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Poemas Amazônicos
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E-book378 páginas1 hora

Poemas Amazônicos

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Sobre este e-book

Esta sinopse não é sumária nem golpe-de-vista nem chamariz.
Neste livro há um manancial de diversidades poéticas em cada poema nascidos do desejo voluntário do ser-poético iluminado pela luz do sol e de outros sóis: As estrelas vibrantes no universo imensurável da atividade de significar além da sua própria luz. Cada palavra tem uma origem e uma aura magnífica de outras palavras que no entorno dela impulsionam o poeta a desfrutar dela nela e por ela a beleza de uma nova vida no poema poético.
Drummond nos diz: "Eterna é a flor que se fana se soube florir." Sim. Cada poema é uma flor que o ser poético a eterniza com amor no imaginário de cada leitor.
Rui Barata nos canta: "Este rio é minha rua minha e tua mururé." Sim. Cada poema é um rio ondeando nas palavras o seu jeito de ser e de ir e vir. No mururé a gaivota passeia no rio de lá pra cá esperando o momento certo de pescar.
O poeta Geraldo Vandré canta a terra. Dele faço uma paráfrase intertextual: "Prepare
o seu coração para os poemas que vou cantar." Este cantar é de emoção viajante que
nos incita ao imaginar no ser da escritura o que não está escrito. Nas mãos do leitor
o poema é dele que livremente pode interpretá-lo conforme suas convicções
imaginativas.
Quando o Rio Amazonas penetra no Rio Pará e adiante o Rio Pará se mistura ao Rio
Tocantins nasce a Costa Marapatá dos Abaetés e uma piracema infinita de flores.
Outra piracema de Yaras de Icamiabas e de navegadores como nos diz o poeta João
de Jesus Paes Loureiro.
"A vela leva a canoa.
A canoa leva a vela.
É como a ave que voa
Nas penas que voam nela."
Engalana-se a samaumeira nossa Rainha da Floresta Amazônica que lança nos
ventos as suas flores que são painas de paz e fantasia. Do mesmo modo o poema
lança no ar suas painas de poesia.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento8 de mai. de 2023
ISBN9786525043456
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    Poemas Amazônicos - Garibaldi Nicola Parente

    14 BIS

    Quatorze vezes sonhei

    sonho de pássaro amante.

    Quatorze vezes eu fiz

    quatorze vezes quatorze

    tantas vezes aprendiz.

    Penando asas para voar

    não cansei de repetir

    até alcançar o céu.

    Meter-me em nuvens:

    teu véu.

    Descobri o teu segredo

    de como me aparelhar.

    Depois de tantos croquis

    engendrei asas para voar

    como as do 14 BIS.

    20 POEMETOS GARIBALDINOS (1)

    A sombra não me assombra em véu

    na galáxia do coração.

    Aqui jaz um poeta

    que soube em vida

    viver a eternidade

    na imortal comunhão.

    ***

    Rima pobre rima rica

    não há pobreza na cica.

    Sonoro silêncio do mar

    sonho augusto do que fica.

    ***

    Paralelas sentinelas

    em jogos não simulados.

    O vento impulsa as velas

    sonhos de amor bem versados.

    ***

    Faço um poema atento ao leitor

    no vento deixo o que não escrevi.

    Em cada nota um novo fervor

    o cio não termina. É sem fim.

    ***

    A crônica é crônica

    nasceu para viver.

    Além do além muito mais

    sobe ao céu sem morrer.

    O que foi rés ao chão

    vive entre nós e as estrelas.

    Presente de rei

    presente do coração.

    ***

    Todo dia o sol

    se renova em cada aurora.

    Vai e volta pertinaz

    vive a luz da sua história.

    ***

    Lágrima é água

    com o sal do mar.

    Não chores, meu bem!

    Vamos navegar.

    ***

    Oceano Atlântico

    do Atlas romântico

    nas velas do Cabral.

    Um Novo Mundo

    mimo quântico

    nas ondas do gazal.

    ***

    Zem

    Ohaió Gozaimasu

    sei bem o que faço.

    No meu Sakurá

    o Sol Nascente.

    ***

    O tudo que é o nada

    o nada que é o tudo.

    Por dizer não fico mudo

    entre Aurora e Alvorada.

    ***

    Na minha mão há um traço

    caminhos da ilusão.

    Por onde anda a razão

    de uma flor no espaço.

    ***

    Meu coração é um rei

    do mais vasto Império.

    Do Cupido não sei

    no Saara o mistério.

    ***

    Anata wa kirei desu

    desejo de ser.

    Você é linda

    de sutil viver.

    ***

    Aprendi a falar Japonês

    do Nihon Japão:

    Boku wa kimitó ai shitai desu.

    Fazer amor contigo

    Sem o Harakiri no coração.

    ***

    O vice não versa

    vice-e-versa.

    Vai conversa

    conversa vem.

    Mamar amar

    no ramo do açafrem.

    ***

    Início meio e fim

    verso a verso.

    Start de partida

    rota do universo.

    ***

    Piazza e plaza

    prazer na praça.

    Olhar o céu azul

    parece sem graça.

    ***

    Minha Madonna

    gosto de Milão.

    Vou a Firenze

    ver Pigmalião.

    ***

    Fiz-me estátua

    eu dentro de mim.

    Para ouvir o sabiá cantar

    perto do meu manequim.

    20 POEMETOS GARIBALDINOS (2)

    O céu é mágico

    magic sky.

    Antropofágico

    vai-não-vai fly.

    *

    Cose arma

    cose fogo

    cose cose

    arma o jogo.

    *

    Peixe fato

    peixe santo.

    Peixe peixe

    fato e tato.

    *

    Diz a lenda

    que a fenda

    tem língua.

    Agenda

    de renda

    moringa.

    *

    A sereia

    assobia

    no escabeche.

    Sem destino

    o peixinho

    mexe-mexe.

    *

    Sol e vinho

    é excelso

    o caminho.

    No tonel

    o donzelo

    põe farnel.

    *

    Tanto tanto tanto

    curto trampolim.

    Acalanto

    falar Mandarim

    e Esperanto.

    *

    A treva em cena

    é marginal.

    Acena no escuro

    na entrelinha

    sobrecelestial.

    *

    Pus uma estrela

    na mão.

    Ela disse-me:

    — Assim não posso ficar!

    Então a pendurei num fio.

    Ela se pôs a brilhar.

    *

    Alas e asas.

    Alar e voar.

    Asa com azo

    dá azo.

    Azo com asa

    dá asa:

    Azo do azar.

    *

    O mar sem fim é Português.

    Mar da memória

    indelével História.

    Caravela do amanhã

    de luz e lucidez.

    *

    Café no bule

    arábico sabor.

    Sumo telúrico

    cálido vapor.

    *

    Maré de lanço

    de lancear.

    Voluto avanço

    pescanço do amar.

    *

    Alma que morreu

    de infinita ilusão.

    Veste preto vê branco

    Veste branco vê preto.

    Hum!

    Cacareja a saracura

    corisca a razão.

    *

    Anabela Anabela

    pesco de espinhel

    a seiva da piraíba

    na canoa à vela.

    *

    Canto cuíra

    nas corredeiras

    da piracema.

    Seiva de alfazema.

    Vibrações e ufania

    de bendita agonia.

    *

    Maré de lua

    lanço do luar.

    O rio na rua

    a lua a sonhar.

    *

    Arroz é Oriza

    Phaseolus é feijão.

    Manjericão satiriza

    o condão de cordão.

    *

    Ara o ar Guajarino

    ondazinhas de magia.

    Mira o canhão do Forte

    a Belém da nostalgia.

    *

    A nuvem

    quando urge

    chove.

    A nuvem

    quando lude

    trova.

    20 POEMETOS GARIBALDINOS (3)

    Pirilampo acende a luz

    sai a noite do piri.

    Lampe lampe sem capuz

    à procura de titi.

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