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Inspiração
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E-book77 páginas42 minutos

Inspiração

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Sobre este e-book

Amizade, saudade, amor e paixão, têm definições comuns em todos os dicionários, mas cada ser humano, com certeza, definiria e descreveria de forma diferente esses substantivos “tão” abstratos. O livro é uma viagem de poesias e poemas, vagando ainda, por contos de ficção transcendentais, finalizando em crônicas alegres e divertidas, buscando sobrepor o sorriso à tristeza. Afinal, mesmo os momentos de tristeza são lembrados com um pequeno sorriso. O objetivo desta obra é transmitir ao leitor, momentos que marcaram época em minha vida. Cada poesia, cada poema, cada conto, é parte de um instante qualquer que integrou e fez parte de minha história. Talvez o leitor encontre em alguns destes trabalhos o espelho dos seus próprios momentos e sinta em sua alma o resgate do seu passado. Talvez, se encontre agora, no presente, ou quem sabe o futuro venha lhe mostrar que a vida é um complexo de sentimentos vividos de igual maneira pela própria definição, mas diferentes na forma estabelecida.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de ago. de 2011
Inspiração

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    Inspiração - Omar Carline Bueno

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    Omar Carline Bueno

    Revisão:

    Omar Carline Bueno

    Capa:

    Omar Carline Bueno

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Câmara Brasileira do Livro

    BUENO, Omar

    Inspiração / Omar Bueno – São Paulo 1995

    Poesia Brasileira I. Título

    95 – 0576  CDD – 869.915

    Índices de Catálogo Sistemático:

    ISBN: 978-65-00-17841-8

    Poesia: Século 20: Literatura Brasileira

    869.915

    Século 20: Poesia: Literatura Brasileira

    869.915

    Todos os direitos reservados de acordo com a legislação vigente.

    Ao meu irmão Marcos Carline Bueno,

    que, num dia de primavera,

    o vento soprou para junto de Deus.

    Mesmo que a tristeza me alcance,

    Ainda assim continuarei sorrindo;

    Relembrando cada lance,

    Com momentos muito lindos.

    Ontem foi o meu amigo, meu companheiro e irmão.

    Sempre estará comigo! Do padrinho... de coração.

    PAI

    Na força do seu pulso, o incentivo de ser criança.

    O tempo se vai longe, mas não mata o que ficou em minha lembrança.

    Falar da vida, falar daquele aceno.

    Viver de novo a minha infância.

    Apenas o toque de suas mãos

    e, na rudez de sua pele, amor, ternura, abrindo o meu coração.

    No peito uma alma sempre ativa

    e no suor de seu rosto, tez aflita,

    a preocupação de me fazer adulto.

    Trilhou os meus caminhos lado a lado.

    Atravessou comigo o mar, mesmo calado,

    mas me dando a segurança que a vida poderia me tirar.

    No seu sorriso, a alegria apenas por eu ser.

    Sentou na relva e como brisa que acalenta

    se fez criança e brincou comigo.

    Não falava da tristeza nem da melancolia;

    São coisas de adulto, ele dizia.

    Mas na sua paciência, me ensinou sabedoria.

    Na sua brandura me ensinou ternura.

    Na sua dor me mostrou o que é amor.

    E como o véu da noite que com o brilho das estrelas cai,

    me ensinou a ser como ele, pai.

    MÃE

    Mais que a glória do saber

    é ser mãe com toda glória.

    É viver, é padecer,

    gerar, suprir sua vitória.

    Mãe divina,

    mãe real.

    Mãe de toda natureza.

    Mãe do Cristo, imortal,

    mãe da eterna beleza.

    Mãe da flor,

    mãe da ousadia,

    mãe do amor,

    da hipocrisia.

    Mãe é força, é carestia.

    Mãe é a própria anistia.

    Mãe é lágrima rolando,

    mãe é coração se dando.

    Mãe é vida, é vício, é morte.

    É se dar sem receber.

    É morrer sem perceber,

    que o filho é a própria sorte.

    VIDA

    Sob a penumbra da noite

    o amor se envaidecia.

    Sopro de açoite num vento que assovia.

    Do alto eu espreitava a mão que acaricia.

    Envolto em névoa úmida,

    senti que a mão divina,

    em meio ao sopro da vida,

    me empurrava da colina,

    pra onde o amor se contorcia.

    Certa a hora,

    ou se tardia,

    não me lembro exatamente,

    mas tornara simplesmente,

    do amor, uma semente.

    Não sabia se lá fora

    era frio, úmido ou quente.

    Mas num espaço contido,

    de doçura, encanto e magia,

    só me importava uma coisa;

    aquilo que eu sentia.

    Era bem alimentado.

    Amor, afeto e carinho.

    Dormia, ficava sentado

    e era belo o meu caminho.

    Mas o tempo foi passando.

    O espaço aumentando

    na força das minhas forças.

    Gritava por liberdade,

    sem saber que o preço dela

    ficaria na saudade,

    pois trocar o meu cantinho,

    de afeto amor e carinho,

    era conto de criança,

    que não vê na esperança

    os espinhos do caminho.

    No corre-corre lá fora,

    no balanço da rotina,

    me vi de cabeça à fora,

    prum mundo que descortina.

    Às costas um grito de dor

    e um sorriso de alegria.

    Parabéns,

    disse o doutor,

    no momento em que eu nascia.

    AMIGO

    O mundo se abre agora.

    No caminho a vista se apaga.

    Um amigo vai-se embora,

    e é a saudade quem me afaga.

    Mas no mar, a água da vida,

    no céu estrela a cintilar.

    Quem

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