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Como sou inÚTIL: como enfrentar a depressão persistente e outros transtornos que afetam a aprendizagem
Como sou inÚTIL: como enfrentar a depressão persistente e outros transtornos que afetam a aprendizagem
Como sou inÚTIL: como enfrentar a depressão persistente e outros transtornos que afetam a aprendizagem
E-book81 páginas38 minutos

Como sou inÚTIL: como enfrentar a depressão persistente e outros transtornos que afetam a aprendizagem

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Sobre este e-book

Como sou inÚTIL – como enfrentar a depressão persistente e outros transtornos que afetam a aprendizagem – é um livro e e-book que traz impulso à vida.
Uma história real, vivida pela autora – relacionada à depressão, às experiências obtidas em sala de aula e durante atendimentos de crianças/adolescentes com dificuldades de apren­dizagem – que poderá mudar, para melhor, muitas vidas.
Pela ponte existencial entre essas experiências vivenciadas, com as batidas do seu coração, que ela traz orientações importantíssimas sobre depressão persistente e alguns transtornos do neurodesenvolvimento (autismo, TDAH, dislexia).
Há uma grande variedade de falas na Internet que causam confusão às pessoas que estejam enfrentando tais transtornos. Para sanar isso, a autora apresenta, através de suas pesquisas, informações de fontes confiáveis para cada um de nós.
Aprecie, então, a primeira obra de Danielle Assis, e após a leitura coloque em prática o que você aprender por aqui. Uma coisa é certa: daqui a 1 (um) ano algo estará diferente.
Não deixe de fazer suas anotações nas folhas em branco.
Boa leitura!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento17 de mar. de 2022
ISBN9786553701021
Como sou inÚTIL: como enfrentar a depressão persistente e outros transtornos que afetam a aprendizagem

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    Leitura emergente, de grande valia, para todas as pessoas que estejam passando por depressão ou que possuam comhecidos com algum transtorno do neurodesenvolvimento.

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Como sou inÚTIL - Danielle Assis

Capítulo I

Como ser inÚTIL sentindo na pele o que é (re)aprender

É por uma boa causa!

– Ou você pratica exercício ou você morrerá! 50% da sua cura depende de exercício físico, e o outro 50% de medicações.

– O que tenho é sério, doutor?

– O que você tem é muito grave, se não for tratado!

Os dias mais intensos que já tive! Senti um medo demasiado! Que insegurança! O que seriam das minhas filhas? Como ficaria o meu trabalho? E as pessoas que amo? (engasgo, choro...)

Recapitulando...

– Levei um tombo no banheiro agora, do nada! Levantei a toalha, me deu um branco e simples­mente caí sentada e só ouvi um estalo. Ouvi um barulho, como se fosse um "tummmm".

Dois meses depois...

– Alê, ontem eu não pude vir ao trabalho porque estou sentindo muitas dores nos braços, como se fosse uma inflamação, um enjoo estranho, dores fortes de cabeça... Não sei o que está acontecendo comigo.

– Eh, Dani, você tem que ver o que é isso![...] Preciso que você faça novas ações...

– Isso é muito difícil pra mim. Na verdade, preciso de férias. Preciso que antecipem minhas férias. Não estou nada bem (além das dores come­cei a ter problemas cognitivos – uma atividade sim­ples se torna algo imenso, de grande dificuldade).

Significado de cognição – funções execu­tivas do cérebro: capacidade em que o ser humano con­se­gue desenvolver a atenção, percepção, poder de concentração, de raciocínio, de pensamento, de com­preensão, memória, linguagem etc.

Bem, tudo estava se tornando muito difícil para mim: diálogos, novos aprendizados, atividades do tra­balho, dirigir, comer, sentir cheiros, a claridade da luz, os diversos sons, responder e-mail, confra­ternizar com a família, comunicar via Whatsapp etc. Si­tua­ções corriqueiras estavam se tornando complexas.

Havia passado por depressão maior, de acordo com o DSM-5, em 2019, em que só chorava, e os sintomas eram parecidos aos que eu estava sentindo nesse período da minha vida. A impressão era a de que tudo estava se repetindo, porém agora com sintomas mais intensos, com dores profundas pelo corpo, do fio de cabelo à unha do pé. Parecia que eu estava com dengue ao cubo.

Com o passar dos dias, meu braço esquerdo co­me­çou a entortar e alguns dedos também – os nervos estavam se repuxando como se fossem espas­mos. Minha família relata que eu ficava horas com o olhar triste e vago olhando para o nada. Tive problemas sérios de memória, algumas ainda se perdem, outras tento recuperá-las. Não queria sair do quarto, só queria o escuro, tive choros incontro­láveis, estava extre­mamente sensível a tudo, e só queria o Pronto Socorro para tomar medicação na veia para sanar as dores. Retornava para casa e as dores não passavam, só aumentavam. As horas tomavam um tempo maior do que seriam. Eu queria dormir para que aquelas dores passassem o quanto antes, e assim tomava medicação para repousar – com orientação médica. Ah, como eu queria parar de sentir dor. Como eu queria dormir! Somente nos momentos de repouso que não sentia dor – A repetição da palavra dor é proposital, para tentar transmitir como ela estava intensa em meu

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