Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Da Depressão Ao Minimalismo 2:
Da Depressão Ao Minimalismo 2:
Da Depressão Ao Minimalismo 2:
E-book102 páginas57 minutos

Da Depressão Ao Minimalismo 2:

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Eu descobri que não superei a depressão. Eu só tinha me convencido de que havia superado mas não é verdade. Enquanto ando pelo mar de gente desta cidade, eu me dou conta que às vezes minha mente viaja e volta de novo para a dor. Às vezes ela tenta ficar presa ao momento presente, sem dor, sem desespero, mas dói do mesmo jeito. E quase sempre acaba voltando ao passado. Às vezes tento viajar para o futuro mas ele parece sombrio, escuro, como se eu estivesse dirigindo um carro sob uma forte névoa e não percebesse nada do que vem a frente. Então eu bati, bati de novo nela... Na Depressão. E não é possível viver em paz consigo mesmo só porque você abandonou a reflexão ou porque decidiu se alienar. A virtude reside na capacidade de pensar, de estabelecer as diferenças entre as ações. Esta virtude encontrei quando finalmente descobri que não posso julgar David, meu algoz, sob a esfera moral ou legal. Ninguém é culpado ou inocente. O que se faz com a dor da depressão fala muito mais sobre quem a sofre do que quem a motivou... Por isto, o ponto final desta história é: o retorno da Depressão e a necessidade de auto perdão e de perdoar.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de set. de 2019
Da Depressão Ao Minimalismo 2:

Leia mais títulos de Everaldo Santos Silva

Relacionado a Da Depressão Ao Minimalismo 2:

Ebooks relacionados

Religião e Espiritualidade para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Da Depressão Ao Minimalismo 2:

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Da Depressão Ao Minimalismo 2: - Everaldo Santos Silva

    Uma informação importante!

    Este livro não é produzido, organizado ou validado por médicos psiquiatras ou profissionais da área da saúde mental.

    Trata-se de um livro pessoal, fruto de vivências em depressão e outros transtornos mentais. Caso você seja altamente influenciável ou esteja precisando de ajuda, sugiro que procure um profissional habilitado antes de continuar esta leitura.

     

    Sumário

    Uma informação importante!

    Um agradecimento especial

    Dedicatórias

    Uma breve Introdução

    Título I - E então? Superou ou não superou a depressão?

    Depressão? De novo!?!

    Eu quero voltar a ver as cores

    A Depressão é ateia

    A Depressão não vai me matar

    A Depressão na timeline

    A Depressão e a idade (da minha mãe)

    A Depressão sorridente

    A Depressão e os óculos escuros

    A Depressão e a repetição diária

    A Depressão terceirizada

    A Depressão Verde

    A Depressão Política

    A Depressão e o banheiro

    A Depressão e a infiltração

    A Depressão e as escolhas de lazer

    A Depressão e o nó na garganta

    Se eu morrer que falta faria?

    Pelo menos você tem sua saúde!

    A Depressão e a opressão da sociedade que não aceita a minha solidão

    A Depressão e o suicídio

    E se falarem de mim?

    A Depressão e a comida

    Você gostaria de ser julgado para sempre pelo único erro que cometeu em toda sua vida?

    Título II - A vida começa quando acaba a nossa zona de conforto. A hora mais minimalista.

    O livre-arbítrio é uma realidade ou forma opressiva de liberdade?

    O fim das expectativas sociais contribui para a melhora da depressão?

    E de quem é a culpa de depressão?

    E o que fazer com toda esta apropriação de culpa?

    Afinal, o que é uma vida bem-sucedida?

    Meu epitáfio

    Título III – Ao meu algoz

    Fale comigo!

    Um agradecimento especial

    Todo aquele que cultiva as palavras e que faz da tela branca ou da branca folha, histórias a serem eternizadas na grande invenção humana - o livro - não pode jamais pensar-se comum. (Marcus M. Ma.) 

    Esta mensagem lindíssima me foi enviada por um leitor e amigo em uma rede social. Como lhe havia prometido, reproduzi sua mensagem no começo desta nova história.

    Meus sinceros agradecimentos ao Marcus.

    Dedicatórias

    Dedico este livro, como sempre, a minha estrela guia, ao ser humano mais importante da minha vida. Dedico este livro a minha mãe, Margareth Cardoso.

    Dedico este livro, em uma homenagem póstuma, para Julieta Santa Cardoso, minha amada avó que faleceu neste ano e deixou um vácuo absolutamente incomparável em nossas vidas.

    Dedico este livro também para um pequeno ser humano que quando o vejo ilumina meus dias, um pequeno ser que desejo que nunca sofra nem um por cento do que sofri, mas que tenha maturidade suficiente caso venha a passar por algo do tipo. dedico ao meu afilhado Vitor Cardoso.

    Dedico este livro também para minha irmã, Milena Rocha.

    Uma breve Introdução

    Se você leu os dois livros que precedem este, Tempo de Recomeçar e Da Depressão ao Minimalismo 1, você provavelmente sabe como tudo começou. Caso não tenha lido, farei um brevíssimo resumo. 

    Entre novembro de 2013 e fevereiro de 2017, eu estava em um relacionamento homoafetivo. Eu achava que tinha um relacionamento comum, como outro qualquer, com todos os defeitos e qualidades. No dia 26 de dezembro de 2016, logo após o Natal, eu fui hospitalizado. 

    Depois de uns dias internado e muitos exames descobri que tinha HIV. Meses antes da minha internação, eu tinha feito uma cirurgia de desvio de septo nasal e fiz um check-up completo que não tinha identificado que eu era soropositivo. Portanto, só podia ter sido por culpa de uma pessoa: o meu namorado que me deixou praticamente sozinho no hospital por todos aqueles 13 dias. 

    Quando recebi alta, fui para casa na esperança de levar uma vida normal. Contei para meu namorado que tinha sido diagnosticado com HIV. Ele não mostrou empatia e isto me pareceu suspeito. 

    Depois de investigar algumas coisas que infelizmente não posso relatar, descobri fortes evidências de que ou ele sabia que era soropositivo e não me disse, ou não tomou os cuidados devidos, em relação extraconjugal, e acabou se contaminando e me contaminando. 

    Minha atitude foi absolutamente covarde. Simplesmente esperei que ele saísse de casa e tomei todas as providências para que nunca mais entrasse em contato comigo. A casa é minha, não morávamos juntos, pedi ao porteiro que não lhe permitisse entrar mais no meu apartamento. Bloqueei do WhatsApp, Facebook, e-mail, telefone, Instagram. 

    E foi aí que começaram meus problemas... 

    A forma como o excluí da minha vida foi muito abrupta, mas era necessário para que eu pudesse tomar controle da minha vida. David nunca tinha sido um companheiro bom para mim, nunca fizera nenhuma diferença. Era como um

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1