China velho e novo império
()
Sobre este e-book
Relacionado a China velho e novo império
Ebooks relacionados
Os Intelectuais Chineses e o Regime Maoísta: 1956-1957 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasImagens Veladas: Relações de Gênero, Imprensa e Visualidade no Rio de Janeiro dos Anos 1950 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO combatente da fome: Josué de Castro: 1930-1973 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEnsaio Sobre o Processo da Colonização e da Educação: Brasil e EUA: A Fase de um Mesmo Processo Histórico Nota: 0 de 5 estrelas0 notasHistória e dimensões do imperialismo: A crescente dependência externa do Brasil Nota: 0 de 5 estrelas0 notas1968 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Que É (a) Sociologia? Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPensar o (Im)pensável: ensaios sobre a pandemia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDominando a sabedoria: seu caminho para uma vida plena Nota: 0 de 5 estrelas0 notasModo de Vida, Campesinato e Capitalismo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMídias e História: Metodologias & Relatos de pesquisa Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPolítica Externa Norte-Americana no Oriente Médio e o Jihadismo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTempo e memória: interfaces entre os campos da comunicação e da história Nota: 0 de 5 estrelas0 notasHistórias e memórias dos fascismos numa época de crise Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCrônicas de uma pandemia: reflexões de um idealista Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs Gerações ameaçadas: Luzes e sombras na educação Nota: 0 de 5 estrelas0 notasComo viveremos? Nota: 5 de 5 estrelas5/5O fantasma da revolução brasileira: 2ª edição Nota: 0 de 5 estrelas0 notas1822: Dimensões Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Reino das Mulheres: O Último Matriarcado Nota: 5 de 5 estrelas5/5Erotismo Sob Censura?: Censura e Televisão na Revista Veja Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDecolonialidade a partir do Brasil - Volume IV Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO tempo de Keynes nos tempos do capitalismo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasResumo Estendido - O Novo Iluminismo (Enlightenment Now) - Baseado No Livro De Steven Pinker Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCurso de Relações Internacionais Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRevolução Conservadora: genealogia do constitucionalismo autoritário brasileiro (1930-1945) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAntropoceno ou Capitaloceno?: Natureza, história e a crise do capitalismo Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
História para você
A Origem das Espécies Nota: 3 de 5 estrelas3/5A história de Jesus para quem tem pressa: Do Jesus histórico ao divino Jesus Cristo! Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA história da ciência para quem tem pressa: De Galileu a Stephen Hawking em 200 páginas! Nota: 5 de 5 estrelas5/51914-1918: A história da Primeira Guerra Mundial Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSe liga nessa história do Brasil Nota: 4 de 5 estrelas4/5Mulheres Na Idade Média: Rainhas, Santas, Assassinas De Vikings, De Teodora A Elizabeth De Tudor Nota: 0 de 5 estrelas0 notasYorùbá Básico Nota: 5 de 5 estrelas5/5Fundamentos da teologia histórica Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEspiões, Espionagem E Operações Secretas - Da Grécia Antiga À Guerra Fria Nota: 5 de 5 estrelas5/5Umbandas: Uma história do Brasil Nota: 5 de 5 estrelas5/5História medieval do Ocidente Nota: 5 de 5 estrelas5/5História do homem: Nosso lugar no Universo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCrianças de Asperger: As origens do autismo na Viena nazista Nota: 5 de 5 estrelas5/5Civilizações Perdidas: 10 Sociedades Que Desapareceram Sem Deixar Rasto Nota: 5 de 5 estrelas5/5A História Secreta do Ocidente Nota: 0 de 5 estrelas0 notasFeitiço caboclo: um índio mandingueiro condenado pela inquisição Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs Maiores Generais Da História Nota: 5 de 5 estrelas5/5Guerra pela eternidade: O retorno do Tradicionalismo e a ascensão da direita populista Nota: 5 de 5 estrelas5/5História De Israel Vol. I Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA história em discursos: 50 Discursos Que Mudaram O Brasil E O Mundo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasComo fazíamos sem... Nota: 5 de 5 estrelas5/5Quebrando Maldições Geracionais: Reivindicando Sua Liberdade Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCidadania no Brasil: O longo caminho Nota: 5 de 5 estrelas5/5Marrocos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMissionários Guerreiros De Deus Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs Bnei Anussim Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Avaliações de China velho e novo império
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
China velho e novo império - Wilson Marchionatti
CONSELHO EDITORIAL EDIPUCRS
Chanceler Dom Jaime Spengler
Reitor Evilázio Teixeira | Vice-Reitor Manuir José Mentges
Luciano Aronne de Abreu (Presidente e Editor-Chefe), Adelar Fochezatto, Antonio Carlos Hohlfeldt, Cláudia Musa Fay, Gleny T. Duro Guimarães, Helder Gordim da Silveira, Lívia Haygert Pithan, Lucia Maria Martins Giraffa, Maria Eunice Moreira, Maria Martha Campos, Norman Roland Madarasz, Walter F. de Azevedo Jr.
MEMBROS INTERNACIONAIS
Fulvia Zega - Universidade de Gênova, Jaime Sánchez - Universidad de Chile, Moisés Martins - Universidade do Minho, Nicole Stefane Edwards - University Queensland, Sebastien Talbot - Universidade de Montréal.
Conforme a Política Editorial vigente, todos os livros publicados pela editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS) passam por avaliação de pares e aprovação do Conselho Editorial.
© EDIPUCRS 2023
© Edição fac-símile 2013
CAPA Graziella Benetti Morrudo
ILUSTRAÇÃO DA CAPA Stock.xchng e fotos acervo do autor
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Jardson Silveira Corrêa
REVISÃO DE TEXTO Grasielly Hanke Angeli
Edição revisada segundo o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
M317c Marchionatti, Wilson
China [recurso eletrônico] : velho e novo império / Wilson
Marchionatti. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : ediPUCRS,
2023.
1 Recurso on-line (130 p.) : il.,
Editado também como livro impresso em 2013.
Modo de Acesso:
ISBN 978-65-5623-387-1
1. China – História. 2. China – Governo e política. 3. China –
Vida social e costumes. I. Título.
CDD 23. ed. 951
Ana Paula Magnus CRB-10/2052
Setor de Tratamento da Informação da BC-PUCRS.
Todos os direitos desta edição estão reservados, inclusive o de reprodução total ou parcial, em qualquer meio, com base na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, Lei de Direitos Autorais.
Logo-EDIPUCRSEditora Universitária da PUCRS
Av. Ipiranga, 6681 - Prédio 05 - Sala 207
Caixa Postal 1429 - CEP 90619-900
Porto Alegre - RS - Brasil
Fone/fax: (51) 3320 3711
E-mail: edipucrs@pucrs.br
Site: www.pucrs.br/edipucrs
Wilson Marchionatti
China: velho e novo império
logoEdipucrsPorto Alegre, 2023
Agradeço e dedico esta obra às pessoas
sem as quais ela não seria possível:
Aos meus pais, pelo suporte incondicional
e pela inspiração intelectual.
Aos meus irmãos e familiares.
Ao governo chinês, por incentivar meus estudos na China.
Aos professores de mandarim e de mestrado
da SHUFE, por todo o conhecimento repassado.
Aos amigos Ângelo e Carol, pela amizade verdadeira e por me receberem em sua casa ao longo dos meses em que o livro foi escrito.
Aos meus grandes amigos da China, Romilson, Fernanda, Mikael, Emerson, Janaina, Aline, Gevorge, Georg, Tuhin, Ali e Emin.
Aos amigos do Azzurri F.C., pelos momentos únicos.
Aos amigos André, Elaine, Morim, Amaro, Bafo,
Palermo, Bonds e demais amigos do Bazar F.C.,
pela tão importante amizade, sobretudo na distância.
Aos professores Contri e Letícia, por possibilitarem
meu retorno a Porto Alegre e à PUCRS.
À PUCRS, pela formação intelectual
e por sempre fazer com que me sinta em casa.
Aos profissionais da EDIPUCRS, pela excelente editoração.
E, por último, ao povo chinês, ao qual tenho profundo respeito. Espero que esse povo possa compreender o intuito desta obra: levar ao mundo um retrato de sua magnífica história e importância.
Sumário
Prefácio
Um lugar preferencial na estante
O Século Chinês
Apresentação
China pré-histórica
De onde vieram os índios americanos?
Por que chineses têm olhos puxados?
Início da civilização chinesa
O que há de especial na história chinesa? Qual é a importância de fatos tão antigos?
A civilização chinesa e seu sistema
Confúcio
Frases célebres de Confúcio
Velho dilema
Religiões na China
Guanxi
O guanxi da vida privada
Dinastias desde a unificação até a república
O Mandato dos Céus
Dinastia Qin
Dinastia Han
Dinastia Sui
Por que a China estagnou?
Dinastia Tang
Por que a China estagnou?
Dinastia Song
Marco Polo trouxe o macarrão da China?
Dinastia Yuan
A façanha mongol
Gengis Khan
Dinastia Ming
A Grande Muralha
A muralha da China pode ser vista do espaço?
De imperialistas a vítimas do imperialismo
Dinastia Qing
Estrangeiros na China
Início do século XX: a definição da China moderna
Dos senhores de guerra à república
O governo nacionalista
A ascensão do Partido Comunista
A guerra contra o Japão e a frente unida
Japoneses e chineses
A guerra civil
A arte da Guerra e Mao Tsé-Tung
A China de Mao Tsé-Tung
Paz e reconstrução
Colocando ordem em casa
A liberação feminina
A reforma agrária
A nova ditadura
As comunas e a vida dos chineses nos tempos de Mao
As cotas de Mao
Execuções de capitalistas
Armas nucleares
O Grande Salto para a Frente
O terror da fome
Mao sabia das mortes durante a Grande Fome?
A exoneração temporária de Mao
Zhou Enlai
A Revolução Cultural
Melhorias na educação e saúde
Punições
Relato de testemunha da Revolução Cultural
A morte de Mao e a nova liderança
O que é comunismo?
Diferenças entre comunismo na URSS e na China
Maoismo
Comunismo e crueldade
China e o comunismo internacional: URSS, guerras da Coreia e Vietnã e Fidel Castro
Mao
Madame Mao
Livros escolares
À mercê da história
A China de Deng Xiaoping
Mao estava certo! Ainda bem
Novo líder e fim da utopia
Definindo a mudança
Pacto entre camponeses e o fim das comunas
Visita de Deng Xiaoping aos EUA
Revolução capitalista russa vs. chinesa
Pizza e tartaruga ninja
Instabilidade política
Os protestos na Praça Celestial
As marcas do Massacre
A resistência de Deng Xiaoping
Chinês não é gado
A dura vida de Deng Xiaoping
O socialismo de Deng Xiaoping
Deng fez tudo aquilo sem ser presidente
Frases de Deng
A China moderna
Era Jiang Zemin
Retorno de Macau e HK
Falun Gong
Uma rara entrevista de um líder chinês
Teoria das três representações
Era Hu Jintao
O grande terremoto de 2008
Olimpíadas de Pequim
O ideólogo Hu Jintao
Política na China
Seis vantagens do sistema chinês
A organização do sistema político
Liu Xiaobo
Congresso Popular Nacional
Eleições
Os novos líderes mundiais
Justiça
Imprensa
Economia Chinesa
A transição
Economia pré-Mao
A real economia de Mao
Linha do tempo de acontecimentos econômicos
Os segredos do crescimento continuado
Exportações
Bem-vindo importador
Made in China
Três fatores inerentes
Investimentos, zonas especiais e mais investimentos
A polêmica moeda chinesa
China no OMC
Crises de 1997 e 2008
O panorama atual da economia chinesa
PIB per capita
O trunfo da economia chinesa: população ordeira, ambiciosa e controlada
A chantagem
Os grandes projetos
Considerações finais: o futuro da China
Entrevistas
Referências
Landmarks
Cover
Que essa obra, fruto de tanto sacrifício,
não nos deixe esquecer de que um
dos sentidos da vida é descobrir.
Deixe a China dormir, pois quando
ela acordar vai sacudir o mundo.
Napoleão Bonaparte
Prefácio
Um lugar preferencial na estante
Em 2008, para atender a um especial convite do governo chinês, fui proferir uma palestra sobre o Brasil na Universidade de Finanças e Economia de Xangai (Shufe). Na sala de aula, estudantes chineses e estrangeiros, do curso de Mestrado. A Shufe é, sem dúvida, uma universidade importante para os novos tempos da China. É por onde sopram os ventos que arejam o país e o conectam intelectualmente com a globalização e a modernidade.
Entre os jovens alunos que lá estudavam, encontro um brasileiro, nascido em Alegrete, Rio Grande do Sul: Wilson Marchionatti. Jornalista e economista, diplomado pela PUCRS, no perfeito domínio do mandarim, a língua culta padrão dos chineses, Marchionatti, estava completando seu curso de Mestre em Finanças Internacionais. Com os olhos atentos a tudo que viu e viveu, o jovem economista gaúcho não se ateve à vida acadêmica. Encontrou tempo e oportunidade para aprofundar o seu olhar em direção à história e à cultura da China. Estudou, pesquisou, aguçou a observação, ampliou sua compreensão dos pilares que sustentam esse colosso que é a civilização chinesa: a língua, os hábitos, a cultura, as leis e os costumes, a história, a política e a economia.
O tempo passou. Marchionatti voltou para o Brasil, retomou suas atividades profissionais, assumiu como professor de Economia da PUCRS, mas nada disso impediu que ele encontrasse tempo e oportunidade para produzir uma obra extraordinária, resultado de três anos de vivências no velho oriente. E o resultado é justamente este livro – que agora chega à sua segunda edição. Com clareza explicativa, informação histórica, análise objetiva e opinião honesta, o professor Marchionatti nos propicia uma leitura séria e consistente.
A China vem-se transformando, nesse curto e fantástico espaço de apenas três décadas, na mais poderosa locomotiva econômica do século XXI. A ela ninguém pode ficar indiferente. Nenhum ser humano vivo, em nossa era, pode deixar de se informar ou de saber o que é, o que representa, o que faz e o que fará a China agora e nos próximos anos. Sob pena de estar alheio à humanidade e ao planeta: seu presente, seu futuro e seu destino.
Por isso, China: Velho e Novo Império
, de Wilson Marchionatti, tem um lugar preferencial na minha estante, ao lado de outras obras cruciais recentemente publicadas sobre esse país surpreendente e fascinante. Simplesmente porque sei que, se há um país que irá afetar a minha vida e a dos meus filhos neste novo século, esse país é a China.
Jose Alberto Fogaça
O Século Chinês
Uma previsão cada vez mais comum é que a era em que vivemos ficará marcada como o Século Chinês. Essa previsão é feita a partir de observações de épocas passadas, em especial o Século Britânico (XIX) e o Século Americano (XX), períodos marcados pela proeminência de uma civilização nos campos científico, cultural, ideológico, econômico e militar.
Uma reação imediata à discussão desse tema é perguntar-se: seja a China candidata a novo império dominante, o quão distante e a que velocidade caminhamos na direção dessa situação? A resposta é que a distância ainda existe, mas diminui em ritmo frenético.
No lado econômico, a China se tornou em 2009 a segunda maior economia do mundo e, mantendo o atual ritmo, deve superar os Estados Unidos em aproximadamente 10 anos.
No lado político, o poder internacional chinês manifesta-se cotidianamente em rodadas de negociação e investidas diplomáticas. Um fato marcante foi que, pela primeira vez na história, um recém empossado presidente americano, Barack Obama, visitou a China em seu primeiro ano de mandato. A visita deu-se em meio à crise financeira de 2008-2009 e uma das principais demandas era uma valorização considerável da moeda chinesa (Yuan), que segundo alegações dos EUA distorcia o comércio internacional.
Até meados de 2010 mais de um ano havia se passado desde a apresentação das exigências e nenhuma medida em concordância havia sido tomada por parte do governo chinês, que segue defendendo: mudanças na política cambial acontecerão gradualmente seguindo a soberania chinesa e não por meio de exigências externas.
Em se tratando de expandir sua influência em terras estrangeiras a situação é similar. Investimentos chineses no exterior não se resumem apenas a projetos financeiros, mas também incluem diplomacia cultural e auxílio a países, sobretudo na África. Investimentos que, devido a sua magnitude, são monitorados de perto pelo governo dos EUA, já atento à velocidade com que a China persegue uma possível supremacia sobre o globo. Esse monitoramento é expresso diretamente por meio de relatórios governamentais como o Comparando a influência global: Diplomacia da China e dos EUA (...)
, estudo realizado pelo Serviço de Pesquisa do congresso americano.
No entanto, esperar que a China em sua empreitada de construir o chamado Século Chinês reproduza um padrão de dominância similar ao produzido por EUA e Inglaterra em seus períodos de predominância é um erro. A ideia de um Século Chinês, nos termos do britânico e americano, seria viável somente se o conjunto de circunstâncias presentes durante a ascensão daqueles países como nações superlativas fosse repetido em favor da China; mas o número de eventos que existiu durante sua ascensão é muito grande e diversificado, sendo praticamente impossível de ser repetido.
O chamado Século Americano, por exemplo, foi construído em um mundo de características muito especiais: (1) uma revolução tecnológica na área de comunicação, incluindo o advento do rádio, do cinema e da televisão, meios explorados com sucesso pelos EUA diplomática e comercialmente; (2) um mundo polarizado, a princípio entre Democracia e Fascismo e, posteriormente, entre o Capitalismo e o Comunismo; (3) a inexistência