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A musa, o monstro e o poeta
A musa, o monstro e o poeta
A musa, o monstro e o poeta
E-book56 páginas17 minutos

A musa, o monstro e o poeta

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Sobre este e-book

Quando a Covid, a "Besta", força-nos a sermos cautelosos com o presente, o futuro e as pessoas, pode nos acontecer, apesar de tudo, encontrar um completo estranho que traz o fogo de volta em nossa vida diária. Uma jovem universitária brasileira conheceu um jovem poeta haitiano e de uma coisa à outra se tornou a musa. Ambos, um preso em um quartinho em um país estrangeiro longe de sua família, e a outra cansada de reviver o mesmo dia por quase dois anos, acabaram transformando seu confinamento em uma balada poética e uma reflexão sobre o mundo e o futuro
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento14 de set. de 2022
ISBN9786525425870
A musa, o monstro e o poeta

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    Pré-visualização do livro

    A musa, o monstro e o poeta - Carlile Max Dominique Cérilia

    Agradecimento

    Agradeço ao Professor João Arthur Pugsley Grahl e à Nathalie Dessartre por me ajudar durante o processo de tradução deste livro.

    A morte está em toda parte e em nenhuma,

    Um acidente, uma bala perdida,

    O tempo que expira diante de nossos olhos, uma gripezinha,

    A Covid que, silenciosamente, sufoca suas vítimas.

    Nós escorregamos, chorando, neste pesadelo

    Que vai acabar escolhendo todos nós um dia.

    Não tenha medo de olhar a vida nos olhos.

    Como um prólogo

    Tédio

    Há tanto mistério em entrar na sociedade quanto em deixá-la. Por um lado, tem que ser flexível e sorridente; e por outro, tem que ter cuidado para não ignorar uma panela inteira de nossa história ou identidade. Parece-me que sempre fui atraído pelos dois lados do mistério. Um animal social – sei disso. Eu preciso de ambos para bancar o humano. Quando o confinamento começou, soube imediatamente que tinha acabado de perder o equilíbrio. Senti como se tivesse pouca preocupação com tudo o que acontecia ao meu redor. Meu irmão, Russel, vivia me dizendo que, de uma certa forma, o confinamento já fazia parte do seu dia a dia. Na universidade estava sempre sozinho; que era rejeitado por sua forma de ser (um homem do sul, pior Negro), mas aproveitava a oportunidade, a menor oportunidade, para abordar para o que ofereço de útil e fresco. Paranoia ocidental em que nos divertimos criando nossos próprios demônios. (Claro, quando lhe convém!) Sempre atravesso um campo desconhecido com os pés

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