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As Crônicas De Arodnap
As Crônicas De Arodnap
As Crônicas De Arodnap
E-book232 páginas3 horas

As Crônicas De Arodnap

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Sobre este e-book

GANHE ATÉ 28 MIL REAIS DESVENDANDO O ENIGMA DE ARODNAP QUE ESTA NO LIVRO!!! Logo após o desaparecimento de Pandora, Arodnap aparece em uma cidadezinha chamada IZMIR, a mesma cidade de nascimento de Pandora. Sua mãe nunca disse a ele exatamente quem era seu pai; também nunca disse nada a respeito de Pandora, entretanto, dias antes de completar a maior idade, Arodnap ganhou um livro de uma Divindade desconhecida que apareceu para ele, um livro místico com sete páginas em branco. Muitos anos depois, Arodnap decide então usar livro, depois disso o destino liga-o a um Rei misterioso na construção de uma prisão enigmática e emblemática, onde ninguém seria capaz de sair sem ajuda divina, desse trabalho e dessa amizade surge então AS CRÔNICAS DE ARODNAP: o Rei e a prisão, onde Arodnap relata as suas experiências com esse rei, suas viagens místicas, seus contos de outros mundos e as muitas lendas que conheceu pessoalmente, Arodnap então passa a conhecer os caminhos de sua história, muitos seres e dimensões que permeiam o mundo em que vive, revelando então a sua própria origem, a de seu pai, sua mãe e sua relação com os antigos deuses.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de dez. de 2022
As Crônicas De Arodnap

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    Pré-visualização do livro

    As Crônicas De Arodnap - Mauro De Oliveira Dias

    No decorrer da leitura deste livro, o leitor que não assisti da plateia, sentado no conforto da ignorância, aos shows do mundo, certamente entenderá e compreenderá que esta obra não é uma fantasia ou ficção científica, muito menos um sofisma... Este livro fala de algo que, se você não conseguir se livrar da escotomização e dos predicados, você não poderá participar de eventos futuros, semelhantes a esses. Geralmente, quem assiste aos shows da plateia, sentado nas cadeiras do casuísmo e relaxados no hipnoide, acredita facilmente na maioria das coisas que a maioria das pessoas acredita, também por causa do senso comum, e isso me faz lembrar uma frase grega: Não ser sábio, não saber tanto quanto se acredita. Este livro, além de contar uma história metafórica de um rei, mostra o como, e o porquê de muitas coisas, você só precisará prestar atenção na leitura e participar dela com outros, para estudar e levar estes assuntos a outro nível de leitura, estudo e pesquisa, para que além da ilusão e da fantasia você compreenda a metáfora.

    Não permita que a vontade de alimentar a ignorância seja maior que a de raciocinar por você mesmo!

    Presidente Figueiredo, 17 de março de 2022.

    Mauro de Oliveira Dias

    AS CRÔNICAS DE ARODNAP

    O REI E A PRISÃO
    Uma amizade que rendeu histórias incríveis, descobertas impressionantes que vão permitir a todos verem o mundo além da cortina de fumaça que a ignorância mantém entre nós e o mundo real.

    Mauro De Oliveira Dias

    O enigma de Arodnap que esta na última página, se você for capaz de decifra-lo poderá ganhar ate 28 mil reais...

    Confira o regulamento e participe!

    Dedicatória

    Dedico à minha fiel esposa, Quezia Dias, minha companheira e cúmplice, uma verdadeira amazona em todas as minhas guerras e lutas. À minha galega Greyce, um presente dos deuses, ao meu filho Lemuel Sadraque Barbosa Dias, que tem sido um fiel escudeiro em minha jornada, meu filho Misael Mesaque Barbosa Dias, um investigador dos mistérios do mundo, a Isabel Modesto, ao meu filho Ronie Dias, um homem que vem lutando e vencendo uma guerra memorável, e aos meus netinhos, Lyziel, Lauriel, Muriel, Mabel, Juliana, Samuel e Rosinha.

    Ao meu irmão, Mauricio de Oliveira Dias, que sempre acreditou em meu potencial. Lembro-me de quando escrevia um de meus livros — na ocasião, Os pássaros verdes —, todos os dias quando ele chegava do quartel, a primeira coisa que ele fazia era pegar nos meus manuscritos para ler o que eu havia escrito, quando eu não escrevia nada, reclamava e perguntava o que iria acontecer com os personagens, eu respondia que não sabia ainda, e ele sorria. Eu nunca me esqueço disso. Tenho uma dívida muito grande com ele, e sinto imensa gratidão para com ele, que pode até ter esquecido disto, mas eu nunca me esquecerei.

    Nota de agradecimento

    Em primeiro lugar, quero dizer que sou eternamente grato ao Grande, Único e Eterno Espírito que veio da eternidade, o Grande Arquiteto do Universo, Criador dos céus, da Terra e de tudo o que há...

    O Grande Poderoso e Soberano Espírito, que enche os céus e a Terra, o Grande e Misericordioso Espírito, que está em todos os lugares, em todas as partes, e se encontra em todas as coisas por meio do Cosmos, dos vigilantes e dos deuses... Sou eternamente agradecido ao único Deus, cujo nome foi esquecido e escondido. O único Deus, hoje sem nome... Mas quem acreditaria numa coisa dessas diante de mais de 82 nomes que você pode chamá-lo?

    Também, quero agradecer, em particular a minha amada esposa, que, desde seus 17 anos, está comigo, como uma guerreira audaz e destemida tem me seguido, lutando bravamente ao meu lado desde quando era ainda uma criança, você é uma das razões pelas quais cheguei a envelhecer e ainda me tornar um filósofo, uma das razões pelas quais ainda não pude fazer minha maior e melhor viagem... E a última vez que perdi minha nave, adquiri três pontes de safena, a você e ao meu filho que sempre estiveram comigo. Mas tudo bem estou feliz e sigo feliz, porque sei que vocês estarão comigo até a próxima nave chegar.

    Quero agradecer aos meus filhos e aos meus netos, que também foram fontes de inspiração para que se manifestasse este livro.

    Também, quero agradecer com muito carinho a uma pessoa que, em particular, me incentivou, me ajudou e me apoiou na publicação deste livro, Moises Carneiro (M.C.) que prontamente, mais uma vez, se dispôs a me ajudar em minhas lutas.

    Tivemos, também, ajuda de algumas pessoas, as quais eu não poderia deixar de mencionar, obrigado, sinceramente, a vocês: Quezia Barbosa Dias, Lemuel S. B. Dias, Elbanize Beckman; William Dias Feitosa; Raquel Henrique; Camila Henrique; Jasom Freire; Sr. Silverinha; Leandro da Silva Lopes; Moises Carneiro; Bruno Paixão, Jonnes Lima de Araújo; Isabella Lindoso; Lucas Dourado. Raimundo Guimaraes e Enice Beckman e ao querido Denis Carvalho.

    Apresentação

    Não existe, neste plano de existência, nenhum livro que alguém possa afirmar ou, mesmo dizer: Este livro é a verdade absoluta; e quem o faz é merecedor de uma avaliação psicológica e intelectual.

    Entretanto, todo livro que você lê é preciso ler com atenção e cuidado. Sobretudo, é preciso tentar entender o que o escritor escreveu, porque todo livro diz alguma coisa, mostra alguma coisa e pode determinar caminhos que vão te levar para muitos lugares, e talvez até onde você realmente precisa ir, e tem que chegar. Uns falam muito e não mostram nada; outros falam pouco e mostram muito; e outros confundem ainda mais a confusão que já está instalada na sua cabeça. Espero que este livro mostre o suficiente para que você entenda as possibilidades, para que entenda que tudo o que é aceitável, bom, útil, admissível e legal, é possível! Se o crédito e a aceitação das pessoas não fossem baseados nas ECBASES, nos LOGORREICOS e no casuísmo, tudo seria mais fácil e diferente. Espero sinceramente que este livro te ajude a entender e aceitar que o fado não é tudo isso que nos impuseram, nem mesmo ele arrasta os que não querem. Em muitos momentos, até eu me questiono, mas uma Força Superior a mim mesmo e aos meus questionamentos termina escrevendo.

    Dedicação in petto...

    ... Quando um simples pé de café te faz evocar

    O paradoxo da resposta.

    ... e assim, a hóstia de uma potestade o atingiu, e traspassou seu coração...

    E seu coração sangra todos os dias o sangue de sua alma.

    O sangue que nunca cessa.

    O sangue que não há nada na Terra que possa compará-lo.

    Hoje, suas lágrimas estão regando um jardim paradoxal.

    O jardim dos deuses, o qual sua filha passeia por ele sem saber que você e outros o regam todos os dias...

    Mas é melhor assim, e ela não está só.

    E não há na Terra, nem nos sonhos, um outro jardim que possa se assemelhar...

    Um jardim sagrado até mesmo para os deuses...

    Quando suas lágrimas caírem, feche seus dois olhos carnais para que suas lágrimas não turvem o seu terceiro olho...

    E assim, a impeçam de ver esse jardim, no qual sua filha passeia na companhia de muitos.

    Mas que Deus é esse, que permite tantas desgraças acontecerem?

    A pergunta está errada! A pergunta a ser feita é: teria eu saído do posto do meu dever?

    Teria as perguntas vindo primeiro? Ou as respostas vieram primeiro?

    Se as perguntas vieram, é porque as respostas já estavam lá!

    Se a gordura de um animal pode te sujar e engordurar, esta mesma gordura pode te limpar e desengordurar.

    Se o veneno de uma cobra pode te matar, este mesmo veneno pode te curar e salvar.

    As Crônicas de Arodnap

    O Rei e a Prisão

    Havia um reino muito, mas muito distante, onde as pessoas viviam normalmente, naturalmente, e conformadas..., como se tudo estivesse em seu devido lugar.

    Certo dia, o Rei pediu ajuda a seu conselheiro... e se vestiu como um camponês, para não ser identificado; e saiu pelas ruas das feiras e mercados da cidade, fazendo muitas perguntas às pessoas com as quais ele conversava e a cada pergunta, as respostas eram decepcionantes, e o comportamento e atitude das pessoas deixavam o Rei ainda mais frustrado, de repente, o Rei viu um homem vendendo batatas, se aproximou e perguntou o preço das batatas. O vendedor disse o preço, e o Rei falou:

    — Esta batata está muito cara...

    O vendedor respondeu:

    — Não está cara, caro são os impostos que a gente paga...

    Então, o Rei lhe perguntou:

    — Você tem terras?

    O vendedor respondeu:

    — Tenho!

    E o Rei disse:

    — Se plantasse essas batatas, com toda certeza, você teria muito mais batatas e poderia vender muito mais barato. O seu lucro seria muito maior.

    O vendedor, sem saber com quem estava falando, muito irritado, disse:

    — Porque você não cuida da sua vida, e eu cuido da minha?

    O Rei, com muita paciência, perguntou ao homem:

    — Você tem ideia de quantos peixes existem mais ou menos no mar?

    O vendedor respondeu:

    — Eu nem sabia que existia mar! Como posso então saber de uma coisa dessas?!

    O Rei novamente perguntou:

    — Você tem mais ou menos, uma ideia de quantas estrelas existe no céu?

    O homem, mais uma vez, com um tom muito irritado, disse:

    — Não, eu nunca pensei sobre isso e raramente olho para o céu, e quando olho nem vejo estrelas...

    O Rei tornou a perguntar:

    — Você tem ideia de mais ou menos, quantas pessoas existem nesta cidade?

    O vendedor, já muito irritado, respondeu:

    — Não sei! Também nunca pensei sobre isso...

    Então, mais uma vez o Rei insistiu:

    — Posso lhe fazer uma última pergunta?

    O vendedor respondeu num tom de muita irritação:

    — Se for a última, pode!

    Então o Rei perguntou:

    — Você sabe por que o Rei deste reino governa da maneira que ele governa?

    E o vendedor respondeu:

    — Não sei! Também nunca pensei sobre isso...

    Rapidamente, o Rei tornou-lhe a perguntar:

    — Então, no que você pensa?

    Ligeiramente, o vendedor chamou seu vizinho do lado, também vendedor, e pediu a ele que tomasse conta da barraca em que ele vendia e se retirou, dando as costas para o Rei. Foi embora sem saber com quem tinha conversado. O outro vendedor aproximou-se, pediu desculpas pelo amigo e perguntou com delicadeza ao Rei, sem saber também com quem estava falando:

    — No que posso lhe servir?

    E o Rei perguntou-lhe:

    — Você conhece esse seu vizinho?

    — Não muito, porque ele é muito fechado e reservado, não se interessa por muita coisa, a gente pouco conversa, porque ele não busca entender sobre qualquer assunto que conversamos e logo se irrita, mas é um bom homem, não se engane com a rudeza dele, ele é um bom homem...

    O Rei tornou a perguntar:

    — E você, o que vende?

    O vendedor apontou para a barraca que lhe pertencia e disse:

    — Aquela é minha barraca, e eu vendo verduras, legumes e algumas frutas. Eu, minha esposa e meus filhos, produzimos quase tudo o que vendemos aqui, não dá muito lucro, mas dá para gente viver bem... Eu tenho uma filosofia de vida... Eu escolho acreditar que amanhã vai ser melhor, embora possa não ser, mas, mesmo assim, continuo acreditando que vai ser melhor... Acredito que é daí que vem a força para esperar que amanhã seja melhor, e por incrível que pareça cada dia se repete igual ao dia que se passou... E inacreditavelmente, o dia que se passou foi muito bom para mim, porque acreditei que o dia que passou parecia ter sido muito ruim, mas não foi... Estou procurando entender mais sobre tudo isso, porque hoje eu entendo que tenho que fazer com que o dia de hoje seja muito bom. Porque a impressão que eu tenho é que os dias apenas se repetem, e, se for assim, então, o dia de amanhã não será ruim, porque só dependerá de mim mesmo... E, com toda certeza, ninguém pode aumentar ou diminuir o dia de amanhã, ninguém vai poder prever o meu dia de amanhã, a não ser eu mesmo... Somente eu posso determinar aproximadamente o meu próprio dia, se tudo estiver em sincronia e de acordo com o DHARMA e o EIDETISMO, com a PERCEPÇÃO não apenas para os objetos em si...

    O Rei ficou admirado e muito surpreso com tudo o que aquele homem falava e perguntou:

    — Tu és filósofo?

    O homem respondeu:

    — Provavelmente sim, e acredito somente nas coisas que entendo e compreendo! As outras, eu escolho pensar, raciocinar e refletir sobre elas, dando a devida importância ao que for necessário...

    Então o Rei pegou um saquinho que havia levado e disse ao vendedor:

    — Tome isto como um presente e o pagamento pelas frutas e legumes, mas não abra o presente aqui, só quando você chegar em casa, abra juntamente com a sua esposa e filhos... Você me promete que vai fazer assim?

    O vendedor respondeu:

    — Sim, tudo bem, se o senhor quer assim, então está bem...

    E o Rei perguntou:

    — Qual o seu nome?

    — SEGRENOB! E o seu?

    O Rei sorriu, mas não disse nada e se retirou, enquanto o rei ia embora, o vendedor perguntou:

    — Não vai levar as frutas e os legumes?

    O Rei então respondeu:

    — Outro dia...!

    E foi embora.

    O vendedor, ao chegar em casa, chamou seus quatro filhos e a sua esposa e contou o que havia acontecido. Abriu o saquinho sem saber o que havia dentro, nem quem foi a pessoa que lhe dera tal presente...

    Ao abrir o presente, viu que aquele não era um presente normal e comum. Surpreendeu-se e teve medo por não saber do que se tratava. Mas, mesmo assim, teve coragem de usar as moedas de ouro de alto valor que estavam dentro do saquinho.

    Triplicou sua produção, comprou mais animais, melhorou a casa e contratou mais três trabalhadores... Todos os dias quando ia trabalhar na feira esperava por aquele homem, que para ele era um total mistério. E aquele vendedor prosperou grandemente, pois soube administrar o que havia ganhado...

    Após ter voltado ao palácio, o rei mandou chamar seu conselheiro e pediu a ele que lhe trouxesse o melhor construtor de todo o reino e que este fosse um homem íntegro, de bom caráter e que soubesse guardar e proteger segredos. O conselheiro, sem entender o que estava acontecendo, nem o que o Rei estava querendo, obedeceu a seu pedido rapidamente...

    No outro dia, o conselheiro levou ao Rei um construtor com qualidades muito maiores das que o Rei queria, e ao chegar junto ao Rei, disse:

    — Meu Rei, este é o homem, o construtor que Vossa Majestade precisa, e, sinceramente, sei que ele atenderá aos seus pedidos e vai realizar os seus projetos.

    O Rei perguntou:

    — Sabes guardar a língua e ser totalmente discreto?

    O construtor logo respondeu:

    — Sim meu Rei, não somente guardar a língua e ser discreto, mas também proteger minha palavra dada com a própria vida...

    O Rei admirou-se com a rapidez e a forma tão segura da resposta e perguntou:

    — Qual é o seu nome?

    E ele respondeu:

    — ARODNAP.

    E o Rei retrucou:

    — Teu nome é muito estranho, e também não é comum! Onde seu pai conseguiu este nome?

    Arodnap respondeu:

    — Eu também tentei falar com meu pai diversas vezes para saber o porquê desse nome em mim, mas ele nunca me disse, e quando completei 13 anos, nunca mais vi meu pai... Ele era um homem muito estranho, segundo minha mãe e algumas pessoas, mas parecia ser normal. Eu nunca vi meu pai com problemas, ele me dizia que um dia eu ia entender tudo sobre ele, mas até hoje não consegui entender nada, principalmente sobre o porquê dele desaparecer sem dizer os motivos... Quanto a esse assunto, outro dia conversaremos mais. Minha mãe por sua vez é perfeita... Mas tenho um assunto muito importante e muito sério que não posso tratar agora, pois não me sinto confortável, nem à vontade para fazer isso, lhe peço desculpas por isso... Peço, também, que Vossa Majestade seja paciente comigo... Tenho certeza que vai entender e compreender a minha atitude, por que até Vossa Majestade vai se surpreender com minha história, e é uma história muito longa...

    O Rei ficou muito curioso com tudo o que Arodnap lhe contou e entendeu a situação. Então o rei falou empolgado:

    — quero que construa! Construa para mim, aqui no palácio mesmo uma prisão diferente de tudo o que alguém já viu... uma prisão totalmente mistificada e, sobretudo, que ninguém acredite que seja uma prisão! mas de alguma forma se sintam aprisionadas.. Tu conseguirias fazer isso para mim?

    Com muita ousadia e certeza, Arodnap respondeu:

    — Sim, Vossa Majestade eu consigo realizar o vosso desejo.

    O Rei admirou-se da resposta tão rápida e segura, e disse:

    — Até parece que você já tem em mente tudo escrito e desenhado...! O que faz você acreditar com tanta firmeza que consegue realizar um projeto dessa natureza?

    Arodnap sorriu e disse:

    — Os deuses nunca me abandonaram, e não seria numa hora desta que eles me abandonariam, no momento em que Vossa Majestade tenta realizar um desejo tão importante, e que pelo meu intuir não vejo como não se realizar... Pois se trata de algo não humano, mas relacionado às Divindades.

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