O Poeta, A Dor E O Amor
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O Poeta, A Dor E O Amor - Ronaldo Conde
RONALDO CONDE
o poeta,
a dor,
e o amor
2019 © RONALDO CONDE
O POETA, A DOR E O AMOR
1ª Edição - 2019
Preparação de originais: Ronaldo Conde
Revisão: Jefferson Azevedo
Projeto gráfico: Editora Motres
ISBN 978-65-5001-007-2
Todos os direitos reservados
Nenhuma parte dessa publicação poderá ser reproduzida, seja por meio eletrônico, mecânico, fotocópia ou qualquer tipo sem prévia autorização por escrito do autor.
Liberdade
Hoje eu cantarei a liberdade.
Mas afinal o que é ser livre?
Ah, liberdade é não ter que dar conta, dizem alguns;
É não ter nada, contrapõe os mais radicais;
É poder falar o que penso aonde quiser, a qualquer tempo, sem freio e censura – estes; os mais inconsequentes;
Mas afinal o que é ser livre?
É ter muitos bens – dinheiro mesmo, vomitam outros;
É ser amado, dizem os românticos;
É amar acima de tudo, contestam os santos;
É subir a montanha, respirar o ar puro – estes são ecologistas;
É ter muitos amores e a nenhum se prender, dizem os permissivos;
É ir sem a obrigação de voltar, falam os aventureiros;
É poder andar nu, falam os naturistas;
É amar os do mesmo sexo, gritam os Gays;
É poder andar descalço, dizem as crianças;
Mas afinal o que é ser livre?
É ser americano, dizem os Yankees;
É poder ir ao shopping, dizem os famosos;
É ser aceito de novo pela sociedade, dizem os ex-presidiários;
É poder comer de tudo e em qualquer quantidade, dizem os gulosos;
É poder SER, disse um amigo;
É estar sempre limpo, dizem os pudicos;
É gostar de sofrer, suspiram os ascéticos;
É viajar no tempo e encontrar o príncipe, diz a donzela;
É não ser contrariada, disse alguém;
É poder matar alguém, diz um louco;
Mas afinal o que é ser livre?
Todos são uns tolos; pobres prisioneiros da LIBERDADE
!
Hoje eu vi um pássaro, era pequenino e frágil. Voava de galho em galho. Balançava alegremente entre eles.
Então, eu pensei: Toda a liberdade me foi dada, mas eu quero voar! É; eu quero voar! Olhei atentamente para aquele pequeno SER voador e então percebi o quanto sou limitado. Eu não posso voar; estou preso a terra...silêncio, penso: não sou livre, não posso voar, eu também sou um tolo!
Mas afinal o que é a LIBERDADE?
Quimera
Quando chega, a noite tão esperada,
traz consigo do que lhe é próprio.
Amor, paixão, dor, quem sabe?
Oh, noite quão ansiosos estamos.
O dia, lutamos por abreviar,
que se acabe, posto que é vazio.
Ela não, bela e cheia de vida,
lhe queremos longa e eterna, porque não?
Assim, a todo ser vivente – amante,
estende seus braços, carícias e sedução.
Nós amigos, os da noite, damos-lhe vivas,
se no oposto, muito sofremos, nela, consolo encontramos.
Dos amantes, eis preferida – sempre,
dos solitários, eis companheira – fiel.
Cantada em verso, esperada com lágrimas,
imóvel, serena, tens o sol dos amantes.
Quanto a mim, inda te espero,
até quando? Já finda seu tempo.
Que espero? Tua magia, teu encanto,
confiança tenho em ti, amiga minha.
Tudo chega a termo, incluso o tempo,
à noite, por nós, passa incólume.
Presença viva, mas discreta,
em muitos, deixa marca indelével.
Também ela, qual os humanos,
tem revezes, tem fraquezas,
mas como o saber? Se não te revelas,
teu semblante nunca muda, tua alma sim.
Muitos mergulham em tuas águas,
ávidos por amor, cegos estão eles.
Tal quimera os embala à parúsia,
enfim chegas, ó noite – impiedosa.
Quantos se prostraram ante teus encantos,
eu fui um deles – quanto amei teu silêncio.
Nele, meu coração abri – minha morte tramei,
tua cor, ah, tua cor revela tua alma.
Ainda assim, só sei te amar,
eis minha única – devoto-te a vida.
Estende, pois, até mim teus braços,
acolhe-me, ama-me, sê minha amada.
Ainda que não queiras, ó noite,
cá estou, e vivo. Por ti, quero ser visto.
Aguardo-te sempre e a cada ciclo,
tu finges morrer – inerte te deitas,
à minha frente tu não