O escândalo Watergate: A conspiração que derrubou Nixon
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O escândalo Watergate - Quentin Convard
CONTEXTO
AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS
Em 1972, as eleições presidenciais foram realizadas entre o presidente em exercício, Richard Nixon, e o democrata George McGovern (1922-2012). Eleito em 1968, Nixon podia gabar-se de ter facilitado as relações tensas com a URSS e contribuído para o relançamento da economia e o envio de astronautas para a Lua. Mas a segurança e o controlo foram as suas principais preocupações. Assim, durante o seu primeiro mandato, retirou toda a responsabilidade do gabinete da Casa Branca, de modo a concentrar o poder nas mãos de alguns auxiliares de confiança, tais como Henry Kissinger (nascido em 1923), John Ehrlichman (1925-1999) e Robert Haldeman (1926-1993). Este último, que tinha trabalhado anteriormente em publicidade, ajudou o californiano a transformar a Casa Branca num instrumento de comunicação permanente, uma vez que o chefe de estado estava obcecado com a sua imagem, informação e controlo da mesma.
Opondo-se ao atual senador democrata do Dakota do Sul, George McGovern, um oponente ferrenho da Guerra do Vietname. Defendeu um rendimento mínimo e melhores relações com Fidel Castro (estadista cubano, nascido em 1926). Considerado demasiado à esquerda, o candidato democrata não era realmente uma estrela e apenas devia a sua nomeação à retirada de dois líderes partidários, Edmund Muskie (1914-1996), o senador do Maine, e Edward Ted
Kennedy (1932-2009). O primeiro foi vítima de uma conspiração orquestrada pelo Partido Republicano, que divulgou uma carta à imprensa na qual Edmund Muskie denigriava os franco-canadianos. A carta acabou por ser falsa, mas a sua reputação nunca recuperou. Ted Kennedy, por seu lado, deixou a campanha em 1969, na sequência do