Frio agonizante
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Frio agonizante - Marcos A. F. Eloi
Conteúdo © Marcos A. F. Eloi
Edição © Viseu
Todos os direitos reservados.
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico, mecânico, inclusive por meio de processos xerográficos, incluindo ainda o uso da internet, sem a permissão expressa da Editora Viseu, na pessoa de seu editor (Lei nº 9.610, de 19.2.98).
Editor: Thiago Domingues Regina
Projeto gráfico: BookPro
e-ISBN 978-65-254-3955-6
Todos os direitos reservados por
Editora Viseu Ltda.
www.editoraviseu.com
Agradecimentos
Acima de tudo, sou grato a Deus, por responder às orações que eu nunca fiz e pelo seu jeito misterioso de agir.
Sou grato especialmente a minha amiga Vivianne Batista, por ter acreditado e me contagiado desde o início, quando eu ainda escrevia em um blog.
Ao meu amigo de longa data, Gustavo Martins, pelo apoio e entusiasmo que demonstrou desde o início, lendo e relendo os meus contos. O meu mais fiel crítico.
A minha amiga, Amanda Moreira, que me inspirou imensamente com a sua amizade e apoio. Sua mera existência me ensinou conceitos tão abstratos como bondade, empatia e alegria.
A minha irmã, Raquel Eloi, pelos seus conselhos e apoio no início da minha jornada com a escrita.
Dedicatória
Para Nathale, minha amiga. Você sempre será
a minha noite estrelada.
Para Lorran Daniel, Thiago Raylhon e Plínio Ribeiro.
A amizade de vocês é uma das coisas mais
valiosas para mim, abaixo do sol.
Estamos cercados pela noite
Sempre fiquei impressionado com a imensidão do espaço. Claro que não o tempo inteiro.
O ar está fresco. Uma brisa suave balança algumas mechas do meu cabelo. Está fazendo um frio terrível aqui fora ou, precisamente, a ausência de calor torna esse momento perturbador.
Curvo-me para frente e abraço os meus joelhos. Uma tentativa básica e vã de me manter aquecido; meu corpo, minha alma. O silêncio aqui fora ajuda a tornar claras as vozes em minha cabeça.
Decido negar a reação, compreensível, do meu corpo de se encolher, se isolar e me deito no chão com os braços apoiando a cabeça. A grama recém-cortada torna agradável deitar e apreciar o céu estrelado.
O céu é composto por um vazio e uma escuridão incríveis, o que poderia ser preocupante; a ausência. Porém é por ser essencialmente negro e vácuo que é possível a visão de suas estrelas, ou seja, é a sua assustadora escuridão que as enaltece. É poético para alguns, e eu estou com eles.
Concentro a minha atenção na lua, que é participante nesse persistente ato de afastar as trevas. Gosto da lua, ela me inspira. Não é como o sol, não mesmo. Não possui luz própria. O sol, pela manhã, ilumina tudo, exclusivamente tudo. Ele é, sem sombra de dúvida, e