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Jan Van Eyck: Um precursor primitivo flamengo de ars nova
Jan Van Eyck: Um precursor primitivo flamengo de ars nova
Jan Van Eyck: Um precursor primitivo flamengo de ars nova
E-book42 páginas22 minutos

Jan Van Eyck: Um precursor primitivo flamengo de ars nova

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Sobre este e-book

Jan Van Eyck estabeleceu-se como uma figura emblemática do movimento primitivo flamengo. Meticuloso e perfeccionista, utilizou a técnica inovadora da pintura a óleo na perfeição, flertando com o gótico e o renascentista e colocando as pessoas no centro da composição. Deve a sua fama ao retábulo O Cordeiro de Deus, mas também ao realismo marcante dos seus retratos. Os rostos que ele pinta, vistos de três quartos de altura, com os olhos a olhar para o espectador, invertem os códigos da época. Em 50 minutos, mergulhe na vida deste precursor de ars nova, descubra a sua biografia, assim como a sua técnica inovadora e o seu estilo híbrido que o tornam um mestre do retrato.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento7 de abr. de 2023
ISBN9782808662895
Jan Van Eyck: Um precursor primitivo flamengo de ars nova

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    Pré-visualização do livro

    Jan Van Eyck - Céline Muller

    CONTEXTO

    O SÉCULO DO HUMANISMO

    O século XV foi um período crucial entre a Idade Média e a Renascença. A Renascença foi um vasto movimento de renovação nas artes que teve origem em Itália. Pouco a pouco, o homem libertou-se de um quadro religioso omnipresente para se interessar por si próprio. Este movimento de pensamento, chamado humanismo, colocou-o no centro das preocupações em todos os campos culturais: literatura, pintura, arquitetura, etc. O movimento humanista é atribuído ao estudioso Petrarca (1303-1374). Petrarca, que estudou autores esquecidos como Cícero (106-43 AC), foi imitado por muitos intelectuais, que abandonaram modelos medievais em favor dos ensinamentos da antiguidade greco-romana, redescobertos através dos textos originais e já não através das suas traduções. Isto levou a uma verdadeira renovação intelectual e artística. A partir do seu berço italiano, esta tendência espalhou-se então por toda a Europa. Embora o humanismo fosse apresentado de uma forma diferente em Florença e na Flandres, em ambos os casos era uma questão de interesse pela natureza e pelo indivíduo.

    Foi também um século de inovação e descoberta nas técnicas artísticas. Para tornar as suas telas mais realistas, os pintores começaram a utilizar as leis da perspetiva e para fazer da luz uma parte integrante da composição, aperfeiçoaram a pintura a óleo. Além disso, cada vez mais trabalhos com temas seculares começaram a aparecer a par de temas religiosos, de modo a refletir a nova importância do homem. Mesmo a própria natureza não lhe resistiu. As artes pretendiam dominá-la, como se pode ver no crescente número de pinturas paisagísticas, mas também no facto de que as construções arquitetónicas tornavam-se cada vez mais numerosas e ousadas. Além disso, o homem chegou ao ponto de fazer recuar os limites do conhecimento, levando para o mar e redesenhando os limites do mundo conhecido: descobriu a América em

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