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Armadura Ou Armadilha
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Armadura Ou Armadilha
E-book98 páginas1 hora

Armadura Ou Armadilha

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Sobre este e-book

Este Livro procura demonstrar que algumas “ajudas” que recebemos podem funcionar como verdadeiras armadilhas, prendendo os passos, imobilizando-nos e tornando-nos presas fáceis para os gigantes que enfrentamos todos os dias. Nem sempre um desejo sincero de ajudar chega acompanhado de um conselho sábio e oportuno. Muitos bons conselhos quando foram colocados em prática se tornaram a causa de derrotas fragorosas e motivo de tristeza. Outros fizeram com que muitos pedidos de perdão tivessem que ser feitos de- pois de postos em prática. O bom conselho deve levar a pessoa a refletir sobre a melhor decisão a tomar sobre a sua própria vida. Aquele que o busca precisa partir levando consigo ideias e subsídios para tomar a decisão correta sobre os problemas que o afligem e não carregando um alforje repleto de soluções prontas, já experimentadas pelo conselheiro que podem se tornar em verdadeiras armadilhas. Por isto Davi devolveu a armadura oferecida por Saul. Todo homem possui uma armadura. De certa forma es- tamos sempre envolvidos nos mais diversos tipos de batalhas para vivermos num mundo cheio de contrastes e desafios.......
IdiomaPortuguês
Data de lançamento27 de fev. de 2020
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    Armadura Ou Armadilha - João Do Carmo

    Armadura ou Armadilha?

    CARMO, João do

    ISBN: 978-85-518-0757- 6

    1ª edição, novembro de 2017. 2ª Edição Fevereiro de 2020 capa: Danielle Fróes

    EDITORAção ELETRÔNICA: Fabricio V ale Edição Digital J. Miguel Arcanjo Editora acalube de Autores. Todos os direitos reservados. À João do Carmo

    S UMÁRIO

    Prefácio

    INTRODUÇÃ o

    O SENHOR OLHA pARA o CORAçã o

    AINDA fALTA Vo cê

    Não HÁ PONTES

    O APRENDIZADo NO C AMPO

    Não CRIE GIGANTES

    Não DESPREZE A SUA ORIGEM

    O QUE Você TEM NO ALFORJE ?

    ARMADURAS E ARMADILHAS

    No CONSELHO Do JUSTO HÁ SABED ORIA

    O DESERTO FORJA o GUERREIR o

    SEJA TAMBÉM UM MONAR CA

    VALORIZE A PEQUENA CONQUIST a

    TODA ARMADURA TEM o SEU PREÇO

    Você é ÚNICO

    Não ATIRE SETAS NO ESCUR o

    Não ESQUEÇA o CAjAD o

    ENCHA-SE DE ESPERANÇA

    ABANDONE A AL TIVEZ

    ARMADURA OU MÁSCARA ?

    QUE o ESCUDEIRo USE UM ESCUD o

    REJEITE CERTAS ARMADURAS

    DAVI E JÔNATAS — 1 SAMUEL 18

    Um GOLIAS DENTRo DE NÓS ?

    Não FUJAS j AMAIS

    BIBLIO GRAFIA

    PREFá CIO

    ESTE LIVRo PRoCURA DEMONSTRAR QUE al GUMAS

    ajudas que recebemos podem funcionar como ver - dadeiras armadilhas, prendendo os passos, imobili -

    zando-nos e tornando-nos presas fáceis para os gigantes que enfrentamos todos os dias.

    Nem sempre um desejo sincero de ajudar chega acompa - nhado de um conselho sábio e oportuno. Muitos bons con - selhos quando foram colocados em prática se tornaram a cau - sa de derrotas fragorosas e motivo de tristeza. Outros fizeram com que muitos pedidos de perdão tivessem que ser feitos de - pois de postos em prática.

    Obom conselho deve levar a pessoa a refletir sobre a me - lhor decisão a tomar sobre a sua própria vida. Aquele que o busca precisa partir levando consigo ideias e subsídios para tomar a decisão correta sobre os problemas que o afligem e não carregando um alforje repleto de soluções prontas, já ex - perimentadas pelo conselheiro que podem se tornar em ver - dadeiras armadilhas. Por isto Davi devolveu a armadura ofe - recida por Saul.

    7

    Todo homem possui uma armadura. De certa forma es - tamos sempre envolvidos nos mais diversos tipos de batalhas para vivermos num mundo cheio de contrastes e desafios.

    Aarmadura que foi oferecida a Davi imobilizou seus pas - sos, tornando-o numa presa fácil para Golias, um guerreiro experiente, acostumado a trucidar seus algozes.

    Toda armadura pode simbolizar a maneira de um guerrei - ro lutar, sua maneira de se defender, se movimentar durante a luta, ou simplesmente o jeito de umapessoa fazer as coisas. Não é meu objetivo desprezar a sabedoria e o conheci - mento dos mais experientes, mas pretendo apenas demons - trar para o leitor a necessidade de analisarmos com cuidado qualquer tipo de armadura, ajuda ou conselhos que nos são oferecidos no enfrentamento dos problemas que surgem.

    Se no final da leitura alguém tomar a decisão de ouvir o conhecimento dos mais experientes e o conselho dos sábios, terei alcançado meu objetivo. Meu intuito não é fazer com que as pessoas olhem para os seus semelhantes com o olhar desconfiado, quando estes se apresentarem com uma sugestão ou contarem uma experiência. Aimitação faz parte do apren - dizado do homem, uma criança aprende vendo e ouvindo os seus pais, seus mestres.

    O conhecimento humano vai sendo passado de geração em geração, e muito do que usamos no nosso dia a dia é fru - to do esforço de pessoas que não se cansaram na busca da sabedoria.

    Todas as pessoas, sejam elas quem forem, podem ensinar algo. O homem sábio é aquele que se inclina diante de uma

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    criança para aprender uma preciosa lição e que procura nas palavras lançadas ao vento um verso que eleve a alma.

    A soberba costuma enganar os tolos, que pensam que nada mais há a ser aprendido. Aquele que se convence que sabe tudo fecha a porta do conhecimento e será ultrapassado pelos que pensam que nada sabem e não se cansam de bus - car a sabedoria.

    Dáinstrução aosábio eele se fará mais sábio,ensina ao justo e ele crescerá em entendimento.

    Provérbios 9:9

    Não temos todo o tempo do mundo para termos apenas as nossas próprias experiências por meio dos nossos próprios erros e acertos. Avida é muito curta e as experiências alheias podem servir de lições aos eternos aprendizes que somos. Os sábios estão sempre abertos para ouvir, e quanto mais ouvem, mais sabedoria adquirem. O tolo, no entanto, enga - na-se que nada mais há a ser aprendido e freia os passos. Seu conhecimento vai diminuindo à medida que o tempo passa, ampliando as fronteiras do saber e arquivando conceitos que ficaram ultrapassados.

    Otemor do Senhor é o princípio da sabedoria, e também o pilar onde se sustenta o conhecimento e a bússola que dire - ciona os passos do sábio.

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    INTRODUÇÃ o

    UMA ARMADURA, NOS TEMPOS ANTIGOS, TINHA a

    função de proteção pessoal de um guerreiro nas batalhas.

    Sua origem remonta aos combates travados corpo a cor - po, provavelmente no Egito,em 4000 a.C. Sua função era pro - teger os órgãos vitais doguerreiro,emespecial,acabeça,oco - ração e os pulmões.

    Quem visita um museu de armas medievais fica frente a frente com muitas armaduras,tendo elas pertencido a reis, ca - valeiros famosos ou soldados.

    Todas as armaduras, naturalmente, serviram aos seus pro - prietários. Muitas delas salvaram a vida deles nas batalhas, mas outras serviram apenas para demonstração de poder ou foram usadas em torneios por cavaleiros. Algumas delas ain - da serviram para esconder o rosto de homens cruéis.

    Para cada armadura há histórias interessantes a serem contadas; e a maioria delas está cheia de violência ou man - chada de sangue.

    Uma armadura romana, por exemplo, podia ser confec - cionada em vários locais e depois montada, o que acelerava

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    oprocesso defabricação.Consistia basicamente em capacete, grevas (caneleiras metálicas ornamentadas), escudo retangu - lar, espada junto à coxa direita (conhecida também como es - pada espanhola, que permitia um corte profundo com ambos os fios), sandália de couro, pilo (lança) e malha (tecido metáli - co que envolvia o corpo do soldado, protegendo- o).

    As armaduras eram feitas sob medida para o guerreiro e, ao serem confeccionadas, era preciso levar em conta sua mo - bilidade e segurança.

    Portanto, uma armadura emprestada poderia não encai - xar-se perfeitamente no corpo de outro guerreiro, comprome - tendo, assim, seu desempenho em uma batalha e impedindo seus movimentos. Neste caso, aquele que partia para o com - bate usando a armadurade outra pessoa,teria necessariamen - te que questionar-se: Armadura ou Armadilha?.

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    Da VI

    Não, DefINITIVaMENTe aQUele capacETe D e

    guerra não tinha sido feito para Davi, o filho mais jovemde Jessé, o b elemita.

    Aquele elmo não se encaixava bem em sua cabeça, esta - va solto, cambaleante,como se estivesse permanentemente prestes a cair. Aquele era o capacete de Saul, feito sob medi - da para acomodar emsi sua grande cabeça de guerreiro,reco - berta por uma longa cabeleira.

    O odor que dele se desprendia também provinha do rei de Israel, do seu suor.Era umamarca viva de suas lutas contra osfilisteus,eternosinimigos seus,travadassobosol escaldan - te daquele campo de batalha.

    Aquele item da armadura tinha uma violenta história de sangue para contar. Os sinais da guerra estavam manifestos. Marcas de golpes de lança e de espada

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