Quando A Morte Se Apaixona
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Pré-visualização do livro
Quando A Morte Se Apaixona - Paulo Cesar.f.lima
Quando a Morte se Apaixona
PAULO CESAR.F.LIMA
Eu dedico este livro a três pessoas importantes em minha vida:
Thays Oliveira: que é uma incrível fotografa e futura jornalista, você nem sabe o quanto me ajudou, agradeço a Deus por ter conhecido você! Só posso dizer uma coisa te amo!
Karol Maverick: uma atriz incrível, alguém que no começo deste projeto me incentivou a não desistir e que sempre ouve minhas historias com entusiasmo você é incrível
Nathália Rodrigues: uma futura professora de letras, alguém que conheci a pouco tempo, mas que mesmo me conhecendo a pouco escolheu me ajudar e agradeço seu empenho e obrigado por fazer parte desta obra!
CONHECENDO A MORTE
Olá ou oi
... Não consigo iniciar uma boa conversa, mas tenho uma pergunta primeiro, como você me salvou?, Não quer falar? Tudo bem, outra pergunta! O que estou fazendo aqui no topo do monte Everest?
—me responda quem é você, como se meteu em toda essa confusão? [perguntou o velho de cabelos brancos como a neve e olhar severo, possuía uma cara de poucos amigos].
— Eu sou a Morte! ! Mas Pode me chamar de Kauan falei sentando-me em uma pedra coberta por neve tentando me aconchegar.
A paisagem que vejo é linda, nuvens branco parecendo algodão, o branco é de doer a vista, frio? Eu não consigo sentir, calor?Fome? Também não, mas isso tudo eu sentia quando estava com ela... Ahh... Só de lembrar parece que sinto seu perfume adocicado e o calor de seu corpo.
Tudo começou a três meses, encontrava-me na catedral uma cidade que fica nas nuvens, na verdade é uma mansão que caberia facilmente três campos de futebol, por fora parecia com igrejas do vaticano, eu estava recebendo mais uma pacote, ou seja almas para serem ceifadas. Meu chefe Raja estava uma pilha de nervos, como sempre. Ele era gordo barrigudo e usava óculos, andava sempre de mau humor.
—Kauan! [ meu chefe gritou vindo em minha direção]
estas almas são um bônus extra para você, entregue-as no prazo e recebera em dobro.
[eu peguei o pacote de diamante e dei um sorriso]
— Pode deixar Sr Raja eu entregarei no prazo.
—Sei, por isso confio este pacote de diamante a você!
[relatou meu chefe e olhando entre seus óculos grandes e quadrados.]
Parece até fácil, mas, antes de ceifarmos as almas precisamos estuda-las, ver se possuem uma alimentação ruim ou algum vicio, ou se entraram em alguma confusão, em outros casos precisamos voltar na linha de tempo delas para ver o que ocorreu, Antes que eu esqueça um detalhe importante, nunca devemos alterar o passado, apenas observar para poder ceifar a alma. Tudo tem um motivo até para morte! É o que meu Raja sempre fala. Devemos dar um motivo para morte, senão seria uma catástrofe, imagine só, pessoas morrendo de ataque cardíaco tendo uma a vida totalmente saldável, com uma boa alimentação e exercícios físicos, pessoas se matando sem motivo nenhum, exceto casos de morte por engano.
Alguns erros acontecem e quando a morte erra, quem paga o preço é o lado mais fraco, ou seja, os mortais. Quem concerta o erro são os leviatãs, são um grau de morte mais abomináveis que existem, se uma só pessoa do pacote de diamante não morrer no dia certo o senhor do destino envia os leviatãs para concertar o erro e não é nada bom, catástrofes acontecem, chacinas, queda de avião, carros desgovernados... xiiii se eu continuar não pararei hoje.
Enquanto eu estava me aprontando para sair meu companheiro de trabalho aparece
—fala Kauan, tudo bem!
Max era uma morte que aparenta 27 anos, cabelos bem penteados com aparência intelectual tem um gosto mais sofisticado.
—Max já terminou sua colheita?[ Perguntei caminhando e guardando o pacote no bolso do meu casaco preto e era o meu preferido. outro detalhe não muito importante eu não uso aquelas roupas com túnicas pretas, quem usa são os leviatãs.]
—Sim! Desta vez cheguei perto de você, cara então é verdade você esta com o pacote de diamante UOUU! Deixa-me ver, sabe que meu sonho era ganhar um trabalho deste! [ele estava empolgado, pois estes pacotes eram raros de aparecer, Max era o segundo melhor ceifador, eu estava sempre na frente dele em qualidade e pontualidade embora não ligássemos para isso]
— não, Max e isso são sigilosos sabe disso [Max insistiu tanto para ver o pacote que acabei cedendo e deixei-o pegar no pacote] — Esta bem! Cara tu é chato, pega dê uma bela olhada. [quando tirei o pacote de diamante do bolso e dei para Max, sua alegria foi tão grande que deixou seu pacote cair no chão para pegar o meu de diamante] — Pow, Max deixou seu pacote cair, segura o meu! Pra não dizer que não faço nada vou pegar sua bagunça [as placas de Max que continham as almas a serem ceifadas pelo Max estavam espalhadas pelo chão tive que juntar uma por uma enquanto Max ficava parado admirando o pacote de diamante que dei a ele] – nunca pensei que desejasse tanto este pacote de diamante.
— Tu és louco Kauan, isso significa confiança só os melhores ceifadores recebem este pacote e você sabe que a recompensa é bem gorda [disse ele me entregando o pacote]
— Bom, Max agradeço, mas tenho que ir, amanhã começa outro trabalho [ falei para Max enquanto acenava com um pouco de frieza e colocando as mãos no bolso.]
Meu local de trabalho era dinâmico, muitos funcionários mal dava pra contar, sempre chegava uma morte nova para trabalhar pra ser sincero não sei como me tornei morte num dia eu estava em uma sala recebendo treinamento de como ceifar uma alma, depois recebi algumas armas como um frasco de almas uma espada da morte e um relógio do tempo, pulseira de Teletransporte isso me dava vantagem pois eu poderia esta dentro de segundos no polo sul.
Eu vivo entre os humanos, e procuro agir normalmente, dormindo, acordando, comendo fazendo tudo parecer normal, quando não quero ser visto simplesmente desapareço, fico invisível para humanos, intocável, eu posso assumir a forma de todos que ceifei desde homem, mulher, criança, na verdade se for pensar minha forma original não é muito agradável ao olhos, então eu escolhi ser um cara de aparência jovem com vinte cinco anos, ainda lembro dele seu nome era Jhon Call, quando ceifei sua alma, era anos 70, Estados Unidos, o jovem rebelde gostava de rachas e bebidas quando peguei em sua placa nem precisei estuda-lo muito para saber como ceifa-lo, era fim de tarde de uma quarta feira, uma estrada que parecia bem limpa eu tive que fazer o caminhoneiro sair mais cedo naquela manhã, conseguir persuadir o melhor amigo do Jhon Call para faze-lo beber e correr em um racha na rodovia mais perigosa, nossa, lembro-me do cheiro do cigarro de Jhon e do perfume da menina que ele ficava beijando horas antes de correr para meus braços, infelizmente quem iria disputar a corrida com Jhon não estava marcado para morrer naquele dia, mas era dia de Jhon ele entrava no seu opala azul e o ronco do motor o grito dos jovens bêbados ecoava nos ouvidos de Jhon eu conseguir fazer ele sentir a adrenalina em seu corpo, ele gritava como louco batendo no volante do carro e acelerando, a estrada estava limpa e começaram a contar, cinco, quatro, três, dois, um, Jhon deu uma olhada sorrateira