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A Queimada
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E-book85 páginas1 hora

A Queimada

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Sobre este e-book

Após ser acusado de um crime, o jovem português Manoel Gonzaga é condenado ao exílio no Brasil Colônia. Manoel vê seu futuro incerto e lamentável transformar-se em grandes oportunidades para adquirir conhecimento, e torna-se um homem bem sucedido no Novo Mundo. Porém seu sucesso dependerá da instalação de um assentamento no Agreste pernambucano, que ainda se mantêm com a mata nativa intacta, e a forma mais rápida de limpar a área é usando uma primitiva técnica indígena que é A QUEIMADA.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de jan. de 2022
A Queimada

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    A Queimada - Lunas De Carvalho Costa

    A QUEIMADA

    A QUEIMADA

    Lunas de Carvalho Costa

                  2022 

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    Copyrigh by Lunas de Carvalho Costa, 2021

    Revisão e correção: Betânia de Vasconcelos Silva Costa

    Capa: Lunas Costa

    Foto: Lunas Costa

    Diagramação: Lunas Costa

    Elaborado por Daiane de Souza Rebelo, CRB4/2181

    BISTRÔ DO MATUTO PRODUÇÕES MULTICULTURAIS

    bistrodomatuto@outlook.com

    Bezerros – Pernambuco - Brasil

    Dedico esse livro aos membros, palestrantes convidados e espectadores do extinto Grupo de Pesquisa e Documentação Histórica de Bezerros.

    Sumário

    Prefácio

    Apresentação

    Carta a minha sobrinha Joana

    Meu país era Portugal

    Minha paixão por Luzia

    A forca

    O navio dos degredados

    O judeu

    O tratado de Pedro Nunes

    Ciganos

    Açores

    A la ursa

    O navio corsário inglês

    A sacola de Manassés

    A casa de farinha de mandioca

    Terra à vista

    Meu nome em uma lista

    Tapuias, os índios guerreiros do Agreste

    Escravos africanos

    Os batedores

    Guerra biológica

    O início da jornada

    O rio Ipojuca

    O massacre

    O fim da tribo tapuia

    A queimada

    Levando as boas novas

    A inquisição

    O milagre de São José dos bois pequenos

    Prefácio

    Ao ler esta obra concluímos definitivamente o quanto é instigante. A narrativa é uma ficção criada a partir da intensa criatividade do autor, com toques de veracidade por vezes sutis, por vezes nem tão sutis assim, característica própria do universo de meu amigo Lunas Costa.

              Ele criou uma estória que mistura elementos culturais de várias etnias e faz o leitor se transportar para um passado árido, denso, assim como foi o povoamento e formação do nosso Agreste pernambucano

              Tudo se inicia com uma paixão, daquelas que cega o indivíduo e leva o nobre personagem central a cometer um ato impulsivo que promoverá uma reviravolta tão intempestiva em sua vida, que o faz sair de Portugal no final do Século XVI, condenado ao degredo (exílio) na colônia Brasil, sua existência passa a ser um emaranhado de sentimentos como medo, saudade, curiosidade, ambição, solidão e o nascimento de uma grande amizade.

              Em meio a ciganos, judeus, corsários, escravos e indígenas, emoções  e situações conflitantes, se destaca a amizade que une,  durante a longa travessia do Atlântico, dois homens, diferentes em tudo, mas profundamente ligados pelos laços da amizade verdadeira que supera o tempo e as adversidades.

              É interessante perceber como os valores morais da época, ligados as instituições como a Monarquia Portuguesa e a Igreja Católica Romana, ainda que tenham evoluído substancialmente através dos séculos, ainda permanecem nos dias atuais norteando muitas mentes. A narrativa se passa em tempos remotos, mas tem pinceladas de tantos acontecimentos e situações que a nossa sociedade ainda vivencia mesmo nesse  mundo pós-moderno.

              Enfim, a leitura nos proporciona uma viagem no tempo, nos fazendo sentir parte do contexto, como uma lembrança guardada na memória, como se fôssemos um daqueles personagens, o cheiro das queimadas, o sabor da farinha de mandioca, a visão dos bexiguentos, o sangue derramado, a vida que segue. Tudo está descrito com maestria. É o nosso passado, a nossa História, nosso povo, assim nasceu nossa terra, esse lugar no mundo.

              Voltamos ao presente e ainda nostálgicos nos questionamos sobre o futuro, é tempo de (re)pensar o momento atual  e crucial que a humanidade se encontra e olhar pra frente, com a experiência do passado buscando novos caminhos, mais leves e plenos, sempre priorizando o bem da coletividade.

              Sinto-me feliz e honrada com o convite do amigo Lunas Costa, e por partilhar comigo sua criação.

              Que você continue sendo esse matuto arretado de Bom.

    Márcia Maria de Vasconcelos Lima

    Professora de história

    Apresentação

    Quando um jovem português acusado de tentativa de assassinato, estupro ou coisa assim é mandado para o Brasil que foi descoberto a cerca de cem anos atrás, seus parentes davam por certo a sua ruína. Mas o destino às vezes surpreende até aqueles que têm poucas chances de realizar seus sonhos. Sua jornada forçada pode ser os passos inicias para fundação de uma comunidade histórica, em uma região nunca antes habitada por europeus.

    Esse romance ficcional está situado em um período histórico importante para o Nordeste e que logo depois de fato dar-se início a colonização da região Agreste do estado de Pernambuco.

    O Agreste é pouco lembrado nos livros tanto de histórias como em obras fictícias como essa, ao contrário do Sertão que encontramos inúmeros relatos e obras ficcionais. Por isso fiz questão de trazer o personagem principal para esse lugar do Agreste que na verdade é onde eu resido.

    Gostaria de citar nessa apresentação alguns livros de historiadores que tenho lido nos últimos anos e me influenciaram nessa obra, seja para uma localização geográfica, para o conhecimento de alguns hábitos dos povos citados nesse livro, e principalmente por me trazerem

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