O Amazônida
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O Amazônida - Nazareno Gomes
Agradecimentos
Dedico este livro aos meus pais; à minha esposa, Alcinéia Roldão pelo grande incentivo; e à minha filha, Maria, que nunca mediu esforços para me acompanhar em todo o processo de acabamento dessa obra. Finalmente, agradeço muito a Deus por permitir que esse sonho se realizasse.
Apresentação
Minha gente, O AMAZÔNIDA é um livro de poesia, contos e crônicas que explora cinco temas: A Amazônia, O Mítico, o Social, o Político e o Espiritual. Cinco temas muito caros ao povo amazônico no percurso da sua história, e mais estimados ainda nesse momento de turbulência política pelo qual o nosso país atravessa. Na narrativa, esses temas são abordados com um toque de humor, de saudades, de paixão pela terra e um carinho imenso pelo seu povo, embora o escritor não esqueça de apimentar cada página com um grito de mordacidade e de crítica, de esperança e de luz. Vejo nele uma forma de gritar pela mãe Amazônia, como se ela fosse um pedaço abandonado do país que deveria ser respeitada pelos políticos, pelo resto da nação brasileira e pelo mundo, com o devido respeito que lhe cabe no contexto mundial. O AMAZÔNIDA é, enfim, uma proposta de como se repaginar a Amazônia, a sua história.
É uma forma de dizer ao mundo que estamos aqui. Essa é a principal proposta que esse livro traz. Agora ele é teu, querido leitor. Espero que goste!
NAZARENO GOMES
I
Amazônia
Eu amo a Amazônia
Amazônia, paraíso meu. Subúrbio da história. Pedaço do destino. Amazônia.
Eu sempre quis escrever algo sobre a Amazônia. Não pude. Bloqueei-me todo. Me ensimesmei. Perdi meus rumos. Talvez, pelo fato de amá-la tanto, sempre tive medo de escrever. De ser medíocre, tamanha sua grandeza. Por isso resolvi, de improviso, escrever esse texto, que não diz muito, se compararmos a beleza dela, mas é o que posso fazer enquanto poeta aprendiz.
Eu amo a Amazônia com a nossa gente. Com os feitiços mágicos. Pedaços de lua. Sempre caindo nos cabelos da saudade.
Eu amo a Amazônia com os caboclos amazônicos... Os filhos, os sem-terra dela! Os seus latifúndios.
Eu amo a Amazônia, como o rio da ribanceira. Cabeça de rio. Piracema. Cabocla linda, desfilando no trapiche.
Eu amo a Amazônia. Mitos longos, pedaços da gente. Poetas solitários nas beiras dos rios. Vitórias régias. Curumins. Pedaços meus, desvirginando as madrugadas do meu mundo amazônico.
Eu amo a Amazônia, pela simplicidade dela. Por acordar, entardecer e ver minha Amazônia, construindo gente, fazendo história.
Eu amo a Amazônia, levando minhas filhas para o colégio. Passantes passando pelas ruas amazônicas. Mangueiras, rouxinóis, saracuras. Poetas, políticos corruptos, galhos de mangueiras...
Eu amo a Amazônia pela saudade do Dalcídio. Tanta gente