Bem-estar e Saúde Mental
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Bem-estar e Saúde Mental - Ana Mercês Bahia Bock; Odair Furtado; Maria de Lourdes Trassi Teixeira
SOBRE OS AUTORES
Ana Mercês Bahia Bock é doutora e mestre em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e graduada em Psicologia pela mesma instituição. Atualmente, é professora titular da PUC-SP, onde ministra aulas no curso de graduação em Psicologia e no curso de pós-graduação em Psicologia da Educação.
Maria de Lourdes Trassi Teixeira é doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e graduada em Psicologia pela mesma instituição. É professora e supervisora da área de criança, adolescente e instituições do curso de Psicologia da PUC-SP; e consultora e supervisora de projetos sociais.
Odair Furtado é doutor em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Atualmente, é professor associado da PUC-SP, trabalhando no Programa de Estudos Pós-Graduados (PEPG) em Psicologia Social, da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde, e na graduação do curso de Psicologia dessa mesma faculdade.
APRESENTAÇÃO
Esta publicação fornece referências para compreender os conceitos e estados subjetivos de satisfação, bem-estar, prazer, felicidade, motivação; e, o fenômeno de saúde mental, problematizando o que é normal e o que é patológico com a finalidade de superar concepções preconceituosas sobre o tema.
CAPÍTULO 1
saúde mental
Objetivos do capítulo
Este capítulo pretende abordar e problematizar o conceito e as representações sociais sobre saúde e doença mental. Esse assunto remete necessariamente a outro:
o que é normal e o que é patológico? Há muita polêmica entre os estudiosos e profissionais da área da saúde, que propõem diferentes modos de compreender e de lidar (tratar) com o fenômeno. O objetivo do capítulo é demonstrar a importância de problematizar as ideias circulantes sobre o tema e as concepções preconceituosas ou ultrapassadas sobre o assunto.
1.1 Introdução
Com frequência, quando observamos o comportamento dos outros e também o nosso, nos chamam a atenção determinadas condutas, reações e/ou sentimentos e nos perguntamos: Isso é normal?
.
Outro dia, em um programa da televisão norte-americana, o tema era somos normais na intimidade?
. O modo de averiguar isso era fazer perguntas para uma grande plateia,
e aquilo que era respondido pela maioria era considerado normal, independentemente
da qualidade da resposta. À pergunta você já fingiu orgasmo?
, mais de 70% da plateia
(feminina) respondeu afirmativamente, e então isso foi considerado normal. Outro comportamento pesquisado
nessa plateia foi a frequência do ato sexual, o qual a maioria respondeu que ocorria uma vez por semana, e aqueles que responderam que transavam diariamente ou uma vez por mês foram considerados excepcionais, fora do padrão
.
Nesse modo (não científico) de apresentar a normalidade
para milhões de telespectadores de várias partes do mundo, o que está em jogo é: o modo como a maioria se comporta ou pensa acaba por estabelecer o padrão de normalidade – um padrão estatístico que interfere nas expectativas sociais –, todos devem se comportar como a maioria! Portanto, o recado implícito é que os demais deveriam se adequar a esse padrão. O que é diferente, fora do esperado, causa estranheza, reprovação ou menosprezo.
O tema da normalidade é algo que ocupa desde sempre o ser humano. As perguntas a seguir foram feitas em vários momentos históricos e é possível adiantar que as respostas têm sido diferentes. O que é ser normal? É estar dentro dos padrões de conduta do meio de convivência da pessoa? E quando atender esse padrão é insatisfatório para o indivíduo? E quando, por algum motivo, é impossível dar conta dessa expectativa social? Esse comportamento deve ser considerado uma patologia? Ou apenas excentricidade, uma peculiaridade daquela pessoa? Onde cabe o diferente? Há tolerância para com as idiossincrasias pessoais, mesmo com aquelas que tornam o sujeito improdutivo do ponto de vista da sociedade de mercado e um péssimo consumidor?
Então, vamos começar este texto discutindo a questão do normal e do patológico.
Para isso, uma das referências é a Psicanálise, para a qual a diferença entre o normal e o patológico é uma questão de grau. Ou seja, a estrutura psíquica do indivíduo formada desde antes do nascimento é a mesma,