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Colecionador De Vitórias
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E-book139 páginas1 hora

Colecionador De Vitórias

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Sobre este e-book

Como venci a síndrome de Guillain-barré (SGB), melhorei minha autoestima, mesmo sendo acometido por uma doença que causa grandes dificuldades na recuperação muscular. Como conquistei a 1º colocação em três (03) concursos públicos, fui nomeado em cinco (05), sendo quatro (04) concursos federais. Como também obtive cinco (5) aprovações em 2º lugar em concursos públicos, inclusive na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de ago. de 2021
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    Pré-visualização do livro

    Colecionador De Vitórias - Anderson Luiz Veduim Bortoluzi

    DEDICATÓRIA

    Dedico, inicialmente a Deus — por me possibilitar a cura da Síndrome de Guillain-Barré e me proporcionar a volta da força nas mãos para poder digitar este livro. Dedico, também, aos meus pais, irmãos, enfim, à toda minha família: tios, tias, avós — que foram minha maior fonte de motivação e inspiração. Vocês são guerreiros que me ensinaram muito do que sei hoje, que me mostraram que devemos batalhar pelos nossos objetivos sempre.

    AGRADECIMENTOS

    Agradeço a Deus, à minha família, aos meus irmãos e aos meus pais por terem contribuído na formação da pessoa que sou hoje. Agradeço a eles por todos os momentos em que eu precisava de motivação e de força para fazer fisioterapias — vocês foram minha base para superar tudo e me tornar a pessoa forte que sou hoje. Agradeço muito aos meus pais, que me deram educação e moldaram meu caráter através de ensinamentos sobre honra. Agradeço-os, também, por me incentivarem a estudar e não desistir nunca dos meus objetivos. Sem dúvidas, vocês são fonte de inspiração para mim. Cada qual com sua personalidade, ajudaram a me motivar e a esculpir os comportamentos positivos que tenho hoje.

    Sou eternamente grato aos meus tios Marlei e Jaime, que foram dois anjos, principalmente na época da minha recuperação pós Síndrome de Guillain-Barré. Vocês me deram um suporte emocional perfeito com suas palavras e ações tanto de apoio quanto de consolo. 

    Agradeço imensamente também minha mãe, irmã, meu irmão e meu pai, sem vocês eu não sei se teria conseguido.

    Amo vocês.

    Agradeço, também, aos meus fisioterapeutas, que se dedicaram ao máximo para que eu conseguisse atingir o nível de recuperação que estou hoje. Luciani e Alef, obrigado, do fundo do meu coração, por se dedicarem ao meu tratamento. Vocês me mostraram que profissionais que se importam de verdade com seus pacientes podem fazer milagres. Ademais, agradeço imensamente à minha psicóloga, Ariadini, por ser tão dedicada e competente — você me auxiliou e muito nesta época tão difícil. Moldei minha mente para ser muito mais forte e você foi uma das pessoas que mais me ajudou nisso.

    Outra pessoa que me ajudou foi meu nutricionista, Lucas Damilano, que montou uma dieta incrível, a qual cito no decorrer deste livro.

    Sou grato também à Marieli Brixner, que sanou muitas dúvidas minhas, em um período onde eu tinha muitas incertezas, quando eu precisava de orientação de alguém que já tinha passado por algo que eu ainda estava por enfrentar: a recuperação desta doença cruel — saiba que me inspirei muito nessa tua força de vontade e garra. Agradeço a todos, de coração, por tornarem este período, tão angustiante, um pouco menos cruel e mais alegre; por caminharem e batalharem comigo, lado a lado, desde o primeiro dia de luta contra este inimigo totalmente desconhecido para mim e até para muitos médicos.

    Agradeço imensamente, também, aos meus amigos: Alef, Douglas, Wellington e Camila Baldissera por me apoiarem nessa difícil missão de escrever.

    À revisora do meu livro, Erica, sou grato, também, pela dedicação e pelo empenho na revisão desta obra.

    SUMÁRIO

    DEDICATÓRIA

    AGRADECIMENTOS

    SUMÁRIO

    1.      SUPERANDO OS OBSTÁCULOS

    1.1      Síndrome de Guillain–Barré (SGB)

    1.2 Lidando com a SGB

    1.3 Dicas para superar obstáculos

    1.4 Exercícios importantes feitos na fisioterapia

    1.5      Superando a SGB

    2. PERSISTÊNCIA

    3. ESTUDOS

    3.1 O início

    3.2 Estudando para concursos de forma eficiente

    3.3 O poder da educação e do conhecimento

    4. MOTIVAÇÃO

    4.1 O poder do pensamento positivo, das afirmações positivas e da visualização

    4.2 Fé e crenças

    4.3 Garra

    5. DESENVOLVIMENTO PESSOAL E APRIMORAMENTO MENTAL

    5.1 Psicoterapia

    5.2 Poder da mente

    5.3 Crie hábitos positivos e abandone os negativos

    5.4 Torne-se excepcional, seja foda

    5.4.1 Exercícios físicos

    5.4.2 Finanças pessoais

    5.4.3 Leitura

    5.4.4 Alimentação

    5.5 A dança

    5.6 Seja uma pessoa preparada e prevenida

    5. 7  Metas

    SUPERANDO OS OBSTÁCULOS

    Cerca de uma semana antes de ter a Síndrome de Guillain-Barré (SGB) – mais ou menos dia 19/10/2018- tive um episódio de infecção intestinal e fui consultar num posto de saúde aqui em Santa Maria – Rio Grande do Sul. Tive sintomas como diarreia, vômito e dores no corpo. Entretanto, jamais imaginei que isso poderia evoluir e/ou causar uma doença grave como a SGB.

    Porém, a reação do meu organismo, que causou a Síndrome, se manfestou na sexta-feira dia 26/10/2018. Nesse dia, comecei a sentir dores e perda de força na perna esquerda, ao subir os degraus da escada do prédio onde eu morava. Minha família estava viajando para Bento Gonçalves nesta final de semana e naquele momento minha ex-namorada estava comigo. Como dito, senti fortes dores na perna esquerda, contudo, achei que fossem dores relacionadas à musculação, visto que, eu praticava este esporte cerca de 4 (quatro) vezes por semana. Não me preocupei muito com isso, mas, no dia seguinte, comecei a perder força na perna direita também e nas mãos, além de sentir muita dor nas pernas.

    Dessa forma, fiquei muito preocupado com a situação, porém decidi esperar para ver se eu melhorava com medicação.

    Já no domingo de manhã, quando acordei, sentia uma dor intensa. Todavia, tentei levantar da cama e ao forcejar para ficar em pé, caí no chão. Já sem forças para caminhar sentí que tinha algo muito errado comigo. Foi aí, no dia 28/10/2018 (domingo), quando fui consultar (carregado pelo meu irmão e meu cunhado até o carro) — sem conseguir me mexer direito, já sem andar e com fortes dores nas pernas —, que o médico que me atendeu na Unimed Santa Maria disse que provavelmente eu entraria em coma, que achava que eu tinha Síndrome de Guillan-Barré. Explicou-me também, que depois de um ano — ou mais — eu iria, talvez, recuperar todos os meus movimentos e toda a minha força. Que possivelmente recuperaria todos ou quase todos meus movimentos, mas que a recuperação seria gradual.

    Após isso, o clínico geral me encaminhou ao HCAA - Hospital De Caridade Dr. Astrogildo De Azevedo de Santa Maria – RS. Ficamos, então, eu e minha mãe aguardando no corredor do hospital até me atenderem e internarem para realizar alguns exames e comprovar que se tratava mesmo da Síndrome de Guillain-Barré. Realizei exame de líquor da medula, alguns de sangue e outros que não me recordo.

    Devido a gravidade da situação, antes mesmo de sair o resultado dos exames, o neurologista que me atendeu já entrou com a medicação Imunoglobulina intravenosa. Se não me engano, no outro dia, já saíram os exames, e foi confirmado que o que eu tinha era a Síndrome citada.

    Em meio ao turbilhão de dores que eu sentia, tanto física quanto psicológica, existiam pessoas que me faziam muito bem, por meio de visitas no hospital, me trazendo agrados e muita fé. A minha família e os meus amigos foram fundamentais para que eu me esforçasse cada dia mais na recuperação.

    Foi um longo processo, 05 (cinco) dias internado, sem saber ao certo se iria entrar em coma e se precisaria de ventilação mecânica. Por sorte, graças a eu melhorar rápido, não precisei ir à CTI. Graças a Deus não entrei em coma.

    Foi doloroso e muito triste estar internado e com muitas dúvidas quanto à minha recuperação, pois, além de eu sentir dores extremas -  e devido a isso usavam morfina para diminuir minhas dores – eu tive problemas secundários no início como dificuldade de urinar, de defecar, etc.

    Em seguida, depois da alta do hospital, comecei a morar com meus tios por um tempo, visto que, meu antigo apartamento não tinha elevador. Aliado a isso, como eu estava de cadeiras de rodas e não tinha forças para fazer nada sozinho fui morar com eles. Foi de extrema importância a ajuda deles, porque eu não tinha forças para tomar banho, fazer as necessidades básicas. Enfim, foram cerca de três a quatro semanas até começar a fazer as coisas sozinho – e ainda não todas as necessidades.

    Esta fase de três a quatro semanas foi dificílima, já que foram dez dias sentindo uma dor terrível a ponto de não dormir e, mesmo assim, fiz fisioterapia todos os dias. Essa dor mais forte senti durante dez dias, posto que, depois disso, consultei com outro neurologista, que me indicou o remédio gabapentina. Este não resolveu

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