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Incas No Brasil?
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E-book133 páginas1 hora

Incas No Brasil?

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Sobre este e-book

O desaparecimento de um terço do povo inca durante o domínio espanhol sempre intrigou os historiadores e arqueólogos. Em 1976, durante escavações no sítio arqueológico denominado Cemitério de Gigantes, em Mato Grosso do Sul, encontramos alguns cacos cerâmicos que lembram o artesanato inca. Os desenhos foram feitos com a pressão de cordéis no barro ainda mole. Levantamentos posteriores nos fizeram confrontar a peça com a cerâmica Kadiwel. Segundo o então Comandante Ten. Cel. Reginaldo Moreira de Miranda (1976) do quartel de Aquidauana – MS, os Kadiwéis descendem dos Guaicurus, que segundo registros do Exército Brasileiro, vieram dos Andes, não se sabe quando.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de set. de 2016
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    Incas No Brasil? - Omar Carline Bueno

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    INCAS

    NO

    BRASIL?

    INCAS

    NO

    BRASIL?

    Omar Carline Bueno

    Todos os direitos reservados ao autor

    ©2016 de Omar Carline Bueno

    Título original em português:

    INCAS NO BRASIL?

    Revisão:

    Omar Carline Bueno

    Capa:

    Capa - Omar Carline Bueno

    Foto da capa – Clayton Esteves dos Reis

    ISBN: 978-85-9162221-5-3

    É PROIBIDA A REPRODUÇÃO

    Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida, copiada, transcrita ou mesmo transmitida por meio eletrônico ou gravações, assim como traduzida, sem a permissão, por escrito, do autor. Os infratores serão punidos pela Lei nº 9.610/98.

    Impresso no Brasil / Printed in Brazil

    Este trabalho dedico a todos aqueles que fizeram parte da minha equipe nas expedições que nos levaram às ruínas de um povoado inca. Em especial os integrantes da XVII Expedição Arqueológica:

    Alexandre Mendes da Rocha

    Denildson Paoli

    Gilmar Marcelino Dias

    André Júlio Szabo

    Marcos Carline Bueno

    PREFÁCIO

    Esse trabalho mostra todas as dificuldades que se enfrenta quando se quer desenvolver a pesquisa arqueológica no Brasil.

    Não só pela cultura do nosso povo, que não vê no conhecimento do nosso passado nenhuma importância, mas também pela burocracia do nosso sistema, quando se fala em pesquisa de qualquer natureza.

    Como se não bastasse, ainda é preciso bater de frente com o ego de muitos pesquisadores que não aceitam descobertas que não sejam deles, ou daqueles que não fazem parte do seu núcleo.

    A despeito disso tudo, consegui, ao longo de 10 anos, finalizar um trabalho que poderá contribuir, no futuro, com a pesquisa de outros arqueólogos, que por ventura decidam encarar e ampliar nossas humildes descobertas.

    O caminho foi aberto. Agora, com toda a tecnologia existente, é mais fácil encarar a pesquisa de campo. Hoje contamos com o GPS, com o celular, com a Internet e com tecnologia capaz de responder muitas perguntas, que na época eram inviáveis.

    Quando começamos, era preciso enfrentar as adversidades no peito e na raça. Era preciso arriscar a vida na busca de vestígios, em meio a florestas quase impenetráveis, pântanos e animais de toda espécie.

    Contudo, não fiz nada sozinho. Sempre tive excelentes companheiros na minha equipe, que não mediam esforços para que atingíssemos nosso objetivo em cada uma das expedições, que nos levaram à conclusão dessa pesquisa.

    E por isso tenho muito a agradecer.

    José Wilson Francisco,

    Rogério Pereira da Silva,

    Marcos Rodrigues Moreira,

    Frederico Vicente Coppola,

    Airton Fonseca de Carvalho,

    Argeu Fonseca de Carvalho,

    Domingos Pedroni,

    Dulce Vieira de Souza,

    Solemar,

    Maria Aparecida dos Santos

    Mário Friedlander,

    José Antônio Bueno,

    Roberto Tadeu Bueno,

    Antônio Faria Junior,

    Carlos Vageler.

    Agradecer ainda aos profissionais, que de alguma forma influenciaram, negativa ou positivamente para que eu não desistisse.

    Prof. Dr. Desidério Aytai, antropólogo e arqueólogo, que não só nos acompanhou em nossa trajetória, como nos orientou e efetuou várias das análises necessárias para o esclarecimento de muitas dúvidas.

    Profª Drª Maria da Conceição de M. C. Beltrão, grande amiga e que muito nos incentivou enaltecendo sempre nosso trabalho como sendo de grande importância. Na época, amadores, apesar de sermos reconhecidos como entidade de pesquisa, pelo Governo (Militar) Federal, entendia que muitas descobertas importantes eram feitas por amadores, pelo fato de serem mais detalhistas. Essa contribuição, dizia, devia ser aproveitada pelos profissionais, como acontecia em países da Europa, como Holanda, por exemplo.

    Profª Drª Silvia Maranca, que reprovava nossos trabalhos entendendo que, pelo fato de nossos nomes não constarem na lista de arqueólogos da USP, significava não termos competência e nem tampouco autorização para as pesquisas. Apesar de o Prof. Dr. Desidério Aytai ser nosso consultor, não tinha a consideração dela, visto que ele não aprovava a política da USP em relação ao direcionamento das descobertas.

    Profª Drª Águeda V. Vialou, que me abriu a porta para que eu acompanhasse suas escavações em Mato Grosso, por indicação da Profª Drª Maria Cristina Mineiro Scatamacchia.

    Profª Drª Maria Cristina Mineiro Scatamacchia, que acreditou no meu trabalho e aceitou me orientar, apesar de sua especialidade ser litoral, enquanto meu trabalho era interior.

    Pro. Dr. Gilson R. Martins, que veio da Universidade Federal do Mato Grosso, a convite da Profª Scatamacchia, para conversar sobre nossas pesquisas e se inteirar mais sobre as descobertas. Levou cópia de nossos relatórios e arquivos, apesar de nunca ter nos dado um retorno.

    Prof. Dr. Gilson Ranbelli, com quem tive o módulo de Arqueologia Básica, na USP, excelente professor, substituindo a Profª Scatamacchia, mas que impediu que eu estagiasse na equipe da Profª Avialou, por me achar aventureiro.

    Prof. Dr. Fernando Dias de A. Pires, do Depto. de Zoologia da UNICAMP, que muito contribuiu nas análises de peças escavadas.

    Prof. Dr. Armando Mâncio de Camargo, do Depto. de Anatomia da UNICAMP, que também contribuiu nas análises de peças exumadas.

    Prof. Dr. Pedro Paulo A. Funari, com quem tive o prazer de estudar Arqueologia Pública, na Geociência da UNICAMP, a seu convite, e que muito agradeço.

    INTRODUÇÃO

    O desaparecimento de um terço do povo inca durante o domínio espanhol sempre intrigou os historiadores e arqueólogos.

    Em 1976, durante escavações no sítio arqueológico denominado Cemitério de Gigantes, em Mato Grosso do Sul, encontramos alguns cacos cerâmicos que lembram o artesanato inca.

    Os desenhos foram feitos com a pressão de cordéis no barro ainda mole.

    Levantamentos posteriores nos fizeram confrontar a peça com a cerâmica Kadiwel.

    Segundo o então Comandante Ten. Cel. Reginaldo Moreira de Miranda (1976) do quartel de Aquidauana – MS, os Kadiwéis descendem dos Guaicurus, que segundo registros do Exército Brasileiro, vieram dos Andes, não se sabe quando.

    Ainda segundo ele, os Guaicurus ajudaram o exército brasileiro durante a guerra do Paraguai.

    Incrivelmente, eles conheciam o cavalo e, apesar de não usarem armas de fogo, tinham conhecimento delas.

    Sua cavalgada era na parte lateral do cavalo, como que para se protegerem dos arcabuzes e mosquetes, atirando suas lanças e flechas por baixo do pescoço do cavalo.

    Em 1978, continuando as escavações no mesmo sítio arqueológico, exumamos outras peças de interesse. Entre elas, contas de ouro 24 quilates, metal não utilizado pelo índio brasileiro, pois desconheciam a metalurgia. Um brasão de xisto e mica verde, semelhante aos encontrados por Hiran Bighan na descoberta de Machu Pichu (WAISBARD

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