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Buscando o reino de Deus em primeiro lugar: São Mateus 6.33
Buscando o reino de Deus em primeiro lugar: São Mateus 6.33
Buscando o reino de Deus em primeiro lugar: São Mateus 6.33
E-book144 páginas2 horas

Buscando o reino de Deus em primeiro lugar: São Mateus 6.33

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Sobre este e-book

Ás vezes, Somos pegos nos interrogando: O que de fato importa na vida? Vale a pena se lançar aos caprichos do querer? A felicidade existe? Respostas a essas perguntas só serão possíveis em certas circunstâncias da vida.
O rei Salomão afirma que desfrutou de toda sorte de bens e prazeres, obtendo tudo que a sua alma desejou. Porém, em idade avançada, conclui: "Passa, tudo passa". Sendo a vida tão efêmera, é preciso compreender o que realmente importa, e a que deverá ser dado o primeiro lugar.
No sermão da montanha, Jesus, diante de uma multidão ávida pelas coisas materiais e passageiras, lhes aponta o que é de natureza eterna, "Buscai primeiro o Reino de Deus..."; e, não em detrimento daquilo que é material ou passageiro, completa: "... e as demais coisas vos serão acrescentadas". Jesus reprovou os religiosos por dar ênfase a ritos, a preceitos religiosos, a títulos e à aparência. A justa reprovação não se dar apenas pelo fato da inversão a ordem das coisas, mas, principalmente, por omitirem aquilo que deveria ser primeiro.
O problema não reside em possuir bens, e sim, em não discernir que os bens serão divididos, vendidos, sofrerão corrosão e desvalho. Mas o que é primeiro, segundo Cristo, ficará em memória, será posto por modelo e digno de ser copiado.  
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento19 de set. de 2022
ISBN9786525427270
Buscando o reino de Deus em primeiro lugar: São Mateus 6.33

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    Buscando o reino de Deus em primeiro lugar - Cícero Barbosa Teixeira

    Dedicatória

    Dedico este singelo trabalho ao Remidor da minha alma, o meu Senhor Jesus; quem me abriu os olhos fazendo-me enxergar as maravilhas de sua palavra.

    Dedico à minha esposa Conceição e aos meus filhos Jazanias Armstrong e Miguel Ângelo.

    Dedico ao meu pai José Bonzão, pois me ensinou os primeiros fundamentos da fé em Jesus.

    Quero também dedicar ao meu amigo e evangelista Amós Batista, por ter cooperado no aperfeiçoamento da minha fé em Cristo, e por meio do qual alcancei confiança diante daqueles que zelam pela noiva do cordeiro, abrindo-me a porta da palavra.

    Introdução

    Todo o processo da vida cristã está basicamente enquadrado no verbo buscar, que pode significar simplesmente procurar, cobiçar ou revelar a ideia de tendência, bem como empenhar-se em, tratar de descobrir, tratar de trazer ou levar, tratar de conhecer, tratar de obter ou conquistar, esforçar-se por. (1)

    Os filhos dos leões necessitam e sofrem fome, mas os que buscam ao Senhor de nada têm falta (Sl 34,10).

    E se o meu povo, que se chama pelo meu Nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face... eu ouvirei dos céus [...] (2 Cr 7, 14).

    Uma coisa pedi ao Senhor e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida (Sl 27, 4).

    "Sou teu, salva-me, pois tenho buscado os teus preceitos" (Sl 119, 94).

    Se como prata buscares e como a tesouros escondidos a procurares, então, entenderás o temor Senhor e acharás o conhecimento de Deus (Pv 2, 4-5).

    Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e o Senhor o Deus dos exércitos estará convosco (Am 5,14).

    "Portanto, se já ressuscitaste com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus" (Cl 3, 1).

    Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura (Hb 13, 14).

    Aparte-se do mal e faça o bem; busque a paz e siga-a (I Pe 3,11).

    [...] Buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura sereis escondido no dia do Senhor (Sf 2, 3).

    Não tenhais medo; pois eu sei que buscai a Jesus, que foi crucificado (Mt 28, 5).

    Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido (Lc 19, 10).

    "Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas" (Mt 6, 33).

    Em todo o tempo, buscar sempre foi um princípio inerente ao Reino. Todos os autênticos servos de Deus, independente do tempo, das épocas ou fases da vida, compreendiam que viver o Reino, no Reino e para o Reino era algo além de uma religião. No Antigo Testamento, mesmo em meio a tantos pormenores e exigências sacrificiais contidas na lei, era compreensível pelos homens de Deus e pelo próprio Deus a sua transitoriedade.

    Porém Samuel disse: tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça a palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros (I Sm 15, 22-23).

    "Eis que, para contendas e debates, jejuais e para dardes punhadas impiamente; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto.

    Seria este o jejum que eu escolheria? Que o homem um dia aflija a sua alma, que incline a cabeça como o junco e estenda debaixo de si pano de saco grosseiro e cinza? Chamarias tu a isso jejum e dia aprazível ao SENHOR?

    Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaça as ataduras do jugo, e que deixes livre os quebrantados, e que despedaces todo o jugo?

    Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é a tua carne?

    Então, romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de tua face, e a glória do SENHOR será a tua retaguarda" (Is 58.4-8).

    Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas (Mt 23, 23).

    Tudo quanto procuro apresentar, não tem como finalidade levantar discussões ao tema, mas de promover despertamento a fim de que compreendamos que o Reino de Deus nos foi transferido: [...] eu vos digo que o Reino de Deus vos será tirado e será dado a uma nação que dê os seus frutos (Mt 21, 43).

    Capítulo I

    Uma visão teológica do Reino

    Para que melhor compreendamos o assunto em questão, iremos antecipadamente verificar algumas das posições teológicas no que diz respeito a Reino de Deus. Entre os mais conceituados estudiosos, encontramos alguns que com muita propriedade nos argumentam esse tema. Ao ler o livro Escatologia – Doutrina das últimas coisas, do pastor Severino Pedro da Silva, encontrei uma das mais contundentes descrições a respeito:

    O reino de Deus refere-se de acordo com as Escrituras a soberania de Deus sobre toda à criação. Este termo é usado apenas quatro vezes em Mateus (12, 28; 24, 21, 31, 43). A palavra reino é usada cerca de 60 vezes em Mateus, para intensificar a importância do conceito de realeza. O reino é igualmente presente e futuro. [...]. Contudo, o reino impõe também condições, ele exige tudo o que uma pessoa tem (Mt 13, 44-45), completa dedicação a seus interesses (Mt 6, 33), obediência à vontade do rei (Mt 7.21) e a produção do fruto na vida (Mt 21, 43) [...] Nas páginas dos Evangelhos encontramos comumente duas expressões similares! O Reino de Deus e o Reino dos Céus [...] Já o Reino de Deus, porém, tem em si mesmo um caráter mais abrangente e desde que foi implantado nos corações" (Rm 14, 17) seguirá o seu curso até a eternidade. O Reino de Deus é universal, incluindo todas as criaturas voluntariamente sujeitas à sua vontade... (Lc 13, 28-29; Hb 12, 22-23; Ap 11, 15). Ele também é mais interior e espiritual (Rm 14,17), enquanto que o Reino dos Céus é orgânico, e será, manifestado com glória na terra e durará para sempre (Zc 12, 8; Mt 17, 2; Lc 1, 31-33; I Co 15, 24). Entra-se no Reino de Deus somente pelo novo nascimento (Jo 3, 5-7) (2)

    Outra semelhante visão relacionada ao assunto é discorrida de maneira notável no Dicionário Bíblico Universal, de autoria do Rev. Arcediago A. R. Buckland, que diz: O reino de Deus, o reino dos céus, como apresentado nas palavras de Jesus Cristo, está inseparavelmente ligado à Sua obra redentora; este reino não é do mundo, na sua origem, ou na sua conservação. Não é também político, com limites geográficos ou de raças. É um domínio espiritual e moral, no qual Deus é supremo. É para todos (Mt 8,11-12; 25, 31-34); o que caracteriza o cidadão desse Reino não é a sua raça, mas a sua obediência (Mt 7, 21; cp. com 5, 20). Está em contraste com possessões materiais e é colocado acima delas (Mt 6, 10). (3)

    Esse Reino é revelado no presente pela presença e atuação de Cristo por meio de sua Igreja, e evidenciado pela operação do Espírito Santo naqueles que o constituem tanto desfrutando de suas bênçãos e poder como também resistindo ao inferno, ao pecado e à sociedade pervertida em que vivemos.

    Muitos, durante séculos, passaram longe da realidade a respeito da natureza do Reino de Deus, por erro de tradução, do trecho de Lucas capítulo 17, versículo 21: "O Reino de Deus está dentro de vós’’. Hoje todos os exegetas e tradutores sérios concordam que o texto deve ser: ‘‘O Reino de Deus está entre vós, ou no meio de vós’’. A palavra grega (entos) pode significar dentro ou entre, mas neste contexto traduzi-la por dentro significaria que, em resposta à pergunta dos fariseus sobre quando viria o reino de Deus (Lc 17, 20), Jesus lhes teria dito que o reino de Deus estava dentro deles! Isto estaria em contradição com tudo mais que Jesus havia dito a respeito do reino ou dos fariseus [...]’’ (4)

    Enfim, o Reino de Deus é uma demonstração do poder divino em ação, quer seja restringindo as forças satânicas, libertando os que estão em prisões, anulando o domínio do pecado, difundindo o Evangelho da salvação, preparando e enchendo os seus cidadãos; batizando-os com o Espírito Santo e com fogo para realizarem a grande comissão.

    Muitos cristãos, de forma equivocada, pensam que ter assiduidade no templo, tomar parte num órgão, estar em ordem com os compromissos congregacionais é buscar o Reino de Deus. Jesus ensina-nos a fazermos essas sem omitirmos aquelas. Quantos desprezam seus compromissos nos lares, empregos e responsabilidades gerais, alegando estar dando prioridade ao Reino de Deus.

    É possível que nos mostremos altamente regulares em nossa frequência à casa de Deus, mas, apesar disso, sermos invejosos e despeitados com os outros. Era isso que o nosso Senhor denunciava no caso dos fariseus. E a menos que nossa justiça exceda em muitos essas exigências religiosas meramente externas, jamais pertenceremos ao reino de Deus. (5)

    Neste mensurável e singelo comentário, anseio abordar esclarecimentos devidos no que consiste em nosso dever na busca do Reino de Deus. Tais pensamentos se dão devido a forçadas interpretações das verdades do Evangelho do Senhor Jesus, acompanhada da falta de estudos exegéticos. A não meditação nas Escrituras, a não leitura da Bíblia no seu todo, ou a ânsia de receber o acréscimo prometido por Cristo têm feito surgir aberrantes deficiências espirituais. "Buscai primeiro o Reino de Deus e todas as coisas vos serão acrescentadas". E no afã de se ter todas as coisas acrescentadas, deixam de praticar ou viver os devidos princípios do Reino, que, incondicionalmente, precisam ser buscados.

    Quanto vale o Reino?

    E, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha e comprou-a (Mt 13, 46)

    Este pequeno comentário devocional tem como objetivo final exortar o leitor a buscar o Reino de Deus em primeiro lugar. Mas certo é que o interesse pela busca é sempre proporcional ao valor daquilo que se está sendo buscado e, geralmente, é assim, costumamos a nos empenhar por aquilo que nos trará grandes resultados.

    No período do ciclo do ouro, no Brasil colonial, inúmeros estrangeiros (emboabas) europeus deixaram seus países em busca de riquezas na colônia pertencente ao reino de Portugal. "As primeiras descobertas datam do final do século XVII. As notícias da descoberta de ouro e

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