Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Oshyoga
Oshyoga
Oshyoga
E-book132 páginas1 hora

Oshyoga

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Bases da filosofia Oshyoga para adquirir equilíbrio emocional e usufruir dos benefícios de uma espiritualidade direta através da meditação, sonhos lúcido, projeção astral e conhecimento sobre as emoções humanas.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de abr. de 2018
Oshyoga

Relacionado a Oshyoga

Ebooks relacionados

Autoajuda para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Oshyoga

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Oshyoga - Giu Zambot

    1. Estrutura do trabalho

    a. Avisos

    i. Materialistas

    Não temos a intenção aqui de discutir ou muito menos provar cientificamente os expostos referentes a tudo aquilo que transcende o materialismo. O presente material se tornaria cansativo se a todo o momento tivéssemos que dissertar defendendo a existência de uma realidade que foge a comprovação científica e a compreensão intelectual, cuja qual só pode ser apreciada individualmente pela experiência de nossa própria consciência com essa realidade transcendente.

    Para os materialistas, este trabalho poderá parecer no início um tanto abstrato, porém as técnicas aqui apresentadas não dependem de nenhuma forma da crença ou não nos termos aqui redigidos, visam apenas ilustrar de que forma os mecanismos que fogem à análise e comprovação científica atual funcionam, logicamente de forma alegórica.

    Assim sendo, é aconselhável um pouco de paciência, na segunda parte será exposto de forma mais objetiva e racional os métodos de relaxamento, meditação e criação mental que poderão ser executados apenas como tonificantes da criatividade cerebral, método contra estresse etc. sem nenhum impedimento, seja para um materialista ou ateu.

    Porém seria interessante encarar o exposto com a mente mais aberta possível, pois no fim do material consta uma iniciação à projeção astral, que é um método eficiente para a comprovação individual da realidade da existência de planos mais elevados de vida.

    Pense nisso: Se o plano imaterial é como diz o nome: imaterial. Então como é que através de qualquer tipo de equipamento feito de matéria poderia se provar algo que não é matéria ou resultado desta, ou seja, que não existe no reino material! 

    Lembre-se: O verdadeiro cientista não duvida e não acredita na hipótese antes de sua comprovação ou refutação. E, além disso, a não comprovação não implica em inexistência do fato, apenas ele não pôde ser comprovado pelo método aplicado.

    Exemplo: Ao aproximar um objeto de plástico perto de um imã ele não sofre nenhum efeito, não podemos deduzir que o campo magnético do imã não existe, apenas concluímos que ele não causa efeitos visíveis ao objeto de plástico.

    Dito isso, deixe de lado suas convicções por um momento, abra sua mente para que você obtenha a compreensão do sistema como um todo.

    Não mantenha uma opinião só porque é dita por essa ou aquela personalidade. Não aceite nada só porque muitos acreditam. Não se bloqueie por considerar que algo é incompatível com seu status social ou nível intelectual, tente uma comprovação individual e, assim então, mudará de ideia definitivamente ou fortalecerá suas convicções no materialismo, já que percorreu o caminho dos crentes e não viu nenhum benefício ou experiência concreta que justifique a crença.

    No último capítulo deste livro consta uma iniciação à projeção astral, que é um método de comprovação individual pelo qual qualquer pessoa pode provar a si mesmo a existência de outras formas de percepção não materiais ou orgânicas, terá a sensação de sair de seu corpo físico e poderá em determinado momento, por exemplo, olhar seu corpo deitado na cama e fazer outros testes que lhe comprovem a veracidade da ocorrência.

    ii. Místicos

    A palavra Místico durante muito tempo foi compreendida erroneamente como se designasse alguém supersticioso, um bruxo, mago, alguém que jogue cartas, ossos, médiuns, gurus e toda sorte de pessoas que se dedicasse a algum dogma diferente dos tradicionais ou não materialistas.

    Porém é muito importante entender o verdadeiro significado da palavra. 

    É místico todo o estudante dos mistérios da vida.

    Porém, um místico de verdade é uma pessoa que se interessa pelos fenômenos que ultrapassam o que os cinco sentidos podem captar e interpretar, mas sem dogmas, sem preconceitos, sem fanatismo, com tolerância, compreensão e paciência.

    Assim, como ninguém é perfeito, existem místicos supersticiosos, mas nem todo místico é supersticioso, assim como nem todo supersticioso é místico.

    iii. A Palavra humana e a Verdade

    Não há duas ou mais verdades, é única e imutável, porém ela toca cada ser humano de forma diferente e este com seus conhecimentos, seu nível de harmonização cósmica e suas experiências de vidas, a traduz da melhor maneira possível. Deste modo, há várias e infindáveis interpretações da verdade. Cada a cada um de nós, através da reflexão desvendarmos a verdade individual de nosso ser e esse conhecimento nos libertará.

    Lembrem-se sempre de que toda palavra é um doce engano ou uma mentira honesta, e por melhor intencionado que eu esteja em escrever este livro, a verdade está muito além dele, não lerá aqui a verdade final e absoluta, apenas verão um dedo apontando o caminho. Selecionei dois contos orientais que expressam esse cuidado e também a importância da palavra humana.

    O silencio

    Quando curiosamente te perguntarem, buscando saber o que é aquilo, não deves afirmar ou negar nada.

    Pois o que quer que seja afirmado não é a verdade, E o que quer que seja negado não é verdadeiro. 

    Como alguém poderá dizer com certeza o que aquilo possa ser enquanto por si mesmo não tiver compreendido plenamente o que é?  E, após tê-lo compreendido, que palavra deve ser enviada de uma região onde a carruagem da palavra não encontra uma trilha por onde possa seguir?  Portanto, aos seus questionamentos oferece-lhes apenas o silêncio, silêncio – e um dedo apontando o Caminho.

    A lua e a verdade

    Um monge aproximou-se de seu mestre - que se encontrava em meditação no pátio do Templo à luz da lua - com uma grande dúvida:

    Mestre, aprendi que confiar nas palavras é ilusório; e diante das palavras, o verdadeiro sentido surge através do silêncio. Mas vejo que os Sutras e as recitações são feitas de palavras; que o ensinamento é transmitido pela voz. Se o Dharma está além dos termos, porque os termos são usados para defini-lo? O velho sábio respondeu: As palavras são como um dedo apontando para a Lua; cuida de saber olhar para a Lua, não se preocupe com o dedo que a aponta.

    O monge replicou: Mas eu não poderia olhar a Lua, sem precisar que algum dedo alheio a indique?

    Poderia, confirmou o mestre, e assim tu o farás, pois ninguém mais pode olhar a lua por ti. As palavras são como bolhas de sabão: frágeis e inconsistentes, desaparecem quando em contato prolongado com o ar. A Lua está e sempre esteve à vista. O Dharma é eterno e completamente revelado. As palavras não podem revelar o que já está revelado desde o Primeiro Princípio.

    Então, o monge perguntou, por que os homens precisam que lhes seja revelado o que já é de seu conhecimento?

    Porque, completou o sábio, "da mesma forma que ver a Lua todas as noites faz com que os homens se esqueçam dela pelo simples costume de

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1