O Tempo de Deus é Perfeito?

De Jesus Villarroel

DESCUBRA A ESSÊNCIA DO TEMPO DE VIDA

Mostro a você porque não tratamos o Tempo de Vida como nosso ativo mais valioso e a fórmula para evitar este comportamento.

Pretendo mostrar com este livro, partindo de minha experiência e dos conhecimentos que adquiri, o grande erro histórico de não incorporarmos nos programas educacionais, de ensino primário e médio, o conceito do valor do tempo como processo de aprendizagem. Planteio aqui as consequências e efeitos de não darmos importância ao nosso Tempo de Vida, as razões pelas quais não o fazemos e o mais importante, a solução.

• Idioma: Português
• Editora: BadPress
• Data de lançamento: 21 de set. de 2023
• ISBN: 9781667463827

Pré-visualização do livro

Direitos de autor: Jesús Eduardo Villarroel

¿El tiempo de Dios es perfecto?, 2022.

O tempo de Deus é perfeito?, 2022, edição em Português

Editorial PanHouse.

www.editorialpanhouse.com

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Edição geral:

Jonathan Somoza

Gerência geral:

Paola Morales

Gerência editorial:

Barbara Carballo

Coordenação editorial:

Bárbara Peña

Edição de estilo:

José Antonio Palacios

Correção editorial:

Francis Machado

Correção ortotipográfica:

María Antonieta Flores

Fotografia:

Orly Rivas / Marifred Torres

Desenho, capa e diagramação:

Aarón Lares

Tradução para o Português:

Vinicius Peixoto

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ISBN: 978-980-437-125-7

Depósito legal: DC2022000628

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ÍNDICE

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Dedicatória        9

Agradecimentos       11

Sobre o autor         13

Prefacio        15

CAPÍTULO 1. O tempo e a Bíblia     25

Da importância do tempo e o que nos ensinaram

sobre ele        27

A Bíblia e o tempo       29

Da importância e da repercussão

da interpretação da Bíblia      35

O mundo do cinema e da televisão     37

CAPÍTULO 2.  O tempo, a ciência e a filosofia  41

Algumas palavras sobre a autoridade     43

As autoridades do tempo     45

O calendário        49

Desenvolvimentos científicos que mostram

a importância do tempo      51

Os trens de alta velocidade     53

A informática        54

A corrida armamentista       56

O mundo da aviação comercial       57

Aeroportos        57

As telecomunicações      58

Na publicidade         59

Estradas mais rápidas        59

As grandes embarcações     60

Barcos de carga       61

Gerenciadores de filas       62

O flexitime ou tempo laboral flexível      63

Criopreservação      63

GPS: Sistema de posicionamento global    63

Projeto Avatar e a nanotecnologia     64

A indústria estética       65

A esperança ou expectativa de vida     66

CAPÍTULO 3. A educação primária e média   73

Estudar para aprovar       75

A educação na Grécia antiga      79

A escola prussiana       81

A escola atual, uma comparação

com outros modelos educacionais     85

O sistema educacional da Finlândia     88

Foram necessários onze anos?       91

O encontro da escola atual com sua debilidade     93

Uma anedota sobre a importância da criatividade   94

O papel da família      97

CAPÍTULO 4. A fase de absorção   101

Uma janela na aprendizagem     103

Como se produz a absorção?     103

Janelas de oportunidades de aprendizagem

e a fase de absorção     105

A modelagem       108

Meu pai e meus quatro tios     108

As vinte e quatro horas da criança    112

Da opinião de psicólogos e psiquiatras     113

Espaço para a aprendizagem e para a criação    114

Educação sem pensamento crítico (atual)   115

Durante a pandemia: aulas on-line

e absorção da criança em casa      118

A absorção do conhecimento através da música    120

CAPÍTULO 5. Efeitos e consequências  123

Efeitos da falta de importância

do tempo de vida      125

Fatores que influenciam na falta de importância

do Tempo de vida      126

Crise existencial      128

Gravidez precoce      129

Quando vai ter filhos?       130

Procrastinar, postergar o momento de viver   133

A busca errática     136

Com o plástico protetor     143

O efeito Jeny       145

A perda de uma relação amorosa    146

Me separo ou não?      147

O efeito Agora, sim!       148

Morremos um pouquinho cada dia    149

O tempo de vida quando afrontamos a morte    150

Estar a ponto de morrer      150

Quando enterrei meu pai     155

Os recorrentes vinte minutos

na tragédia de minha mãe     156

Enfrentando uma pandemia e suas consequências 161

As obras de meu pai e minha mãe congelaram

seu tempo de vida      164

CAPÍTULO 6.  Como corrigir o erro?   167

Trabalhemos em possíveis soluções    169

Se o relógio funcionasse em sentido contrário    172

Se o relógio fosse inverso    173

Importância do Tempo de vida       174

Corrigir o erro na escola     175

Chaves para conseguir a mudança   176

Tomar o controle da liberdade e da felicidade    195

Identificando os ladrões de tempo    197

Etapas da vida        198

A etapa pré-natal      199

A etapa da 1ª infância, de zero a seis anos  199

A etapa da 2ª infância, de seis a doze anos   200

A etapa da adolescência, de doze a dezessete anos  201

A etapa da juventude, de dezessete a vinte e cinco anos   202

A etapa adulta, de vinte e cinco a sessenta anos    202

A etapa da velhice, de sessenta anos até a morte  203

A velhice e os quatro quadrantes do tempo de vida  203

Aspectos fundamentais a se considerar     205

Linha de energia      206

Fertilidade      206

A matéria ideal        207

Reflexão final      213

DEDICATÓRIA

Dedico este livro aos meus pais, a quem lhes devo minha vida e o que sou.

À minha esposa e filho, que são minha fonte de inspiração e a quem espero que este livro lhes sirva de guia.

À humanidade, a quem digo que temos tempo de mudar e de fazer deste mundo algo melhor.

AGRADECIMENTOS

Dou graças a Deus por me dar a sabedoria e me mostrar o caminho que sinto que me permitirá agregar um valor à sociedade em que vivemos. Peço-lhe que me dê forças para poder continuar caminhando à favor da mudança.

Agradeço, de antemão, aos leitores deste livro. Sei que este é meu ponto de vista, mas algo em meu coração me diz que vocês ajudarão a fortalecer esta visão e que, ao fazê-lo, poderemos conquistar juntos a mudança para um mundo melhor.

SOBRE O AUTOR

Sou um apaixonado pelo estudo e análise do tempo em todos seus âmbitos. Desde muito antes de ser um profissional, pode-se dizer que, desde criança, fazia a mim mesmo muitas perguntas sobre isto, o que me levou a estuda-lo.

Embora seja engenheiro eletrônico, minha verdadeira paixão se orientou pelo mundo da padronização de processos organizacionais, onde me especializei nas normas ISO: para quem não conhece, são normas internacionais de padronização de processos em termos de qualidade, ambiente, aplicáveis à indústria.

Durante minha formação, tive a oportunidade de estudar Frederick Taylor e Henri Fayol, grandes pioneiros da análise de tempos e movimentos dos processos industriais.

Assessoro empresas na área de padronização de processos organizacionais, criando e fortalecendo habilidades para resolver problemas associados ao tempo. É muito interessante este mundo, já que se dedica a analisar cada processo e subprocesso de qualquer operação industrial, de forma metódica, o que te ajuda a dimensionar o recurso humano para resolver as falhas do próprio processo.

Como somos bons para analisar o tempo dos processos empresariais! O tempo para tudo aquilo que é material, o tempo para tudo o que produz dinheiro; mas nunca ninguém fala em analisar o tempo de nossa vida, o qual é realmente o ativo mais apreciado que todos nós temos. Estou aqui lhes apresentando minha investigação e análise nesta área como um aporte a quem possa servir. Espero que me acompanhem neste caminho.

PREFÁCIO

REFLEXÃO

O tempo de Deus não é perfeito. Perfeito é nosso Criador, quem nos dotou com a inteligência e o livre arbítrio para sermos autônomos no planejamento e no uso do tempo, então, não existe um plano de Deus para nós. São apenas justificativas do homem que nos mantém submersos na conformidade, na inação e no viver, protegendo-nos nas desculpas.

Temos a grande oportunidade de honrar este grande presente da vida; corrigir o padrão que nos impôs a história e sair da estagnação em que nos encontramos como sociedade. Uma sociedade que, ao não ter a janela do conhecimento crítico aberta no início da vida, tanto na família como na escola, não pode visualizar e nem se preparar para a vida e para vivê-la plenamente.

Por favor, peço-te que resete seu pensamento e imagine um mundo novo onde façamos o uso correto do tempo da vida; no qual damos as oportunidades e as ferramentas aos nossos filhos para planejarem uma vida com propósito; onde a escola deixe de coagir o pensamento crítico e criativo para formar indivíduos adormecidos que terminam trabalhando para empresas por salários que, ao mantê-los dentro de uma zona de conforto, evitam que sejam líderes.

Vamos defender e lutar para introduzir na escola o exercício destes pensamentos. Só assim brindaremos aos estudantes um espaço seguro onde possam desenvolver sua personalidade com liberdade criativa e, a partir do autoconhecimento, possam reconhecer seu poder de tomar decisões e assumir riscos, e tenham a oportunidade de explorar seus dons e talentos, de maneira que possam aportar de modo favorável para a evolução de nossa sociedade.

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A TOMADA DE CONSCIÊNCIA DA IMPORTÂNCIA DO TEMPO DE VIDA

Quando temos uma reunião profissional ou uma prova na universidade, a primeira coisa que fazemos ao chegar é perguntar quanto tempo dispomos. Da mesma maneira, deveriam agir todos os seres humanos diante de nossas vidas, perguntando-se quando somos crianças e adolescentes – durante esta programação inicial que chamo de fase de absorção – de quanto tempo dispomos para viver e quais são as fases da vida.

Isto nos permitirá adquirir desde criança o conjunto de ferramentas necessárias para crescermos conhecendo a importância do tempo de vida e seu planejamento, o que nos proporcionará a faculdade de estabelecer objetivo que nos ajudem a transitar nosso caminho na vida com um propósito claro e facilitará a tomada de decisões em diferentes âmbitos e etapas.

Neste aspecto, é necessário destacar a falta de formação sobre a importância do tempo de vida dentro do sistema educacional primário e médio. Não obstante, é uma debilidade que poderia ser corrigida e que, ao ser feita, redundaria em grandes benefícios para a humanidade. Atualmente, o ensino sobre o planejamento do tempo começa a ser realizado nos últimos anos da educação média e nas universidades, mas está dirigido exclusivamente ao planejamento de tempos de projetos ou trabalhos. O que estamos falando aqui é de aprender a planejar o tempo de vida para poder obter um melhor proveito da mesma.

Com este livro, pretendo mostrar, partindo de minha experiência e de meus conhecimentos que adquiri, o grande erro de não incorporar nos programas de ensino, da educação primária e média, o conceito do valor do tempo como processo de aprendizagem.

O fato de que só vemos o tempo como uma referência de consumo, validação de horários ou para a medição cronometrada de atividades, impede que o apreciemos como o que verdadeiramente é: nosso ativo mais precioso. Isto deriva em seu desperdício ou mau uso, assim como também em uma quantidade impressionante de indivíduos insatisfeitos por não terem conquistado seus objetivos e com a percepção de terem vidas incompletas. Falo inclusive de jovens que, devido a isto, não conseguem enfrentar com maturidade as diferentes etapas ou processos da vida e caem em uma espiral de frustrações, rebeldia e depressões em idade muito curta.

O ideal seria que o ser humano pudesse aprender desde criança, através de uma formação que se adapte à sua idade e entendimento, sobre seu tempo de vida e aprenda a planejá-lo em função de suas diferentes etapas. Isto lhe daria as ferramentas necessárias para definir um propósito de vida e obter a perícia para fazer o que desejar com ela. Não se trata de formá-lo no que deve fazer, mas de ensiná-lo os recursos que dispõe e quais são as diferentes etapas da vida, para que ele mesmo tome suas próprias decisões de acordo com seu livre arbítrio.

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MUITAS PERGUNTAS E UMA SÓ RESPOSTA

Desde criança, tive a inquietude de saber até onde iria e como seria meu futuro. Era algo que sempre rondava minha cabeça. Eu estudava e brincava com meus amigos, mas, com frequência, vinham à minha cabeça perguntas como: até onde vou? ou, por que devo fazer as coisas?

Quando tinha sete anos, eu era muito ativo e metódico. Creio que isto se devia em parte porque meu pai me ensinou desde muito pequeno tarefas manuais e fez com que eu me familiarizasse com uma ampla variedade de ferramentas, como chaves de fenda, pinças, alicates e martelos. Ensinou-me tarefas básicas de manutenção da casa como o reparo de aparelhos eletrônicos, pois lhe encantava recuperar equipamentos quebrados em nossa casa. Era muito engenhoso e sempre me dizia que seria engenheiro, e sua orientação foi tão boa que acabei o sendo.

Por outro lado, também tive a influência de minha amada mãe, quem conseguiu que, aos cinco