Crônicas, Contos, Encontros E Reencontros
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Crônicas, Contos, Encontros E Reencontros - Wilson Munhoz
Lição de um avô
Expressão, Expressão Idiomática, HomemO
menino com seus 05 (cinco) ou uns poucos mais que fosse, gostava de observar a rotina de seu avô que estava na casa dos 60 (sessenta) e poucos anos, com seus cabelos prateados, estando o menino sempre a ouvir as estórias do avô, sentado em seu colo.
Interessante ver agora o menino com praticamente à mesma idade do avô na época em que se deu a estória, não conseguia se lembrar das estórias que o avô lhe contava e que passavam assim boa parte das tardes de fim de semana, quando seu avô estava descansando e podia dar uma maior atenção aos netos.
Mas ele se lembrava de alguns fatos que ficaram marcados definitivamente em sua mente e em seu coração, como houvessem ocorrido no dia de ontem.
Um desses ocorrerá devido ao hábito de seu avô de fumar charutos e cachimbo no seu dia a dia. O menino gostava de observar os rituais de preparo que seu avô realizava para desfrutar de umas boas tragadas e baforadas.
Os charutos eram sempre pegos em uma caixa de madeira especifica para isso, que era guardada em um guarda roupas, assim como os cachimbos e apetrechos de preparação, que eram guardados no mesmo guarda roupas.
O menino acompanhava o ritual que se iniciava com a decisão de se seria em um charuto ou de uma sessão com um dos seus queridos cachimbos. Após a decisão, o avô ia até o guarda roupas e no caso de ser charuto, escolhia um na caixa como se fosse à escolha de uma fruta madura que estivesse no ponto de ser saboreada e com todo cuidado pegava, fechando a caixa e voltando para a cadeira ou poltrona e lá já com uma tesourinha especifica, depois de girar várias vezes o charuto nos dedos da mão esquerda, escolhia um das pontas e cortava a mesma em um determinado tamanho, sendo que a outra era de tamanho maior. A ponta com o corte menor era aquela que iria ser colocada entre os lábios e a outra onde seria para se acender o fumo.
E feito isso, ficava bons minutos a dar baforadas e como sempre via que o menino estava a olhar os seus movimentos, se divertia fazendo com a posição dos lábios, que a fumaça solta fossem como elos de uma corrente desmontada ou m formato de roscas a flutuar pelo ar.
No caso dos cachimbos, escolhia um de sua coleção, assim como o canivete especifico para se cortar o fumo, que era cortado de um rolo de fumo-de-corda que estava devidamente embalado e guardado como fosse uma pequena pedra preciosa. Ai sentado como no caso dos charutos, ficava a picotar o fumo tendo as mãos como instrumentos de manipulação para o fumo picotado e colocando-o e comprimindo no bocal do cachimbo.
Desde aquele momento de picotar, o aroma do fumo tomava conta do ambiente e o menino a tudo acompanhava como embevecido pelos gestos que pareciam ser realizados em câmera lenta.
Um dia desses em que homem resolveu dar umas baforadas em um de seus cachimbos e viu que o menino no mesmo instante o seguiu, certamente para repetir a rotina de ficar observando os passos do preparo; quando foi pegar um cachimbo, pegou além do que usaria um outro que estava embrulhado no bolso de um de seus paletós e trouxe com os demais itens de preparo para a mesa.
Sentou-se e iniciou o ritual mais uma vez de preparo de seu cachimbo e dessa vez também do outro cachimbo pego, que era de tamanho bem menor como fosse um cachimbo desses que se vê em estórias de Duendes ou de pequenos Sacis.
Ao fim do preparo do seu cachimbo, o colocou à boca e olhando para o menino que a tudo observava e principalmente o cachimbo pequeno, disse ao garoto:
—Você quer?
A que o menino com a cabeça respondeu que sim e estendeu a pequena mão para pegar o pequeno cachimbo que o avô lhe oferecia. Pego o cachimbo pelo menino, o avô acendeu o seu dando em seguida uma boa baforada e com um palito de fósforo se pós a acender ao pequeno cachimbo dado ao menino, pedindo a ele que logo após aceso, dar também uma boa tragada/baforada assim como ele o fazia.
O menino assim o fez e quase que imediatamente ficou como embriagado, só não o ficando totalmente, devido à tosse que sobreveio logo em seguida, largando assim o cachimbinho caído no chão e ficando a tossir com os olhos esbugalhados e cheios de lágrimas.
Sua avó e sua mãe ao escutarem o tossido
do garoto, vieram ao seu socorro, não sem antes darem uma bela bronca no avô que estava segurando o riso, vendo a cena ocorrida.
Após esse episódio, nunca mais o menino pediu para repetir o ato, quando o avô ia dar suas baforadas, ele apenas de longe ficava a olhar