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Um Assassino Em Minha Vida
Um Assassino Em Minha Vida
Um Assassino Em Minha Vida
E-book120 páginas1 hora

Um Assassino Em Minha Vida

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Sobre este e-book

Oliver é uma criança mal educada e egoísta, que irá causar diversos problemas aos seus colegas da escola e vizinhos. Na juventude, e mesmo após a morte de seu pai o comerciante Oliveira, Oliver continua agindo com o egoísmo e o desamor de sempre. Agora sua mãe dona Rose , torna-se administradora dos negócios do esposo morto, e também começa a influenciar a vida das pessoas. Através dos 20 contos baseados em histórias reais, o livro Um Assassino Em Minha Vida - A Morte Nunca Esteve Tão Próxima, trás reflexões importantes sobre as coisas e as pessoas que realmente importam nessa vida.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de jul. de 2021
Um Assassino Em Minha Vida

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    Um Assassino Em Minha Vida - Lunas De Carvalho Costa

    Um Assassino em Minha vida

    A MORTE NUNCA ESTEVE TÃO

    PRÓXIMA

    Um Assassino em Minha vida

    A MORTE NUNCA ESTEVE TÃO

    PRÓXIMA

    Lunas de Carvalho Costa

    Copyrigh by Lunas de Carvalho Costa, 2021

    Revisão e correção: Betânia de Vasconcelos Silva Costa Capa: Lunas de Carvalho Costa

    Foto: Jimmy Marcone

    Diagramação: Lunas de Carvalho Costa

    Catalogação na fonte: Daiane Rebelo CRB -4/P-2181

    C837a

    Costa, Lunas de Carvalho

    Um Assassino Em Minha Vida, A morte nunca esteve tão próxima /

    Lunas de Carvalho Costa. - Bezerros: 2021.

    104 p.

    ISBN 978-65-00-25073-2

    1. Contos. 2. Literatura. 3. Ficção – adulto. I. Título.

    CDD 869.93

    CDU 82-3/49

    ____________________________________________________

    BISTRÔ DO MATUTO PRODUÇÕES MULTICULTURAIS

    bistrodomatuto@outlook.com

    Bezerros – Pernambuco - Brasil

    Dedico este livro

    Ao filósofo e poeta

    Célio Lima

    Vítima da pandemia do covid-19

    Sumário

    Prefácio ................................................................................................. 13

    O disciplinador ...................................................................................... 15

    O sem vergonha .................................................................................... 20

    Garota afoita ......................................................................................... 24

    O covarde ............................................................................................. 26

    A ninfomaníaca ..................................................................................... 29

    O trilheiro ............................................................................................. 35

    O aeromodelista ................................................................................... 40

    A Banguela ............................................................................................ 46

    O vereador ............................................................................................ 51

    O agricultor ........................................................................................... 55

    O Tetraplégico ...................................................................................... 58

    O homem peixe .................................................................................... 60

    A mulata ............................................................................................... 62

    O adestrador ......................................................................................... 69

    A traficante ........................................................................................... 73

    Piloto de fuga ........................................................................................ 77

    O bêbado .............................................................................................. 81

    O carcereiro .......................................................................................... 86

    O padre ................................................................................................. 88

    O detento.............................................................................................. 97

    Um assassino em minha vida -

    Prefácio

    Assim que fiquei sabendo que o amigo Lunas de Carvalho Costa lançou o primeiro volume de Um Assassino em minha vida, sendo esse que prefacio o segundo da trilogia Viva e Deixe Viver, fiquei super feliz e curioso em adquirir meu exemplar. Primeiro, por valorizar os artistas e escritores da minha terra. Segundo, por ter tido a oportunidade de ler alguns textos e artigos publicados por Lunas nas plataformas da internet e redes sociais, onde pude perceber sua grandeza literária.

    Do primeiro ao último momento que tive acesso ao livro, não o larguei até que tivesse terminado de ler toda obra, praticamente de forma ininterrupta, puramente pelo prazer que ele proporcionou. Lunas tem uma forma peculiar de escrever que poderia, de certa forma, comparar ao Nobel em Literatura e o último grande contador de história, o colombiano Gabriel Garcia Marquez, no que se refere ao modo de parecer que tudo faz parte da mais banal das realidades. Lunas tem a sensibilidade de escrever imprimindo sentimentos e percepções únicas de quem tem esse dom com as palavras. Percebendo isso, não hesitei em solicitar um espaço ao grande portal de notícias de Bezerros, cidade onde residimos no interior de Pernambuco, o Bezerros Hoje, através da sua página no Facebook para que eu pudesse promover uma entrevista, uma live, como ficou popularmente chamada, para que pudéssemos divulgar o livro para todos os nossos conterrâneos.

    13

    Lunas de Carvalho Costa Embora o livro possa deixar a falsa impressão que retratará apenas da morte, ele nos leva às reflexões que permitem não só pensarmos na efemeridade das nossas vidas, mas principalmente dar importância e prestar mais atenção nela.

    Quantas vezes, por inúmeras razões, não ativamos nossos sentidos para percebermos que atitudes, escolhas ou amizades poderiam nos levar a destinos cruéis? Será que estamos cuidando das nossas vidas a altura da sua grandiosidade e raridade? Quem tem sido os

    assassinos das nossas vidas? Somos os donos dos nossos destinos, vivemos plenamente e estamos despertos para a vida em sua plenitude?

    Convido você, nobre leitor ou leitora, a embarcar nas tramóias e ciladas, desta vez do Oliver, filho do velho tio Oli, personagem central do livro para tentar responder as perguntas feitas anteriormente. Tenho certeza que você ficará vidrado e curioso para descobrir de que maneira a morte nunca esteve tão próxima dos demais personagens. Fazendo uma analogia do conto à realidade, pergunto: será que a morte já esteve tão perto de você ou um dia estará? Bem, lendo este livro você poderá descobrir.

    Mas, lembre-se de que, mesmo que um dia a morte inevitavelmente chegue para todos nós, contudo, até lá, teremos todos os outros dias para viver. Então viva e celebre a vida!

    Pierre Pessôa

    14

    Um assassino em minha vida - A morte nunca esteve tão próxima

    O disciplinador

    riança no meu tempo fazia traquinagens mesmo, nós corríamos na rua, íamos tomar banho em rios e lagoas e C aprontávamos muito. Fazia até maldades com os animais, matava lagartixa, passarinho e sapo. Batia em cachorro e jogava pedra em gato. Íamos pros sítios roubar frutas ou pras matas jogar pedras nas colméias de abelhas. Brigávamos com os colegas por qualquer besteira. Atirávamos pedra no telhado das pessoas, maltratávamos mendigos e deficientes físicos. Como dizia minha avó: não éramos flor que se cheire.

    Mas crescemos, e a partir da juventude já vamos tomando consciência de que nem tudo é diversão, e que a vida exige que sigamos algumas regras, e que algumas regras determinam se morremos ou vivemos. Por sorte na minha turma ninguém morreu afogado, atropelado ou mordido por um bicho.

    Mas que poderia ter acontecido uma dessas coisas poderia. Aí quando meus filhos nasceram e cresceram, eu entendi, o quanto meu pai e minha mãe sofreram com minhas travessuras, e quanta 15

    Lunas de Carvalho Costa preocupação eu dei a eles. E quanta raiva eles sentiram também, porque além da preocupação eu sentia muita raiva quando dava uma ordem a meus filhos e eles desobedeciam, e o pior era quando eles fingiam que iam obedecer, e quando eu os procurava estavam fazendo algo que proibi.

    Tinha um garoto que eu já havia proibido meu filho de brincar com ele, ele era muito mal-educado e os seus pais sempre apoiavam as coisas erradas que ele fazia. Era um garoto chamado Oliver. Uma tarde ele jogou uma pedra para atingir meu filho mais velho, errou o meu filho, mas acertou o vidro da minha porta, era um vidro muito antigo, desses impressos com uma textura bem diferente das que os vidraceiros disponibilizam nos dias de hoje. Eu sabia disso porque tentei comprar dele para colocar em uma janela e nenhum vidraceiro tinha daquele vidro.

    Então foram três chateações que tive em uma única situação: saber que meu filho quase levou uma pedrada, ter o vidro quebrado e saber que teria que trocar todo o vidro da porta, porque não encontraria um vidro que combinasse com o resto do vidro da porta.

    Fui conversar com o pai do garoto, um senhor

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