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O Que Aprendi Com Isaac
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E-book96 páginas1 hora

O Que Aprendi Com Isaac

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Sobre este e-book

Quando se fala em Isaac, assim como é com Abraão, as pessoas já se recordam daquele belíssimo episódio onde o Senhor pede a Abraão o sacrifício do filho e, na hora, o cordeiro aparece e salva Isaac (Gn 22, 1-14). Porém, a história de Isaac não se resume só aí. Como você observará ao ler este livro, a história de Isaac é muito rica na questão de oferecer lições para nós hoje. Eu creio que, em muitos pontos, você se identificará com o personagem bíblico.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de jun. de 2018
O Que Aprendi Com Isaac

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    O Que Aprendi Com Isaac - Mattheus Araújo

    Sobre o autor

    Nascido em lar católico, Mattheus Araújo veio com um problema chamado distrofia muscular congênita, que limita bastante seus movimentos. Além disso, durante a infância adquiriu uma má formação na coluna e, por causa de um problema respiratório causado por uma atelectasia em 2003, desde então, respira com ajuda de aparelhos e possui um hospital em casa. Porém, mesmo com tudo isso, lançou-se numa carreira de escritor e faz faculdade de teologia à distância.

    Agradecimentos

    Agradeço, antes de tudo, a Deus por mais um livro redigido. Em seguida, à minha família por tudo o que fazem por mim. Aos meus amigos e parentes pela força que me dão. À minha equipe de home care (serviço que realiza o tratamento hospitalar em casa) pelos cuidados que têm comigo. À minha faculdade, Universidade Católica Dom Bosco, por toda a estrutura que me oferecem para que eu possa, mesmo nas minhas condições, estudar e, por fim, ao editor Márcio Carvalho por todo trabalho que vem realizando nos meus livros. Muito obrigado a todos!

    Introdução

    Quando se fala em Isaac, assim como é com Abraão, as pessoas já se recordam daquele belíssimo episódio onde o Senhor pede a Abraão o sacrifício do filho e, na hora, o cordeiro aparece e salva Isaac (Gn 22, 1-14). Porém, a história de Isaac não se resume só aí.

    Como você observará ao ler este livro, a história de Isaac é muito rica na questão de oferecer lições para nós hoje. Eu creio que, em muitos pontos, você se identificará com o personagem bíblico.

    Espero que minhas reflexões baseadas nos episódios da vida de Isaac sejam úteis para a sua caminhada cristã e que, igualmente, venham a acrescentar espiritualmente.

    Desejo a você uma boa leitura e a bênção do Senhor na sua vida!

    Capítulo 1

    A vida é um milagre

    Como você já deve saber, Abraão, que mais tarde seria pai de Isaac, não tinha filhos porque sua esposa era estéril (Gn 11, 30). Entretanto, Deus se revelou a ele e não só prometeu (Gn 15, 1-6) como também deu um filho a Abraão. Veja:

    O Senhor visitou Sara, como ele tinha dito, e cumpriu em seu favor o que havia prometido. Sara concebeu e, apesar de sua velhice, deu à luz um filho a Abraão, no tempo fixado por Deus. Abraão pôs o nome de Isaac ao filho que lhe nascera de Sara. E, passados oito dias do seu nascimento, circuncidou-o, como Deus lhe tinha ordenado. Abraão tinha cem anos, quando nasceu o seu filho Isaac. (Gn 21, 1-5).

    Não só a vida de Isaac, mas a de todo ser humano é, de fato, um milagre. A vida é uma coisa muito bela, sagrada. Deus, ao nos criar, mostrou o quanto Ele é bom pois nos trouxe à existência para sermos felizes nEle. Mesmo que o pecado tenha trazido danos à vida (morte, doença, sofrimento, etc.), ainda assim viver é algo maravilhoso.

    Quando temos consciência disso (que Deus quis que existíssemos e deseja que estejamos ao seu lado), nosso vazio interior finalmente é preenchido por uma alegria que nada nem ninguém pode tirar de nós.

    Quem toma posse do amor de Deus não vê necessidade de ficar mendigando amor de ninguém. Se o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Todo-Poderoso nos ama, isso deve bastar para nós. Isso já nos satisfará.

    Ninguém nos ama mais do que Deus, irmão. Nunca nos esqueçamos disso. Nem mesmo nossos pais, nossos filhos, nosso cônjuge, que são pessoas que estão dispostas a tudo por nós, não nos amam tanto quanto Deus nos ama.

    Triste daqueles que nem sequer creem na existência de Deus, pois nunca experimentarão amor tão maravilhoso como esse que Deus tem por nós. Ainda que não creiam em Deus, Ele os ama, porém, infelizmente, tais incrédulos não sentirão esse amor em suas vidas.

    Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele. (Jo 3, 16-17).

    Mesmo depois do pecado de Adão e Eva, onde o Senhor teria todo o direito de abandonar o homem, ainda assim continuou nos amando e a maior prova desse amor foi Deus ter enviado Seu filho para nos salvar.

    Portanto, se Deus nos ama e nos quer tanto ao Seu lado, temos mais que a obrigação de passarmos a valorizar mais as nossas vidas e ser mais cuidadosos com ela. Isso é um dever do cristão.

    Não existe bem maior do que a vida. Como nosso próprio Salvador indagou certa vez, de que adianta ao homem ganhar o mundo e perder a própria alma (Mc 8, 36)? Nada deve ter mais valor para nós do que a vida.

    Jesus, como Ele mesmo ressaltou, veio para que todos tenham vida e vida em abundância (Jo 10, 10). Isso significa, amado, que em Cristo não só teremos vida como também em abundância, isto é, com qualidade (sem contar, é claro, a vida eterna que teremos). É essa a vida que Deus oferece à humanidade em Cristo Jesus. Você já tomou posse dela?

    O amor e a vida que Deus nos proporciona por meio de Cristo deve nos impulsionar a amarmos mais as pessoas, desejar com sinceridade o bem delas, enfim. Aquele que sente o amor de Deus em sua vida se vê disposto a amar o outro.

    São João mesmo, em uma de suas cartas, ressaltou aos cristãos justamente isso (já que reconhecemos o amor de Deus em nossas vidas precisamos também amar uns aos outros). Veja:

    "Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.

    Amados, visto que Deus assim nos amou, nós também devemos amar uns aos outros." (I Jo 4. 9-11).

    A plenitude da nossa vida é estarmos em comunhão

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