32 minutos escutados
Os reflexos da guerra de Putin nos Estados Unidos
Os reflexos da guerra de Putin nos Estados Unidos
notas:
Duração:
24 minutos
Lançados:
4 de mar. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Em seu pronunciamento mais relevante desde que assumiu o governo, na última terça-feira, no discurso anual sobre o Estado da União, o presidente americano Joe Biden chamou Vladmir Putin de ditador. E, pelo menos, por alguns instantes, conseguiu unir um país dividido politicamente, ao ser aplaudido de pé por democratas e republicanos no Capitólio. São demonstrações dos efeitos políticos da guerra, que deixa o planeta em alerta. Nesse cenário, é esperado que os americanos se unam em torno de palavras e ações que tem por objetivo desestabilizar o governo de Vladimir Putin. Mas isso não significa que Biden tenha recuperado todo o prestígio que perdia antes do ataque russo à Ucrânia.
O confronto militar mais grave na Europa desde o fim da segunda guerra mundial também traz repercussões no trumpismo. O ex-presidente Donald Trump e seus principais aliados surfavam e se fortaleciam na impopularidade do democrata. Isso mudou e, agora, Trump se vê encurralado pelas próprias contradições, após classificar como "genial" a decisão de Putin de enviar tropas para a Ucrânia e, dias depois, se ver obrigado a recuar para dizer que o ataque "jamais deveria ter ocorrido". No Ao Ponto desta sexta-feira, o colunista Guga Chacra conta, de Nova York, como os americanos acompanham as ações de Biden diante da crise de proporções ainda desconhecidas. O colunista analisa em que medida o presidente democrata conseguiu unir os americanos e a Otan para se contrapor a Putin. E explica ainda os riscos provocados pela "russofobia" que só aumenta com a revelação de imagens dramáticas de destruição e morte em território ucraniano.
O confronto militar mais grave na Europa desde o fim da segunda guerra mundial também traz repercussões no trumpismo. O ex-presidente Donald Trump e seus principais aliados surfavam e se fortaleciam na impopularidade do democrata. Isso mudou e, agora, Trump se vê encurralado pelas próprias contradições, após classificar como "genial" a decisão de Putin de enviar tropas para a Ucrânia e, dias depois, se ver obrigado a recuar para dizer que o ataque "jamais deveria ter ocorrido". No Ao Ponto desta sexta-feira, o colunista Guga Chacra conta, de Nova York, como os americanos acompanham as ações de Biden diante da crise de proporções ainda desconhecidas. O colunista analisa em que medida o presidente democrata conseguiu unir os americanos e a Otan para se contrapor a Putin. E explica ainda os riscos provocados pela "russofobia" que só aumenta com a revelação de imagens dramáticas de destruição e morte em território ucraniano.
Lançados:
4 de mar. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)