Desplanilhe-se: Mude Sua Vida Financeira Agora

De Thiago Martello

Você sabia que o cartão de crédito não precisa ser o vilão da sua vida financeira? E que, pelo contrário, ele pode te ajudar a organizar as finanças de forma muito prática? Neste livro, o educador financeiro Thiago Martello ensina estratégias de ouro e fáceis de aplicar dentro de sua metodologia. Você vai aprender a organizar melhor as contas fixas e variáveis, a economizar no dia a dia e a construir uma base para começar a investir e pensar no futuro. É um livro para todo mundo: para quem está começando a estudar educação financeira, para quem já errou muito e agora quer acertar, para quem é solteiro e quer construir de forma certa a sua independência; e para a família que quer abandonar dívidas e alcançar sonhos. Boa leitura!

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 8 de jul. de 2021

Pré-visualização do livro

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Índices para Catálogo sistemático:

1. Educação financeira : Economia 332.6

Aline Graziele Benitez - Bibliotecária - CRB-1/3129

Copyright 2021 por Thiago Martello

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desse livro pode ser reproduzido sem a autorização do autor.

Contatos e Assessoria:

Martello, Thiago

Desplanilhe-se: mude sua vida financeira agora: conheça a metodologia inovadora que já transformou a vida de mais de 1.000 pessoas - Thiago Martello. -- 1. ed. -- São Paulo : Ed. do Autor, 2021.

ISBN 978-65-00-23931-7

1. Economia 2. Educação financeira 3. Finanças pessoais 4. Investimentos I. Título.

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CDD-332.6

Dedicatória:

Dedico este primeiro livro à minha avó, hoje com 90 anos, acamada e lúcida. Mesmo sendo analfabeta, me ensinou algo que não se aprende em curso algum no universo: valores morais. Sou quem sou por ti.

Te amo eternamente velhinha!

Agradecimentos:

Agradeço primeiramente a Deus pela vida. À minha avó por ser quem me tornei. Aos meus amigos que sempre torcem por mim e que eu os amo profundamente. À Elba, minha mãe do coração, que foi a primeira pessoa para quem eu palestrei para testar o primeiro texto. Aos meus clientes pela confiança em meu trabalho. Ao Danilo Mendes, meu coach, amigo, sócio e quase da família (rs, piada interna), que acredita em mim ao ponto de sonhar junto comigo a empresa que estamos criando. E a todos os envolvidos diretamente neste grandioso projeto. Agradeço à ghostwriter Gisele Anchieta, que me ajudou na escrita; ao Danilo Mendes, que revisou e acrescentou algumas importantes partes; à Janaina Gimael, jornalista e minha namorada, primeira leitora que abrilhantou o projeto dando muitas boas ideias de estruturação para o livro; e à Elba, que leu a versão quase final e apontou algumas melhorias.

E a você leitor que me deu a chance de contribuir para sua vida financeira.

sumário

Prefácio 8

Prólogo 12

Análise financeira 24

Gastos fixos 38

Gastos variáveis 56

Ferramenta efetiva para a vida toda 74

Economizar 90

Juros compostos 126

Herança cultural 144

Ferramenta do enriquecimento 162

Encerramento 188

Prefácio

Imagine uma vida em que você pode realizar seus sonhos, ter uma aposentadoria digna, uma vida financeira tranquila, pagar todas as suas contas, aproveitar o momento presente e ainda assim ficar todo mês no azul.

Agora, vamos além... Já pensou em fazer tudo isso com uma organização financeira sem planilhas, aplicativos ou caderninhos? E digo mais: de forma totalmente automática, sem estourar o orçamento, sabendo exatamente quanto ainda pode gastar, a qualquer momento do mês!

Neste livro, o autor, Thiago Martello, ensina uma forma de se organizar financeiramente que não exige controle em planilhas, aplicativos, caderninho ou qualquer outro tipo de anotação. Ainda mais impressionante é que ele também não usa regrinhas genéricas e absurdas que falam: Gaste no máximo 50% com moradia, 10% com transporte, 20% com educação e invista o resto.

Trata-se de um método aplicável a qualquer núcleo familiar, que se adequa à realidade da pessoa, aos seus valores, trazendo como consequência um equilíbrio financeiro. Como se não bastasse tudo isso, ele incentiva o uso do cartão de crédito, ensinando como utilizá-lo de uma forma benéfica, além de colocar muitas dicas para economizar dinheiro no dia a dia e conseguir uma renda extra com recursos que já temos e nem imaginamos.

Através de histórias reais cheias de bom humor e leveza, o livro é repleto de ensinamentos importantes para a educação financeira e prosperidade, que foram adquiridos como resultado de mais de 1.000 atendimentos em mentoria financeira. Com uma lógica muito bem construída em etapas claras, as lições são progressivas e correlacionadas e, quando aplicadas, transformam a vida financeira da pessoa e da família. Com muitos exemplos, ele quebra diversos tabus e crenças que temos em relação ao dinheiro.

Sem economês nem termos técnicos, o autor aborda um tema muito importante e com uma metodologia totalmente diferente da que se vê no mercado hoje em dia. Este livro é uma verdadeira obra de arte para quem quer se organizar financeiramente, a ponto de não voltar a ter problemas financeiros. Ter acesso a essas informações é um grande privilégio para quem está disposto a mudar e assumir a responsabilidade de seus resultados com dinheiro.

Te convido a iniciar e desfrutar desta incrível jornada para mudar de vez não só a sua realidade financeira, mas também a de todos ao seu redor. Através de um conteúdo contagiante, tenho certeza de que você levará para outras pessoas todo seu aprendizado, seja através da mudança na própria vida, com exemplos bem-sucedidos ou através de conversas recheadas de bom conteúdo.

Danilo Mendes

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Prólogo

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Prólogo

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O que mais me surpreendeu quando recebi essa ligação é que a dúvida vinha de um advogado pós-graduado no exterior. Percebi que o óbvio para mim era muito complicado para os demais, e isso nada tinha a ver com grau de escolaridade ou classe social. Na época em que isso aconteceu, eu era subgerente de contas de pessoa física na bandeira de alta renda de um dos maiores bancos do mundo aqui no Brasil. Era comum os clientes movimentarem e realizarem transações de quantias que passavam dos cinco dígitos.

Essa ligação deu início à ideia da minha empresa de Educação Financeira, pois foi a partir dela que comecei a pensar que, se uma pessoa com acesso à educação formal em nível universitário, precisava dessa orientação, como seria com os que não conseguem terminar sequer o ensino médio?

Na ocasião, acabei fazendo uma série de treze vídeos explicativos sobre os principais produtos do banco. Uma pena que esse projeto não saiu da gaveta, provavelmente eu teria sido um dos influenciadores pioneiros em educação financeira no Brasil (isso já faz alguns bons anos). Felizmente, essa ideia também não saiu da minha cabeça.

Eu ganhei um processo, vou receber R$ 50.000,00 e não sei se pago as minhas contas ou se aplico esse dinheiro

Prólogo

Empreendedor júnior

Filho de pais separados, tive dentro de casa o maior exemplo do que é trabalhar e batalhar pelo que se quer: minha mãe! Aos 32 anos, divorciada e com dois filhos pequenos para criar, Dona Valquíria trabalhava em dois empregos e ainda fazia pão de mel para vender. Mulher de fibra, não deixava a peteca cair.

Na época, morávamos com a minha avó. Uma pausa aqui para enaltecer a figura de Dona Didi: uma mulher maravilhosa, que criou sete filhos e quatro netos. Aprendi com a minha Velhinha o valor das coisas que realmente são importantes na vida. Ela é uma heroína.

Voltando à minha infância, eu tinha cerca de nove anos quando algo importante aconteceu: uma conhecida contou que teria que fechar sua bomboniere para cuidar da mãe que estava doente. Foi assim que fechei meu primeiro acordo: eu venderia os doces e nós dividiríamos o faturamento em 50%.

Dessa experiência surgiu minha primeira empresa. Naquela época eu já tinha uma mente muito lógica, coisa que muitos empresários demoram para desenvolver. Fiz uma análise dos produtos mais fáceis de vender, montei um kit com balas, drops e pirulitos, calculava os custos envolvidos, analisava a margem de lucro de cada pacotinho e qual o volume de vendas. No auge dos meus onze anos, eu já era um Outdoor Sales Advisor Junior ou, se preferir, o garoto vendedor de balas no farol - conhecido na região. Aliás, isso faz pouco mais de 20 anos e naquela época era difícil encontrar vendedores ambulantes com a minha idade. Talvez eu tenha sido um dos pioneiros a explorar essa modalidade de negócio aqui em São Paulo.

A verdade é que esse modelo de negócio foi um sucesso. Eu ganhava mais de três salários mínimos da época, trabalhando quatro horas por dia. Para tornar um pouco mais atual, se fosse nos dias de hoje, com o salário mínimo em torno de R$ 1.100,00, era como se eu ganhasse R$ 3.300,00 em menos de meio período. E foi assim por três anos. Vale lembrar que eu nunca larguei os estudos pois tinha consciência de como era importante para o meu futuro.

Como uma coisa leva à outra, aos quatorze anos fui promovido e comecei a trabalhar em outra bomboniere do bairro, mas agora dentro da loja.

Lá, aprendi muito sobre questões comerciais, negociação e atendimento ao cliente. Comecei a perceber o quanto eu era bom no comercial e em lidar com pessoas. Também foi lá que surgiu uma grande paixão que levo até hoje: chocolates!

Dois anos depois, tirei minha carteira de trabalho e o objetivo era conseguir um emprego registrado. Foi numa empresa de peças e acessórios para carros que ganhei o primeiro carimbo na minha azulzinha.

Como office boy e registrado, agora eu teria décimo terceiro e férias remuneradas. Aos dezoito anos, por ficar rodando na rua todos os dias, eu já conhecia São Paulo como a palma da minha mão.

Assim como a maioria das pessoas em algum momento da sua carreira, eu também passei pela área de telemarketing. Na época, essas empresas estavam bombando e contratando muito. Tenho certeza de três coisas:

1) Ou você já trabalhou em uma dessas empresas;

2) Ou conhece alguém que já trabalhou; e

3) Ou as duas coisas.

Fiquei quatro anos nesse ramo, sendo que no último deles já estava no telemarketing de um banco, pronto para alcançar meu objetivo de vida: ser bancário (aqui você pode perceber minha humildade, eu poderia querer ter sido banqueiro, mas eu escolhi ser bancário).

Pronto para ser bancário

Sem meu pai por perto, a figura paterna que escolhi, incentivado pela minha mãe, foi meu tio, que por acaso também é meu padrinho de batismo.

Quando meu avô faleceu, ele assumiu a responsabilidade da família, mesmo não sendo o filho mais velho. Somando o fato do meu tio ser uma pessoa boa, inteligente e que a vida toda trabalhou no banco, com a infância difícil que tive (chegamos a morar em nove pessoas na casa de apenas quatro cômodos da minha vó e passamos momentos delicados) o meu raciocínio era: O meu padrinho trabalha em banco, então ele é rico. Se é rico, é feliz. E se eu seguir os passos dele, serei rico e feliz também.

Minha família sempre me incentivou a trabalhar, mas foi