Seletividade Alimentar
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Jan 5, 2024
Muito bom, muito informativo e com informações relevantes sem rodeios.
Pré-visualização do livro
Seletividade Alimentar - Regiani M.s. Salvador
O impacto da seletividade alimentar
A seletividade alimentar é caracterizada por recusa alimentar, pouco apetite e desinteresse pelo alimento novo.
É comum que crianças do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em certo momento da vida tenham apresentado ou apresentarão algum grau de seletividade alimentar ou aversão aos alimentos novos, excluindo a quantidade e a variedade adequada, devido a alterações comportamentais existentes no Transtorno do Espectro associadas a desordens sensoriais, características dos alimentos, como cheiro, textura, cor e temperatura que podem contribuir para a seletividade alimentar (CERMAK et al., 2010; SUAREZ, 2012; ZOBEL-LACHIUSA et al., 2015; KUSCHNER et al., 2017).
De acordo com os sistemas de classificação DSM-5 e Classificação Internacional de Doenças (CID-11), os transtornos alimentares (TA) são caracterizados por um distúrbio persistente do comportamento alimentar ou relacionado à alimentação, que resulta em consumo ou absorção alterados de alimentos e prejudica significativamente a saúde física ou o funcionamento psicossocial
.
As principais características da seletividade são:
Comer pequena quantidade de alimentos;
Tempo de refeição prolongado;
Refeições estressantes;
Recusa alimentar;
Comportamentos inadequados;
Repetição dos mesmos alimentos consumidos;
Necessidade de distrações no momento das refeições;
Uso de mamadeira prolongado como substituto da alimentação;
Dificuldade para ingerir determinadas texturas de alimentos;
Dificuldade ou déficit para se alimentar de forma independente;
Comer alimentos com o mesmo padrão sensorial (textura, cor, temperatura).
Fatores relacionados à seletividade alimentar:
Sensibilidade sensorial, que inclui problemas com texturas dos alimentos, aparência, sabor, cheiro e temperatura;
Alterações musculares e funcionais orais, dificuldades para mastigar, engolir;
Disfunções fisiológicas, como alergias, refluxo gastrointestinal e constipação;
Prejuízos no desenvolvimento motor fino que dificultam o uso de utensílios e a autonomia;
Problemas emocionais como ansiedade e depressão;
Inflexibilidade mental, rigidez comportamental, controle e necessidade de manter a mesma preferência sempre (utensílios, talheres, forma de preparação e apresentação dos alimentos);
Atitudes de rigidez, intolerância e excesso de permissividade por parte dos familiares.
Para Nadon e cols. (2011) as crianças com problemas sensoriais definidos apresentam mais problemas alimentares, devido a:
Sensibilidade tátil;
Sensibilidade ao paladar;
Sensibilidade olfativa;
Sensibilidade visual;
Sensibilidade auditiva (ruídos ambientais e de pessoas).
Crianças com defensividade (precaução) ou hiper-responsividade (resposta exagerada a um estímulo) apresentaram problemas como:
Babar;
Falta de apetite;
Comportamentos difíceis nas refeições;
Preferências alimentares por marcas, receitas, cor, textura e temperatura.
Este tema gera muitas expectativas e preocupações, por se tratar de um assunto muito complexo e multifatorial, um problema clínico que envolve a saúde e a qualidade de vida da criança, gerando deficiências nutricionais, ocasionando sérias consequências, como:
Falha de crescimento;
Prejuízos no desenvolvimento;
Desnutrição;
Déficits comportamentais;
Morte (dependendo do grau de severidade).
Existe uma fase do desenvolvimento da criança (em torno de 2 e 3 anos) em que é normal apresentar um comportamento alimentar mais seletivo, porém problemas com a alimentação são comumente
