O Fim Do Imundo - Coleção A Turma Do Renato

De Ubirajara De Sousa Rezende

Aventuras! Mistérios! Investigações! Contatos do outro mundo! Amizade! Solidariedade! Futebol! Tudo isso e muito mais você encontra na Coleção A Turma do Renato que apresenta um grupo de adolescentes que vivem grandes histórias no bairro Siderúrgica. Desabamentos, enchentes arrastando o que há pela frente, lixo espalhado nas ruas após uma chuva forte…. São revides da mãe natureza pelas agressões sofridas através das mãos humanas. Um riozinho poluído, quase toda cidade tem. Mas por que ele precisa rolar sujo, quando poderia correr limpinho? Parece até planejamento urbano, parte da (falta de) consciência do povo! Isso não é moralismo, é realidade mesmo. Assim era o imundo: um leito de águas podres em forma de riacho, condenado ao tormento eterno até a hora em que recebeu socorro das autoridades e da Turma do Renato. É só uma estorinha juvenil; todavia não seria bom tomá-la como exemplo e reverter algo assim em vida real?

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 25 de mar. de 2019

Pré-visualização do livro

Copyright © 2018 Ubirajara de Sousa Rezende

Capa, revisão e diagramação: Adriano Martins Leite

Foto da capa: lagoa poluída em área urbana da cidade de

Dores do Indaiá, MG - setembro de 2018 – acervo pessoal do autor.

2a edição – 2019

Publicado por

Clube de Autores Publicações S/A

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APRESENTAÇÃO

Este é o quinto livro da coleção A Turma do Renato. Ela traz as aventuras de uma turminha dos 11 anos, que adora investigar crimes e curtir a vida no melhor que a infância pode oferecer!

Desabamentos, enchentes arrastando o que há pela frente, lixo espalhado nas ruas após uma chuva forte…. São revides da mãe natureza pelas agressões sofridas através das mãos humanas.

Um riozinho poluído, quase toda cidade tem. Mas por que ele precisa rolar sujo, quando poderia correr limpinho? Parece até planejamento urbano, parte da (falta de) consciência do povo! Isso não é moralismo, é realidade mesmo.

Assim era o imundo: um leito de águas podres em forma de riacho, condenado ao tormento eterno até a hora em que recebeu socorro das autoridades e da Turma do Renato. É só uma estorinha juvenil; todavia não seria bom tomá-la como exemplo e reverter algo assim em vida real?

A Turma do Renato é obra de ficção. Semelhanças com nomes, pessoas, situações, fatos ou outros textos terá sido mera coincidência.

Amigo leitor: na fabulosa viagem ao mundo da leitura, você é a paisagem que nos inspira.

O AUTOR

Nasci em Dores do Indaiá MG. Despertei talento para o desenho artístico aos dez anos e vocação pela Literatura ao término do 1º. Grau. Contava dezenove anos quando consegui emprego na residência do notável escritor e historiador dorense, o professor Rubens Fiúza, criando naquela época a Turma do Renato. Escrevi artigos e poemas nos periódicos O Liberal e Gazeta Dorense. Sou Agente de Serviços Administrativos e ex-funcionário do CASI (Centro de Atendimento Sócio Infantil), uma instituição municipal que acolhe crianças e adolescentes. Identifico-me com o mundo dos jovens.

Contato com o autor:

[e-mail]

https://pt-br.facebook.com/ubirajara.sousarezende

OUTROS LIVROS DESTA COLEÇÃO

- Dias Felizes

- A Gangue da Rua Oito

- As Sequelas de um Erro

- O Visitante de Alnar

1- O RATINHO DA DISCÓRDIA

A algazarra era tamanha que obrigou o diretor ir pessoalmente ao oitavo ano A – classe mais disciplinada da escola. Meninas de pé nas carteiras, meninos armados com réguas à procura do inimigo oculto... Quem seria o pivô daquele auê? Um rato! Um simples ratinho, habitante do riacho imundo que corre por trás dos muros.

O roedor foi mais esperto e já havia dado o fora quando entrou o senhor Durval. A bronca causou revolta e teve troco...

- Um alvoroço desses por conta dum ratinho? Façam-me o favor!

- Ratos são nojentos e causam doenças – retrucou Ludmila.

- Desça dessa mesa, menina! Aí não é lugar de pôr os pés.

- E sala de aula não é lugar de ratos – devolveu Rafaela.

- Tenho feito o que posso para combatê-los. Culpado é esse riacho fedorento.

- Culpadas são as pessoas que o poluíram – corrigiu Aline.

A discussão ganhou força quando os meninos entraram no assunto:

- O mau cheiro está insuportável – reclamou Luan, filho de um advogado.

- A sala tem bons ventiladores.

- Só abrandam o fedor. E nos dias frios sem ventilador?

- Dispenso as rimas sem graça!

- Não quis rimar, respire fundo e o senhor me dará razão.

- Já mandei instalar purificadores de ar.

- E as moscas, pernilongos e baratas? Esses amiguinhos precisam ser eliminados também – lembrou Leandro, filho do banqueiro Cândido Carvalho.

Durval se rendeu – é evidente que os jovens têm razão. A escola é particular, os pais pagam altas mensalidades – logo os filhos