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Conspiração astral: Missão amizade
Conspiração astral: Missão amizade
Conspiração astral: Missão amizade
E-book116 páginas2 horas

Conspiração astral: Missão amizade

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Sobre este e-book

Coleção Rosa-Choque. Diversão e confusões no cotidiano das meninas.

Não basta o choque de saber que Rogério viajará para o outro lado do mundo, Camila é obrigada a conviver com a certeza de que com ele sumirão também o cinema das sextas-feiras, o sorvete no meio da tarde e os passeios de mãos dadas. Motivos suficientes para chorar durante dois ou três anos, no mínimo.
Mas ela não está sozinha nessa maré de desastres. Sua melhor amiga, Tati, quando chega em casa, descobre que a mãe, uma super-hiper-executiva, fora demitida. Primeira providência: cancelar sua maravilhosa festa de 15 anos. Isso sim, é o fim do mundo.
E para piorar a situação, Lúcia, sua outra amiga, ao ler pela centésima vez o resultado do teste de urina, há dias temido, só consegue pensar em Bruno. Um risquinho vermelho revela: POSITIVO. Risquinho esse com o poder devastador de uma arma de destruição. Lúcia quer acordar. Tudo aquilo pode ser um simples pesadelo. Mas não. É verdade e ela está bem desperta.
De uma hora para a outra, a vida das três vira de cabeça para baixo. E para piorar brigam entre si. Mas o estatuto do Clube da Amizade Total e Eterna, instituído por Tati, não deixa dúvidas: em caso de emergência as amigas têm de apoiar umas às outras, incondicionalmente. Camila decide , então, não medir esforços para ajudar amigas, mesmo sofrendo com a ausência do namorado. Afinal essa é a sua Missão Amizade.
Conspiração astral: missão amizade é o terceiro livro da série Melhores Amigas, que descreve as peripécias de Camila e sua turma. Leia também: Plano B: missão namoro e Fotos secretas: missão viagem.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de nov. de 2011
ISBN9788564126824
Conspiração astral: Missão amizade

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    Conspiração astral - Angélica Lopes

    Angélica Lopes

    Ilustrações

    Paula Delecave

    Para L-morg e L-Lucas

    que cumprem sua

    missão via e-mail e DDD.

    E para Cecília,

    minha Missão Futuro.

    Primeira parte

    Capítulo 1

    – Todas de acordo? – perguntou Camila, assim que terminou de redigir o código do novo clube.

    As outras duas fizeram que sim, assinaram a folha de caderno com canetas de cores diferentes e repetiram o grito de guerra de mãos dadas:

    – Pro que der e vier! Pro que der e vier! Pro que der e vier!!!

    Depois, sorriram emocionadas e se abraçaram forte. Lúcia deixou cair uma lágrima, Camila registrou o momento tirando uma foto e Tati catou na mochila os bombons que havia comprado especialmente para a ocasião.

    Depois de tudo que tinham passado nos últimos tempos, era reconfortante saber que jamais se sentiriam sozinhas novamente.

    Capítulo 2

    Semanas antes...

    De fora, sinceramente, ninguém podia desconfiar que ali, naquela casa sem nenhum glamour, sem nenhum mistério, sem nenhum elemento enigmático ou místico, morava a tal Nayara, a amiga da amiga de uma amiga, que apesar de ter apenas 13 anos conseguia ler o passado-presente-e-futuro a partir de um punhado de pedras coloridas e de um baralho de cartas.

    – Tem certeza que é aqui mesmo, Tati? – quis saber Camila, sem esconder a decepção diante de uma casa tão absolutamente normal.

    Desde a véspera, quando tinha decidido fazer aquela visita, vinha imaginando um lugar completamente diferente. Quem sabe um casarão sombrio, com símbolos ciganos talhados na porta e cortinas de veludo na janela? Talvez um gato rondando o jardim, ou pelo menos um cheiro de sândalo no ar.

    Qual nada. Naquela casa simplesinha e banal, de sobrenatural mesmo só o tom abóbora-cheguei do azulejo que revestia as paredes.

    – É aqui. Número 12 – confirmou Tati lendo o endereço anotado na agenda. – Ainda dá tempo de voltar...

    Camila suspirou, lembrando-se com preguiça da viagem de ônibus que teria de enfrentar em seguida caso desistisse, e convenceu-se de que, se o destino a tinha levado até uma casa de azulejos laranja, alguma misteriosa razão deveria haver.

    Precisava ter fé. Pensamento positivo. O calor estava de matar, e na pior das hipóteses, Nayara poderia pelo menos fazer a gentileza de oferecer um copo de água gelada, o que naquela tarde de quase 40 graus seria uma experiência quase mágica.

    Enxugou o suor da testa e tocou a campainha.

    – Já vaiiiiêêê!!! – ouviram o grito.

    Era ela.

    Treze anos aparentando onze e meio, cabelo cacheado preso por várias micropiranhas, a vidente apareceu na varanda com um chiclete na boca e nenhum medalhão celta no pescoço:

    – Oi, vocês são as amigas da amiga da Larissa, né? Entrem aí – disse simpática e um tanto saltitante demais para o gosto das outras duas. – Calorão! Ufa! Vou pegar uma bebida para nós. Suco ou refrigerante?

    Camila e Tati escolheram a segunda opção e se entreolharam, duvidando seriamente da capacidade paranormal daquela menina mais nova do que elas e que ainda por cima usava uma camiseta das Garotas Superpoderosas.

    – E aí, fofas? – perguntou Nayara, já de volta, agora com três copões de Coca-Cola e um saco de biscoito de chocolate na mão.

    Num rodopio, jogou-se no pufe levantando as pernas para o alto e quis logo saber:

    – Qual é o babado?

    O termo babado definitivamente não era o mais adequado para classificar a delicada – e por que não dizer TRÁGICA – situação que Camila estava vivendo. Um verdadeiro cataclismo emocional que começou quando Rogério, seu namorado, chegou com a notícia de que passaria os próximos seis meses fazendo uma DROGA-PORCARIA-MELECA de intercâmbio no exterior!

    Aconteceu tudo muito rápido. O garoto já estava de passagem marcada, visto emitido e passaporte carimbado, quando tomou coragem para finalmente contar a verdade, numa cena de revelação digna de último capítulo de novela.

    Os dois estavam confortavelmente comendo pipoca durante uma sessão de vídeo na casa dela, quando Rogério respirou fundo e soltou a bomba: em breve, estariam a meio planeta de distância.

    – Vou para a Austrália.

    – Quê?!!!

    Os neurônios de Camila ainda chocavam-se entre si, meio tontos, tentando se recuperar do baque, quando o garoto, não satisfeito com a reviravolta que havia acabado de provocar em sua vida, resolveu ir além e fazer a GRANDE PERGUNTA DECISIVA:

    – E aí? Como a gente fica?

    Hã? Como? Onde? Quando? Alguém por acaso anotou a placa do caminhão que acaba de me atropelar?

    Os batimentos do coração de Camila alcançaram níveis incontáveis.

    – O que você acha que a gente deve fazer? – insistiu ele, entre tímido e emocionado. – Continuamos a namorar ou...?

    Rogério queria uma resposta e Camila precisava de uma ambulância. Aquilo era uma situação de gravíssima emergência. Chamem os paramédicos, por favor! Não bastasse o choque de saber que o namorado desapareceria da sua vida em algumas semanas, ainda tinha que estabelecer metas e objetivos para os próximos meses? Impossível!

    – Será que você conseguiria me esperar? – continuou ele, colocando o pote de pipoca na mesinha de centro.

    Camila teve que engolir em seco. Como podia saber, caramba?!!! Seis meses são uma vida! Duas estações. Natal, Réveillon, Carnaval, Páscoa, Festa Junina. Não podia garantir. Hoje até parecia que sim, Rogério era fofo, e ela realmente sentia-se bem ao lado dele, gostava do seu beijo, das suas gracinhas, do jeito com que ele sorria. Mas o amanhã é sempre uma incógnita e, aos 14 anos, ela não se sentia pronta para esse tipo de pacto eterno nos moldes de Romeu e Julieta.

    Acabou deixando o menino sem resposta:

    – Esperar... Bem... Eu... Hã... Quando você vai mesmo?

    Na véspera da

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