A Rede Urbana do Oeste Baiano
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A Rede Urbana do Oeste Baiano - Iann Dellano da Silva Santos
COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO CIÊNCIAS SOCIAIS
AGRADECIMENTOS
Ao Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Tocantins, campus universitário de Porto Nacional, em especial à Prof.ª Dr.ª Kelly Bessa, pela excepcional orientação.
Aos amigos Yanna Bastos, Junior Moreira e Débora Maria, pela colaboração com o desenvolvimento da pesquisa, Pablo Lemos e Carla Thaís Nunes, pelo apoio.
Aos meus pais, Luzinete Santos e Joanildo Gama, pelo incondicional incentivo.
APRESENTAÇÃO
A presente obra tem como objetivo compreender a organização do padrão espacial de rede urbana na região do Oeste Baiano, no início do século XXI, partindo do questionamento concernente ao surgimento, à evolução e à estruturação do conjunto de centros funcionalmente articulados entre si. Nesse sentido, apresenta-se uma abordagem qualitativa, diacrônica e periodizada, sustentada a elementos ligados aos métodos da análise histórica e da análise descritiva, e sua operacionalização é constituída pela revisão bibliográfica e interpretação de dados quantitativos e cartográficos, de modo a se alcançar o visível e o inteligível da rede urbana do Oeste Baiano no limiar do século XXI. Desse modo, é possível verificar três momentos de composição desse tipo particular de rede: o primeiro, relativo à formação de um padrão simples dendrítico, com o núcleo de Barra exercendo o controle regional devido à sua posição geográfica favorável, sobretudo, pela circulação regional pautada no meio de transporte fluvial, subordinando núcleos inferiores e indiferenciados entre si em termos de gênese, tamanhos, funções urbanas e interações, no final do século XIX; o segundo, revelador de um momento de evolução para um padrão de localidades centrais de baixa complexidade, com a relativa ascensão de Barreiras, junto à nova posição geográfica pautada na circulação regional rodoviária e às novas funções urbanas adquiridas por esse respectivo centro até a década de 1980, juntamente ao declínio de Barra; e o terceiro, referente ao final do século XX ao início do século XXI, momento de ruptura do padrão preestabelecido para a formação de uma rede de múltiplos circuitos de média complexidade, baseando-se na sobreposição de representações das estruturas dimensional, funcional e espacial da rede urbana. Com a ligeira ascensão de Luís Eduardo Magalhães, centro que emerge no início da forte inserção da dinâmica capitalista no campo, as recentes transformações da rede urbana do Oeste Baiano remetem para novas discussões a respeito de relações complementares ou divergentes entre esse terceiro centro, Luís Eduardo Magalhães, e Barreiras, que se encontram, até o momento, em questões para novas interpretações.
O autor
PREFÁCIO
Na Geografia e, mais especificamente, na Geografia Urbana, há uma longa tradição dos estudos que abordam a temática da rede urbana, com destaque para os precursores da teoria das localidades centrais de Walter Christaller, a exemplo de Richard Cantillon, León Lalanne e Robert Dickinson, para o próprio autor desta teoria e para os sucessores, dentre os quais Michel Rochefort e Brian Berry, entre os estrangeiros, e Pedro Geiger, Milton Santos e Roberto Lobato Corrêa, entre os brasileiros, cujas contribuições e críticas promoveram notórios avanços nesses estudos.
Tais contribuições e críticas investem não apenas na compreensão da existência e do funcionamento da rede urbana, ou seja, do conjunto de centros urbanos funcionalmente articulados e suas hinterlândias, mas também no conhecimento da organização socioespacial de uma dada região, inclusive com importante apoio na elaboração de políticas públicas e no subsídio do planejamento urbano e regional.
Esses estudos trazem conceitos, noções, como lugar central, centralidade, alcance espacial, hierarquia, entre outros, e tipologias, como metrópole, capital regional, centro local, entre outras, além de proposições para análises sincrônicas e diacrônicas, com a identificação de padrões funcionais e espaciais de determinados centros e segmentos da rede urbana. Na maioria dos casos, possibilitam avanços que incluem novas problemáticas, novos questionamentos e novos procedimentos de pesquisa que, por sua vez, envolvem formas, funções, processos e estruturas que resultam em padrões espaciais, apoiados em práticas socioespaciais de agentes sociais, políticos e econômicos, que determinam as estruturas de uma rede urbana e constituem dado essencial de distinção, sejam dos centros urbanos, sejam dos segmentos da rede urbana.
A pesquisa de Iann Dellano Santos, divulgada inicialmente em sua dissertação de mestrado desenvolvida no Programa de
Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Tocantins, no campus de Porto Nacional, reúne parte desses avanços, porque apresenta com exatidão conceitos, noções e tipologias correntes na temática da rede urbana, com uma detalhada investigação empírica, que se traduz no entendimento da rede urbana do Oeste da Bahia, promovendo a aproximação das noções de rede urbana e de região, com o auxílio da relação espaço-tempo, por meio da periodização.
Assim, o autor aborda processos socioespaciais que resultaram em padrões da rede urbana no Oeste Baiano, que foram elaborados e reelaborados ao longo do tempo por meio das ações diretas e indiretas de agentes sociais, políticos e econômicos, apresentando mapeamentos que expressam as formas geográficas do passado, incluindo a formação das primeiras aglomerações urbanas no século XVII, quando se tem a distinção de Barra, bem como as dinâmicas de evolução dessas aglomerações que resultaram em diferenciação espacial, com o declínio de Barra e a ascensão de Barreiras, ao longo do século XX, e, por fim, a mais recente reestruturação, com a ascensão de uma nova