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Sombras Do Passado
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E-book413 páginas3 horas

Sombras Do Passado

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Sobre este e-book

O livro conta a história de uma garota, esta garota eu, que passa por uma infância um pouco complicada, e conhece seu primeiro amor quando criança ainda, mas o vendo uma única vez, seu coração almejava revelo, porém o destino os separou por um longo período. Por ter uma imaginação fértil com o tempo ela começou a imaginar que aquele anjo havia sido apenas uma invenção de sua mente, mas seu coração sabia que não era. Escreveu uma história sobre a noite que o conheceu, e guardou por toda a vida como seu maior, tesouro, passou-se os anos, ela sofreu algum preconceito na escola por sua timidez, seu pai também a achava estranha, e era rigoroso com as pessoas que andava, Catarina fez poucos amigos durante a vida, amigos estes que guarda no coração como seus tesouros mais apreciados, mesmo estando distante. Ela passa por vários percalços na vida, sofre bulling, sonha, desiste dos sonhos, conhece alguém por quem deixa de ser ela mesma, e depois é abandonada pela mesma pessoa, quase enlouquece por causa disso, até que um anjo surge em sua vida, e por mais que queira se afastar desse anjo, ele ilumina sua vida de certa forma, que nada do que passou no passado, importa mais, apenas ser ela mesma, e poder sorrir novamente ao lado desse anjo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento14 de fev. de 2023
Sombras Do Passado

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    Pré-visualização do livro

    Sombras Do Passado - Carla De Oliveira Sampaio Sanches

    Sumário

    Capítulo 1 ............................................ 4

    Capítulo 2 ............................................ 8

    Capítulo 3 .......................................... 13

    Capítulo 4 .......................................... 18

    Capítulo 5 .......................................... 24

    Capítulo 6 .......................................... 29

    Capítulo 7 .......................................... 37

    Capítulo 8 .......................................... 42

    Capítulo 9 .......................................... 47

    Capítulo 10 ........................................ 53

    Capítulo 11 ........................................ 58

    Capítulo 12 ........................................ 65

    Capítulo 13 ........................................ 73

    Capítulo 14 ........................................ 83

    Capítulo 15 ........................................ 92

    Capítulo 16 ...................................... 101

    Capítulo 17 ....................................... 110

    Capítulo 18 ....................................... 115

    Capítulo 19 ...................................... 122

    Capítulo 20 ...................................... 138

    Capítulo 21 ...................................... 144

    Capítulo 22 ...................................... 149

    Capítulo 23 ...................................... 154

    Capítulo 24 ...................................... 164

    Capítulo 25........................................ 165

    Sombras do Passado, Uma história não Contada, por Carla de Oliveira Sampaio Sanches Capítulo 1

    Catarina era uma garota de oito anos que muita tinha dificuldade em fazer amizades sozinha, por conta que seus pais sempre estiveram por perto para ajudá-la a interagir com as outras crianças do bairro, até na época de pré-escola sempre foi considerada uma criança tímida, e as professoras sempre a paparicavam, e a ajudavam para se aproximar das ouras crianças, nunca conseguiu fazer isso sozinha, por conta da insegurança que apresentava longe de seus pais.

    Era uma garota tão quieta que na pré-escola, mesmo quando algum colega da escola a beliscava, chorava, mas não sabia dizer quem a havia machucado, por não conseguir olhar direito no rosto das outras crianças, e vivia sendo intimidada por isso, as outras crianças aproveitavam para usá-la de saco de pancadas, pois alguns seres humanos são maus por natureza, outra se tornam maus pelas circunstâncias da vida.

    Na primeira série, teve dificuldade de aprender a ler, porque faltou nas primeiras semanas de aula, por conta de uma pneumonia, e acabou se atrasando em sua alfabetização em comparação as outras crianças, seus pais tiveram que pagar uma professora particular, para que conseguisse alcançar a sala.

    O que deixava Catarina mais insegura, pois ficando para trás na matéria, começou a achar que era burra, mesmo quando conseguiu nivelar seus conhecimentos com o da sala, e estava na segunda série, continuou sendo insegura. Judite uma das serventes da escola, que estudava desde a primeira série, havia reparado isto, e como está havia conhecido a mãe dela, quando veio matriculá-la, na época que tinha apenas seis anos, acabou cuidando dessa menina, na escola como se fosse sua própria neta e assim se tornou a melhor e uma das poucas amigas, com quem Catarina conversava por horas, na entrada, no intervalo das aulas, e na saída, enquanto esperava que alguém viesse buscála, não precisava de outras amizades, e não conseguia fazer amigos mesmo que quisesse,

    [ 4 ]

    Sombras do Passado, Uma história não Contada, por Carla de Oliveira Sampaio Sanches as palavras simplesmente não saiam, toda vez que tentava, e quando outra criança lhe dirigia a palavra, só falava por monossílabos e respondia apenas as perguntas da outra criança, e não falava nada, além disso, tinha medo de falar algo errado e a odiarem, então preferia ficar no canto dela e não interagir com as outras crianças.

    Catarina tinha Judite como sua avozinha do coração, ainda mais depois que, aos oito perdeu sua avó paterna, à quem era muito apegada, o câncer a levou, ficou tão triste na época, que chorou por semanas, os outros amigos que tinha eram os livros, com eles viajava para lugares fantástico, lia cerca de 4 a 5 livros por semana, amava tanto os livros que um dia sonhava em ser escritora, para poder ajudar outras pessoas solitárias como ela a conhecerem lugares fantásticos, como havia conhecido. Seu lugar favorito era o sítio do pica-pau amarelo, na época um de seus autores favoritos era Monteiro Lobato, gostava dele, porque fazia lembrar das traquinagens que fazia com os primos quando ia para casa de sua avó materna, eles eram as únicas crianças com quem interagia, sem medo.

    Sonhava em um dia escrever histórias fantásticas, de mundos distantes, como aquele maravilhoso escritor, e queria que seus personagens fizessem companhia, e tivessem vida, como aqueles que tanto admirava, queria mexer com as pessoas, assim como os personagens dos livros que lia mexiam com ela.

    O sonho que tinha era tão puro e inocente, que chega a ser emocionante.

    Aqui entre nós, sempre achei um sonho impossível, porque hoje em dia um escritor tem a possibilidade de ficar realmente famoso, após sua morte se for ótimo, ou se ficar rico e conseguir pagar suas próprias publicações ou quem sabe por algum escândalo cometido por ele que vá parar nas redes, e que seja compartilhado com milhões de pessoas, mas não será pelo talento de escrever nesse último caso, agora na época do YouTube, Instagram, Facebook, twitter, e tantas outras redes sociais, não dá para viver da literatura, tem de ser ótimo, para conseguir navegar em um mar de informações e chamar atenção de alguém a ponto de querer ler sua história.

    [ 5 ]

    Sombras do Passado, Uma história não Contada, por Carla de Oliveira Sampaio Sanches Mas diga isso para uma pobre menina sonhadora, de apenas oito anos, que nunca imaginou que um dia viveria em um mundo assim, a uma menina que vivia em uma época que a internet era discada, e que somente as pessoas ricas tinham computador, e quem era operário não, a alguém que nunca nem sonhou que um dia seria possível acessar a internet via telefone celular, com uma rede sem fio, porque na época o celular podia até ser usado como arma de tão grande e pesado que era, uma garotinha que ao aprender a ler e escrever, já começou a rabiscar suas primeiras histórias, e sonha com a possibilidade de viver fazendo a coisa que mais seu coração almejava, que é, escrever, e com suas histórias poder tocar o coração das pessoas, como havia tido o seu diversas vezes tocado.

    Ah! Nós adultos deveríamos ter essa fé inocente no futuro, essa fé que só as crianças conseguem ter, mas que muitas vezes acaba sendo abalada na idade adulta, pelas guerras, epidemias, desmotivação, pela falta de dinheiro, dívidas e todas essas coisas que começamos a ver na idade adulta, e que muitas vezes vão destruindo nossa saúde, o que faz que percamos nossa fé, ainda mais e sintamos muita dor.

    Conforme vai se passando os anos vamos perdendo o dom de sonhar, e a fé quase cega que, tínhamos quando criança, de que iriamos conseguir realizar todos nossos sonhos, se perdem assim como nossa inocência, e tantas coisas acontecem no percurso dos anos, que muitas vezes perdemos até o dom de amar ao próximo junto, com nosso amor-próprio.

    Quando Catarina estava na segunda série era uma rata de biblioteca, sempre pegando um livro novo para ler quase todos os dias, inclusive nessa época começou a conversar mais com a bibliotecária, e ter mais facilidade para interagir com adultos, mas continuava tendo dificuldade com as outras crianças.

    Gostava tanto de literatura que nessa época escreveu seu primeiro livro de histórias, nele continham história que sua mãe lhe contou quando pequena, não eram histórias populares, tipo branca de neve e os sete anões, eram histórias que sua mãe contava de coisas, que as crianças faziam na época que era pequena, e esta gostava tanto

    [ 6 ]

    Sombras do Passado, Uma história não Contada, por Carla de Oliveira Sampaio Sanches das travessuras, e traquinagens que sua mãe contava que fez na época de infância, que decidiu fazer algumas pequenas histórias em cima dos contos de sua mãe, e as escreveu em algumas folhas sulfites, desenhou algumas gravuras, grampeou e entregou na biblioteca do colégio, pois viu existirem outras crianças que estavam deixando seus livros para dividir na biblioteca.

    Lembro até hoje, as borboletas no estômago, ao fazer isso...

    Quando já se encontrava na terceira série, uma professora de redação, pediu para chamarem Catarina em sua sala, está professora dava aula para oitava série e havia feito isso, para que servisse de exemplo para seus alunos, está pediu que Catarina lesse seu livro em voz alta, na frente de seus alunos.

    Catarina, sentiu seu coração disparando, tinha vontade de chorar e de rir, simultaneamente, porque se encontrava emocionada de receber o reconhecimento de um professor devido a seu livro, e, ao mesmo, tempo, estava morrendo de medo e vergonha, pois tinha pânico de falar em público, ainda mais para outras crianças, estava com tanto medo, estava querendo sair correndo, porém, as pernas não obedeciam, procurou acalmar a si mesma em seus pensamentos, olhou para seu livro nas mãos, respirou fundo, e leu sem olhar para a sala, e mesmo após terminar de ler não ousou levantar os olhos, para olhar as outras crianças que a aplaudiam.

    Depois que terminou de ler, e as crianças aplaudiram, a professora pediu silêncio a seus alunos e disse:

    — Isso é uma verdadeira redação, é uma verdadeira história, digna de um livro, não esse lixo que vocês me apresentam todo dia... E olha que essa menina só tinha oito anos quando escreveu esse livro, ela havia acabado de aprender as primeiras letras, e já escreveu algo muito precioso.

    Vou revelar um segredo, foi o dia mais feliz da vida dela, pois teve mais fé ainda, de que conseguiria, se tornar uma escritora famosa quando adulta, pois este era o maior sonho de seu coração, e ficou muito feliz por um adulto reconhecer seu talento, apesar de querer que um buraco aparecesse e a tragasse por ficar na frente de tantas crianças

    [ 7 ]

    Sombras do Passado, Uma história não Contada, por Carla de Oliveira Sampaio Sanches mais velhas, de ter sido aplaudida e da professora ter considerado seu texto melhor que daquelas crianças que estavam a frente dela e que provavelmente sabiam muito mais...

    Quem me dera pudesse voltar a ser tão sonhadora, quanto era nessa época, pena que o tempo passa e não podemos retroceder e esse momento fique perdido no mar do tempo, apenas como uma lembrança distante de quem fui um dia! Você deve estar se perguntando, mas essa garota é você? Sim, realmente essa garotinha, tímida, medrosa, insegura e cheia de medo, mas viajada realmente fui eu um dia.

    Mas sou o tipo de pessoa que não gosto de falar muito sobre mim mesma, nem sei como contar uma história inteira em primeira pessoa, e já deixo bem claro que isso não é minha autobiografia, são só alguns retalhos de momentos da minha vida que costurei e serviram de inspiração para este livro,

    Acredito que toda a história neste mundo sempre tem um fundo de verdade e outro de ficção, não será, diferente com esta, caro leitor não queria que houvessem descoberto que essa menina tão solitária e triste um dia fui eu, como já abri, o jogo, não têm como retroceder, algumas momentos desse livro realmente aconteceram, outros são, pura ficção, espero que aprecie este livro tanto quanto apreciei escrevê-lo e aproveite o máximo dessa história, e quem sabe até aprenda algo, mas continuarei me referindo a mim mesma como apenas uma personagem fictícia, pois nesse momento é apenas o que sou...

    Capítulo 2

    Um mês depois desses últimos acontecimentos, Catarina foi levada a um psicólogo, porque o pai dela a achava muito estranha, não interagia de forma fácil com as outras crianças, e era muito desastrada quando saiam para dar uma volta, mas ele

    [ 8 ]

    Sombras do Passado, Uma história não Contada, por Carla de Oliveira Sampaio Sanches sempre causou essa insegurança nela, porque a menina via que quando seu pai se sentia contrariado de alguma forma por sua mãe ou por ela, era uma briga, uma gritaria por parte dele, que lhe fazia quando estava perto dele, e longe da mãe agir pisando em ovos, para não quebrar a casca frágil da paciência dele, e este estourar em berros com ela.

    O psicólogo não encontrou nada, disse que ao contrário do que seu pai pensava, não tinha problema de cabeça, era muito inteligente, e madura para uma criança da idade dela, só era tímida e insegura, mas o doutor disse que poderia ser resolvido se praticasse teatro, ou algum esporte que a ajudasse com a insegurança, mesmo assim passou alguns exames neurológicos para que ela fizesse, a pedido da mãe, pois o pai não acreditaria só no que o psicólogo falou, sem exames detalhados, que mostrassem que o cérebro da menina era saudável, por terem caso na família de ambos de crianças e adultos, com algum problema neurológico, e pela menina ter nascido de seis meses, acreditava que pudesse ter algum problema. Não via que era um dos causadores dos problemas dela.

    Naquele mesmo mês por coincidência do destino a prefeitura estava selecionando as dez melhores alunos das escolas da cidade, para poderem praticar golfe, gratuitamente em um clube da cidade, e nossa heroína foi uma das selecionadas, em parte isso foi bom para ela, porque isso lhe permitiu conhecer crianças mais velhas e de lugares diferentes da cidade, e acabou que conseguia interagir um pouco tímida, mas essas crianças abandonaram com o tempo as aula, e acabou que ficou somente ela, que não faltou nos anos que se seguiram, fez durante muitos anos, até completar dezoito anos, quando lhe disseram que não poderia mais continuar, exceto se passasse para o particular.

    Na época que iniciou era um total desastre jogando, mas era muito esforçada, como em tudo que fazia, e não desistiu, do curso, sempre se empenhando para fazer seu melhor, mas levava bronca do professor, porque conseguia mandar tudo para longe, menos a bola de golfe, até o taco dela voava às vezes.

    É engraçado lembrar agora isso, que saudades, tenho de jogar golfe era tão bom, e estava começando a pegar o jeito, já conseguia mandar a bola bem longe com uma

    [ 9 ]

    Sombras do Passado, Uma história não Contada, por Carla de Oliveira Sampaio Sanches única tacada, e também colocar a bola no buraco em poucas tacadas, mas não discutamos sobre isso, pois teria de entrar na teoria do esporte, e explicar como funciona.

    Na mesma semana que, começou no golfe, estava voltando da escola certa noite, por volta das cinco e quarenta e cinco, o tempo estava tão tenebroso que até parecia madrugada, o céu já havia escurecido e muito, por conta do mau tempo, e estava chovendo pesado, desde tarde, parecia até que o tempo chorava, por saber que nossa heroína iria passar por um momento que seria uma faísca de algo puro em seu coração, e que a marcaria por muito tempo.

    Como nossa heroína morava somente a uns poucos quarteirões do colégio, ia sozinha já nessa época para casa, de cabeça baixa, encolhida, debaixo de seu pequeno guarda-chuva azul, com belas rosas pintadas nele, encolhida por conta do frio, ao virar o quarteirão para a sua rua, um rapaz muito bonito, com belos cabelos escuros, e olhos verdes esmeralda, por volta de seus dezesseis anos, estava encostado num portão aberto e encostado no batente do mesmo, ao vê-la passar lhe disse:

    — Boa noite, menina!

    Aquele, boa noite. foi um dado de forma tão carinhosa e espontânea, e com um sorriso tão iluminado, que ela levantou um pouco a cabeça e olhou seu sorriso por alguns segundos, que para ela pareceram horas, então voltou a baixar a cabeça respondendo timidamente, quase em um sussurro:

    — Boa noite!

    Seu coração palpitava quase saindo pela boca, nesta hora, sua barriga estava com borboletas, sua garganta em nó após falar, suas pernas tremiam e não era pelo frio, ficou sem entender o que estava acontecendo, mas seu coração se sentiu inquieto, explodia de felicidade e triste ao mesmo, tempo, porque sentia que provavelmente seria a primeira e última vez que sentiria aquilo, que veria aquele anjo, tão iluminado, que sentiria aquele encanto inquietante, naquele momento não sabia, mas seu coração sabia bem que havia encontrado sua alma gêmea.

    [ 10 ]

    Sombras do Passado, Uma história não Contada, por Carla de Oliveira Sampaio Sanches Aquele singelo e inocente, boa noite, mexeu com ela de uma forma inexplicável, e a acompanhou por anos junto, com aquele sorriso sincero, e os olhos verde-esmeralda, durante anos sonhou com ele, mesmo não tendo visto direito as feições de quem lhe deu, a voz ainda soava em sua cabeça todas as noites, e seu coração se apertava angustiado, de saudade, por nunca mais ter visto aquele anjo.

    Aquela noite, ainda olhou algumas vezes para trás antes de chegar em casa, e ele com os olhos a acompanhou e guardou seu caminho de longe, até que entrasse em sua casa. Nem sempre quando nos encontramos com nossa alma gêmea nos damos conta disso, de forma, consciente, mas nosso coração faz que nos demos conta inconscientemente, foi o que aconteceu naquela noite chuvosa.

    Durante as semanas seguintes, passou outras vezes em frente à casa do rapaz tão apreciado, e o procurou inconscientemente, até quando ia para padaria, fazia o caminho mais longo,

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