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Geração Jesus Jovens: O show vai começar
Geração Jesus Jovens: O show vai começar
Geração Jesus Jovens: O show vai começar
E-book160 páginas1 hora

Geração Jesus Jovens: O show vai começar

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Sobre este e-book

Sol, verão, alegria e FÉRIAAAAS!!!
Os amigos Dani, Jonas, Alice e Gabriel aproveitarão as férias no colégio para ensaiar muito. É hora de se apresentar em um concurso de bandas teen na TV e levar uma mensagem de amor e esperança a muitos lares. Vai ser um sucesso!
Mas, se depender de Natasha, tudo dará errado... Ela fará de tudo para ser a grande vencedora do concurso. Os atrapalhados Dudu Borges, Otto e Apollo entram para ajudá-la com suas ideias do mal. Eles nem imaginam o poder que Deus tem para mudar a situação...
Com participação especial de Ramon e Michelle.
Coloque o fone de ouvido e solte o som!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento28 de out. de 2022
ISBN9786557600573
Geração Jesus Jovens: O show vai começar

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    Geração Jesus Jovens - Daniel Roschel

    Dani acordou e começou a aquecer a voz com vários exercícios. Fez gargarejo e, em seguida, desceu para a sala e foi tomar seu café da manhã. Aliás, que café da manhã?

    — Não acredito! Eu tenho ensaio com a banda! Meu Jesusinho, esqueci!

    — Filha, não sai correndo assim! Toma seu chocolate com calma!

    — Mãe, são onze horas, e o ensaio já começou! Eu, com certeza, vou chegar mega-atrasada! Não acredito! A Alice vai me matar! Fui, mãe! — disse a menina, desconcertada, atrapalhada e correndo em direção ao elevador. A mãe, sem entender muito, esboçou um sorriso.

    Dona Eva sempre ficava impressionada com os atrasos da filha em relação aos ensaios da banda Geração Jesus Jovens. Ela tentava entender por que a filha se atrasava tanto, mas a única coisa em que Dani pensava nessas horas era: entrar no elevador, que parecia demorar uma eternidade, e chegar ao ensaio.

    Na verdade, Dani tinha motivos de sobra para estar nesse estado de ansiedade. O ensaio já havia começado, e ela teria de pegar um ônibus e chegar, com sorte, em quarenta minutos, à casa de Alice, que morava do outro lado da cidade.

    Assim que Dani desceu do transporte, foi andando pela calçada e pensando em como acalmar a fúria de Alice.

    — Noooossa! A Bela Adormecida resolveu aparecer?

    — Ai, Alice, foi mal! Eu acabei me atrasando um pouquinho...

    Alice odiava quando Dani dava aqueles furos, e elas sempre discutiam um pouco. Como eram muito amigas, acabavam ficando de boa assim que o estresse passava. Mas a discussão começava logo assim que uma das duas entrava na garagem de ensaio, na casa de Alice.

    — E que roupas são essas? — perguntou Alice, fulminando o figurino da amiga.

    Alice era muito crítica e criativa em relação à moda. Até quando lia a Bíblia, ficava desenhando os figurinos dos personagens, pois era extremamente imaginativa. Os óculos que usava fazia com que enxergasse de longe qualquer coisa que não remetesse à criatividade. Foi por isso que Alice entrou em desespero ao pensar nas fotos que fariam da banda por Dani estar justamente com aquela roupa. Não conseguia entender como a amiga conseguia se vestir daquele jeito tão normal sendo a vocalista.

    Apesar de ser básica, Dani chamava atenção pela sua beleza. Seus cabelos castanhos contrastavam muito bem com sua pele clara com sardas e seu ar sereno. Era quase uma Sandy. Seus olhos castanhos ficavam ainda maiores quando ela usava os cílios postiços que tanto amava. Eu disse cílios postiços? Ops! Dani, cadê os cílios postiços?

    — NÃO A-CRE-DI-TO! Esqueci meus cílios postiços! Cancela o ensaio! Eu não canto sem os meus cílios postiços! Eles fazem parte da caracterização!

    Dani sempre fazia suas exigências fora de contexto, e isso irritava profundamente Alice, que, ao se deparar com a exigência, começou a bater os pés num acesso de nervoso. Como assim Dani não iria cantar? Ela só poderia estar doidinha para dizer isso justamente para Alice, a garota mais irritada do mundo.

    Apesar de Gabriel estar na garagem, ele sempre ficava na dele. Quando não estava tocando guitarra, passava o tempo desenhando, o que adorava fazer, mas sempre muito concentrado.

    — O que houve, meninas? — perguntou Gabriel, muito sereno, demonstrando sua total falta de participação no ocorrido, o que fez aumentar o nervosismo de Alice. Gabriel era todo zen e sempre estava pensando em um novo acorde para uma música.

    Fazia uma semana que eles estavam de férias. As tão esperadas férias de julho. Aquele 8º ano na escola estava sendo um ano difícil, especialmente para Dani, que teve de fazer uma cirurgia por causa da amigdalite. Só Jonas era do 9º ano e estudava em outro colégio.

    As provas ficavam cada vez mais complexas, e os professores do Colégio Nossa Evolução não pegavam leve com ninguém. Era trabalho em cima de trabalho, provas e apresentações. Dani sempre foi uma boa aluna e, no fundo, não se abatia diante dos desafios propostos pela instituição. Mas eles eram jovens e, no auge dos 13 anos, só pensavam em se divertir e ser felizes. Dani não entendia por que precisavam ficar estudando a concentração de reagentes ou a presença de catalisadores; ou então as conjunções subordinativas, os neologismos, entre outras matérias. Era tudo demais para a cabeça dela. Achava mais fácil estudar o Apocalipse do que se debruçar naquele excesso de conteúdo que os professores cobravam.

    — Ainda bem que as férias de julho chegaram. Eu não aguentava mais estudar tanto! Este ano tá fogo! Deveria ser crime o colégio passar tantos trabalhos e provas! — reclamou Alice.

    — Você se estressa muito rápido, amiga! Tem que relaxar! — aconselhou Dani.

    Dani era a mais tranquila do grupo e desligada com algumas coisas, como o horário para acordar. Ela amava dormir. Tinha muita fé em Deus e sempre fazia orações para que Ele protegesse todos os seus amigos. Seus pais não eram muito assíduos na igreja, mas, desde que a menina conheceu Alice, ela se apaixonou por ler a Bíblia na companhia da amiga.

    Com uma personalidade fácil de lidar, tentava ser justa com todos e pensava um milhão de vezes antes de tomar uma decisão. Gostava de orar todas as manhãs e tinha um diário que utilizava todas as noites, antes de dormir — era o seu diário da gratidão. Muito temente a Deus, levava a sério seu relacionamento com Ele. Sempre conseguia ser positiva, até nas horas mais difíceis, e esse era um traço marcante em sua personalidade. Ótima aluna, estava sempre disponível para auxiliar qualquer colega em situação complicada com as notas e o aprendizado. Dani apenas se atrapalhava na hora de se arrumar. Seu forte não era moda, como pudemos perceber, mas aí entrava Alice para ajudá-la. Eram amigas desde o 1º ano do ensino fundamental, e uma vivia na casa da outra.

    Já Alice era mais tensa. Ficava irritada com apenas uma espinha que surgisse em seu rosto e saía gritando pela casa, enlouquecendo os pais. Quando o assunto era educação artística, recorria ao amigo Gabriel, que era excelente na matéria. Tinha uma habilidade incrível de retratar rosto nos desenhos. Gabriel sempre ficava na dele, não falava muito, sorria de forma contida e nunca encarava os outros. Realmente tinha alma de artista.

    — Dani, não muda de assunto! Cadê o Jonas? Precisamos ensaiar!

    Os ensaios da banda eram sempre assim: tinham hora para começar e nunca acabavam ou nunca começavam. Sempre acontecia algum imprevisto, e os ensaios então se arrastavam por horas.

    — Eu não sei onde está o Jonas — respondeu Dani. — Vê

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