Identificação dos 'cacos poéticos urbanos' e sua caracterização como Hiperconcretismo
()
Sobre este e-book
Relacionado a Identificação dos 'cacos poéticos urbanos' e sua caracterização como Hiperconcretismo
Ebooks relacionados
Sururu na cidade: Diálogos interartes em Mário de Andrade e Pixinguinha Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA fotografia do cotidiano: Práticas culturais na cidade de Inhambupe Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNova história da arte Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Fantasma da Utopia: Arquitetura e Pós-Modernismo, Outra Vez Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA morte esculpida no Cemitério da Consolação: arte tumular como expressão social Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDiagramas, transposições e espaço: Alternativas para a complexidade urbana contemporânea Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDireito da estética urbana: a cidade como arte coletiva Nota: 0 de 5 estrelas0 notasHistória da Ponte Internacional da Amizade: Representações de um espaço binacional Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSobre Paisagens, Memórias e Cidades Nota: 0 de 5 estrelas0 notas80's fotografias analógicas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasArte Moderna Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs duas mortes de Francisca Júlia: A Semana antes da Semana Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUberlândia em imagens Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCrítica De Arte E Mediação Cultural Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNas Páginas das Cidades: História, Cultura e Modernidade em Ribeirão Preto, SP (1883-1964) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMorfologia Urbana: uma Introdução ao Estudo da Forma Física das Cidades Nota: 5 de 5 estrelas5/5Entre o(s) passado(s) e o(s) futuro(s) da cidade: Um ensaio de história urbana no brasil meridional Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCordel, fantasia e poesia: Uma viagem mestiço-midiática no desfile do Salgueiro Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRuas Paulistanas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTravestis: Entre o espelho e a rua Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA segunda Cinelândia carioca Nota: 5 de 5 estrelas5/5Processos comunicacionais no teatro de rua: Performatividade e Espaço Público Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTecituras das cidades: História, memória e cultura Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEntre fiscais e multas: Experiências urbanas através das Posturas Municipais (1870 – 1890) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUrbanidades. Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA frase urbana: ensaios sobre a cidade Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA arte de Eliseu Visconti e a modernidade na Primeira República Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAfetos e ressignificações de passado: Sobre steampunk, neovitorianismo e neomedievalismo Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Poesia para você
Pra Você Que Sente Demais Nota: 4 de 5 estrelas4/5Eu tenho sérios poemas mentais Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo que já nadei: Ressaca, quebra-mar e marolinhas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Se você me entende, por favor me explica Nota: 5 de 5 estrelas5/5Alguma poesia Nota: 4 de 5 estrelas4/5o que o sol faz com as flores Nota: 4 de 5 estrelas4/5meu corpo minha casa Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo Nela Brilha E Queima Nota: 4 de 5 estrelas4/5Todas as flores que não te enviei Nota: 5 de 5 estrelas5/5Sonetos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSede de me beber inteira: Poemas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Poesias para me sentir viva Nota: 4 de 5 estrelas4/5O Profeta Nota: 5 de 5 estrelas5/5Desculpe o exagero, mas não sei sentir pouco Nota: 5 de 5 estrelas5/5Marília De Dirceu Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs palavras voam Nota: 5 de 5 estrelas5/5Reunião de poesia: 150 poemas selecionados Nota: 4 de 5 estrelas4/5Para não desistir do amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5Antologia Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5Jamais peço desculpas por me derramar Nota: 4 de 5 estrelas4/5Bukowski essencial: poesia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Melhores Poemas Cecília Meireles (Pocket) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasWALT WHITMAN - Poemas Escolhidos Nota: 3 de 5 estrelas3/5Coisas que guardei pra mim Nota: 4 de 5 estrelas4/5Laços Nota: 5 de 5 estrelas5/5Os Lusíadas (Anotado): Edição Especial de 450 Anos de Publicação Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAristóteles: Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Odisseia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTodas as dores de que me libertei. E sobrevivi. Nota: 4 de 5 estrelas4/5
Categorias relacionadas
Avaliações de Identificação dos 'cacos poéticos urbanos' e sua caracterização como Hiperconcretismo
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Identificação dos 'cacos poéticos urbanos' e sua caracterização como Hiperconcretismo - Maurício Simionato
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus filhos Clarice e Vinicius e à minha mulher, Paula Ribeiro, que me apoiaram e são meus amores. Essa jornada de fazer um mestrado em meio a uma pandemia foi desafiadora.
Agradecimento especial para o meu pai, Sebastião Simionato, professor do ensino público estadual, que faleceu quando eu tinha 15 anos. Agradeço à minha mãe, Maria de Lourdes Simionato, por toda a educação e o amor transmitidos ao longo da vida.
Agradeço ao professor e orientador Celso Bodstein pelas dicas, conselhos e direcionamentos valiosos. Agradeço também à coorientadora Beatriz Azevedo por seu talento e energia inspiradora.
Agradeço às professoras Simone Pallone de Figueiredo (suplente da banca) e Susana Dias, que proporcionou duas disciplinas inesquecíveis ao longo do mestrado. Agradeço ainda ao suplente da banca e jornalista Carlos Alberto Zanotti.
Agradeço aos professores e membros da banca Carlos Vogt e Caue Nunes por suas sugestões e apontamentos preciosos durante a qualificação.
Agradeço à professora Renata Pucci e à secretária de Cursos do Labjor/Nudecri, Andressa A. F. Alday.
Por fim, agradeço a todos que trabalham no LabJor/Nudecri e no IEL (Instituto de Estudos da Linguagem), da UNICAMP.
Este projeto não seria o mesmo sem o apoio de vocês.
SUMÁRIO
Capa
Folha de Rosto
Créditos
INTRODUÇÃO
C A P Í T U L O 1 DESCASCAMENTOS DO SILÊNCIO
DO SILÊNCIO AO RUÍDO POÉTICO URBANO
A HIPERMODERNIDADE SILENCIOSA DOS RUÍDOS URBANOS
A PROPOSTA DE HIPERCONCRETISMO
MEMÓRIA E ACONTECIMENTO
DESENVOLVIMENTO DO OLHAR
IMAGEM E IMAGINAÇÃO
ANÁLISE DE CPUS SOB O OLHAR DE DIDI-HUBERMAN
POEMA PARE?
DESCONSTRUÇÃO NA POÉTICA
QUESTÃO DE ANÁLISE
POESIA VISUAL
POESIA DE VANGUARDA E VISUAL
GRAFITE E LEMINSKI
CONCEITO DE OBRA ABERTA
O MANIFESTO CONCRETISTA
POESIA CONCRETA: UM MANIFESTO
IMAGENS DE POEMAS CONCRETOS BRASILEIROS
OUTROS EXEMPLOS DE POESIA CONCRETA
C A P Í T U L O 2 SOBRE SUJEITOS E RUÍDOS
SUJEITO/SENTIDO E MATERIALIDADE DA CIDADE
HÁ DISCURSO?
QUESTÃO DE AUTORIA
CPUS: READY-MADES A CÉU ABERTO
A AUTORIA EM FOUCAULT E LOTMAN
FUNÇÃO DO AUTOR
SEMIÓTICA E CPUS
SEMIÓTICA E CULTURA
SUBVERSÃO DA FUNÇÃO POÉTICA
CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO
SENTIDO SÓCIO-HISTÓRICO
C A P Í T U L O 3 UMA PRODUÇÃO DOS INCONSCIENTES
INSTRUMENTOS DE ANÁLISE
ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO
CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO DO DISCURSO
GLITCH ART: ESTÉTICA DA SUBVERSÃO
CPUS E AS MARCAS DO INCONSCIENTE COLETIVO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
MANIFESTO HIPERCONCRETISTA
REFERÊNCIAS
APÊNDICE - GALERIA DE IMAGENS
APÊNDICE A – 14 MILHÕES DE DESEMPREGADOS
APÊNDICE B – LUTE AGORA
APÊNDICE C – CACOS DE SOL
APÊNDICE D – FACHADA-GRAFITE
APÊNDICE E – TARÔ OU MUDANÇA?
APÊNDICE F – SAIA JÁ
APÊNDICE G – NÃO ESPERE
APÊNDICE H – FORA BOZO
APÊNDICE I – PEÇA UMA VIAGEM
APÊNDICE J – PEÇA ALGO
APÊNDICE K – COLLAGE
APÊNDICE L – CADÊ O CHE?
APÊNDICE M – HERCÓLUBUS CHEGOU
APÊNDICE N – UNIÃO
APÊNDICE O – CARTOMANTE
APÊNDICE P – QUE PAREDE É ESSA?
APÊNDICE Q – SUJEITO
APÊNDICE R – PEÇA UMA VIAGEM
APÊNDICE S – BUZIOS ELÉTRICOS
APÊNDICE T – 99
APÊNDICE U – 1
APÊNDICE V – FATURA
APÊNDICE W – PRA VALER
APÊNDICE X – IMBANDA/QUIMB/QUIM
APÊNDICE Y – TO BASQUIAT
APÊNDICE Z – MARGEM
APÊNDICE A2 – FORA DA LINHA
APÊNDICE B2 – PESSOA AMADA
APÊNDICE C2 – RETALHOS
APÊNDICE D2 – SPORTE UNIVERSITÁRIO
APÊNDICE E2 – SIND O
APÊNDICE F2 – DECALQUES
APÊNDICE G2 – QUADRO DE TARÔ
APÊNDICE H2 – PERFIL DE SEMÁFORO
APÊNDICE I2 – Ê QUÊ É
APÊNDICE J2 – UMA VIAGEM
APÊNDICE K2 – POVO NA RUA
APÊNDICE L2 – IA
APÊNDICE M2 – TRANSPOR
APÊNDICE N2 – CARA?
APÊNDICE O2 – PROF.
APÊNDICE P2 – PROIBIDO?
APÊNDICE Q2 – & ENTREGAS
APÊNDICE R2 – NA FATURA
APÊNDICE S2 – A PÁ
APÊNDICE T2 – ALUGA-SE UM POEMA DE FACHADA II
APÊNDICE U2 – LUZ
APÊNDICE V2 – AV. ANCHIETA
APÊNDICE W2 – SHEIP
APÊNDICE X2 – YFDO
APÊNDICE Y2 – BICUDA
APÊNDICE Z2 – INSIDE (ADOS)
APÊNDICE A3 – INSIDE
APÊNDICE B3 – PARE?
APÊNDICE C3 – SEJAMOS MAIS
APÊNDICE D3 – DESCODE
APÊNDICE E3 – SORRISO DE PERFIL
APÊNDICE F3 – OLARS
APÊNDICE G3 – AGEM NO CITY
APÊNDICE H3 – FGTS NA ENTRADA
APÊNDICE I3 - EM FRENTE AO JÓQUEI
APÊNDICE J3 - DRIVE-IN
APÊNDICE K3 - RUÍDO NA LIXEIRA
APÊNDICE L3 - MIAU
APÊNDICE M3 - POÉTICA ELEITORAL
APÊNDICE N3 - O OLHAR DE CHE
Landmarks
Capa
Folha de Rosto
Página de Créditos
Sumário
Bibliografia
INTRODUÇÃO
Poesia é a arte do anticonsumo
(Décio Pignatari)
Sem forma revolucionária não há arte revolucionária
(Vladimir Maiakóvski)
"A qualidade essencial da poesia é que ela faz um novo esforço de
atenção e ‘descobre’ um novo mundo dentro do mundo conhecido"
(D. H. Lawrence)
Para o presente estudo, busca-se estabelecer uma interlocução com autores que tratam de temas na intersecção entre poesia, semiótica e o estudo das imagens, como Didi-Huberman, assim como se perpassa por temas que precedem a Hipermodernidade, tais como o Modernismo, o Pós-modernismo, além de movimentos brasileiros de vanguarda, como o Movimento Modernista, o Concretismo, o Poema Processo, a Poesia Praxis, a Poesia Visual, a Tropicália e a Poesia Marginal. Cabe citar a influência a partir da definição de Hipermodernidade traçada pelo filósofo Gilles Lipovetsky, que classifica uma nova face do pós-modernismo, além de recorrer a autores da chamada Análise do Discurso como possibilidade de apoio nas análises destas peças de ruídos urbanos. Destaca-se as noções de autoria e de silêncio, abordadas no contexto de fundo pelo redimensionamento de sentidos alvoroçados pela visão urbana no cenário de um mundo pandêmico e/ou pós-pandêmico. Há, ainda, uma intersecção com os ready-mades , de Marcel Duchamp, e com a chamada Glitch Art , uma prática artística de subversão, conhecida também como estética da falha digital. Porém, ao contrário da Glitch Art , a falha urbana geradora da arte Hiperconcreta é literalmente concreta e não digital, pois pode ser tocada a céu aberto enquanto se transita pelas ruas e praças.
A interpretação das entranhas das ruas é um dos aspectos que se encontram no Hiperconcretismo aqui proposto. Suas estranhezas, manchas, cascas e silêncios urbanos são realçados, mas não definidos por completo, pela circulação de pessoas nas ruas, ressaltando as imagens estudadas em uma dimensão de texturas de abandono e de degradação, em uma poética ainda mais desfigurada e disruptiva, inserida em um aspecto de subcapitalismo decadente.
Desta forma, surge a proposta de investigar tais mensagens por uma lente na qual o filtro se classifica aqui por Hiperconcretismo Poético, por traçar linhas que permitam investigar estes Cacos Poéticos Urbanos, que sãos as mensagens surgidas em meio aos