que atuei como professora cruzaram o meu caminho, levando-me a inúmeros questionamentos, que de certa forma serviram como fonte de inspiração para a escolha do tema da presente dissertação.

Ao CNPq, pela ajuda financeira recebida durante 22 meses.

A todos que direta ou indiretamente contribuíram para a realização deste trabalho

Como salienta Sabatella (2008), os indivíduos talentosos sabem de sua inteligência, de suas habilidades e seu desempenho superior, mas se sentem confusos com a falta de esclarecimento e reconhecimento de seu potencial. Como, muitas vezes, não se identificam com seus pares, tendem a se isolar, negar seu talento e passam a se sentir fragmentados, frustrados ou com um vácuo em seu reconhecimento. CHAGAS-FERREIRA, Jane Farias. As características socioemocionais do indivíduo talentoso e a importância do desenvolvimento de habilidades sociais. In VIRGOLIM, Angela M. R.; KONKIEWITZ, Elisabete Castelon. Altas Habilidades/superdotação, inteligência e criatividade. Campinas, SP: Papirus, 2014. p. 294-295.

Resumo

Foi objetivo deste trabalho destacar a importância do autoconceito positivo na vida do aluno superdotado / altas habilidades.

A escola como local de formação integral contribui fortemente na estruturação do autoconceito do aluno pelo fato das trocas constantes que são efetuadas no processo interativo diário e ainda considerando que os professores e colegas de classe constituem-se como pessoas significativas na sua trajetória.

Ao contrário do que se possa imaginar ser superdotado, possuir altas habilidades não é uma condição facilitadora de processo de ensino e aprendizagem e das relações interpessoais. As dificuldades são muitas, começando pela identificação/diagnóstico, pela negação desta condição, pela falta de adaptação por possuir interesses diversificados e diferentes da média do grupo.

Assim, para compreender a relação entre autoconceito e a maneira como os alunos superdotados pensam que são percebidos pelos seus professores e colegas de classe estes foram submetidos à aplicação de uma escala de autoconceito e atitudes em relação aos colegas e à escola, além de um questionário para complementar os resultados obtidos no instrumento quantitativo.

A amostra foi constituída por quarenta alunos superdotados de ambos os sexos (33 meninos e 7 meninas) matriculados na rede municipal de ensino do Rio de Janeiro e atendidos nas salas de recursos para desenvolvimento das suas potencialidades.

Os resultados indicaram que as atitudes em relação à escola e as atitudes em relação aos colegas influenciaram as atitudes em relação a si mesmo (autoconceito).

Listas de ilustrações e tabelas

Faixa etária dos alunos . 33

Áreas de superdotação . 33

Resultados obtidos nas escalas de atitudes

Tabela 1 . 89

Tabela 2 . 90

Escala de atitudes do aluno com relação à escola

Tabela 3. 91

Escala de atitudes em relação a si mesmo

Tabela 4 . 92

Escala de atitudes com relação aos colegas

Tabela 5 . 93

Resultados obtidos nas escalas de atitudes

Tabela 6 . 94

Tabela 7 . 94

Matriz de intercorrelações de Pearson entre escalas

Tabela 8 . 95

Categorização de respostas ao questionário

Questão 1 . 42

Questão 2 . 42

Questão 3 . 43

Questão 4 . 44

Questão 5 . 45

Questão 6 . 47

Questão 7 . 48

Questão 8 . 49

Prefácio

O leitor se encontra neste momento diante de um livro que aborda um tema por demais interessante, que é o de pessoas (crianças ou adultos) que possuem habilidades acima da média e a