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Histórias E Aventuras
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E-book198 páginas2 horas

Histórias E Aventuras

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Sobre este e-book

HISTÓRIAS E AVENTURAS A vida de todos nós é cheia de histórias e aventuras. Algumas, apesar de sabermos onde vão dar, persistimos em seguir em frente. Outras, acontecem independente de nosso querer. O fato é que sempre acabam ficando gravadas em nossa memória cujas lembranças nos fazem rir, pensar ou até mesmo chorar. Algumas dessas histórias são apresentadas aqui, para que você também possa rir, se comover ou buscar uma resposta para alguns fatos até mesmo insólitos. Leia e divirta-se com essa equipe de pesquisa, que demonstra nessa obra que nem tudo é fácil. É preciso enfrentar muitas adversidades e correr muitos riscos para se conquistar um objetivo. Faça você também parte dessa aventura.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de jul. de 2020
Histórias E Aventuras

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    Histórias E Aventuras - Omar Carline Bueno

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    HISTÓRIAS

    E

    AVENTURAS

    HISTÓRIAS E AVENTURAS

    OMAR CARLINE BUENO

    Todos os direitos reservados ao autor

    ©2020 de Omar Carline Bueno

    Título Original em Português:

    Histórias e Aventuras

    Revisão:

    Omar Carline Bueno

    Capa:

    Omar Carline Bueno

    ISBN: 978-65-00-06279-3

    É PROIBIDA A REPRODUÇÃO

    Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida, copiada, transcrita ou mesmo transmitida por meios eletrônicos ou gravações, assim como traduzida, sem a permissão, por escrito do autor. Os infratores serão punidos pela Lei nº 9.610/98.

    Impresso no Brasil / Printed in Brazil

    Essa obra eu dedico a duas pessoas em especial.

    Pessoas que contribuíram com seus conhecimentos e suas habilidades para que tivéssemos êxito em nossas primeiras empreitadas. Dois caras que deram comigo os primeiros passos em direção ao desconhecido: Frederico Vicente Coppola (In memoria) e Rogério Pereira da Silva.

    Agradeço do fundo do coração um amigo muito especial, jornalista e escritor de obras estupendas, que me agraciou com o prefácio desta obra.

    Meu muito obrigado a você, Marco Moretti.

    Prefácio

    Quando eu era jovem (e isso já faz um bom tempo), um de meus heróis prediletos da telona era um certo arqueólogo aventureiro munido de chapéu de couro e chicote aguçado que corria todo tipo de perigos no esforço para reaver artefatos antigos, fosse a arca da aliança, uma caveira de cristal ou o Santo Graal das tradições medievais. Eu mal fazia ideia, então, que um dia conheceria alguém parecido, mas de carne e osso, e que fez descobertas tão ou mais fascinantes do que o famoso personagem da ficção criado por George Lucas e Steven Spielberg.

    Pois o meu amigo Omar Carline Bueno é tudo o que Indiana Jones poderia ter sido se existisse na vida real e muito mais. Isso porque as suas explorações por matas ermas, cavernas úmidas apinhadas de aracnídeos peçonhentos e penhascos íngremes não se limitam a desencavar relíquias históricas ou pré-históricas (embora isso, por si só, já seja extraordinário), mas envolvem uma porção de outros temas e assuntos que, desde sempre, capturam a imaginação das pessoas. Ao menos aquelas, como eu, que sempre adoraram qualquer coisa que remetesse aos enigmas que cercam a humanidade. Ufologia, parapsicologia, astronautas da antiguidade, paleoantropologia são algumas das muitas áreas do conhecimento que esse incansável investigador do desconhecido vem explorando desde os anos 1970.

    E que narrativas recheadas de perigos e emoções essas explorações renderam! Os aspectos científicos delas podem ser encontrados nos vários livros que o Omar escreveu a respeito, como Incas no Brasil?, Vestígios Neolíticos e Arquivo UFO, para citar apenas os mais proeminentes. Todos redigidos sob estrito rigor analítico e com uma abordagem séria e comprometida com os fatos, nem sempre comum nesse tipo de literatura praticada em nosso país.

    Contudo, o que vamos encontrar neste livro, sugestivamente intitulado Histórias e Aventuras, é algo inteiramente diferente disso e ao mesmo tempo vários degraus acima na escala de arrebatamento e envolvimento. Trata-se de uma deliciosa coleção de crônicas a respeito do cotidiano dessas façanhas, relatos intrigantes que vão do meramente curioso e anedótico ao insólito e assustador. As experiências que essas narrativas nos proporcionam superam em boa medida aquilo que eu, como romancista e ficcionista, já me propus a fazer em meus livros de ficção histórica. Isso se deve, em grande parte, porque o Omar é, além de um grande pesquisador científico, um escritor de mão cheia, desses que nos pegam pelo pescoço desde a primeira linha e não nos deixam largar a leitura até chegarmos ao ponto final do livro. Ele tem aquela rara habilidade de nos transportar para o cenário e a época do causo a que se refere sem precisar carregar nas tintas.

    Assim, não é muito difícil nos imaginarmos ao lado dele enquanto vasculha os campos com os pés enfiados na lama em busca de bolas douradas deixadas por supostos OVNIs, quando se vê às voltas com histórias de fantasmas arrastando correntes, ou ao receber a enigmática visita de um genuíno homem de preto. Mas esses são apenas uns poucos episódios que servem de aperitivo para o que nos aguarda nas próximas páginas. Façamos, portanto, como o Omar, e comecemos desde já a desbastar o caminho à frente nas muitas trilhas que estas Histórias e Aventuras nos reservam. O que está esperando? Apanhe logo a sua pá, a bússola e uma garrafa de água e pé na estrada!

    Marco Moretti é jornalista, professor e escritor, autor dos romances Eu, Sumé (2011), Os Conquistadores (2015) e, mais recentemente, As Pragas (2019), e tem três grandes sonhos na vida: descobrir a fórmula da pedra filosofal, ser abduzido por um disco voador e encontrar o Eldorado, não necessariamente nessa ordem.

    INTRODUÇÃO

    Nossa vida é interessante. Ela é bombardeada por situações que nos colocam em grandes enrascadas e muitas vezes nem sabemos o motivo. Algumas situações são curiosas, outras conflitantes ou embaraçosas. Mas de todas elas, ficam gravadas em nossa memória as que nos fazem rir sempre que nos lembramos delas.

    Muitos de vocês já passaram por experiências similares e vão se lembrar certamente.

    Da infância até a fase adulta, as peripécias são inúmeras. Histórias do tempo em que estudava no Seminário da Imaculada, com o intuito de ser padre, histórias da adolescência onde o sacerdócio vem depois das garotas e finalmente histórias acontecidas durante os trabalhos de campo para o desenvolvimento de pesquisas científicas. E dessa última fase, algumas serão apresentadas para vocês darem as respostas. Por quê? É que alguns fenômenos nem sempre são fáceis de se solucionar. Fenômenos curiosos, preocupantes, misteriosos e até mesmo insólitos e muitos deles hilários.

    COMO TUDO COMEÇOU

    Desde onze anos de idade comecei a me interessar pela pesquisa científica. Mas é interessante como muda o rumo das coisas. Naquele tempo eu estava no Seminário da Imaculada, em Campinas, e a qualquer custo seria padre um dia. Por nove anos ali estive e nesse tempo desenvolvi pesquisas no campo da Física e da Química. Não trocaria a Ciência Exata pela Teologia e confesso que lutei muito por isso. Na minha idade e pelos poucos conhecimentos que tinha, não conseguia entender por que um químico não poderia ser padre. Achava que fazer Filosofia não era fundamental para estudar Teologia.

    Um dia, já com dezoito anos, conversando com o reitor do internato, Padre Paschoal Brasiliano Canoas, expus minha vontade de cursar Química na faculdade. Disse ele que não era possível, pois Filosofia e Teologia eram a formação daqueles que queriam seguir o sacerdócio. Contudo, no início dos anos 1970, a Igreja passava por uma situação muito delicada com a falta de padres e por isso buscava por vários meios conseguir candidatos. Me lembro que até anúncio no jornal cheguei a ver, convidando os jovens para o sacerdócio.

    Usando a situação como base da minha argumentação, disse ao reitor que a minha fé era inabalável, mas a escolha era certa. Assim, se o Seminário me aceitasse cursando Química, seria padre, com certeza. Do contrário, sairia do Seminário para estudar Química e voltaria depois. Com a escassez de sacerdotes, o Seminário não me negaria o retorno, mas o mais provável era que eu não retornasse e a Igreja perderia mais um candidato. Ele concordou, finalmente, mas disse que só o bispo poderia aprovar meu pedido.

    −Então vamos falar com o bispo, disse eu.

    O bispo D. Antônio Maria Alves de Siqueira estava em férias no retiro de Helvetia, na cidade de Indaiatuba. Pedi ao reitor que me levasse até ele, pois o tempo corria e o vestibular não poderia esperar.

    Consegui a viagem. O reitor me levou até o bispo que permitiu que eu argumentasse. Não precisou muito tempo para que ele me dissesse que meus argumentos eram incontestáveis e ele não tinha como negar.

    −Tem minha permissão para trocar a Filosofia pela Química, mas terá que estudar Teologia depois, afinal a Medicina faz o médico e a Teologia faz o padre, completou o bispo.

    Acertamos assim. Em 1973 prestei vestibular para o curso de Química ao mesmo tempo em que iniciava meus estudos em Teologia.

    Enquanto tudo acontecia, o Seminário sofria nova reviravolta, após muitas já acontecidas, ditadas pela diocese. Como eu era progressista, dez anos antes de surgir essa ala dentro da Igreja, acabei sendo derrubado pela política do colégio, sob a qual o novo reitor, Padre José Júlio, recém nomeado, não aceitou que eu continuasse na casa. Motivos e como tudo aconteceu? Talvez um dia venha a relatar.

    Mas, antes disso, nos últimos anos de internato, algumas coisas abalaram minha relação com a filosofia do colégio e a relação que tinha com o reitor. Um dos pontos, se me lembro bem, foi o fato de eu relacionar dados teológicos com fatos ufológicos e pregar tudo isso. Muitos colegas passaram a acreditar em mim, dado os argumentos que apresentava, e isso, em um Seminário, não era visto com bons olhos.

    Certo dia o reitor me chamou para conversar. Me perguntou o que eu andava falando para os alunos que muitos estavam dizendo que Cristo era um astronauta. Me disse que tinha que reverter meu discurso ou não estaria apto a continuar no Seminário

    A história não era exatamente assim, mas as pessoas têm interpretações diferentes para um mesmo discurso.

    Obviamente que não segui sua orientação, mas procurei explicar melhor minhas teorias e crenças.

    COMO ACONTECEU

    Com 19 anos, fora do Seminário e com outros objetivos na vida, comecei minha jornada como pesquisador.

    Ezequiel da Silva foi um dos grandes amigos que tive quando iniciei minhas pesquisas de campo. Era um amigo leal e de inteira confiança. Me sentia seguro ao enfrentar perigos que comumente surgiam durante as expedições que depreendemos, afinal, ele entendia muito de sobrevivência e tinha total convicção no que fazia. Além disso, a fé que ele depositava em mim e em tudo aquilo que eu dizia e fazia, no campo das pesquisas, era imensa, o que aumentou ainda mais nosso vínculo de amizade.

    Certa vez, nos empenhamos em pesquisar um caso de ufologia que se tornara manchete no jornal Correio Popular de Campinas: Bola de fogo será disco voador?.

    Eram 22h do dia 9 de maio de 1973. Recebi um telefonema do Ezequiel pedindo que partíssemos imediatamente para a Serra das Cabras em Joaquim Egídio, distrito de Campinas, local onde hoje existe o Observatório Municipal de Astronomia.                Como nenhum de nós tinha carro, pedimos a colaboração de um amigo, que prontamente nos auxiliou.

    Após nos inteirarmos da notícia sobre o aparecimento de uma bola de fogo, nas imediações do bairro de Sousas, decidimos acampar na Serra das Cabras. Naquela noite, tivemos a colaboração ainda do fotógrafo do jornal Correio Popular, José de Oliveira, um entusiasta do assunto OVNIs, que forneceu uma luneta para que observássemos o céu durante aquela noite.                O fato das aparições foi bastante comentado. Apesar dos jornais tentarem desmenti-lo mais tarde, não conseguiram encobrir a excitação das testemunhas que acompanharam por várias noites a trajetória do objeto. Esse caso está relatado no nosso primeiro livro da série "ARQUIVO UFO (Alerta Brasil) de 1954 a 1974, editado pela Clube de Autores.

    Nesse tempo, já fazíamos reuniões periódicas para a troca de ideias sobre os OVNIs, estudando notícias estampadas nos jornais, levantando a hipótese de que os Discos Voadores observados nos Estados Unidos, por exemplo, seriam os mesmos vistos em outros países. Mediante cálculos matemáticos procuramos determinar a velocidade dos OVNIs, baseando-nos em noticiários e nas horas mencionadas das observações em diversas partes do mundo.

    Cada vez mais interessados nos assuntos ufológicos, lemos e analisamos os livros Eram os Deuses Astronautas?, De Voltas às Estrelas, Semeadura e Cosmos de Erich von Danïken, bem como de outros autores que abordaram temas semelhantes. Com Danïken aprendemos a procurar uma correlação entre os desenhos e os objetos deixados por civilizações antigas e a provável visita à Terra de povos oriundos de outros planetas. Claro, eram apenas hipóteses, mas não se chega a uma conclusão se não partimos de hipóteses.

    Em 27 de março de 1975, iniciamos uma nova fase em nossas pesquisas: Arqueologia. Daí para frente muitas expedições seriam montadas e resultados incríveis viriam à tona por conta desses trabalhos. Tais pesquisas estão relatadas nos livros VESTÍGIOS NEOLÍTICOS – De Itapira a Socorro e INCAS NO BRASIL?, ambos publicados pela Clube de Autores.

    Em 2 de agosto de 1975, com a colaboração de alguns amigos, fundei a SIFETE – Sociedade de Investigações de Fenômenos Terrestres e Extraterrestres. Era uma forma de legalizar minhas pesquisas tanto arqueológicas, quanto ufológicas e parapsicológicas, já que tinha também essa formação. A fundação desse instituto de pesquisa sempre foi um sonho que via agora se realizando. Não era possível prever o que encontraria pela frente, mas o primeiro passo estava dado.

    Aqui, nesta obra, vamos nos restringir a contar para vocês, histórias e aventuras, todas verídicas, deixando de lado a parte científica, já publicada em outros títulos.

    BOLAS DOURADAS

    No dia 30 de outubro de 1975, novas aventuras seriam somadas ao meu diário.

    Rovilson de Freitas trabalhava na mesma empresa que eu. Conhecia os resultados obtidos em viagens passadas e comentou sobre casos ocorridos na sua cidade natal, Divinolândia-SP.

    Minha vida sempre foi repleta de histórias estranhas e misteriosas e, até pelo fato

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