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Misteriosos Caixões - Coleção A Turma Do Renato
Misteriosos Caixões - Coleção A Turma Do Renato
Misteriosos Caixões - Coleção A Turma Do Renato
E-book78 páginas37 minutos

Misteriosos Caixões - Coleção A Turma Do Renato

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Sobre este e-book

Aventuras! Mistérios! Investigações! Contatos do outro mundo! Amizade! Solidariedade! Futebol! Tudo isso e muito mais você encontra na Coleção A Turma do Renato que apresenta um grupo de adolescentes que vivem grandes histórias no bairro Siderúrgica. A praça do metrô está em obras. Saem os antigos galpões ferroviários para entrar um moderno projeto urbanístico. Juninho e amigos não gostaram da ideia porque perderam o lugar preferido de brincar. Juninho convoca Sidney para observarem a reforma, e os outros aderem à bisbilhotice. Surge um caixão! Eles não se rendem ao medo e decidem investigar, mas tudo vai virando mistério. O convite está feito e eles contam contigo nesta nova aventura.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de nov. de 2021
Misteriosos Caixões - Coleção A Turma Do Renato

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    Misteriosos Caixões - Coleção A Turma Do Renato - Ubirajara De Sousa Rezende

    PRIMEIRA PARTE - CURIOSIDADE E SUSTOS

    Juninho percebeu movimento de operários no galpão abandonado ali nas proximidades do metrô. Quis observar do que se tratasse, mas a fome mandou que ele pedalasse a encontro do delicioso almoço de Olinda...

    - Linda, o galpão do trem vai ser reformado!

    - Aquela coisa inservível de vidraças quebradas?

    - Mesmo assim eu gostava de lá.

    - Devia ser desmanchado, é muito antigo.

    - Não. A gente brincava lá dentro.

    - Devem ter pensado em alguma coisa útil.

    - Mais útil que nossas brincadeiras?

    - Sim, aquilo está enfeando a estação.

    Juninho ligou para Sidney:

    Ainda tem seu carrinho de rolimã?

    Tenho.

    Venha à tarde pra gente brincar.

    E Sidney compareceu à casa do amigo. Porém foi avisando:

    - Nas rampas do cemitério eu não brinco, Nic.

    - Não vamos brincar lá.

    - Aonde então?

    - Lembra-se daquele galpão onde brincávamos de esconde-esconde?

    - Lembro. É espaçoso e fresquinho.

    - Era! Começaram umas obras lá.

    - Obras?

    - Vi um caminhão despejando areia e foi pra isto que te chamei.

    - Pra ver caçamba despejando areia?

    - Bisbilhotar. Quero descobrir o que vai ser construído.

    - Pra que o carrinho então?

    - Para te trazer aqui. Para xeretar você não viria.

    - Nic, essa reforma não é da nossa conta.

    - Claro que é. Eu não quero que destruam nosso parque de diversões.

    - O galpão não é nosso, é propriedade da ferrovia.

    - Vamos logo, olhar não é proibido.

    O imenso salão tinha forma arqueada com janelões nas paredes laterais. Era a plataforma de embarque da antiga estação ferroviária. Entrou em fase de restauração para abrigar qualquer coisa que a mente imaginasse.

    - Seria uma fábrica?

    - Não sei. Fábrica de quê?

    - Talvez de chocolate.

    - Ou de ração pra cachorro! – risadas.

    - Daqui a uns dias a gente descobre.

    - Quero descobrir agora!

    - Nic, não me venha com seus planos de novo!

    - Não é plano, é curiosidade.

    Os carrinhos ficaram na casa do Junior. Era fundamental descobrir no que seria transformado o galpão, matar aquela curiosidade infantil. Lembrando que para ir ao local, tinha que se passar de frente ao cemitério. Bom, o cemitério é bem cuidado enquanto que o galpão é assustador com suas teias de aranha, morcegos e vidraças quebradas.

    Era tardinha, já não havia homens trabalhando. Tudo conspirava para uma boa inspeção, só que a frente da obra tinha sido fechada com tapume de madeira.

    - Ih, melou!

    - Melou nada, vamos entrar pelos fundos.

    - Cara, tem de ser rápido. O sol tá indo embora e não me agrada passar pelo cemitério de noite.

    - Esqueça o medo, não tem nada no cemitério.

    - Tem os mortos.

    - Eles só querem descansar sossegados.

    - Nic, daqui eu volto para casa.

    - Sem seu carrinho?

    - Guarde-o pra mim.

    A cerca fechava até os fundos, circulando o galpão. Os dois saltaram com medo, uma vez que a noite aproximava. Espiando pelas vidraças, eles viram somente algumas máquinas e ferramentas de construção civil. E morcegos, naturalmente.

    - Pelo jeito vamos ficar na dúvida – Juninho comentou frustrado.

    - Dá uma raiva!

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