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O Anunciador 1
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E-book286 páginas4 horas

O Anunciador 1

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Sobre este e-book

Existe apenas uma possibilidade de algumas profecias sobre o fim se cumprir de fato. Diante de possibilidades que muitas vezes confundem mais do que esclarecem, muitos tem trilhado caminhos enganosos e perigosos, e é pensando nisso, que Dan, um jovem completamente envolvido com a verdade, luta contra seus instintos e se empenha ao máximo para poder fazer a diferença e agir de forma com que sua vida seja um instrumento para que a verdade apareça. Ele atravessa uma jornada recheada de elementos políticos, científicos e espirituais, e junto com pessoas especiais vai descobrir um mundo cheio de segredos e revelações espantosas, onde o fim se mostra mais perto do que nunca. Essa é uma história fictícia, mas que pode revelar muitas verdades, tudo depende de como você é capaz de captá-las, para entendê-las! Existem várias vertentes sobre como será o final dos tempos e a volta do messias, o Ungido de Deus. Diante de muitas destas vertentes, estou expondo através desta ficção, uma boa possibilidade de como realmente será. Abra sua mente e deixe que este livro te envolva na aventura que ele propõe, só assim será possível extrair desta literatura, algumas verdades reveladoras, que talvez você nunca tenha parado para pensar. Você está preparado para o que está por vir. Se não estiver, este livro pode te dar uma noção do perigo quer você está correndo. Este é o primeiro volume da série “ O Anunciador”, Sendo o segundo, “ O Milênio”, Fase da implantação do Reino de Deus na Terra. Este volume se trata da implantação do domínio global pelas forças do anticristo e do falso profeta. Um sistema unificado cheio de surpresas para o mundo. Não deixe de adquirir o livro “ O Anunciador - O Milênio”, pois um livro completa o outro.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento5 de jul. de 2018
O Anunciador 1

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    O Anunciador 1 - Marcos Adão G

    O_Anunciador_-_Capa(148x210).jpg

    O Anunciador

    O Sistema Final

    Marcos Adão Gonçalves

    - 2018 -

    www.madaog.com

    ÍNDICE

    Capitulo 1 - Uma Grande Amiga

    Capitulo 2 - Encorajando um Amigo

    Capitulo 3 - Uma Visita Inesperada

    Capitulo 4 - O Pregador

    Capitulo 5 - O Pacto

    Capitulo 6 - O Pronunciamento

    Capitulo 7 - Notícias

    Capitulo 8 - A visão

    Capitulo 9 - Acontecimentos

    Capitulo 10 - Seres Celestiais

    Capitulo 11 - A Rede Oculta

    Capitulo 12 - A Fórmula

    Capitulo 13 - O Desaparecimento

    Capitulo 14 - Um Líder Estabelecido

    Capitulo 15 - O Sucesso do Sistema

    Capitulo 16 - Cognição Mental

    Capitulo 17 - A Resistência

    Capitulo 18 - Fechando o Cerco

    Capitulo 19 - O Começo do Fim

    Profecias

    Existem profecias sobre os últimos dias que estão latentes constantemente em cada mente humana, conduzindo o homem a um futuro cheio de interpretações sobre o que nos sobrevirá, mas, existe apenas uma possibilidade destas interpretações se cumprirem de fato.

    Diante de possibilidades, que muitas vezes confundem mais do que esclarecem, muitos tem trilhado caminhos enganosos e perigosos e é pensando nisso, que Dan, um jovem completamente envolvido com a verdade, luta contra seus instintos e se empenha ao máximo para poder fazer a diferença e agir de forma com que sua vida seja um instrumento para que a verdade apareça. Ele atravessa uma jornada recheada de elementos políticos, científicos e espirituais, e junto com pessoas especiais, vai descobrir um mundo cheio de segredos e revelações espantosas, onde o fim se mostra mais perto do que nunca.

    Essa é uma história fictícia, mas que pode revelar muitas verdades, tudo só depende de como você é capaz de captá-las, para entendê-las!

    Capitulo 1

    Uma Grande Amiga

    Eram três horas da manhã, a noite estava tranquila lá fora, porém, Dan rolava de um lado para o outro em sua cama tentando adormecer. No outro quarto, seu pai dormia sem saber a angústia de seu filho, que impaciente, sentou-se na cama colocando os cotovelos sobre as coxas para apoiar o rosto com as mãos. Ao levantar a cabeça novamente, procurou por algo sobre sua escrivaninha e logo avistou o livro preto aberto sobre ela. Ele ficou alguns instantes com os olhos fixos no livro, depois, se levantou e o tomando com muita altivez, começou a folheá-lo buscando alguma passagem que pudesse o interessar muito naquele momento.

    Era como se aquilo fosse lhe trazer a solução de algo que o estava afligindo muito naquela noite. Depois de muito procurar, ele parou em uma das páginas e começou a ler, deslizando seu indicador sobre o texto encontrado. De repente, ele parou a leitura e com os olhos arregalados, fixou um ponto do seu quarto e fechou o livro, revelando a cruz dourada seguida da inscrição: Bíblia Sagrada.

    Antes que pudesse refletir mais sobre o que estava lendo, ele ouviu um barulho que parecia vir das latas de lixos sendo derrubadas por algum vira-lata noturno. Foi até a janela e ainda conseguiu ver a tampa da lata do lixo rodopiando em seu próprio eixo, até que ela parou estática em seu lugar. Percebeu um vulto sobre a calçada do outro lado da rua e ao olhar, se deparou com um senhor muito idoso, com uma barba branca longa e com roupas maltrapilhas o encarando. Seu coração disparou por um instante, até que ouviu outro barulho perto do lixo e ao olhar, viu um cachorro que corria rua abaixo.

    Virando-se novamente para observar o senhor que lhe causara arrepios à poucos instantes, percebeu que ele já não estava mais ali. O dia estava prestes a amanhecer e deitando-se novamente, finalmente conseguiu dormir.

    Em outra casa, naquele mesmo bairro, Gina, uma jovem ruiva, estava dormindo tranquilamente em sua cama. Sua janela, que havia sido deixada fechada apenas com a vidraça, por descuido costumeiro, começou a receber os primeiros raios do sol, que aos poucos tocou a sua face. Ao sentir o aquecimento e a claridade, começou a despertar franzindo seu lindo rosto sardento.

    Como quem queria pelo menos mais uns instantes de sono, cobriu sua cabeça com o travesseiro, que foi alcançado com seus dedos bem esticados ao solo lateral de sua cama. Num transe sonolento de quem parecia desaperceber de sua própria existência, ela começou a perder a consciência novamente, mas como um irritante carrasco matutino, seu celular anunciou o fim de mais uma jornada noturna no paraíso dos sonhos, obrigando a jovem a se render ao fato de que neste momento, seu destino era abrir os olhos e encarar mais um dia.

    Ainda sob o efeito do desejo de voltar para cama, Gina foi caminhando lentamente e com os ombros caídos, em direção ao banheiro. Ela se sentou ao vaso sanitário e ao som de uma cachoeira de xixi começou a pensar em suas atividades para o dia, já que era sábado e não teria que enfrentar a faculdade. O fato, é que aquele era um dia muito especial, não para ela, mas para seu amigo Dan, que tinha sido escolhido para ministrar uma palavra na reunião dos jovens na igreja aquela noite. Como sua ligação de amizade com ele era muito forte, este dia se tornava especial para ela também.

    Depois de se alinhar no espelho, dando uma bela chacoalhada em seus longos cabelos, ela foi até a cozinha para tomar seu desjejum. Encontrando ali sua mãe, que já havia preparado uma bela xícara de achocolatado e um generoso pedaço de bolo de cenoura, antes de se sentar, ela dá um carinhoso beijo em Marta sua mãe, demonstrando estar muito agradecida pelo cuidado cotidiano dispensado a ela.

    Com o pedaço de bolo em uma mão e o celular na outra, ela começa a dedilhar uma mensagem para seu amigo Dan. Sua mãe protestando, lhe pede, para que pelo amor de Deus, ela desse prioridade ao seu café da manhã, antes de entrar no mundo dos celulares, pois, afinal, como pode alguém perder tanto tempo com um aparelho, ao ponto de às vezes nem se alimentar direito. A tentativa foi inútil como sempre e Gina ignorando a mãe e com um sorriso sínico, porém, amável, pressionou o botão para enviar a mensagem, perguntando ao amigo se o sermão já estava pronto.

    No quarto de Dan, seu corpo estava largado sob a cama, como se fosse o de um boneco que foi arremessado de longe. Atravessado na cama com um dos braços caído na lateral, ele despertou com o tilintar do seu celular, que anunciava a chegada de uma mensagem. Ainda de bruços, alcançou o aparelho e com os olhos ainda negando a se abrirem, ele lê a pergunta de Gina.

    Sorrindo e inspirado pela preocupação da amiga, ele se senta na cama para lhe responder. Com os dois polegares pressionando as pequenas teclas do aparelho, desabafa com sua amiga, o fato de que não tinha nada definido ainda, porém, que havia um assunto do qual o perturbava muito e que estava pensando em falar sobre aquilo com ela. Depois, finalizou a mensagem com um bom dia em negrito e letras maiúsculas bem expressivas.

    Enquanto ele se preparava para o dia em frente ao espelho de seu banheiro, o tilintar do seu celular anunciou outra mensagem. Era Gina novamente, querendo se encontrar com ele para que pudesse saber melhor sobre o assunto que ele tinha mencionado, pois, era óbvio que ela não iria deixar esse acontecimento tão relevante na vida de seu amigo, sem participar de forma tão intensa.

    Já à mesa com seu cereal banhado com seu iogurte favorito, Dan sugere de pegá-la para que possam conversar de forma mais apropriada. A resposta logo vem, com Gina querendo saber porque ele ainda não tinha chegado à sua casa, demonstrando que estava realmente ansiosa para vê-lo. Dan respondeu, dizendo que em instante chegaria e ele fazia isso, ao mesmo tempo em que pegava a chave de sua moto.

    Ao sair da garagem, já empoleirado em seu cavalo de ferro, sentiu sua carteira quase caindo de seu bolso traseiro e ao ajeitá-la, em um momento de distração, ele quase atropelou um pedestre que passava pela calçada. Ao olhar para o senhor que segurava o guidom de sua moto em posição de defesa, percebeu que se tratava do mesmo homem que havia visto em frente de sua janela durante a madrugada e sem conseguir dizer uma palavra se quer, apesar de escutar o conselho do homem, que o orientava a tomar cuidado com o que podia encontrar pela frente, pois, dizia ele, que numa pequena distração, tudo poderia se tornar mortal e irremediável.

    Ainda paralisado, Dan observava o senhor maltrapilho continuar em seu caminho pela calçada, e tentando sair do atordoamento, levou as mãos sobre os olhos e quando tentou visualizar o velho homem novamente para uma possível remissão de seu ato desastroso, já não o viu mais, era como se ele tivesse evaporado no ar.

    Já pronta com sua costumeira calça jeans verde e uma de suas blusas floridas, Gina aguardava sobre o sofá da sala a chegada de seu amigo. Refletindo sobre sua amizade com ele, ela pensava em como se davam tão bem e como eram tão parecidos em tudo que faziam e pensavam. Por um instante, veio a sua mente, se os dois não estariam passando por um estágio de envolvimento maior. Talvez devessem até se tornar namorados, ou coisa assim. Mas avaliando seus comportamentos, ela chegou à conclusão de que isso não poderia acontecer, pois, na verdade, eram muito amigos e isso sim os mantinham tão próximos. Até porque, tinha em seu conceito próprio, que quem cultiva uma amizade tão verdadeira não pode ser namorados, pois, namoro é uma coisa e amizade é outra.

    Pensando consigo mesma, avaliou a amizade como sendo um relacionamento em que as pessoas se abrem e contam coisas que não contariam para ninguém, já o namoro, é um relacionamento de afeto, carinho, beijocas, pegações e outras coisitas a mais, concluiu assim, que não tinha nada a ver os dois serem namorados, pois isso estragaria tudo. O fato mesmo, é que ela nunca tinha tido um namorado de verdade, do qual pudesse fazer tal comparação de forma tão clara. Mas enfim, Dan era um grande amigo e ela gostava muito de estar com ele.

    Distraída com seus pensamentos, ela se assustou com o toque do seu celular, que disparou anunciando uma chamada. Ansiosa pela chegada de Dan, ela atendeu entusiasmada, dizendo que já estava pronta e saindo, mas sua surpresa se estampou em seu rosto ao ouvir a voz de Carlos, que não entendeu nada do outro lado. Ela então se recompôs e cumprimentou o amigo, se desculpando pela gafe cometida.

    Carlos era um amigo da faculdade, que sempre que podia, tentava persuadi-la a um encontro, o que era sempre negado com todas as desculpas possíveis. Gina até o considerava um cara legal, porém, ele era o tipo do cara que queria tudo, menos ser simplesmente seu amigo e nesse instante, estava ao celular, convidando-a para sair.

    Não querendo que parecesse ser mais uma desculpa, ela falou do compromisso que tinha com Dan. Mesmo percebendo que não teria nenhuma chance, Carlos ainda insistiu em um horário mais a noite, mas Gina lhe falou do evento do amigo e que não perderia a palavra de Dan por nada. Carlos, então se ofereceu para ir também e mesmo Gina não aceitando muito essa possibilidade, assim ficaram combinados.

    Ao mesmo tempo em que desligava o celular, ela ouviu a buzina da moto de Dan e saiu apressada, se despedindo em gritos de sua mãe, que estava num cômodo mais ao fundo da casa.

    Capitulo 2

    Encorajando um Amigo

    Do outro lado da cidade em um dos shoppings mais frequentados, o movimento começava a tomar seu padrão para um dia sabatino. Pessoas estavam estacionando seus carros, outras perambulando pelos vários corredores, outros observando as vitrines, adolescentes com seus celulares infestando as redes sociais com suas peculiaridades e assim, aos poucos, o shopping ia se enchendo de várias pessoas anônimas.

    Enquanto isso no hall central, onde fica a praça de alimentação, várias pessoas conversam em mesas e balcões, tomando seus cafés ou aperitivos antes de suas jornadas de trabalho ou passeio.

    Nas escadarias que dão acesso aos restaurantes, se encontrava um senhor de seus quarenta e poucos anos de idade. Ele estava trajando um belo terno preto, carregando uma pasta executiva e usando um chapéu, como quem quisesse se esconder nele. Ele descia as escadas comuns, ignorando as escadas rolantes das laterais, demonstrando assim certa pressa em chegar numa das mesas daquele lugar.

    Ele logo avistou um homem negro, muito forte, também vestido de terno preto, desses do tipo de segurança mal-encarado. O senhor foi até aquele homem e se sentou sem tirar os olhos do seu companheiro de mesa, que também o observa, sem dizer uma palavra. Sobre a mesa estava uma garrafa de água mineral e dois copos, sendo que um já estava pela metade. Com as mãos trêmulas, o senhor colocou um pouco de água no copo vazio e bebeu, numa tentativa de aliviar sua tensão. Depois, colocou a pasta sobre a mesa e a empurrou em direção ao seu observador, que também lhe entregou um envelope bem gordo, o que ele pegou e rapidamente se levantou, saindo apressado em direção às escadas, procurando ansiosamente deixar aquele lugar.

    Ao pé da escada, ele olhou para trás, mas a mesa de onde tinha saído, já estava vazia e sendo ocupada por um casal qualquer. Quando se voltou para as escadas, deu de frente com um homem velho muito bem-vestido e de cabelos bem brancos. O homem o segurou pelos ombros e olhou bem dentro dos seus olhos, os quais estavam estalados e até lacrimejando. Depois de uns breves segundos, o homem o soltou e com um movimento da cabeça o cumprimentou e saiu de seu caminho passando por ele e vagarosamente seguiu em direção a uma das lojas de fast food.

    O homem ainda assustado, mal podia se mover, quando ameaçou dar o primeiro passo caiu de bruços sobre os primeiros degraus da escada, provocando assim um grande tumulto de pessoas que correram para acudi-lo, porém, alguém que estava mais próximo constatou que o homem estava morto e todos se afastaram lentamente, observando de longe aquele corpo inerte sobre os degraus da escada.

    Momentos depois, Dan e Gina se aproximam de uma das guaritas de entrada deste mesmo shopping. Ao passarem pela cancela, Gina percebeu uma movimentação anormal na entrada principal e convenceu o Dan a se aproximarem para saber o que estava acontecendo. Ele conduziu a moto até o local e perceberam que estavam retirando o corpo de um homem para uma ambulância e que as equipes das TVs da cidade estavam todas cobrindo o evento.

    Dan estacionou sua moto, enquanto Gina perguntava para uma senhora o que havia ocorrido. A mulher relatou, de que estavam comentando que se tratava de um político muito importante que estava visitando a cidade, mais especificamente, um senador, que acabara de sofrer um infarto fulminante nas escadarias da praça de alimentação.

    Depois que a ambulância partiu, seguida por alguns carros das emissoras de TV, o povo começou a se dispersar. Dan, juntamente com Gina, foi para a praça de alimentação, lugar onde pretendiam conversar por algum tempo. Ao passarem perto do local da morte daquele homem, ainda puderam ver alguns policiais no local. Quando estavam terminando de descer os últimos degraus, cruzaram com aquele senhor do qual o falecido senador tivera seus últimos momentos. Ao passar ombro a ombro com aquele homem, Dan sentiu uma sensação muito estranha de calafrio em sua coluna, o que o fez parar por um breve segundo, chamando a atenção de Gina, que quis saber se ele estava bem. Dan falou do calafrio, mas achou ser apenas um espasmo esporádico de seu corpo pelo fato de ter tido uma noite mal dormida, então, foram se sentar em uma das mesas.

    Depois de esgotarem seus comentários sobre o episódio da morte daquele homem, Gina com muita curiosidade, quis saber de Dan o que ele estava preparando para sua palestra logo mais a noite. Dan respirou fundo, demonstrando certa preocupação em ter de falar em público e ainda com uma responsabilidade tão grande de ser portador de uma mensagem para aqueles jovens. Em sua mente, isso era um assunto muito sério, pois, se tratava de uma mensagem que devesse mexer com aqueles jovens de tal forma, que os levassem a um estado de reflexão sobre sua espiritualidade, transformando sua fé em Deus, em atitudes para o dia a dia.

    Nos últimos meses, sua mente havia sido bombardeada por muitos pensamentos em relação ao futuro da humanidade e de como o ser humano estava ignorando a realidade de sua existência, pois, apesar de ouvir por várias vezes sermões que falavam sobre a volta de Jesus e do grande julgamento no dia final, não via as pessoas se interessarem de maneira verdadeira sobre o assunto. Era como se tudo isso não passasse de um conto de fadas, que nunca aconteceria.

    Dan queria levar para aqueles jovens, uma mensagem que fizesse com que eles a sentissem de uma forma mais impactante, a tal ponto, de os moverem em prol do assunto, transformando suas mentes e avivando um sentimento de que eles um dia realmente seriam julgados e por serem crentes neste Deus, teriam a obrigação de convencer o mundo de que este dia estava mais perto do que se poderia pensar.

    Dan expôs este sentimento para Gina e disse que ainda não sabia direito como transmitir essa mensagem. Gina ficou olhando para ele sem dizer nada por um instante, ela agiu como quem estava surpresa e, ao mesmo tempo, desconfiando do potencial revelador que acabara de ter de seu amigo. Em sua concepção, Dan era um cara muito inteligente, mas não tinha ideia de que ele era tão preocupado assim com as coisas espirituais e nem de como se preocupava com o fim dos tempos. Então, ela pegou em sua mão, a qual estava impaciente sobre a mesa, e lhe disse o quanto enrascado ele estava, pois, não seria fácil tratar de um assunto que nem mesmos os pastores gostavam de falar, por não o dominarem bem. Mas lhe aconselhou a começar lendo algum versículo bíblico que o fizesse entrar no assunto, ou que buscasse alguma coisa na internet que lhe facilitasse uma espécie de sermão transformado, ou seja, pegar algo já pronto e apenas mudar algumas colocações, afinal, muitos pregadores faziam isso mesmo.

    Dan disse que era exatamente isso que estava tentando evitar, ele não queria ser mais um a dizer tudo o que alguém ou alguns já haviam dito antes. Ele não queria que sua mensagem causasse sensações apenas no momento da reunião, mas que os jovens pudessem pensar nela pelo menos durante uma semana. Quanto ao versículo, ele sabia que disso não poderia fugir, pois, precisaria se basear em algo bíblico para que sua mensagem tivesse relevância na história do povo de Deus.

    Gina, ainda mais impressionada, quis saber no que ele estava pensando em falar. Dan, então lhe contou de sua madrugada de insônia, pois não conseguia dormir por estar pensando no assunto. Sua mente estava voltada para todas as mensagens que já havia ouvido sobre a volta de Jesus e tudo que conseguia lembrar, era de que todos falavam do arrebatamento e dos sinais apocalípticos e das vertentes em suas interpretações, ou seja, havia linhas de pensamentos em relação ao assunto, que sempre acabavam em uma ideia de disputa para saber quem é que tem a melhor interpretação das coisas do fim. Dan estava querendo descobrir algo mais, algo que de alguma forma lhe desse uma direção mais acertada, sem deixar dúvidas na mente das pessoas.

    Naquela noite, seus pensamentos o levaram a pensar em todos os prenúncios ou recados de Deus aos homens em relação às coisas que viriam a acontecer e começou a fazer a ligação entre as histórias bíblicas de Adão, Noé, Abraão, Moisés, dos profetas, de Maria, de José e de muitos outros, e até do próprio Jesus. Na Bíblia toda, Deus sempre se comunicou com seus escolhidos de forma muito direta, poucas vezes falando diretamente e em muitas vezes, através de seus mensageiros, anjos enviados para transmitir aos seus escolhidos as coisas que viriam a acontecer.

    Pensou em como a atuação dos anjos era e continuou sendo intensa entre os homens. Em como isso era tão

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