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Investe logo: compartilhando experiências com o investidor iniciante
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E-book103 páginas1 hora

Investe logo: compartilhando experiências com o investidor iniciante

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Sobre este e-book

Em seu primeiro livro, Neto Rossini conta todas as suas experiências iniciais com a organização financeira e o mercado de investimentos, mostrando medos comuns e necessários de investidores iniciantes, além de erros naturais e ideias equivocadas de como é investir. Nesse diálogo descontraído, ele coloca sua opinião sobre as escolhas feitas, indicando o que adquiriu de conhecimento na área, e mostra que o caminho nunca será reto e progressivo, e, portanto, adversidades vão existir. Esteja preparado para uma jornada que pode abrir a sua mente e "investe logo".
IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de nov. de 2021
ISBN9786525219172
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    Investe logo - José Neto Rossini Torres

    CAPÍTULO 01: OS PRIMEIROS PASSOS NA MARATONA SÃO OS MAIS IMPORTANTES

    Tem fórmula secreta? Não mesmo. O caminho é longo, difícil, exige sacrifícios e a criação de hábitos saudáveis. Quanto mais rápido você perceber isso e tirar ilusões da cabeça, mais rápido terá maior consistência nos ganhos e prazer no dia a dia. Não se assuste, a criação de novos hábitos é inerente ao ser humano; estamos sempre mudando, então vamos mudar para a nossa melhor versão.

    Meus primeiros passos

    Antes de mais nada, tenho que deixar claro que não sou um especialista na área, sou apenas um curioso que começou a pesquisar as melhores maneiras de fazer o meu dinheiro trabalhar. Então, friso que tudo que será relatado parte da minha primeira experiência com o mercado e meus estudos, sem qualquer cunho de orientação profissional.

    Vamos lá. Como um ótimo pessimista que sou, acreditava que a poupança já era um grande investimento para o meu dinheiro. Na minha ingênua e despreparada mentalidade, ter o dinheiro rendendo em uma conta, sem eu fazer absolutamente nada, já era algo maravilhoso.

    Juntando com a minha falta de habilidade com matemática e noções de Economia, nunca fiz conta alguma quanto ao dinheiro que estava alocado e qual era a previsão de rentabilidade (no caso, se teria algum lucro real). Pior, nem ao menos sabia quanto rendia uma conta poupança quando iniciei. Sério, analisando hoje, eu acho isso um absurdo, porém vejo que é uma realidade no nosso país, algo corriqueiro, principalmente para os jovens.

    A poupança ou caderneta – não gosto desse termo – de poupança nada mais é que uma conta onde você aloca seu suado dinheiro e, passado certo período, você ganha um rendimento por isso. Simples assim? Sim. Ela surgiu como forma dos Bancos levantarem fundos para o financiamento imobiliário. Portanto, todos os Bancos no Brasil seguem os mesmos ritos e considerações quanto à poupança.

    Para facilitar, vou indicar o que considero como os principais pontos da famosa poupança:

    • Só terá rendimento ao completar um mês; portanto, caso resgate antes, não receberá;

    • Em períodos em que a SELIC está abaixo de 8,5%, o rendimento será de 70% da taxa SELIC; caso esteja acima de 8,5% renderá 0,5% ao mês, mais a Taxa Referencial;

    • É um investimento isento de Imposto de Renda;

    • Está protegida pelo FGC.

    Nesse ponto, faço uma breve observação: devemos ficar atentos se realmente estamos tendo algum lucro real no investimento de poupança. Por exemplo: no ano de 2020, a poupança estava rendendo em torno de 1,4% ao ano, estando a SELIC em 2% ao ano. Porém, o ano fechou com uma inflação de 4,52%. Ou seja, o investidor da poupança ficou no negativo. Efetivamente, perdeu dinheiro.

    Ficou confuso quanto às siglas? Eu te entendo - como advogado, algo que muito me incomoda no dia a dia é a segregação pela linguagem, quando se usam termos muito específicos e técnicos. Isso é algo que prejudica um dos principais objetivos do Direito: dar uma resposta justa e compreensível para a sociedade, com base na Lei.

    Mas vem comigo, vou te mostrar que SELIC, FGC, Taxa Referencial, Imposto de Renda e Inflação são coisas muito simples e usuais na nossa sociedade.

    A Taxa SELIC, que significa Sistema Especial de Liquidação e Custódia, é a conhecida taxa básica de juros da nossa economia. Isso quer dizer que a porcentagem dela influencia em vários pontos do nosso cotidiano, seja nos juros da tomada de empréstimos, na rentabilidade de investimentos financeiros e também nos financiamentos, por exemplo.

    Já o FGC é uma entidade privada destinada a garantir os investimentos das pessoas físicas, em caso de quebra de uma certa instituição financeira. Portanto, o Fundo Garantidor de Créditos detém valores depositados pelas instituições associadas. Dentre os principais aspectos, destacamos os seguintes: estão garantidos os títulos emitidos pelas instituições (como CDB, LC, LCI, LCA, Poupança, entre outros) e o valor máximo de resgate é de R$ 250.000,00 por pessoa física ou pessoa jurídica, em relação a uma instituição ou todas do conglomerado associado.

    Vale um pequeno debate aqui. O FGC é um incentivo para que as pessoas tenham maior segurança na hora de fazerem seus investimentos, porém não podemos apostar todas as nossas fichas nele. Pensando em uma hipótese extraordinária, não tendo caixa no FGC para contemplar todos, você corre o risco de não ter seu dinheiro de volta. Por isso, é muito importante avaliar a instituição que está lhe oferecendo o título de investimento: se ela está há muito tempo no mercado, seu histórico, seu estado financeiro atual etc. Não precisa ser um profissional para procurar análises consistentes no noticiário específico quanto a essas instituições financeiras. Então, lembre-se: o FGC não pode ser sua única esperança diante de apostas irresponsáveis em instituições precárias.

    Não sei qual é a razão prática hoje da Taxa Referencial, pois ela é de 0% atualmente, mas vamos lá. Como mencionei, esta é uma taxa que aparece na poupança quando a SELIC está acima de 8,5%. Ela vem somada com o 0,5% mensal de rendimento. Seu surgimento foi em 1991, com o foco de combater a inflação. Então, se, em uma roda de amigos, alguém mencionar o termo, você já tem a noção do que ela é. Basta isso.

    Acho que todos conhecem o Imposto de Renda (IR): o famoso leão é um tributo do governo federal, cobrado anualmente, que incide sobre os ganhos das pessoas físicas e jurídicas. Entre março e abril de todo ano, é aquela correria para a maioria dos brasileiros entregarem a sofrida declaração, que come grande parte dos nossos ganhos.

    Convém pontuar que a declaração é indispensável para o brasileiro que investe, mesmo que isento, de acordo com as regras. Então, senhores e senhoras, criar um hábito de controle dos seus investimentos não serve apenas para averiguar a rentabilidade da sua carteira, mas também para ajudar na hora de fazer a declaração. É claro que as corretoras enviam os relatórios de movimentações do ano anterior um tempo antes do prazo (bem como você pode verificar suas notas de negociações nas plataformas), mas isso não inibe que o investidor faça o seu devido controle, uma vez que não é interessante cair na malha fina né?! É o que muitos autores e profissionais da área apontam: pense pelo lado positivo, se estiver pagando muito no IR, significa que seu patrimônio está crescendo. Mas é óbvio, quanto menos pagar de imposto com base na lei,

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